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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS
CLAREAMENTO EM DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE: Revisão
de Literatura
PORTO VELHO - RO
2017
ANA PAULA SANTOS DA CONCEIÇÃO
ELIZAMAR BARROSO DA SILVA FARIAS
CLAREAMENTO EM DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE: Revisão
de Literatura
Artigo apresentado ao curso de
Odontologia do Centro Universitário
São Lucas, como requisito para
obtenção do título de cirurgião
dentista.
Orientador: Prof. Dr Paulo Roberto
Marão de Andrade Carvalho
PORTO VELHO – RO
2017
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CLAREAMENTO EM DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE1
CLARIFICATION ON ENDODONTICALLY TREATED TEETH
Ana Paula Santos da Conceição 2 Elizamar Barroso da Silva Farias 3
RESUMO: Atualmente a estética tem representado uma preocupação constante no meio odontológico, tanto por parte do próprio paciente como também do profissional. Dependendo do tipo das alterações na estética do sorriso, podem provocar implicações psicológicas, que podem variar de uma simples forma de disfarçar o problema ou até mesmo causar uma introversão. O clareamento dental é uma terapia constante e comum na prática odontológica após escurecimento de dentes tratados endodonticamente. Lembrando que em dentes desvitalizados, o clareamento pode ser obtido pela técnica imediata, mediata e mista, sendo que os agentes clareadores mais utilizados são o perborato de sódio, peróxido de hidrogênio e peróxido de carbamida. O presente estudo foi realizado mediante pesquisas bibliográficas em artigos científicos, dissertações, publicados em bancos de dados disponíveis na internet nos principais sites como SCIELO, MEDLINE, PUBMED. Este artigo tem como objetivo apresentar uma revisão de literatura sobre os principais aspectos relacionados ao clareamento de dentes despolpados, sua etiologia, técnicas disponíveis e limitações do tratamento, para que o cirurgião-dentista tenha conhecimento sobre as técnicas e possa aplicar o melhor tratamento para cada caso que receber em seu consultório. Pode se concluir que os resultados no tratamento dependerão do correto diagnóstico e planejamento. E que conhecer a origem do escurecimento dental pode favorecer o prognóstico e a escolha do melhor tratamento evitando a perda do elemento dental.
PALAVRAS CHAVE: Estética Dentária, Clareamento Dental, Polpa Dentária.
ABSTRACT: Currently, aesthetics have been a constant concern in the dental environment, both by the patient himself and also by the professional. Changes in the aesthetics of the smile can have psychological implications, ranging from a simple way to disguise the problem, or even cause an introversion. Dental whitening is a constant and common therapy in dental practice after darkening of endodontically treated teeth. Recalling that in devitalized teeth, bleaching can be obtained by the immediate, mediate and mixed technique, and the most commonly used bleaching agents are sodium perborate, hydrogen peroxide and carbamide peroxide. For the accomplishment of this work through literature review, bibliographical research was necessary through scientific articles, dissertations, published in databases available on the Internet on the main sites such as SCIELO, MEDLINE, PUBMED. The aim of this article was to present a literature review on the main aspects related to bleaching of pulped teeth, their etiology, available techniques and treatment limitations, so that the dental surgeon has the necessary knowledge to suggest and apply the best treatment for each case you receive in your office. Can be complete that the results in the treatment will depend on the correct diagnosis and planning. And that knowing the origin of dental dimming can favor the prognosis and the choice of the best treatment avoiding the loss of the dental element. KEYWORDS: Esthetic Dentistry, Tooth Whitening, Dental Pulp.
-------------------------------------------- 1Artigo apresentado no curso de graduação em Odontologia do Centro Universitário São Lucas 2017, como Pré-requisito para conclusão do curso, sob orientação do professor Dr. Paulo Roberto Marão de Andrade Carvalho. E-mail: paulo@saolucas.edu.br 2 Acadêmica do 8º período do curso de graduação em Odontologia pelo Centro Universitário São Lucas, Porto Velho-RO. E-mail: anapaula.isabele@hotmail.com 3 Acadêmica do 8º período do curso de graduação em Odontologia pelo Centro Universitário São Lucas, Porto Velho-RO. E-mail: elizinha_roca@hotmail.com
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1. INTRODUÇÃO
A estética na odontologia ganha cada vez mais destaque na atualidade,
motivando o surgimento de inúmeras pesquisas relacionadas aos tratamentos a fim
de melhorar ou recuperar a boa aparência do sorriso. Com isso, a ciência voltada
para estética odontológica desenvolveu-se de forma relevante havendo grande
avanço tecnológico no seguimento de materiais e técnicas para este fim. Destaca-se
entre eles o clareamento dental que é um dos tratamentos mais realizados nos
consultórios odontológicos com a finalidade de melhorar a aparência do sorriso
(FRANCCI C et al, 2010).
