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EXERCÍCIO TERAPÊUTICONa Busca da Função
Terceira edição
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Brody-Hall - Exrecício Terapêutico na Busca da Função. Amostras de páginas não sequenciais e em baixa resolução. Copyright © 2012 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.
O GEN | Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, Forense, Método, LTC, E.P.U. e Forense Universitária, que publicam nasáreas científica, técnica e profissional.
Essas empresas, respeitadas no mercado editorial, construíram catálogos inigualáveis, com obras que têm sido decisivas na formação acadêmica e no aperfeiçoamento de várias gerações de pro fissionais e de estudantes de Administração, Direito, Enferma-gem, Engenharia, Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Educação Física e muitas outras ciências, tendo se tornado sinônimo de seriedade e respeito.
Nossa missão é prover o melhor conteúdo científico e distribuí-lo de maneira flexível e conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores, docentes, livrei-ros, funcionários, colaboradores e acionistas.
Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambientalsão reforçados pela natureza educacional de nossa atividade, sem comprometer o cres-cimento contínuo e a rentabilidade do grupo.
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EXERCÍCIO TERAPÊUTICONa Busca da Função
Terceira edição
Lori Thein Brody, PT, PhD, SCS, ATCSenior Clinical Specialist, Sports and Spine Physical Therapy UW HealthResearch Park ClinicMadison, WisconsinGraduate Program DirectorOrthopaedic and Sports ScienceRocky Mountain University of Health ProfessionsProvo, Utah
Carrie M. Hall, PT, MHSPhysical TherapistPresident, Movement Systems Physical TherapyClinical FacultyUniversity of WashingtonSeattle, Washington
com colaboradores
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CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
B883e
Brody, Lori Thein Exercício terapêutico : na busca da função / Lori Thein Brody, Carrie M. Hall ; [revisão técnica Eliane Ferreira ; tradução Antonio Francisco Dieb Paulo]. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2012. il. ; 21 � 28 cm
Tradução de: Therapeutic exercise : moving toward function, 3th ed. Apêndice Inclui bibliografi a e índice ISBN 978-85-277-1934-6
1. Exercícios terapêuticos. 2. Métodos. I. Hall, Carrie M. II. Título.
11-8345. CDD: 615.82 CDU: 615.825
Foram tomados os devidos cuidados para confi rmar a exatidão das informações aqui apresenta-das e para descrever as condutas geralmente aceitas. Contudo, os autores e a editora não podem ser responsabilizados pelos erros ou omissões nem por quaisquer eventuais consequências da aplicação da informação contida neste livro, e não dão nenhuma garantia, expressa ou implícita, em relação ao uso, à totalidade e à exatidão dos conteúdos da publicação. A aplicação desta informação em uma situação particular permanece de responsabilidade profi ssional do médico.
Os autores e a editora envidaram todos os esforços no sentido de se certifi carem de que a esco-lha e a posologia dos medicamentos apresentados neste compêndio estivessem em conformidade com as recomendações atuais e com a prática em vigor na época da publicação. Entretanto, em vista da pesquisa constante, das modifi cações nas normas governamentais e do fl uxo contínuo de informações em relação à terapia e às reações medicamentosas, o leitor é aconselhado a checar a bula de cada fármaco para qualquer alteração nas indicações e posologias, assim como para maiores cuidados e precauções. Isso é particularmente importante quando o agente recomendado é novo ou utilizado com pouca frequência.
Alguns medicamentos e dispositivos médicos apresentados nesta publicação foram aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) para uso limitado em circunstâncias restritas de pesquisa. É da responsabilidade dos provedores de assistência de saúde averiguar a postura da FDA em relação a cada medicamento ou dispositivo planejado para ser usado em sua atividade clínica.
O material apresentado neste livro, preparado por funcionários do governo norte-americano como parte de seus deveres ofi ciais, não é coberto pelo direito de copyright aqui mencionado.
Os autores e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identifi cação de algum deles tenha sido omitida.
Traduzido de:THERAPEUTIC EXERCISE: MOVING TOWARD FUNCTION, THIRD EDITIONCopyright © 2011 Lippincott Williams and Wilkins, a Wolters Kluwer businessAll rights reserved.2001 Market StreetPhiladelphia, PA 19103 USALWW.comPublished by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., USA.Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title.ISBN: 978-0-7817-9957-7
Direitos exclusivos para a língua portuguesaCopyright © 2012 byEDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional
Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet ou outros), sem permissão expressa da Editora.
