Post on 29-Dec-2015
Prof.: Marcos Alves da Rocha
marcos.alvesrocha@yahoo.com.br
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO
FUNORTE – FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS II
Conhecer as necessidades, usos, alternativas e custos
do espaço físico para armazenagem
OBJETIVOS
Administração de Materiais II
A administração de materiais pode fazer muito para
melhorar os lucros de uma empresa
A conta de Resultado (Lucros e Perdas) de uma
empresa hipotética poderia ser como segue:
Administração de Materiais II
RELAÇÃO: CUSTOS VESUS LUCRO
$ %
Receita (Vendas) 1.000.000 100
Custo das mercadorias Vendidas (CMV)
Materiais Diretos 500.000 50
Mão de Obra direta 200.000 20
Custos Indiretos de fabricação 200.000 20
Total (CMV) 900.000 90
Lucro bruto 100.000 10
Mão de obra direta e materiais são custos que crescem ou
decrescem segundo a quantidade vendida. Os custos indiretos
não variam diretamente segundo as vendas.
Administração de Materiais II
Assume-se neste exemplo que os custos indiretos são
constantes, embora sejam expressos inicialmente como uma
porcentagem de vendas.
Se em um departamento de administração de materiais, o
custo de materiais diretos puder ser reduzido em 5% e a mão
de obra direta em 1%, o aumento nos lucros será de:
RELAÇÃO: CUSTOS VESUS LUCRO
Administração de Materiais II
$ % $ %
Receita (Vendas) 1.000.000 100 1.000.000 100
Custo das mercadorias Vendidas (CMV)
Materiais Diretos 500.000 50 450.000 45
Mão de Obra direta 200.000 20 190.000 19
Custos Indiretos de fabricação 200.000 20 200.000 20
Total (CMV) 900.000 90 840.000 84
Lucro bruto 100.000 10 160.000 16
Os lucros aumentaram em 60%.
RELAÇÃO: CUSTOS VESUS LUCRO
Administração de Materiais II
Quanto as vendas teriam de ser aumentas para se
ter o mesmo crescimento nos lucros?
RELAÇÃO: CUSTOS VESUS LUCRO
Administração de Materiais II
RELAÇÃO: CUSTOS VESUS LUCRO
Sabemos que:
Lucro = vendas – (material direto + mão-de-obra + CIF)
Administração de Materiais II
RELAÇÃO: CUSTOS VESUS LUCRO
Lucro = vendas – (0,5 vendas + 0,2 vendas + 0,20)
Lucro = 1,0 vendas – 0,7 vendas - 0,20
0,16 = 0,3 vendas - 0,20
0,3 vendas = 0,36
Vendas = 0,36/0,3
Vendas = 1,20
Ou seja as vendas devem crescer 20%
Administração de Materiais II
RELAÇÃO: CUSTOS VESUS LUCRO
Receita (vendas)
Custos de Mercadorias vendidas
(CMV)
Materiais Diretos
Mão-de-obra direta
Custos indiretos de fabricação
Total (CMV)
Lucro Bruto
1.200.000
Tirando a prova com o aumento nas vendas de 20%
600.000240.000
200.000
1.040.000
160.000
100%
17%
50%
87%
Ou seja o lucro que era de $100.000 foi para $ 160.000
20%
13%
Administração de Materiais II
Conceito, objetivo e atribuição
do almoxarifado (armazém)
Administração de Materiais II
Gestão Estratégia da
Armazenagem
Administração de Materiais II
Mudança da Missão da Armazenagem
Guardar Estoques (Antiga missão) – Um custo do negócio
Gerenciar o fluxo físico e de informação (Nova missão) – Um
instrumento de competição
Administração de Materiais II
Fatores que determinaram a mudança da missão da
Armazenagem
• Just-in –Time
• Resposta Rápida
• Exigências de Qualidade
• Redução de Desperdícios
• Serviço ao Cliente
Administração de Materiais II
A armazenagem e o conceito do Supply Chain
Fornecedores
Manufatura
Distribuição Física
Clientes
Fluxo de materiais
Fluxo de informações
Administração de Materiais II
• Atrasos nas entregas
• Qualidade não confiável
• Erros nos processos de pedidos
• Documentação errada
•Tempo de descarregamento/carregamento de caminhões
Complicadores
Administração de Materiais II
Administração de Materiais II
As empresas sempre precisarão de tanto
espaço físico para estocagem?
Administração de Materiais II
As empresas só poderão responder negativamente a esta
pergunta, quando as demandas pelos produtos da empresa
forem todas conhecidas com exatidão, e se as mercadorias
forem todas fornecidas instantaneamente (tanto os estudos
matemáticos e a própria evolução da informática e sistemas
de informação almejam alcançar tais níveis.
As variações na demanda, atrasos nos fornecimentos são
algumas justificativas para reserva de espaços físicos para
estoques.
Estoques – Necessidade de Espaço Físico
Administração de Materiais II
Estoques – Necessidade de Espaço Físico
Desse modo, as empresas utilizam os estoques para
melhorarem a coordenação entre oferta e demanda e
diminuírem os custos totais.
Os custos gastos com armazenagem e manuseio de materiais
são justificados e compensados por meio dos custos de
transporte e de produção.