O clareamento dental é um tratamento simples e de baixo custo que é cada vez
mais procurado por pessoas de variadas faixas etárias, oferecendo boas
expectativas para o cirurgião-dentista que tenha o objetivo de aplicar um tratamento
que corresponda à satisfação do paciente (CALMON WJ et al, 2004).
Para que o tratamento clareador traga resultados, faz-se necessário que o
cirurgião dentista realize um correto diagnóstico e planejamento, conhecendo a
origem do escurecimento dentário e os objetivos do paciente quanto aos resultados.
Além de diagnosticar o fator etiológico da alteração de cor, o profissional deverá
conhecer e dominar o uso dos diferentes produtos clareadores, bem como as
técnicas e seus efeitos sobre a estrutura e os tecidos dentais (PAULA EA et al,
2012).
O clareamento de dentes vitalizados é mais simplificado, existindo várias
opções de técnicas e produtos que podem ser aplicados no consultório ou em casa.
No entanto, o clareamento de dentes desvitalizados é mais complexo, com
resultados imprevisíveis e riscos possíveis, que exigem maior atenção por parte do
cirurgião-dentista em fatores como: etiologia, intensidade da alteração de cor,
limitações e escolha do procedimento. O tratamento é bastante frequente e deve ser
considerado como rotina clínica comum ao cirurgião-dentista, uma vez que, o
escurecimento de dentes sem vitalidade pulpar mostra-se, principalmente, como
resultado do tratamento endodôntico, provocando desconforto estético para o
paciente que pode resultar em dificuldades sociais e psicológicas (MANDARINO F,
2012).
Há uma considerável quantidade de produtos e técnicas oferecidos pelo
mercado, elevando as possibilidades de tratamento. O mecanismo de clareamento
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dental de dentes despolpados não pode ser descrito de forma genérica, uma vez
que, para cada caso, deve o cirurgião-dentista ter a percepção e o conhecimento
necessários para proceder (HORN A, 2013).
Desta forma o objetivo desse artigo foi apresentar uma revisão de literatura
sobre os principais aspectos relacionados ao clareamento de dentes desvitalizados,
sua etiologia, e técnicas disponíveis e limitações do tratamento.
1.1 Histórico, conceito e técnicas do clareamento dental:
Conceitua-se por clareamento dental como micro limpeza das estruturas
dentais, acrescenta-se ainda que, as moléculas complexas de pigmentos orgânicos,
por meio de uma reação de oxidação-redução (por ação de íons como o peridroxil,
hidroxila e oxigênio, originados pela degradação do peróxido de hidrogênio), serão
quebradas em moléculas mais simples, laváveis, ou hidrófilas, que saem facilmente
da estrutura dental em contato com água. Sendo assim independentemente do
sistema de clareamento dental que o clínico utilizar, seja de auto-aplicação pelo
paciente ou no conforto de sua casa, seja pelo próprio profissional no âmbito do
consultório dentário, o mecanismo de atuação será sempre esse (FRANCCI C et al,
2010).
Achados históricos determinam que a preocupação com a cor dos dentes já
existia no Egito Antigo, quando se utilizava a mistura de abrasivos ao vinagre e a
urina com o objetivo de clarear os dentes (PORTOLANI e CANDIDO, 2005). Existem
registros do uso de agentes clareadores dental no século XIX, quando o Dwinelle
publicou alguns experimentos realizados em dentes despolpados, usando vários
compostos para a realização do clareamento dental mantendo bons resultados
(SOSSAI, VERDINELLI, BASSEGIO, 2011).
Desde 1860 pesquisadores desenvolvem estudos com a finalidade de
encontrar o tratamento ideal para clareamento dentário, sendo proposto o uso de
substâncias como: cloreto de cálcio, cloro, cloreto de alumínio, ácido oxálico, dióxido
de enxofre, hipoclorito de sódio (MANDARINO F, 2012).
No entanto, os estudos sobre técnicas de clareamento dental passaram a ter
maior importância a partir de 1877 quando Chapple realizou estudos com o ácido
oxálico no combate a diversos tipos de mancha nos dentes (PAULA EA et al, 2012).