Travessa do Ouvidor, 11Rio de Janeiro, RJ — CEP 20040-040Tels.: 21–3543-0770 / 11–5080-0770Fax: 21–3543-0896gbk@grupogen.com.brwww.editoraguanabara.com.br
Editoração eletrônica: R.O. Moura
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Revisão técnicaEliane Ferreira
Professora do Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Veiga de Almeida. Professora do Departamento de
Ciências da Saúde do Centro Universitário Augusto Motta. Mestre em Morfologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Fisioterapeuta Graduada pelo Centro Universitário Augusto Motta
TraduçãoAntonio Francisco Dieb Paulo
Médico
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Colaboradores
Kimberly D. Bennett, PT, PhDDivision of Physical TherapyDepartment of Rehabilitation MedicineUniversity of Washington School of MedicineConsultant Olympic Physical Therapy,Mercer Island, Washington
Dorothy J. Berg, MPTStaff Physical TherapistVirginia Mason Medical CenterSeattle, Washington
Janet R. Bezner, PT, PhDDeputy Executive DirectorAmerican Physical Therapy AssociationAlexandria, Virginia
Judy Dewane, PT, DSc, NCSAssistant Professor (CHS)Physical Therapy ProgramDepartment of Orthopedics and Rehabilitation
MedicineMadison, Wisconsin
Lisa M. Dussault, OTROccupational Therapist, Advanced ClinicianUW Health Department of Orthopedics and
RehabilitationTemporomandibular Disorders ClinicUniversity of Wisconsin Hospital and ClinicsMadison, Wisconsin
Rafael Escamilla, PhD, PT, CSCS, FACSMDirector of ResearchAndrews-Paulos Research and EducationGulf Breeze, FloridaProfessorCalifornia State University, SacramentoDepartment of Physical TherapySacramento, CaliforniaColin R. Grove, PT, MS, NCSDepartment of Orthopaedics and
RehabilitationNeuro Outpatient RehabilitationUW Health Rehabilitation ClinicMiddleton, Wisconsin
Darlene Hertling, PT, RetiredLecturer, Division of Physical TherapyDepartment of Rehabilitation MedicineUniversity of Washington School of MedicineSeattle, Washington
Carol N. Kennedy, BScPT, MClSc Manipulative Therapy (cand), FCAMPTPhysical TherapistPartner, Treloar Physiotherapy ClinicVancouver, British Columbia
Rob Landel, PT, DPT, OCS, CSCSAssociate Professor of Clinical Physical TherapyDirector, Clinical Residency ProgramDirector, Orthopedic Physical TherapyResidency ProgramDepartment of Biokinesiology and Physical TherapyUniversity of Southern CaliforniaLos Angeles, California
Susan Lynn Lefever PT, MA, ATC, CPedPhysical TherapistPresident, San Juan Physical Therapy, IncFriday Harbor, Washington
Jill McVey, DPT, ATCPhysical TherapistMovement Systems Physical Therapy, PSSeattle, Washington
David Musnick, MDPeak Integrative Medical ClinicBellvue, WashingtonAuthor of “Conditioning for Outdoor Fitness”
Elizabeth R. Shelly, PT, DPT, BCIA-PMDBPhysical TherapistSpecialist in Women’s HealthRock Valley Physical TherapyMoline, Illinois
Andrew Starsky, PT, PhDDepartment of Physical TherapyMarquette UniversityMilwaukee, WI
M. J. Strauhal, PTPhysical TherapistClinical Specialist in OB-GYN and Women’s HealthProvidence St. Vincent Medical Center Rehabilitation ServicesPortland, Oregon
Kyle Yamashiro, PT, CSCSOwner, RESULTS Physical Therapy and Training CenterOwner, Murieta Physical TherapyMedical Adjunct Faculty, Sacramento State University
Department of AthleticsOakland A’s Rehabilitation Consultant
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Revisores
O editor e as autoras agradecem imensamente aos muitos profis-sionais que compartilharam sua experiência e ajudaram na elabo-ração deste livro, orientando corretamente nossos esforços mercadológicos, criando produtos úteis e firmando as bases para as edições subsequentes. Estas pessoas são:
Cara Adams, PT, MSAssociate ProfessorDepartment of Rehabilitation SciencesDivision of Physical TherapyThe University of Alabama at BirminghamSchool of Health Related SciencesBirmingham, Alabama
Patricia M. Adams, MPTAssistant Professor of Clinical Physical TherapyMaster of Physical Therapy ProgramUMDMJStratford, New Jersey
Stephania Bell, PT, OCS, CSCSInjury Analyst/Senior Writer, ESPN,Bristol, Connecticut
Karen Blaschke OTR/L, CHTAdvance Clinical Hand and Upper Extremity ClinicUniversity of Wisconsin Hospital and ClinicsMadison, Wisconsin
Cynthia M. Chiarello, PT, PhDAssistant Professor of Clinical Physical TherapyColumbia University—Doctoral Programs in Physical TherapyNew York, New York
Lisa M. Dussault, OTROccupational TherapistTMD ClinicUniversity of Wisconsin Hospitals and ClinicsMadison, Wisconsin
Joan E. Edelstein, PT, MA, FISPODirector of Programming in Physical TherapyAssociate Professor of Clinical Physical TherapyColumbia UniversityCollege of Physicians and SurgeonsNew York, New York
Susan E. George, PT, MSAssociate ProfessorDepartment of Physical TherapySouthwest Texas State UniversitySan Marcos, Texas
Terry Hoobler, PT, MAEUniversity of Alabama at BirminghamBirmingham, Alabama