Administração de Materiais II
Razões básicas para a manutenção de
espaços físicos para estoques.
Administração de Materiais II
Redução de Custos de Transportes.
O estoque de produtos em diferentes localidades, tende a
reduzir custos de transportes pela compensação dos custos
de estocagem (política de estoques de cada organização,
caso do Villefort, Bretas e Palimontes)
A empresa reduz custos produtivos, pois seus estoques
armazenados absorvem flutuações dos níveis de produção
devido a incertezas do processo de manufatura ou a
variações de oferta ou demanda. Os custos de transporte são
reduzidos, pois a armazenagem permite o uso de quantidades
maiores e mais econômicas nos lotes de carregamento
Administração de Materiais II
A questão é utilizar inventário eficiente para o correto
equilíbrio econômico entre os custos de estocagem,
produção e transporte.
Redução de Custos de Transportes
Administração de Materiais II
Muitas empresas estão evitando ou minimizando a
necessidade de armazenagem por meio da aplicação do
conceito just-in-time, que se baseia na idéia de ajustar o
suprimento e a demanda no tempo e na quantidade, de forma
que os produtos cheguem justamente quando são
necessários.
Este conceito tem sido mais utilizado no suprimento das
empresas, pois os produtos entram, normalmente, como
matérias-primas ou componentes dos produtos finais.
Portanto, se a demanda por produtos acabados é conhecida
com algum grau de precisão, conseqüentemente a demanda
pelos suprimentos que darão origem a esses produtos
também poderá ser conhecida.
Administração de Materiais II
Coordenação de Suprimentos e Demanda.
Empresas que dependem de matérias-primas sazonais, como
é o caso das que vendem frutas em calda, são obrigadas a
armazenarem produção para que atendam devidamente seus
clientes no período da entressafra. Toda vez que fica muito
caro coordenar suprimento e demanda de forma precisa, são
necessários estoques.
Outro exemplo interessante é o dos fabricantes de ar-
condicionado. Um nível constante de produção é mantido
devido à demanda ser incerta durante o ano, com picos de
venda no verão
Administração de Materiais II
Auxiliar o processo de produção
Isso ocorre no caso de queijos, vinhos e outras bebidas
alcoólicas, pois esses produtos requerem um tempo para sua
maturação ou envelhecimento.
Do ponto de vista do marketing, a armazenagem ajuda a
disponibilizar o produto no mercado, com prazos de entrega
mais favoráveis. A melhoria dos níveis de serviço pode ter
efeito positivo nas vendas.
Localização de Depósitos
Constatada a necessidade por áreas de armazenagem, resta
saber qual a localização desse espaço. Devem-se levar em
consideração alguns critérios para a escolha.
Administração de Materiais II
É importante escolher o lugar de acordo com uma visão
sistêmica de todos os outros depósitos do sistema logístico da
empresa.
Algumas organizações chegam a ter 50 locais de estocagem
por todo o país.
Administração de Materiais II
Localização de Depósitos
Alguns fatores auxiliam e muito nessa escolha e podem ser
coletados com advogados locais, agências governamentais,
companhias de utilidades, engenheiros, entre outros. São
eles:
• Leis de zoneamento locais; (tipo de estrutura a ser
construída)
• Atitude da comunidade e do governo local em relação ao
depósito;
• Custos de construção;
• Disponibilidade e acesso aos sistemas de transportes;
• Potencial para expansão;
Administração de Materiais II
Localização de Depósitos
• Situação da mão-de-obra local, como salários, disponibilidade,
produtividade;
• Taxas relativas ao local e à operação de armazéns;
• Segurança do local (fogo, furto, inundações etc.);
• Taxas de seguro e disponibilidade de financiamentos;
• Congestionamento de tráfego nas redondezas do local;
• Entre outros.
Administração de Materiais II
Localização de Depósitos
Dimensão da facilidade de Armazenagem
O depósito deve atender às necessidades de estocagem da
empresa. Caso esta utilize espaços próprios conjugados com
espaços alugados nos picos de armazenagem, o tamanho
ideal do prédio será aquele que dá o custo mínimo para a
combinação dos dois tipos de espaço físico: o próprio e o
alugado (que é mais caro).
Administração de Materiais II
01 Central de Armazenagem e Distribuição: CAD Uberlândia (MG);
05 Unidades Regionais – URNs: João Pessoa (PB), Manaus (AM),
Jaboatão (PE), Camaçari (BA), Ananindeua (PA);
Mais de 14 mil itens cadastrados ativos;
Mais de 34 milhões de quilômetros rodados por ano, somente com frota
própria;
41 filiais de Cross Docking;
165 mil m² de área destinados à armazenagem;
1159 veículos próprios;
33 Transportadoras de terceiros cadastradas;
Data de fundação:17/12/1953
Armazenagem
Administração de Materiais II
É a atividade que compreende o planejamento, coordenação,
controle e desenvolvimento das operações destinadas a
abrigar, manter adequadamente estocada e em condições de
uso, bem como expedir no momento oportuno, os materiais
necessários.