Prinz em 1924 propagou a técnica termo catalítica para clareamento de dentes
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tratados endodonticamente usando perborato de sódio associado a peróxido de
hidrogênio a 30% com uma fonte de calor. O pesquisador Ames em 1937 difundiu
uma técnica para clareamento dental de dentes manchados por fluorose, com um
agente composto por 5 partes de peróxido de hidrogênio a 30%, mais 1 (uma) parte
de éter associado a uma fonte de calor acelerando a reação de liberação de
oxigênio (MANDARINO F, 2012).
Grossman (1946) propôs uma técnica de clareamento para dentes
despolpados, por meio de peróxido de hidrogênio a 30% mais o uso de uma fonte de
calor. Em 1961, Spasser incluiu uma técnica simplificada baseada na pasta de
perborato de sódio e água destilada como veículo. Após a combinação para
formação da pasta, deveriam ser inseridos na cavidade pulpar. A técnica foi
chamada de Walking Bleach, uma vez que o processo ocorre entre as consultas,
durante o período em que o agente clareador permanece selado na câmara pulpar
na tentativa de potencializar o efeito clareador, em 1967, Nutting e Poe realizaram
uma alteração na técnica de Spasser usando o perborato de sódio associado ao
peróxido de hidrogênio, com selamento do canal radicular por guta-percha com
duração de cinco dias antes de iniciar o tratamento (BOAVENTURA et al, 2012).
Para o tratamento de clareamento em dentes vitalizados pode ser classificado
como Clareamento supervisionado (moldeira) com peróxido de carbamida na
concentração de 10% á 16% preparada à moldeira para aplicação em casa pelo
paciente, com instruções pelo dentista e Clareamento de consultório com peróxido
de hidrogênio á 35% ou peróxido de carbamida á 35%. Para os dois procedimentos,
a participação do cirurgião-dentista é indispensável (SOARES FF et al, 2008).
Já para o clareamento dental em dentes desvitalizados as principais técnicas
são: Técnica Imediata, onde o peróxido de hidrogênio é aplicado isoladamente na
face vestibular e intracâmara pulpar; Técnica Mediata, através da aplicação de
curativo intracâmara pulpar, de pasta do pó de perborato de sódio associado à base
de peróxido de hidrogênio para serem usados também como curativo intracâmara
pulpar; e a Técnica Mista, onde se faz a associação da imediata e mediata (CATÃO
AD, 2007).
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1.2 Clareamento em dentes desvitalizados
Uma das alterações mais observadas em um exame dentário é o
escurecimento. Sua etiologia pode advir de várias causas, sendo que em alguns
casos a solução é de difícil alcance, ou mesmo o clareador não será indicado.
Quando possível o tratamento de clareamento dental pode ser realizado de forma
conservadora, através do emprego de agentes químicos capazes de promover uma
reação de oxidação e redução responsável pelo clareamento dental (HORN A,
2013).
O clareamento interno é um curativo de demora que foi utilizado pela primeira
vez em 1961, por Spasser, que manteve por um período de tempo na câmara pulpar
a pasta de perborato de sódio diluindo em água (LOGUÉRCIO, 2002).
As causas da necessidade de clareamento se dão pelo escurecimento dental
que podem ser variadas, podendo advir por manchas em dentes tratados
endodonticamente como: cirurgias de acesso realizadas de forma incorreta, e o não
uso das soluções irrigadoras entre um instrumental e outro, impregnação na
estrutura dentinária de pigmentos constituintes de material aplicado na câmara
pulpar; impregnação de pigmentos na estrutura dentinária originados de necrose;
pigmentos depositados em situações de hemorragias intrapulpares, como
consequência de traumatismos e pulpectomias e contra- indicados em dentes que
necessitam de retratamento endodôntico, trincados, com doença periodontal e
cariados. No entanto, para serem submetidos ao clareamento, os elementos devem
preservar em grande parte, a sua forma, contorno e textura superficial (CATÃO AD,
2007; SUSSENBACH LM, 2010; MACIEL FPG, 2014).
As técnicas para clareamento de manchas nos elementos dentais se baseiam
na utilização de oxigênio, que se dá pela decomposição do peroxido de hidrogênio
através de fontes de ativações como o processo de catalisação, luz, laser, ação de
calor e os LED´S usados hoje (MORRETTI et al, 2017).