Aimee Klein, PT, MS, OCSClinical Assistant Professor in Physical TherapyMGH Institute of Health Professions
Senior Rehabilitation ServicesBeth Israel Deaconess Medical CenterBoston, Massachusetts
Laura Knapp, PT, MS, OCSClinical Assistant ProfessorDivision of Physical TherapyUniversity of UtahSalt Lake City, Utah
Robin L. Marcus, PT, MS, OCSClinical Assistant ProfessorDivision of Physical TherapyCollege of HealthUniversity of UtahSalt Lake City, Utah
David J. Pezzullo, PT, MS, SCS, ATCClinical Assistant ProfessorDepartment of Physical TherapyUniversity of PittsburghPittsburgh, Pennsylvania
Paul Rockar, PT, MS, OCSVice President, Human ResourcesCORE Network, LLCMcKeesport, Pennsylvania
Richard Ruoti, PT, PhD, CSCSCertified WATSU PractitionerCofounder of Aquatic Physical Therapy section of APTADoylestown, Pennsylvania
Leslie Russek, PT, PhD, OCSAssociate ProfessorPhysical Therapy DepartmentClarkson UniversityPotsdam, New York
Amy Schramm, PTSenior Physical TherapistJFK Medical CenterEdison, New Jersey
Mary Sesto, PT, PhDPhysical TherapistDepartment of Occupational MedicineUniversity of WisconsinAssistant ResearcherDepartment of Industrial EngineeringUniversity of WisconsinMadison, Wisconsin
Jamie Smith, MSPT, ATC, CSCSDirector of Physical Therapy/InstructorOrthopedic Center for Sports Medicine and Reconstructive
SurgeryLouisiana State UniversityKenner, Louisiana
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xii Revisores
Gary Sutton, PT, MS, SCS, OCS, ATC, CSCSAdjunct Clinical Assistant ProfessorDepartment of Physical TherapyVirginia Commonwealth UniversityRichmond, Virginia
C. Buz Swanik, PhD, ATCTemple UniversityPhiladelphia, Pennsylvania
Linda J. Tsoumas, PT, MSChairperson and Associate Professor of Physical TherapyDepartment of Physical TherapySpringfield CollegeSpringfield, Massachusetts
Cynthia Watson, PT, MS, OCSInstructor, Department of Physical TherapyUniversity of TexasSouthwestern Medical CenterDallas, Texas
Nancy J. Whitby, OTR, CHTLead TherapistHospital and ClinicsUniversity of WisconsinMadison, Wisconsin
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Prefácio da Primeira Edição
Escolher o título deste livro não foi fácil, embora, uma vez decidido, tenha parecido óbvio. Exercício Terapêutico: na Busca da Função é o título que incorpora a premissa do livro. O surgi-mento do atendimento gerenciado (managed care) nos Estados Unidos modificou a prestação de cuidados à saúde. Apesar de a prestação de serviços ter sido sempre importante, seu papel no atual gerenciamento da assistência à saúde ganha ainda maior relevância. O serviço prestado pode ser definido como a satisfação do paciente (isto é, desfechos funcionalmente signi-ficativos para o paciente) dividida pelos custos financeiros e sociais do fornecimento da assistência (Kasman GS, Cram JR, Wolk SL. Clinical Applications in Surface Electromyography. Rockville: Aspen, 1998). Os fisioterapeutas são desafiados diariamente para fornecer benefícios a seus pacientes ao pres-tarem os cuidados capazes de aprimorar a função e a qualidade de vida. Entre as muitas técnicas de que o fisioterapeuta dispõe, o exercício terapêutico é o alicerce que permite proporcionar aos pacientes os meios de aprimorar suas capacidades funcio-nais e sua qualidade de vida. Apesar de outras técnicas poderem aprimorar esses elementos, este livro pressupõe que, somente pela prescrição cuidadosa do exercício terapêutico, o indivíduo conseguirá fazer as mudanças permanentes necessárias para manter, otimizar ou prevenir uma futura perda funcional. Este livro tem como premissa utilizar o exercício terapêutico nos pacientes que apresentam disfunção musculoesquelética, com a única finalidade de alcançar desfechos funcionalmente signi-ficativos para eles.
Decidimos escrever este livro como um compêndio, e não como um manual de atividades e de técnicas. Um manual trata de atividades e técnicas sem o arcabouço teórico para tomada de decisões acerca do que seria ou poderia ser a melhor opção possível no tratamento e as alternativas viáveis. Exercício Tera-pêutico: na Busca da Função tenta proporcionar um arcabouço conceitual para o aprendizado da tomada de decisões clínicas e prescrição do exercício terapêutico – desde decidir que exercí-cios ensinar e como ensiná-los até a dosagem necessária para conseguir o melhor desfecho possível. A conduta comum em todo o livro consiste em tratar, utilizando o exercício terapêutico e técnicas correlatas, as deficiências associadas a limitações funcionais e incapacidade, assim como trabalhar na busca da melhor funcionalidade possível.
Visto que este livro foi escrito basicamente como um compêndio, foram tomadas decisões para proporcionar ao leitor e ao instrutor um excelente conteúdo informativo:
● Numerosas ilustrações. O exercício terapêutico é uma técnica visual. São utilizadas fotografias e figuras para ilus-trar os exemplos de exercícios terapêuticos.