Definição
São todas as atividades administrativas e operacionais de
recebimento, armazenamento, distribuição dos materiais aos
usuários e controle físico dos materiais estocados
Administração de Materiais II
Funções da Armazenagem
As funções da armazenagem são relativas à natureza do
serviço que ela desempenha. São elas:
Administração de Materiais II
1) Abrigo de produtos: guarda de estoques gerados pelo
desbalanceamento entre oferta e demanda. Garante
proteção e outros serviços associados, como manutenção
de registros, rotação de estoques e reparos;
2) Consolidação: no caso de mercadorias originárias de
muitas fontes diferentes, a empresa pode economizar no
transporte, se as entregas forem feitas em um armazém,
onde as cargas são agregadas, ou consolidadas, e
transportadas em um único carregamento até seu destino
final. Esse tipo de armazém de consolidação é mais
freqüente no suprimento de materiais.
Funções da Armazenagem
Administração de Materiais II
Funções da Armazenagem
3) Transferência e Transbordo: na transferência, fracionam-se
quantidades transferidas em grandes volumes em
quantidades menores, demandadas pelos clientes.
Estabelece-se um depósito regional que receberá pequenos
volumes, de acordo com a necessidade dos clientes.
O caso do transbordo é semelhante, mas difere do primeiro
no fato de que o depósito não serve para a guarda dos
produtos. Ele serve, simplesmente, como o ponto em que
os grandes lotes de entrega terminam sua viagem e em que
se originam as entregas dos volumes fracionados.
Administração de Materiais II
Funções da Armazenagem
4) Agrupamento: empresas com linha extensa de produtos
podem fabricá-los de maneira integral em cada uma de
suas plantas industriais. Os clientes, geralmente, compram
a linha completa e, desse modo, podem-se obter
economias de produção pela especialização de cada
fábrica na manufatura de uma parte da linha de produtos e,
sendo possível entregar a produção em um depósito, onde
os itens são agrupados conforme os pedidos realizados.
O custo de armazenagem é compensado pelos menores
custos de manufatura, devido aos maiores lotes de
produção para menos itens em cada planta.
Administração de Materiais II
a) Vantagens:
Garantia da continuidade de produção;
Necessidade de compensação das diferentes capacidades
das fases de produção;
Custos e especulações;
Equilíbrio sazonal;
Fatores da Armazenagem
Administração de Materiais II
Fatores da Armazenagem
b) Desvantagens
Os materiais armazenados imobilizam capital;
As mercadorias envelhecem ao fim do tempo excessivo em
depósitos;
Grandes estoques ocupam grandes armazéns acarretando
maiores custos de movimentação e administração.
Administração de Materiais II
A função armazenagem deve procurar atingir os seguintes
objetivos básicos:
a) Máximo uso do espaço
b) Acesso fácil a todos os itens de material
c) Máxima proteção dos itens de material
d) Movimentação eficiente dos itens de material
e) Utilização efetiva da mão-de-obra e equipamentos
f) Boa qualidade de armazenagem
Objetivos Básicos da Função Armazenagem
Administração de Materiais II
Há muito tempo atrás, e até nos dias de hoje, ainda existem
empresas que consideram o Almoxarifado fundo de fábrica.
Neste "fundo de fábrica" eram guardadas todas as sucatas,
tudo que era velho e fora de uso, e não havia uma
característica específica de armazenamento de materiais.
Felizmente, os grandes empresários deram maior importância
aos Almoxarifados e então pôde se mostrar o quanto ele é
importante dentro de uma empresa. Podemos considerá-lo um
órgão de "Prestação de Serviço" pois toda a fábrica depende
dele.
Almoxarifado x Empresa
Administração de Materiais II
Como é do nosso conhecimento, qualquer entidade que tem a
finalidade de servir alguém, deve tomar medidas especiais,
uma vez que a prestação de serviço exige "Qualificação
Específica”.
Era muito comum nos Almoxarifados antigos, empregar uma
pessoa que fosse honesta e soubesse ler o ABC.
Só isto bastava, para que ele tivesse em suas mãos, todo o
material, que deveria ser guardado e atender as requisições
de acordo com as necessidades. Hoje temos que ter pessoas
qualificadas.
Área de prestação de serviço
Tipos de Depósito
Espaço Físico Próprio:
A maioria das empresas possui espaços de armazenagem
próprios. A empresa espera obter desse investimento
vantagens, como:
• A diminuição dos custos em relação ao aluguel de terceiros;
• maior grau de controle sobre as operações de
armazenagem, gerando operações mais eficientes e alto
nível de serviço;
Administração de Materiais II
Tipos de Depósito
• o espaço pode ser convertido para outros usos, como a
manufatura;
• o espaço pode servir como base para um escritório de
vendas, garagem da frota própria, departamento de
transportes ou de compras;
• entre outros.
Administração de Materiais II
Tipos de Depósito
Para que se obtenha uma boa taxa de retorno para o
investimento feito, a administração deve assumir mais
responsabilidades associadas a leis do trabalho e outras e
ao risco da perda de capital, caso a rentabilidade não se
materialize. Devido a esses riscos, muitas vezes a
administração opta por não possuir um espaço próprio.