Um estudo realizado na Faculdade de Odontologia da USP em Bauru utilizou
a pasta feita com associação de perborato de sódio com água destilada para
clareamento de dentes 11 e 12, ambos despolpados. Foi verificada cor A4, na
porção cervical, e C4, na porção incisal. Após a limpeza da câmara pulpar,
prevenindo maior escurecimento, e confecção de barreira cervical, foi aplicado ácido
fosfórico a 37% para remoção de detritos e exposição adequada dos túbulos
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dentinários. Uma aplicação do perborato foi realizada antes da restauração
provisória que agiu por sete dias, quando a cor foi verificada, a restauração
provisória removida com isolamento absoluto e os dentes foram lavados e secos
para receberem nova mistura de perborato de sódio a 35% e água destilada, com
repetição da restauração provisória. Depois de outros sete dias houve repetição do
procedimento anterior acrescido da foto estimulação, comum com aparelho de laser
e a utilização de outro agente clareador, o Whiteness HP – FGM, aplicado tanto
interna quanto externamente. Foi então realizada restauração com cimento de
ionômero de vidro. Os pesquisadores verificaram um resultado clínico satisfatório
tanto do ponto de vista clínico quanto da expectativa estética da paciente (TOLEDO
FL et al, 2010).
Cabe ressaltar que o tratamento clareador pode ocorrer tanto de forma
externa quanto interna tanto no uso de peróxido de hidrogênio (Figura 1), perborato
de sódio (Figura 2) como de peróxido de carbamida (Figura 3), seguido pelo
selamento coronário e troca do material clareador, em períodos de tempo pré-
estabelecidos (MARTINS JD et al, 2009; COLGATE, 2013).
FIGURA 1- Peróxido de Hidrogênio em forma de gel a 35% sendo um kit para 1 paciente com 1 Peróxido de Hidrogênio + Espessante + 1 Neutralize.
Fonte: https://www.dentalbalaguer.com.br
FIGURA 2- Agente clareador Perborato de sódio - Kit com 1 frasco com 10g de pó (Perborato de Sódio) + 1 frasco com 8g de líquido (Peróxido de hidrogênio a 20%).
Fonte: www.dentalparametro.com
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FIGURA 3- Agente clareador peróxido de carbamida
Fonte: https://www.ultradent.com
Para o clareamento em dentes despolpados destacam-se as técnicas de
tratamento imediata, mediata e mista. Na técnica imediata o peróxido de hidrogênio
é aplicado isoladamente na face vestibular e intracâmara pulpar, sendo ativado pelo
uso de calor por meio de um instrumento aquecido ou fonte geradora. Na técnica
mediata é usado um curativo à base de pasta do pó de perborato de sódio misturado
ao peróxido de hidrogênio, por um período que pode variar de 3 a 5 dias. Na técnica
mista, tem-se encontrado um meio eficiente quando as duas técnicas anteriores
falharam. Nela, o curativo intracâmara pulpar á base de pasta de peróxido de
hidrogênio é usada em associação ao perborato de sódio (MANDARINO F, 2012).
Na fase clínica da técnica mediata se faz a anamnese, exame clínico e
radiográfico, profilaxia com pedras pomes e água/ pasta profilática, depois registrar a
cor pela fotografia intra e extra oral, registrar da altura da coroa clínica com sonda
milimetrada e desobturar 3mm do guta-percha no conduto, isolamento absoluto do
campo operatório para proteger os tecidos moles do contato com o agente
clareador, selamento biomecânico a fim se isolar o agente na câmara pulpar para
evitar infiltrações para região do periápice e prevenir reabsorção externa,
condicionamento ácido fosfórico a 37% por 15 segundos e lavagem por 30
segundos, aplicação do agente clareador, pode-se associar perborato de sódio
misturado com peroxido de hidrogênio a 35%, formando uma pasta não fluida e de
boa manipulação, pode também utilizar outras opções de clareadores: peróxido de
hidrogênio a 35% na forma de gel, perborado de sódio/ água, selamento provisório
da câmara pulpar e recomenda-se usar a resina composta para reforçar a vedação,
ajuste oclusal, recomendações ao paciente, e após 7 dias retornar parar verificar a
eficácia, ou caso contrario remover o material clareador e insere-se uma nova
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quantidade de agente clareador. Se após as sessões tiverem correspondido às
expectativas, faz-se a remoção do agente com água e insere-se um curativo de
pasta de hidróxido de cálcio com água destilada ou soro fisiológico por 7 dias e o
fechamento provisório por 7 dias, pois esse curativo é utilizado para neutralizar a
acidez causada pelo agente clareador e ajuda a prevenir a reabsorção cervical,
remoção e limpeza da pasta e restauração final com ionômero de vidro e resina
composta (MACIEL FPG, 2014; COSTA, C.T; NAVI, R.P, 2008).