● Técnicas Selecionadas. Apresentadas ao final dos capítulos pertinentes, são atividades ou técnicas escritas para o estu-dante, incluídas com a finalidade de fornecer exemplos da aplicação do modelo de exercícios terapêuticos apresen-tado no Capítulo 2. O professor pode utilizar as Técnicas Selecionadas como modelos para o estudante elaborar as prescrições de exercício.
● Boxes de Autogerenciamento. São atividades ou técnicas escritas para o paciente, como exemplos destinados a
mostrar ao estudante como prescrever um exercício ao paciente de modo que todos os elementos importantes da prescrição sejam claramente compreendidos.
● Boxes de Instruções Relacionadas com o Paciente. São semelhantes aos Boxes de Autogerenciamento. A diferença primária é que não se trata de exercício, mas apenas de elementos educacionais que ajudam na transferência do exercício para as atividades funcionais.
● Pontos-chave. Resumem os conceitos-chave que o autor-colaborador deseja transmitir no capítulo. A compreensão completa dos Pontos-chave deve ser confirmada após a leitura de cada capítulo.
● Questões de Pensamento Crítico. O objetivo é estimular o raciocínio do leitor após o estudo do capítulo. Os estudos de casos são utilizados para fomentar situações hipotéticas às quais os conceitos podem ser aplicados.
● Atividades de Laboratório. Fornecem os exemplos da apli-cação de conceitos para treinar o ensino e a prática de atividades e técnicas selecionadas.
● Estudos de Casos. A unidade final do livro fornece ao leitor uma descrição de 11 casos. Esses casos são utilizados nas Questões de Pensamento Crítico e nas Atividades de Labo-ratório com a finalidade de mostrar ao estudante si tua ções da vida real nas quais é possível aplicar os conceitos apren-didos no capítulo relevante.
O livro é organizado em sete unidades. Eis a finalidade de cada uma:
● A Unidade 1 apresenta os fundamentos do exercício tera-pêutico, começando com uma apresentação do modelo de incapacidade com definição de conceitos que serão utili-zados em todo o livro, terminando com conceitos acerca do controle do exercício pelo paciente. No segundo capí-tulo, é apresentado o modelo proposto com exercícios tera-pêuticos. Esse modelo tenta dividir o processo de racio-cínio clínico em etapas individuais, porém cumulativas, que precisam ser consideradas para prescrever um exer-cício terapêutico efetivo. O Capítulo 3 descreve dois elementos cruciais do gerenciamento pelo paciente: apren-dizado motor e autogerenciamento.
● A Unidade 2 apresenta uma abordagem funcional do exer-cício terapêutico para o comprometimento fisiológico. Apesar da nossa tentativa de incluir uma revisão cuidadosa da literatura científica sobre desempenho muscular, equi-líbrio, resistência, mobilidade, postura, movimento e dor, não pretendemos publicar uma revisão completa. Pelo con-trário, escolhemos a literatura pertinente, visando ilustrar os conceitos necessários para a compreensão básica do comprometimento fisiológico no que concerne à prescrição do exercício terapêutico.
● A Unidade 3 apresenta considerações fisiológicas especiais que precisam ser observadas ao se prescrever um exercício terapêutico. Elas incluem lesão dos tecidos moles, compli-cações pós-operatórias, artrite, síndrome de fibromialgia e fadiga crônica, bem como condições obstétricas. Apesar de essa lista não ser completa, escolhemos essas condições
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xiv Prefácio da Primeira Edição
especiais devido à frequência com que são encontradas pelo fisioterapeuta.
● A Unidade 4 apresenta métodos selecionados de trata-mento. Mesmo existindo numerosas escolas de pensa-mento acerca da prescrição do exercício, escolhemos esses métodos para fornecer ao leitor exemplos de uma ampla gama de métodos contrastantes – cada um deles com seus próprios méritos. As autoras tentaram ilustrar como cada método pode ser incorporado a um programa abrangente de prescrição dos exercícios terapêuticos.
● As Unidades 5 e 6 apresentam uma abordagem regional à prescrição do exercício terapêutico. Cada capítulo é organizado como uma revisão sucinta de anatomia e cine-siologia, diretrizes para o exame e a avaliação, exercício terapêutico para os comprometimentos fisiológicos que costumam afetar a região e, por fim, exercício terapêutico para os diagnósticos médicos mais frequentes. As seções sobre anatomia, cinesiologia, exame e avaliação estabe-lecem o fundamento para prescrição do exercício tera-pêutico. O exercício terapêutico oferece exemplos de modalidades capazes de aprimorar a capacidade fisioló-gica e, finalmente, a funcionalidade. O exercício terapêu-tico para os diagnósticos médicos comuns mostra exem-plos de tratamentos abrangentes, incluindo o exercício
terapêutico para as condições clínicas comuns de cada região.
● A Unidade 7 consiste em 11 estudos de casos, que são utilizados nas Questões de Pensamento Crítico e nas Ativi-dades de Laboratório, no final dos capítulos. O corpo docente pode utilizar esses Estudos de Casos para inúmeras experiências de aprendizado.