Administração de Materiais II
Os armazéns públicos são de grande utilidade para aqueles
que precisam expandir ou contratar espaço físico por curto
período de tempo ou realocar sua área de estocagem
freqüentemente. A cobrança, em geral, é feita para períodos
tão curtos como um mês e estes competem com os depósitos
próprios, aceitando usuários cujos níveis de armazenamento
mesclam-se de maneira a gerar alto nível de utilização do
espaço disponível durante o ano inteiro. O depósito próprio
pode ter períodos de subutilização da capacidade devido à
linha limitada de produtos que armazena.
Administração de Materiais II
Aluguel de Espaço Físico de Terceiros
Os depósitos públicos são versáteis devido ao fato de terem
que atender a uma grande diversidade de usuários. Existem
algumas especializações, porém apenas dentro de quatro
categorias mais amplas de produto:
Administração de Materiais II
Aluguel de Espaço Físico de Terceiros
1. Armazéns de “commodities”: limitam seus serviços a certos
grupos de mercadorias-padrão. Especializam-se no
manuseio e armazenagem de produtos, como madeira,
algodão, tabaco, entre outros;
Administração de Materiais II
Aluguel de Espaço Físico de Terceiros
2. Armazéns para granéis: oferecem manuseio de
armazenagem de produtos granelizados, como, químicos
líquidos, petróleo e derivados etc.;
Administração de Materiais II
Aluguel de Espaço Físico de Terceiros
3. Armazéns frigoríficados: depósitos refrigerados que servem
para guardar perecíveis, como frutas, vegetais, produtos
farmacêuticos, entre outros.
Administração de Materiais II
Aluguel de Espaço Físico de Terceiros
4. Armazéns para utilidades domésticas e mobiliário:
armazenagem e manuseio de bens de uso doméstico e
mobiliário;
Administração de Materiais II
Aluguel de Espaço Físico de Terceiros
5. Armazéns de mercadorias em geral: manuseiam uma
grande diversidade de itens, não exigindo a especialização
dos tipos anteriores.
Administração de Materiais II
Aluguel de Espaço Físico de Terceiros
O depósito público deve ser capaz de atender às
necessidades de seus clientes. De acordo com a Associação
Americana dos Profissionais de Armazenagem, os seguintes
serviços devem ser oferecidos:
• Manuseio, armazenagem e distribuição por volumes por
peso;
• Estocagem em trânsito;
• Armazenagem alfandegada;
• Armazenagem sem taxação;
• Ambiente com temperatura e umidade controladas;
• Aluguel de espaço físico por metro quadrado;
Administração de Materiais II
Aluguel de Espaço Físico de Terceiros
•Espaço para escritório e exposição, serviços administrativos
especiais e telefone;
• Informação de tráfego;
• Manuseio e distribuição de veículos compartilhados com
outras empresas e consolidação de carregamentos;
• Inventário Físico;
• Facilidades de transmissão de dados;
• Planos de consolidação de fretes;
Empacotamento e montagem;
• Defumação;
• Marcação, etiquetagem, gravação e embalamento;
• Entregas postais e expressas;
Administração de Materiais II
Aluguel de Espaço Físico de Terceiros
• Proteção e amarração de carga;
• Carga e descarga de veículos;
• Consertos, montagem de barris, amostragem, pesagem e
inspeção;
• Compilação de relatórios especiais de estoques;
• Manutenção de entregas para clientes com crédito;
• Transporte rodoviário local e de longo curso;
• Pátios de estocagem;
• Serviços portuários; entrega e instalação de equipamentos;
• Entre outros.
Administração de Materiais II
Aluguel de Espaço Físico de Terceiros
Refere-se ao tempo no qual as mercadorias permanecem nos
veículos de transporte durante sua entrega. Como diferentes
alternativas de transporte representam diferentes tempos de
trânsito, o especialista pode selecionar um modal que pode
reduzir ou até mesmo eliminar a necessidade por
armazenagem convencional.
Essa alternativa é atraente para empresas que tratam com
estoques sazonais e transportes por longas distâncias, como
ocorre no caso de algumas frutas, que são despachadas
verdes, e chegam ao seu local de entrega no ponto certo, ou
seja, maduras para a comercialização.
Administração de Materiais II
Estoque em trânsito
Administração de Materiais II
O reconhecimento de um profissional não está relacionado a
função que ele exerce, mas pela forma de como ele a
exerce.
Assim, para desempenhar com eficiência e eficácia a função
de almoxarife, é indispensável desenvolver ceras atitudes
que favorecerão seu desempenho.
Recebimento do material;
Descarregamento, Inspeção e Separação;
Movimentação;
Segurança
Picking;
Consolidação / Quebra / Mistura de Cargas;
Unitização ou Paletização;
Expedição
Administração de Materiais II
Atividades no Armazém
Operações de Almoxarifado
Atividades no Armazém
Resolução de problemas de documentação;
Carregamento
Em alguns casos.....
• Embalagem;
• Montagem de kits;
• Operações industriais de montagem (finalização de produtos)
• Controle de temperatura e umidade.
Administração de Materiais II
Operações de Almoxarifado
• Dimensionar instalações e áreas de forma eficaz
• Minimizar os custos operações de armazenagem mantendo
o nível de serviço desejado;
• Especificar equipamentos e sistemas no contexto planejado;
• Maximizar a utilização efetiva do espaço;
• otimizar os fluxos físicos e de informações;
• Prover flexibilidade.