FIGURA 4- Sequência para o clareamento interno.
Fonte: http://leonardomunizodonto.com/protocolo-clinico-de-clareamento-em-dentes-desvitalizados/
A técnica de clareamento imediata consiste na anamnese, exame clínico e no
exame radiográfico, profilaxia com pedras pomes e água/ pasta profilática, depois
registrar a cor e documentação com fotografias, registrar da altura da coroa clínica
com sonda milimetrada e desobturar 3mm, isolamento absoluto do campo operatório
para proteger os tecidos moles do contato com o agente clareador, selamento
biomecânico a fim se isolar o agente na câmara pulpar para evitar infiltrações para
região do periápice, condicionamento ácido fosfórico a 37% por 15 segundos e
lavagem por 30 segundos, aplicação do agente clareador peróxido de hidrogênio a
35% na forma de gel, tanto interno como externo. Ativar o agente por meio de uma
fonte de calor com temperatura de 500 C a 600 C por 10 a 15 minutos que pode ser a
laser, luz halógena, lavar o dente para a remover o agente clareador e reaplicar o
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agente e a fonte de ativação e se considerarmos o clareamento foi obtido com
sucesso na primeira sessão, faz-se a aplicação tópica de flúor e insere-se o curativo
de pasta de hidróxido de cálcio e restauração e ajuste oclusal e caso avalie que o
clareamento ainda não foi o esperado, realizar uma nova sessão que será marcada
após as 48 horas (MACIEL FPG, 2014; COSTA, C.T; NAVI, R.P, 2008).
O Clareamento com a técnica mista (Figura 4) é a junção das duas técnicas
acima mencionadas para maiores resultados, consiste na anamnese, exame clínico
e no exame radiográfico, profilaxia com pedras pomes e água/ pasta profilática,
depois registrar a cor e documentação com fotografias, registrar da altura da coroa
clínica com sonda milimetrada e desobturar 3mm, isolamento absoluto do campo
operatório, selamento biomecânico a fim se isolar o agente na câmara pulpar para
evitar infiltrações para região do periápice, condicionamento ácido fosfórico a 37%
por 15 segundos e lavagem por 30 segundos, aplicação na câmara pulpar e na face
vestibular do agente clareador peróxido de hidrogênio a 30% e fonte de calor,
temperatura de 500 C a 600 C por 10 a 15 minutos, curativo intracamara pulpar (3 a 5
dias) com pasta de perborato de sódio e peroxido de hidrogênio á 30%, troca de
curativo por uma ou até mais sessões, repetir o tratamento semanalmente por 3
sessões, lavar o dente para a remover o agente clareador, curativo intracamara
pulpar com pasta do pó de hidróxido de cálcio com água destilada ou soro fisiológico
por 7 dias e o fechamento provisório da câmara pulpar, remoção e limpeza da pasta
de hidroxio de cálcio e restauração final (MACIEL FPG, 2014; COSTA, C.T; NAVI,
R.P, 2008).
1.3 Clareamento de dentes tratados endodonticamente
Em dentes desvitalizados o clareamento interno é recomendado por sua
eficiência a longo prazo, simplicidade de tratamento e custo reduzido. Porém, efeitos
deletérios podem ocorrer nos dentes e em suas estruturas de suporte, quando a
reabsorção cervical externa sendo a mais grave descrita na literatura (MIRANDA EA,
KLEMBRA LH, PEREIRA JLN, 2011).
O mecanismo de ação dos agentes clareadores está associado com a
permeabilidade dentinária. Além disso, a associação com o calor está contra-
indicada, por aumentar a infiltração do agente oxidante. O uso de tampão cervical
faz-se necessário para prevenir uma possível reabsorção cervical externa,
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principalmente nos casos onde se encontram defeitos da junção amelo-cementária,
o que os torna mais suscetível à penetração do agente clareador. A patogênese das
reabsorções cervicais externas induzidas por clareamente dentária deve ser
constantemente avaliada, para permitir uma escolha racional do procedimento
clareador, envolvendo a tomada de consciência e a decisão conjunta com o paciente
do risco de sua instalação (SUSSENBACH LM, 2010).
Um estudo foi realizado por LOGUÉRCIO AD et al (2002) com a finalidade de
analisar a presença de reabsorção cervical externa em pacientes submetidos ao
clareamento de dentes desvitalizados. Os pacientes foram submetidos à técnica de
clareamento com perborato de sódio e peróxido de hidrogênio, de acordo com a
técnica descrita por Busato. Os resultados tornaram possível concluir que em
nenhum dos dentes examinados pode-se observar indícios de reabsorção cervical
externa.