● Os Apêndices 1 e 2 fornecem ao estudante uma fonte de consulta rápida para sinais de alerta de uma patologia grave ou sintomas de irradiação visceral, bem como as ações clínicas a serem adotadas no caso de surgirem sinais e sintomas importantes no paciente que está exercitando-se.
Trabalhamos com empenho e dedicação para produzir um compêndio abrangente, destinado a preparar o alicerce de conhecimentos e habilidades necessários para prescrever o exer-cício terapêutico. Pedimos aos nossos leitores que nos escrevam, dizendo até que ponto conseguimos alcançar nosso objetivo. Esperamos que as futuras edições possam atender seus comen-tários assim como as necessidades, em constante mudança, daqueles que participam da prescrição do exercício.
Carrie M. Hall, pt, mhsLori Thein Brody, pt, ms, scs, atc
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Prefácio da Terceira Edição
O exercício terapêutico é a técnica número um utilizada pelos fisioterapeutas. Embora esses profissionais tenham várias técnicas ao seu dispor, o exercício terapêutico é um componente-chave de quase todos os planos de tratamento. O exercício tera-pêutico é aplicado efetivamente ao longo do continuum do cuidado e ao longo de toda a vida. No passado, a utilização do exercício terapêutico pelos fisioterapeutas concentrava-se na extremidade de reabilitação do continuum. Isto é, o foco era a remediação de comprometimentos e limitações da atividade, e a restauração funcional. Embora isso tenha sido a pedra funda-mental da prática fisioterápica desde a criação da profissão, todas as pessoas podem beneficiar-se do exercício terapêutico, e não somente aquelas no extremo negativo do continuum. A terceira edição de Exercício Terapêutico: na Busca da Função é especi-ficamente destinada a aplicar e dosar apropriadamente o exer-cício terapêutico em diferentes populações.
A promoção da saúde e do bem-estar é cada vez mais impor-tante em nossa sociedade. A inatividade e os estilos de vida insalubres promoveram aumentos de condições como obesi-dade, diabetes, doença cardíaca e dor crônica. De acordo com os Centers of Disease Control, estima-se que 68 milhões de americanos com idade igual ou superior a 18 anos terão um diagnóstico de artrite até 2030. Além disso, estima-se que 1 em 250 crianças será diagnosticada com alguma forma de artrite. Em 2005, cerca de 5 milhões de americanos foram diagnosticados com fibromialgia. Nosso papel em melhorar a vida dos pacientes e a vitalidade de nossas comunidades baseia-se em nossa capacidade de proporcionar liderança e perícia na provisão de educação sobre o exercício terapêutico. Os indi-víduos afetados por artrite, diabetes, doença cardíaca, obesi-dade e múltiplas outras condições de saúde podem beneficiar-se de um programa de exercício terapêutico. A piora progres-siva do comprometimento e o declínio nas capacidades funcio-nais não são inevitáveis para aqueles que vivem com os porta-dores de doença. A aplicação apropriada do exercício terapêu-tico aumenta significativamente o engajamento na comunidade e melhora a qualidade de vida das pessoas com doenças crônicas. Os fisioterapeutas, de maneira ideal, são os profis-sionais adequados para elaborar esses programas de exercícios terapêuticos.
Em sua recém-revisada Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (International Classifi-cation of Functioning, Disability and Health [CIF]), a Organi-zação Mundial da Saúde (OMS) enfatiza que o seu esquema de classificação não é apenas voltado para pessoas com incapaci-dades, mas para todas as pessoas. A OMS acredita que a saúde e o estado relacionado com a saúde associado a todas as condi-ções de saúde podem ser descritos pela CIF. Isto inclui o conti-nuum de pessoas sem doença conhecida até aquelas com comprometimento relacionado com uma doença, limitações da atividade e restrições participativas. Abrange o continuum de uma vida toda, desde os cuidados pré-natais até os cuidados aos indivíduos muito idosos. Aderimos a essa visão de saúde mundial, da comunidade e do indivíduo, defendendo os fisioterapeutas como os profissionais de escolha no domínio do exercício tera-pêutico.
A elaboração e a implementação efetivas de programas de exercício terapêutico exigem a perícia característica dos fisio-terapeutas. Escolher o exercício correto é apenas uma das etapas do processo de elaboração. A dosagem do exercício terapêutico, especialmente se houver patologia, lesão ou doença, é desafiadora. Os profissionais precisam tomar nume-rosas decisões clínicas, tais como modalidade, frequên cia, intensidade, duração, tipo de contração muscular, amplitude de movimento, velocidade, postura e sequência, entre outras. Os exercícios precisam ser continuamente modificados e incre-mentados para preencher o hiato entre o desempenho atual do indivíduo e o seu desempenho desejado (objetivos) ou sua capacidade. A terceira edição de Exercício Terapêutico: na Busca da Função enfatiza os desafios e as habilidades únicos necessários para implementar efetivamente os programas de exercícios terapêuticos em diferentes populações e ambientes. Nosso objetivo é preencher a lacuna entre a compreensão dos fundamentos do exercício e a elaboração e implementação dos programas de exercícios terapêuticos efetivos ao longo de todo o continuum da saúde.