Administração de Materiais II
Objetivos do Planejamento de Operações de Armazenagem
Resultam do Trade-off de custos: Espaço x movimentação
• Aleatória
Itens são armazenados em posições aleatórias, resultando
em menores custos de espaço (pela compactação) e maiores
custos de movimentação.
• Dedicada
Itens são armazenados em posições pré-definidas,
resultando em maiores custos de espaço e menores custos
de movimentação (itens de maior trânsito são alocados
próximos às entradas ou saídas)
Administração de Materiais II
Políticas de Armazenagem
Resultam do Trade-off de custos: Espaço x movimentação
• Mista
Dedicada por categorias
Administração de Materiais II
Políticas de Armazenagem
Operações de Almoxarifado
Administração de Materiais II
Layout do Depósito
Administração de Materiais II
A realização de uma operação eficiente de armazenagem
depende muito da existência de um bom layout, que determina
o grau de acesso ao material, os modelos de fluxo de material,
os locais de áreas obstruídas, a eficiência da mão-de-obra e a
segurança do pessoal do armazém.
Layout do Depósito
Administração de Materiais II
Um bom LayOut aumenta o grau de acessibilidade ao
material, facilita o fluxo de materiais, diminuem os locais de
áreas obstruídas, aumenta a eficiência da mão-de-obra, a
segurança do pessoal e do armazém.
• Passos para a definição do LayOut:
a) Definir a localização de todos os obstáculos;
b) Localizar as áreas de recebimento e expedição;
c) Localizar as áreas primárias e secundárias de separação
de pedidos e estocagem;
d) Definir o sistema de localização do estoque;
Layout do Depósito
Administração de Materiais II
Instalações de Armazenamento
São áreas destinadas ao recebimento, conferência,
estocagem e expedição de materiais.
a) Tipos de instalações:
- Armazém: edificação com piso, cobertura, paredes frontais
e laterais;
- Galpão: Edificação com piso, cobertura e, quando
necessário, cercos frontais e laterais;
- Pátio: Área coberta, com piso drenado, compactado e,
quando necessário, pavimentado e provido de limitações
frontais e laterais;
Layout do Depósito
Administração de Materiais II
b) Caracterização das Áreas de Instalações:
- Área da Administração:
- Área de Movimentação ou Serviço;
- Área de Estocagem;
- Área de Circulação Principal;
- Área de Circulação Secundária;
- Corredores de Acesso;
- Área de Segurança;
Layout do Depósito
Área de segurança
Administração de Materiais II
Exemplos:
Layout do Depósito
Administração de Materiais II
Exemplos:
Layout do Depósito
Administração de Materiais II
MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS
O Manuseio ou Movimentação Interna significa transportar
pequenas quantidades de bens por distâncias relativamente
pequenas. É executada dentro de depósitos, fábricas e
lojas, assim como no transbordo entre modais de
transporte.
Administração de Materiais II
MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS
Unitização de Cargas
Consiste no processo de arranjar várias unidades menores em outras
maiores de forma que constituam uma só unidade com o objetivo de
facilitar o manuseio e o transporte.
Vantagens:
• Redução do tempo de carga e descarga;
• Otimização do espaço cúbico;
• Redução do tempo de inventário;
• Flexibilidade nas mudanças de arranjo físico.
Tipos de cargas unitizadas:
• Cargas conteinerizada;
• Cargas contetorizada;
• Carga paletizada;
• Carga auto - utilizada (cintas);
• Carga Pré - lingada (tubos).
Administração de Materiais II
MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS
Tipos de Movimentação::
A) Manual;
B) Mecanizada;
C) Automatizada.
Equipamentos de Movimentação:
Empilhadeiras e Pequenos Veículos
Empilhadeira
com garfo
Paleteira
Rebocador Elétrico
Empilhadeira Trilateral
Administração de Materiais II
MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS
Transportadores
Pista transportadora
com roletes
Pista transportadora com
esteira
Elevador de caneca
Outros equipamentos
Pórticos Móveis Guinchos de Coluna
Vantagens
Redução do custo de mão-de-obra
Aumento da produtividade
Aumento do controle através de maior e melhor
informação
Melhor nível de serviço.
Desvantagens
Alto custo do equipamento e de sua manutenção
Tempo consumido para manutenção e treinamento
Baixa flexibilidade para incertezas na demanda
Incompatibilidade com sistemas existentes.
Administração de Materiais II
Equipamentos Automáticos
A decisão sobre o tipo de estrutura estará apoiada em:
Tipos de produtos
unidade movimentada (paletes, caixas, fração...)
Mix movimentado
Critérios de operação (FIFO, LIFO,....)
Giro de Produtos
Veículos (se já existentes)
Prédio, layout, budget (orçamento)
Administração de Materiais II
Estrutura de Armazenagem
Estrutura mais utilizadas
Empilhamento sobre o piso
Porta paletes simples ou duplos
Drive-in, Drive-through
Cantilever
Dinâmico
Flowaracks de Caixas
Administração de Materiais II
SISTEMA PORTA PALETECARACTERÍSTICAS:
• Acesso direto a cada palete armazenado;
• Possibilidade de retirar qualquer mercadoria sem ter a
necessidade de mover ou deslocar as restantes;
• Controle fácil de estoques, já que cada espaço
pertence à um palete;
• Adaptabilidade a qualquer tipo de carga, tanto por
peso quanto por volume.