Cumpre ressaltar que, o mais importante e sério risco no clareamento de um
dente desvitalizado é a probabilidade de ocorrer, até aproximadamente sete anos
depois a reabsorção dentinária externa. Este tipo de reabsorção ocorre no colo do
dente, na região da gengiva inserida, entretanto, ela fica justaposta ao nível do
selamento de guta-percha e estende-se apicalmente em direção à crista do osso
alveolar. Embora uma relação direta de causa e efeito ainda tenha que ser
estabelecida, os casos relatados parecem sugerir uma relação desta natureza
(MANDARINO F, 2012).
Ademais, o estudo do ocasionamento deste problema ainda não é devidamente
esclarecido, sendo assim, sugere que etiologicamente ocorra por causa da difusão do
peróxido de hidrogênio pelos túbulos dentinários, até o ligamento periodontal quando
o peróxido é ativado pelo calor (BORTOLATTO JF et al, 2012).
O uso de fonte de calor em técnicas de clareamento traz riscos. O calor provoca
dilatação nos túbulos dentinários que favorece á infiltração de moléculas de agentes
clareadores na dentina e delas as estruturas externas causando reabsorção externa
cervical (LOURO et al, 2008).
É de suma importância o material escolhido para barreira cervical podendo ser o
cimento de ionômero de vidro. Outra medida para prevenção é o uso de uma
restauração provisória de hidróxido de cálcio pós-branqueamento por sete dias antes
da restauração final, com a finalidade de eliminar oxigênio residual que interfere na
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polimerização do material restaurador definitivo, entretanto, caso não seja eliminado,
pode aumentar o risco do aparecimento da reabsorção radicular cervical externa.
Sendo assim, o uso do condicionamento ácido prévio ao clareamento dental pode
acarretar um risco de extravasamento para o tecido periodontal sendo indispensável á
confecção desse tampão cervical para que se possa estabelecer um selamento da
entrada do canal radicular e assim minimizar a possibilidade do dente apresentar uma
reabsorção externa (SÁFADI JD, 2016).
No clareamento interno de dentes traumatizados é importante que façamos um
esclarecimento ao paciente quanto ao tempo de clareamento, pois dependerá do
escurecimento do elemento dental. Pois o mesmo precisa está ciente das limitações
do procedimento, pois o dente pode não chegar à cor desejada ou chegar à cor
desejada mais com recidiva do escurecimento e até mesmo uma reabsorção cervical
externa. Pelos resultados do clareamento dental não serem previsíveis, é importante
que isso fique claro para o paciente esclarecendo todos os riscos que envolvem o
tratamento, e desta forma também se resguardar com documentação que o paciente
assina para dar ciência dos riscos que o mesmo está se submetendo ao fazer. Para
minimizar os riscos pode ser utilizado o selamento cervical que irá diminuir os riscos
de infiltrações dos agentes clareadores para os tecidos periapicais para evitar a
reabsorção cervical externa. Para proteger a junção amelocementária que é o local
mais frágil da dentina. Esse selamento (Figura 5) poderá ser feito com vários
materiais odontológicos entre eles o ionômero de vidro, cimento fosfato de zinco e
cimento resinoso (RODRIGUES et al, 2006).
FIGURA 5 - Selamento Cervical
Fonte:slideshare.net/camillabringel/clareamento-dental-interno
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No uso do perborato de sódio tem que ser considerado que o tampão mais
adequado não pode ser solúvel em água, pois a pasta do perborato e composta por
uma porção de perborato/água podendo prejudicar o selamento por infiltração de
agentes clareadores para as regiões periapicais, não sendo indicado utilizar o
perborato de sódio/água com tampões de cimento de fosfato de zinco e cimento de
hidróxido de cálcio foto ativado. Sendo assim, para se fazer a seleção do material
para a confecção do tampão primeiramente deve se escolher o agente clareador
(GOMES et al, 2007).