ALTERAÇÕES E ACRÉSCIMOS NA TERCEIRA EDIÇÃOAs alterações e os acréscimos na terceira edição refletem o compromisso que temos em proporcionar aos estudantes e tera-peutas evidências e ferramentas necessárias para fornecerem programas com exercícios terapêuticos efetivos. Na primeira e na segunda edições de Exercício Terapêutico: na Busca da Função, utilizou-se o modelo de incapacitação de Nagi como a base para a prescrição do exercício terapêutico. Esta edição utiliza o modelo da Classificação Internacional de Funcionali-dade, Incapacidade e Saúde (CIF) da OMS como ponto de partida para discutir as aplicações do exercício terapêutico. A linguagem da CIF difere daquela do modelo de Nagi por sua inclusividade e seu foco no continuum da saúde, desde o comprometimento até o bem-estar. O leitor observará uma mudança na terminologia e na filosofia.
Fibromialgia e síndrome de fadiga crônica foram incluídas no Capítulo 10: Dor. Diversos capítulos, como o Capítulo 8: Comprometimento do Equilíbrio e o Capítulo 15: Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva, foram significativamente revi-sados com acréscimo de novo material. Todos os capítulos foram atualizados. Em resposta ao feedback sobre os mecanismos para ajudar os estudantes a compreender a progressão dos exercí-cios, o Capítulo 5: Comprometimento do Desempenho Muscular foi revisado, incluindo mais informações sobre a dosagem inicial do exercício, bem como o modelo de progressão dos exercícios. Muitos dos capítulos sobre regiões específicas incluem protocolos para iniciar e progredir os programas de exercício terapêutico de acordo com diferentes lesões ou proce-dimentos cirúrgicos.
Solicitamos a colaboração dos leitores do Exercício Terapêu-tico: na Busca da Função e empreendemos mudanças que, certa-mente, atenderão às necessidades expressas. Acreditamos que
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xvi Prefácio da Terceira Edição
a aplicação da prescrição do exercício terapêutico exige consi-deração tridimensional de um número substancial de variáveis, que se enquadram no domínio e na perícia dos profissionais médicos. Esperamos que as ideias, os conceitos e os exemplos desta edição proporcionem aos estudantes as ferramentas neces-sárias para o início e a progressão do exercício terapêutico efetivo.
CARACTERÍSTICAS PEDAGÓGICASAcrescentamos várias novas características para aprofundar a experiência do aprendizado. Essas características propõem cená-
rios ou questões que buscam a participação ativa do leitor, soli-citando a aplicação de ideias ou princípios após sua apresentação. Em vez de aguardar até o final do capítulo para aplicar o conteúdo estudado, o aluno é estimulado a integrar e aplicar as informações no decorrer de todo o capítulo. Essas pausas propostas para a aplicação dos conceitos proporcionam uma leitura mais agradável.
Esperamos que essas novas características contribuam para aprofundar e ampliar o aprendizado do estudante na prescrição do exercício terapêutico.
Lori Thein Brody, pt, phd, scs, atcCarrie M. Hall, pt, mhs
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Conteúdo Resumido
■ UNIDADE 1Fundamentação do Exercício Terapêutico, 1
CAPÍTULO 1Introdução ao Exercício Terapêutico e ao Modelo de Funcionalidade e Capacidade, 1
CAPÍTULO 2Atendimento ao Paciente, 14
CAPÍTULO 3Princípios de Autogerenciamento e Instruções para o Exercício, 37
CAPÍTULO 4Prevenção e Promoção da Saúde, Bem-estar e Aptidão, 52
■ UNIDADE 2Comprometimentos das Funções Corporais e Exercício Terapêutico, 65
CAPÍTULO 5Comprometimento do Desempenho Muscular, 65
CAPÍTULO 6Comprometimento da Capacidade Aeróbica/Resistência, 107
CAPÍTULO 7Comprometimento da Amplitude de Movimento e da Mobilidade Articular, 131
CAPÍTULO 8Comprometimento do Equilíbrio, 175
CAPÍTULO 9Comprometimento da Postura, 201
CAPÍTULO 10Dor, 222
■ UNIDADE 3Considerações Fisiológicas Especiais do Exercício Terapêutico, 259
CAPÍTULO 11Lesão dos Tecidos Moles e Tratamento Pós-operatório, 259
CAPÍTULO 12Exercício Terapêutico para Artrite, 287
CAPÍTULO 13Exercício Terapêutico em Obstetrícia, 302
■ UNIDADE 4Exemplos de Especialidades do Tratamento com Exercício Terapêutico, 329
CAPÍTULO 14Treinamento em Cadeia Cinética Fechada, 329