RECOMENDADO PARA:
• Empresas que trabalham com grandes
quantidades de itens;
• Produtos com variedade de peso e
tamanho.
Administração de Materiais II
Operações de Almoxarifado
Administração de Materiais II
CARACTERÍSTICAS:
Esta é a forma de empilhamento mais simples, no qual um
pálete é colocado sobre o outro, a partir do chão.
Importante salientar que o piso deve estar nivelado e seco
para que não haja riscos aos profissionais.
Empilhamento sobre o piso
RECOMENDADO PARA:
• Armazéns de Consolidação;
• Empresas que trabalham com produtos
bastante padronizados;
Administração de Materiais II
CARACTERÍSTICAS:
• Requer o mínimo de corredores para manobrar;
• Máxima utilização do espaço disponível (85%);
• Ideal para armazenar produtos homogêneos, cuja
rotação ou acesso direto não seja um fator
determinante.
ESTANTE PARA PALETIZAÇÃO COMPACTA - DRIVE IN / THROUGH
ESTOQUE DINÂMICO
RECOMENDADO PARA:
• Empresas que trabalham com produtos
com prazo de validade pequena;
• Locais onde o espaço não seja tão
importante.
Administração de Materiais II
CARACTERÍSTICAS:
• Os paletes são colocados na parte superior e são
deslocados por gravidade;
• Rotação perfeita do produto (PEPS);
• Polpa tempo na manipulação dos paletes;
• Elimina interferências na preparação dos
pedidos, ao contar com corredores de carga e
descarga;
• Possibilita manter um inventário permanente e
controlar saldo;
• Excelente controle do produto armazenado.
ARMAZÉNS AUTO PORTANTES
RECOMENDADO PARA:
Empresas que precisam estocar em
grandes altitudes.
Administração de Materiais II
CARACTERÍSTICAS:
• Não é necessária a construção de um grande
edifício previamente para instalar um armazém;
• Evitam - se perdas de espaço, visto que o armazém
é projetado para se ajustar às medidas necessárias;
• Menos custos de investimento e menos tempo de
execução.
ARMAZÉNS MIDI LOADS
RECOMENDADO PARA:
• Empresas que trabalham com pequenos volumes;
• Produtos não paletizados e colocados em caixa;
• Empresas que fracionam seus volumes.
Administração de Materiais II
CARACTERÍSTICAS:
• Automação Total;
• O produto vai ao operador;
• Evita perdas no armazém, visto que um operador
manipula somente uma caixa;
• Maximização do espaço disponível;
• Comodidade e facilidade de acesso às caixas.
PORTA PALETE LEVE
RECOMENDADO PARA:
Empresas que manuseiam manualmente os
produtos.
Administração de Materiais II
CARACTERÍSTICAS:
• Armazena produtos leves e pequenos;
• Proporciona maior agilidade no processo de
preparação de encomendas;
SISTEMA FLOW - RACK
RECOMENDADO PARA:
• Empresas que trabalham com produtos com data
de validade restrita;
• Ideal para pequenos volumes;
• Mercadorias não paletizadas.
Administração de Materiais II
CARACTERÍSTICAS:
• Ideal para trabalhar o sistema PEPS
• Comporta o maior número de itens na parte frontal
das estantes;
• Diminui o tempo de operação das encomendas;
• Maximiza os espaços de operação.
ESTANTES SIMPLES
RECOMENDADO PARA:
• Empresas que trabalham com itens pequenos
e que precisam ser movimentados ligeiramente;
• Empresas que manuseiem de forma manual;
• Armazéns alugados, onde já existe o espaço pré -
definido
Administração de Materiais II
CARACTERÍSTICAS:
• Facilita a montagem;
• Grande capacidade de carga;
• Estabilidade perfeita;
• Estética adaptável, que lhe permite harmonizar com
qualquer ambiente;
• Combinações múltiplas e possibilidade de níveis;
• Adaptabilidade total aos espaços disponíveis
MEZANINOS METÁLICOS
RECOMENDADO PARA:
• Empresas que precisam aumentar seu espaço de
estocagem;
• Situações onde o investimento em novos locais
de armazenagem não compensa o valor do
terreno.
Administração de Materiais II
CARACTERÍSTICAS:
• Multiplica o espaço de armazenagem da empresa;
• Montagem rápida, fácil e limpa;
• Adaptável às necessidades concretas de cada
cliente, devido à grande variedade de medidas, tipos
de piso, sistemas de construção, etc.
CANTILEVE
RECOMENDADO PARA:
• Empresas que trabalham com tubos, barras,
perfis, madeira, etc.
Administração de Materiais II
CARACTERÍSTICAS:
• Ideais para produtos compridos;
• Possibilidade de regulagem da altura sem problemas;
• Regulagem autônoma dos braços.
ARMÁRIOS MÓVEIS
RECOMENDADO PARA:
• Empresas que trabalham produtos pequenos mas
com alto valor agregado.