Em uma pesquisa sobre a capacidade de vedamento do tampão para o uso de
clareamento interno. Foram analisados 32 incisivos antes observados
microscopicamente e se encontravam sem trincas. Sendo selecionados em 4
grupos ( grupo I controle foi desobturado parcialmente deixando apenas 1 mm
cervical desobturado, grupo II ionômero de vidro por resina, grupo III cimento de
fosfato de zinco, grupo IV cimento resinoso), os dentes foram tratados
endodonticamente, obturados, desobturados e confeccionado o tampão conforme os
materias dos grupos mencionados acima, em seguida adicionado o agente clareador
dissolvido na solução coradora a randomina B á 0,2% e depois deixados reservados
em água destilada e os resultados foram surpreendentes, pois o melhor resultado foi
do grupo I controle onde não colocaram nenhum tipo de tampão ficando apenas o
material obturador como tampão e ficando em segundo lugar o grupo IV do cimento
resinoso que sofreu menos infiltração. E mostrando também nessa pesquisa uma
infiltração significativa no grupo II ionômero de vidro por resina e o grupo III cimento
fosfato de zinco quando comparados ao cimento resinoso. Dentre os materiais para
a confecção do tampão pode ser citado o cimento ionômero de vidro, fosfato de
zinco e resinoso dentre outros (VASCONCELLOS et al, 2000).
Mesmo com todos os cuidados com o uso correto das técnicas, respeito ao
tempo do agente clareador, a escolha do material certo para o tipo de manchas,
construção de tampão cervical e neutralização por 7 dias antes da restauração ainda
assim com todos os protocolos cumpridos, e se nos retornos o cirurgião-dentista
perceber que esta se inciando uma reabsorção cervical externa deve retirar a
restauração e colocar uma pasta de hidróxido de cálcio e proservar (MACIEL FPG,
2014).
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Podemos afirmar que o clareamento em dentes desvitalizados tem promovido
resultados muito viáveis para o paciente, no qual é de suma importância ter o
conhecimento das técnicas de clareamento e as causas do possível escurecimento.
Apesar de que o clareamento interno, além de apresentar ser satisfatório, pode
ocorrer também um possível efeito colateral a reabsorção radicular cervical externa,
podendo inviabilizar a presença do dente na cavidade bucal. Dessa maneira o uso do
tampão cervical pode diminuir o risco dessa reabsorção e permitir um resultado
satisfatório e estético (MORETTI et al, 2017).
Porém existem fatores desfavoráveis que podem dificultar o resultado em dentes
desvitalizados e ao mesmo tempo em que possui manchas intrínsecas e
escurecimentos antigos, pois quanto maior o tempo do escurecimento pior será o
resultado do tratamento e também a falta de estrutura dental. Quando for assim, a
reabilitação com o uso de lentes de contato bucal ou facetas que será a melhor opção
de tratamento (MACIEL FPG, 2014).
2. MATERIAIS E MÉTODO
Para a realização deste trabalho em base de revisão de literatura foram
necessárias pesquisas bibliográficas através de artigos científicos, dissertações,
teses, publicados em bancos de dados disponíveis na internet em sites, como
SCIELO, MEDLINE, PUBMED. Tendo o objetivo de buscar informações especificas
dos itens do clareamento dental, seus efeitos nas estruturas dentais, o histórico,
conceito do tratamento, suas técnicas e limitações.
3. DISCUSSÃO
De acordo com alguns autores, como PAULA EA et al (2012); MANDARINO F,
(2012); PORTOLANI e CANDIDO. (2005); SOSSAI, VERDINELLI, BASSEGIO,
(2011) desde a antiguidade existe a preocupação do homem com a cor de seus
dentes, tendo recorrido ao longo da história por produtos abrasivos e outras
substâncias inapropriadas para a boca com a finalidade de dar brilho e claridade ao
elemento dental. Porém, relatos de pesquisas científicas só começaram a surgir
nos meados do século XIX, ganhando empenho nos anos 1860.
Estudos de CATÃO AD, (2007) e MACIEL FPG, (2014) comprovam que, a
necrose da polpa coronária, presença de substâncias obturadoras de canais,
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traumatismos, hemorragias pulpares e até mesmo aberturas coronárias incorretas
são algumas das principais causas do escurecimento dentário. Confirmando isto,
SUSSENBACH LM (2010) relatou que as causas do escurecimento dental podem
ser variadas, podendo advir em dentes tratados endodonticamente por causas
como restos de tecidos pulpares subsequentes à terapia endodôntica, materiais
endodônticos usados na obturação, impregnação de pigmentos na estrutura
dentinária originados de necrose, pigmentos depositados em situações de
hemorragias intrapulpares, como consequência de traumatismos e pulpectomias.