CAPÍTULO 15Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva, 357
CAPÍTULO 16Fisioterapia Aquática, 372
■ UNIDADE 5Abordagem Funcional do Exercício Terapêutico para as Extremidades Inferiores, 391
CAPÍTULO 17A Região Lombopélvica, 391
CAPÍTULO 18Assoalho Pélvico, 440
CAPÍTULO 19Quadril, 476
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xx Conteúdo Resumido
CAPÍTULO 20Joelho, 525
CAPÍTULO 21Tornozelo e Pé, 566
■ UNIDADE 6Abordagem Funcional do Exercício Terapêutico para as Extremidades Superiores, 593
CAPÍTULO 22Articulação Temporomandibular, 593
CAPÍTULO 23Coluna Vertebral Cervical, 618
CAPÍTULO 24Coluna Vertebral Torácica, 644
CAPÍTULO 25Cíngulo do Membro Superior, 671
CAPÍTULO 26Cotovelo, Antebraço, Punho e Mão, 718
■ UNIDADE 7Estudos de Casos, 765
APÊNDICE 1Sinais de Alerta: Reconhecendo Sinais e Sintomas, 785
APÊNDICE 2Sinais de Alerta: Sintomas e Sinais Potencialmente Sérios nos Pacientes que Estão se Exercitando, 790
APÊNDICE 3 , 794
ÍNDICE ALFABÉTICO, 796
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Conteúdo
■ UNIDADE 1Fundamentação do Exercício Terapêutico, 1
CAPÍTULO 1Introdução ao Exercício Terapêutico e ao Modelo de Funcionalidade e Capacidade, 1LORI THEIN BRODY E CARRIE M. HALL
Definição de Fisioterapia, 1Intervenção com Exercício Terapêutico, 2A Linguagem da Saúde: Capacidades e Incapacidades, 2Evolução do Modelo Biopsicossocial de
Funcionalidade e Incapacidade, 2Classificação Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde, 4Parte 1: Funcionalidade e Incapacidade, 6Parte 2: Fatores Contextuais, 7
Aplicação do Modelo à Prática do Fisioterapeuta, 8Condições de Saúde, 10Comprometimentos, 10Fatores de Risco e Tratamento, 12Prevenção e Promoção de Saúde, Bem-estar e
Aptidão, 12Resumo, 12
CAPÍTULO 2Atendimento ao Paciente, 14CARRIE M. HALL
Introdução, 14Modelo de Atendimento do Paciente, 14
Exame, 14Avaliação, 16 Diagnóstico, 19Prognóstico e Programa de Tratamento, 20Tratamento, 20Resultado, 23Modificação, 23
Tomada de Decisões Clínicas, 24Tratamento com Exercício Terapêutico, 24
Modelo de Tratamento com Exercício Terapêutico, 25
Resumo, 32Modificação do Exercício, 32
Tratamentos Coadjuvantes, 35
CAPÍTULO 3Princípios de Autogerenciamento e Instruções para o Exercício, 37LORI THEIN BRODY
Orientação ao Paciente, 37Melhora dos Resultados, 38Autogerenciamento, 38
Comunicação Terapeuta-Paciente, 38Adesão e Motivação, 40
Modelos de Comportamento Saudável, 40Aplicações, 40
Problemas na Prescrição do Programa de Exercícios Domiciliares, 42Compreensão das Instruções, 42Aspectos Psicomotores dos Programas de
Exercício, 43Prescrição de Exercícios Domiciliares, 46
Considerações Acerca da Prescrição do Exercício, 46Determinação dos Níveis de Exercício, 48Formulação do Programa, 49
CAPÍTULO 4Prevenção e Promoção da Saúde, Bem-estar e Aptidão, 52JANET R. BEZNER
O Contexto para a Prevenção Primária, 52Definições, 52Mensuração do Bem-estar, 56
Promoção de Saúde e Práticas Baseadas no Bem-estar, 57Da Enfermidade ao Bem-estar, 58A Utilização da Testagem como Ferramenta de Avaliação na
Prática Baseada no Bem-estar, 58Iniciando a Prática Baseada no Bem-estar, 58
Bem-estar Físico: Programas de Atividades Físicas, 60Realizando a Avaliação de Aptidão Física
Relacionada à Saúde, 60Estabelecendo Técnicas de Atividade Física, 60
■ UNIDADE 2Comprometimentos das Funções Corporais e Exercício Terapêutico, 65
CAPÍTULO 5Comprometimento do Desempenho Muscular, 65LORI THEIN BRODY E CARRIE M. HALL
Definições, 65Força, 65Potência e Trabalho, 66Resistência, 66Ações Musculares, 66
Fatores que Afetam o Desempenho Muscular, 67Tipo de Fibras, 67Diâmetro da Fibra, 67Tamanho do Músculo, 68Relação Força-Velocidade, 68Relação Comprimento-Tensão, 68Arquitetura do Músculo, 69
Considerações Clínicas, 70Dosagem, 70
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Desenho do Programa, 72Especificidade do Treinamento, 73Adaptação Neural, 73Fadiga Muscular, 74Dor Muscular, 75Considerações ao Longo da Vida, 76Aspectos Cognitivos do Desempenho, 77Efeitos do Álcool, 77Efeitos dos Corticosteroides, 77
Causas de Declínio do Desempenho Muscular, 78Patologia Neurológica, 78Distensão Muscular, 78Desuso e Descondicionamento, 80Alterações Associadas ao Comprimento, 80