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CARACTERÍSTICAS:
• Grande aproveitamento do espaço;
• Grande capacidade de adaptação a qualquer espaço
disponível;
• Segurança total dos produtos armazenados, tanto
contra intrusos como incêndios ou deteriorações;
• Facilidade de montagem.
Tipos de Armazenamento:
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a) Armazenamento por grupo;
b) Armazenagem por tamanho, peso e volume;
c) Armazenagem por freqüência;
d) Armazenagem por local de montagem.
Centro de Distribuição
Administração de Materiais II
Centro de Distribuição
O Centro de Distribuição, também conhecido como “CD” constitui-se em um dos maisimportantes elos da cadeia de suprimentos, capaz de disponibilizar produtos comvelocidade desejada e a flexibilidade exigida pelo consumidor.
O CD é uma configuração regional de armazém onde são recebidas cargas de diversosfornecedores. Sua missão consiste em gerenciar o fluxo de materiais e informações,consolidando estoques e processando pedidos para a distribuição física.
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Centro de Distribuição
Não pode ser comparado aos tradicionais depósitos, galpões ou almoxarifados, umavez que suas funções não se adequam completamente ao sistema logístico. Paraespecialistas, a principal diferença entre uma estrutura e outra, está no fato dosdepósitos apenas armazenarem produtos para ofertar aos seus clientes, enquanto osCD´s são instalações preparadas com o objetivo de receber produtos just-in-time, demodo a atender as necessidades dos clientes.
São estruturas projetadas para colocar produtos em movimento e não apenasarmazená-los, mantendo o estoque necessário para controlar e equilibrar as variaçõesentre produção e demanda. Pode também acumular e consolidar produtos de váriosfabricantes, combinando com o carregamento pra seus clientes ou destinos comuns,além de servir de local para customização desses produtos incluindo embalagem,etiquetagem e precificação.
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Vantagens
Melhoria nos níveis de serviço em função de reduções no tempo dasentregas ao cliente/usuário;
Redução nos gastos com transporte de distribuição;
Facilita a gestão de materiais;
Tende a melhorar o nível de serviços e o atendimento de pedidos completosisentos de danos, avarias e não conformidades;
Reduz à burocracia;
Reduz custos de armazenagem;
Reduz custos de controle;
Reduz custos de comunicação;
Aumenta a produtividade.
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Desvantagens
Aumento nos custos de manutenção de estoques em função de aumentosnos níveis de estoque de segurança necessários para proteger cada armazémcontra incertezas da demanda;
Aumento nos gastos com transportes de suprimentos;
Menor segurança física dos materiais;
Menor flexibilidade de rotas;
Diminui a proximidade com o cliente;
Aumenta custos de inventário.
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No entanto, é necessário realizar um estudo de viabilidade para cada local onde sedeseja implantar um centro de distribuição, a fim de se avaliar o valor agregado doCD a cada segmento da empresa.
A trajetória de um produto em um centro de distribuição segue basicamente cincoetapas:
Recebimento
Movimentação
Armazenagem
Separação de Pedidos
Expedição
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Utilização de Cds
Perfil da utilização de Cd´s nos mais diversos segmentos do mercado.
Supermercados – Um dos segmentos que mais investem em CD´s. Taisinvestimentos têm sido estimulados pelas transformações por que passou o setorsupermercadistas nos últimos anos, como a estabilidade econômica, a entrada deempresas estrangeiras no mercado, mudanças de perfil dos consumidores e oacirramento da concorrência.
Varejo de Eletroeletrônicos - A concentração dos estoques nos CD´s não é umaestratégia nova para redes desse segmento, por comercializarem produtos degrande porte, como geladeiras e fogões, sendo inviável estocá-los em lojas. Nas lojas, estoca-se a quantidade correspondente à expectativa de vendas do dia ou de umperíodo determinado pela empresa.
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Farmácias e Drogarias – Muito pulverizado, o mercado brasileiro de farmácias edrogarias, geralmente é abastecimento por atacadistas distribuidores.
Comércio Eletrônico – Para atuar no varejo eletrônico, as empresas buscam secapacitar para atender pedidos fracionados feitos diretamente pelo consumidor. Paraatender a essa demanda, é necessário possuir CD´s que permitam a execução depicking de itens individuais, além de incluir atividades de etiquetagem, embalagem egerenciamentos de retornos.
Utilização de Cds
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Atacadista Distribuidor – Centro de distribuição ágeis, bem estruturados eintegrados com toda a estrutura logística da empresa são fundamentais para osatacadistas distribuidores ou de entrega. Considera a modalidade mais importante dosetor atacadista, concentra 64,5% do faturamento, de acordo com a AssociaçãoBrasileira dos Atacadistas e Distribuidores (Abad).
Indústria – Para reduzir os custos de distribuição de seus produtos, uma dasprincipais estratégias adotadas pela indústria é a utilização de Cds. De administraçãoprópria ou terceirizada, essas unidades contribuem para o maior controle dasoperações de logística e permitem a obtenção de melhores níveis de serviço aosclientes no tocante ao atendimento do pedido.
Utilização de Cds
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EMBALAGEM
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Proteção externa da
mercadoria, para a sua
apresentação no mercado.