Segundo MACIEL FPG, (2014) e COSTA, C.T; NAVI, R.P, (2008) fazem as
técnicas de clareamento imediata, mediata e mista, fazendo o uso do ácido
fosfórico á 37 %. Mas para SÁFADI JD (2016) o uso do condicionamento ácido
prévio ao clareamento dental pode acarretar um risco de extravasamento para o
tecido periodontal sendo indispensável á confecção desse tampão cervical para
que se possa estabelecer um selamento da entrada do canal radicular e assim
minimizar a possibilidade do dente apresentar uma reabsorção externa.
Para GOMES et al (2007) quando for utilizar o perborato de sódio tem que
considerar que o tampão mais adequado não pode ser solúvel em água, lembrando
que a pasta do perborato é composta por uma porção de perborato/água que pode
prejudicar o selamento causando infiltrações para as regiões periapicais, não sendo
indicado utilizar o perborato de sódio/água com tampões de cimento de fosfato de
zinco e cimento de hidróxido de cálcio foto ativado. É comprovando a teoria de
GOMES et al (2007), LOGUÉRCIO AD (2002) em sua pesquisa utilizou ao invés de
água o peróxido de hidrogênio para diluir o perborato de sódio e em seus resultados
não houve nenhuma reabsorção cervical.
No entendimento de GOMES et al (2007) e VASCONCELLOS et al (2000) o uso
do cimento do fosfato de zinco foi um dos materiais mais utilizados como tampão
cervical, é considerado hoje como um dos materiais que proporciona mais infiltração
para as regiões pericapicais. Diante disso, VASCONCELLOS et al (2000) em sua
pesquisa comprovou que o uso de ionômero de vidro modificado por resina também
possui um alto índice de infiltração e que os materais mais indicados foi o próprio
material obturador deixados no conduto, sendo retirado apenas 1 mm e como o
segundo melhor resultado os cimentos resinosos.
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Segundo MACIEL FPG (2014); COSTA, C.T; NAVI, R.P (2008); MORRETTI et
al (2017) as técnicas para clareamento de manchas nos elementos dentais se
baseiam na utilização de oxigênio, que se dá pela decomposição do peroxido de
hidrogênio através de fontes de ativações como o processo de catalisação, luz,
laser, ação de calor e os LED´S usados hoje. Já LOURO et al (2008) discorda do
uso de fonte de calor em técnicas de clareamento porque pode trazer riscos, pois o
calor provoca dilatação nos túbulos dentinários que favorece á infiltração de
moléculas de agentes clareadores na dentina e delas as estruturas externas
causando reabsorção externa cervical.
Como afirmam SUSSENBACH LM (2010) e RODRIGUES et al (2006) citam a
tomada de consciência dos riscos dos procedimentos do clareamento interno junto
ao paciente e até mesmo a escolha da técnica e dos materiais. Pois o mesmo
precisa estar ciente das limitações do procedimento, pois o dente pode não chegar à
cor desejada ou chegar à cor desejada mais com recidiva do escurecimento e até
mesmo uma reabsorção cervical externa. Por isso que, RODRIGUES et al (2006) diz
ainda dá importância de tudo está documentando para que o cirurgião-dentista
possa se resguardar caso o paciente venha eventualmente perder o elemento
dental e queira processar o profissional.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio do presente estudo literário foi possível observar principalmente que
os resultados no tratamento dependerão do correto diagnóstico e planejamento. E
que conhecer a origem do escurecimento dental pode favorecer o prognóstico. As
principais técnicas para os dentes tratados endodonticamente foram: mediata,
imediada e mista com os materiais para selar, clarear e neutralizar. E tem alcançado
excelentes resultados. Conclui-se ainda que os procedimentos odontológicos são
multidisciplinares e que um procedimento realizado no consultório tem que ser
realizado com todo o cuidado, seguindo todos os protocolos e que ao ignorar esses
passos podemos causar iatrogênias que poderiam ser evitadas como no caso das
manchas por falha de procedimentos no tratamento endodôntico. Mostrando ainda
que não podemos fazer simplesmente o clareamento interno sem um bom
planejamento, pois e necessário que o paciente esteja livre de trincas, lesões de
cárie, doenças periodontais e tratamento endodôntico inadequado e algumas outras
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manchas endodônticas mais encontradas nos dentes são por traumatismo,
hemorragias, necrose pulpar e impregnação de pigmentos na estrutura dental. É
muito importante que o cirurgião-dentista considere o melhor tratamento quando se
tratar de dentes tratados endodonticamente e pensar na possibilidade de fazer
outros tratamentos com lentes de contato e facetas quando necessário para
minimizar os riscos do paciente perder o elemento dental.
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