EMBALAR
Acondicionar,
empacotar, proteger
o conteúdo.
EMBALAGEM
Administração de Materiais II
Principalmente, para as médias e grandes empresas, quando
o número de itens em estoque aumenta, os tipos de
embalagens e sua homogeneidade são fatores fundamentais
para um perfeito arranjo no estoque.
Isto acarreta economia de espaço e uma facilidade no
transporte, resultando assim, numa diminuição de custos para
a empresa.
EMBALAGEM
Administração de Materiais II
EMBALAGEM
Administração de Materiais II
Geralmente a seleção do material (*) de embalagens dependerá:
• Da peça específica;
• Do método de transporte;
• Do método de manuseio e movimentação desejados pela empresa.
Dois são os tipos fundamentais (*) de embalagens:
• Aquelas que são utilizadas uma e depois destruídas;
• Embalagens devolvíeis, que podem ser utilizadas inúmeras vezes.
(*) Empresas e consumidores conscientes valorizam a utilização de
embalagens recicláveis
EMBALAGEM
Administração de Materiais II
Baixo custo do sistema de embalagem
Embalagens bem
dimensionadas
Alta produtividade
Frete reduzido
Maior capacidade de
armazenamento
Otimização da paletização
DIMENSIONAMENTO DE EMBALAGEM
Administração de Materiais II
Uma embalagem bem dimensionada é aquela que além de ser esteticamente
agradável, tem melhor relação volume interno/quantidade de material utilizado,
deve facilitar sua utilização na operação de envase, permite um excelente
aproveitamento das embalagens coletivas e, proporciona uma otimização na
paletização, facilitando as operações envolvidas na logística e distribuição do
produto.
É bom sempre ter em mente que, a embalagem primária é parte de um todo e,
como tal influi direta e decisivamente em todas as demais que fazem parte do
sistema. Portanto, antes de concluir seu dimensionamento, planeje todas as
demais e, avalie os reflexos finais no sistema de embalagem. Um bom
exercício, é também fazer o caminho inverso, ou seja, como deveria ser a
embalagem coletiva ideal (Por ex.: caixas de papelão ondulado) para que se
tenha uma otimização na logística e distribuição do produto e, a partir dela,
projetar e dimensionar as embalagens intermediárias e , finalmente chegar na
primária.
DIMENSIONAMENTO DE EMBALAGEM
Administração de Materiais II
Outra medida importante é a eliminação das folgas de todas as embalagens,
pois, muitas vezes ao contrário dos benefícios que se supõem ter, como
facilidade em se trabalhar nas máquinas, elas atrapalham. Além de agregarem
custos desnecessários, acarretam folgas nas embalagens intermediárias,
coletivas e na de transporte, prejudiciais à resistência física destas, podendo
causar danos fatais à integridade do produto. Além disso, a eliminação de
folgas nas embalagens, contribui para a redução na utilização de materiais de
embalagens e, conseqüentemente ajuda na preservação do meio-ambiente,
pela menor geração de detritos sólidos.
Fonte: Hélio Kinoshita – Diretor Técnico da Indatack
Rastreabilidade na Cadeia de Suprimentos
Administração de Materiais II
Rastreabilidade
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Possibilita a localização de produtos, e a determinação de origens e destinos. É
essencialmente usado no recall e descarte, ou para a localização da origem do
produto, e é baseado na posição geográfica das unidades logísticas
recall (do inglês "chamar de volta", traduzido para portugês como"chamamento" ou recolha de produto) é uma solicitação de devolução de um loteou de uma linha inteira de produtos feita pelo fabricante do mesmo. Geralmente, istoocorre pela descoberta de problemas relativos à segurança do produto
Rastreabilidade na Cadeia de Suprimentos
Administração de Materiais II
A Rastreabilidade deve ser aplicada na cadeia de suprimentos
objetivando a correta identificação e localização de qualquer produto em
qualquer elo da cadeia de suprimentos.
Para isso é necessário que todos os parceiros comerciais da cadeia
possuam um padrão único de identificação (unidade rastreável) e
comunicação, além de estarem integrados, em processos colaborativos,
nos quais a informação relevante é trocada continuamente entre os
componentes da cadeia.
É através deste mecanismo que se controla a “posse” do produto,
garantindo a integridade em cada elo da cadeia de suprimentos.
É de responsabilidade de cada empresa gerenciar o que ela recebeu de
seus fornecedores e o que está entregando a seus clientes.
Precisão e rapidez no registro e recuperação dos dados também são dois
elementos de referência de sistema de rastreabilidade.
Rastreabilidade de Produtos
Administração de Materiais II
Um fabricante a utiliza para encontrar as causas de uma falha qualitativa,
tanto a jusante quanto a montante.
Também utilizado para a apuração de responsabilidades
Rastreabilidade de Produtos - Aplicações
Administração de Materiais II
Segurança do Consumidor
• Maior segurança de produtos através do “recall” de produtos mais
eficiente;
• Permite que sejam facilmente identificados e evitados produtos ou
ingredientes específicos;
• Permite alternativas de escolha entre produtos obtidos por processos
diferentes.
Rastreabilidade Logística
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Armazenagem
Obrigado!!!!!