Adaptações Fisiológicas ao Treinamento, 81Força Máxima e Potência, 81Endurance, 82
Exame e Avaliação do Desempenho Muscular, 83Classificação do Exercício Resistido, 83
Exercício Isométrico, 83Exercícios Dinâmicos, 85
Métodos de Treinamento com Resistência, 86Resistência Manual, 86Sistema de Polias, 87Aparelhos de Resistência Variável, 88Resistência Elástica, 89Pesos Livres, 92Dispositivos Isocinéticos, 94Peso Corporal, 96
Tratamento com Exercício Terapêutico para o Comprometimento do Desempenho Muscular, 96Início do Programa, 97Progressão do Programa, 98
Tratamento com Exercício Terapêutico para Prevenção, Promoção de Saúde e Bem-estar, 100Dosagem para o Treinamento de Força, 100Dosagem para o Treinamento de Potência, 101Exercício Pliométrico, 101Dosagem para o Treinamento de Resistência, 102Dosagem para o Treinamento de Atleta
Avançado ou de Elite, 102Precauções e Contraindicações, 103
CAPÍTULO 6Comprometimento da Capacidade Aeróbica/Resistência, 107JANET R. BEZNER
Capacidade Aeróbica e Resistência, 107Definições, 107Respostas Normais e Anormais ao Exercício Aeróbico
Agudo, 108Adaptações Fisiológicas e Psicológicas ao Treinamento de
Resistência Cardiorrespiratória, 109Causas de Comprometimento na Capacidade
Aeróbica/Indicações para a Reabilitação, 111Exame/Avaliação da Capacidade Aeróbica, 112
História do Paciente/Cliente, 112Revisão dos Sistemas, 113Exame de Investigação, 113
Testes e Medidas, 114Tratamento com Exercício Terapêutico, 118
Modalidade, 119Dosagem, 120
Precauções e Contraindicações, 124Contraindicações para o Teste de Esforço Gradativo e
Diretrizes para Supervisão, 125Supervisão Durante o Exercício, 125
Instrução/Orientação Relacionada ao Paciente e Tratamentos Coadjuvantes, 126
Problemas Relacionados às Fases da Vida, 127 Diretrizes para o Treinamento de Resistência
Cardiovascular nos Jovens, 127Diretrizes para o Treinamento de Resistência
Cardiovascular nos Idosos, 128
CAPÍTULO 7Comprometimento da Amplitude de Movimento e da Mobilidade Articular, 131LORI THEIN BRODY
Morfologia e Fisiologia da Mobilidade Normal, 132Imobilidade, Imobilização e Remobilização, 132Exame e Avaliação da Mobilidade, 134Técnica de Amplitude de Movimento para a
Mobilidade Reduzida, 135Elementos do Sistema de Movimento, 135Considerações para Escolha das
Atividades de Mobilidade, 135Amplitude de Movimento, 136
Alongamento, 146Indicações, 146Princípios e Considerações Sobre o Alongamento, 147Neurofisiologia do Alongamento, 147Alongamento Estático, 148Alongamento Balístico, 148Alongamento por Facilitação Neuromuscular
Proprioceptiva, 149Alongamento Dinâmico, 149Efeitos do Alongamento, 150Alongamento e Desempenho Muscular, 151Alongamento e Contraturas Articulares, 151
Mobilização Articular para Aumentar a Mobilidade, 153Biomecânica da Mobilização Articular, 154Graus de Mobilização, 154Procedimentos Gerais, 155Aplicação em Articulações Específicas, 155
Mobilização Neural, 160Automobilização, 162Dosagem do Exercício de Mobilidade, 163
Sequência, 163Frequência, Intensidade e Duração, 164
Precauções e Contraindicações dos Exercícios de Hipomobilidade, 166
Causas e Efeitos da Hipermobilidade, 166Tratamento com Exercício Terapêutico para
Hipermobilidade, 167Elementos do Sistema do Movimento, 167Exercícios de Estabilização, 167Dosagem do Exercício, 169
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Conteúdo xxiii
Precauções e Contraindicações dos Exercícios para Hipermobilidade, 169
Problemas Relacionados às Fases da Vida, 170Agentes Coadjuvantes, 170
Calor Superficial, 171Calor Profundo, 171
CAPÍTULO 8Comprometimento do Equilíbrio, 175COLIN GROVE, JUDITH DEWANE E LORI THEIN BRODY
Definições, 175Fisiologia do Equilíbrio, 176
Contribuições Biomecânicas, 177Contribuições dos Sistemas Sensoriais, 177A Integração Neural e Processamento da
Informação Sensorial, 178Geração da Potência Motora – Estratégias do
Movimento, 179Controle da Marcha – Navegação, 180Influências de Nível Superior, 181Aprendizado Motor, 181
Efeitos do Treinamento Sobre o Equilíbrio, 182Exame e Avaliação do Comprometimento do
Equilíbrio e da Mobilidade, 183Domínio Biomecânico, 184Domínio das Estratégias Sensoriais, 184Domínio das Estratégias do Movimento, 185Domínio do Sistema Dinâmico, 185Domínio Cognitivo, 185Domínio Afetivo, 186Determinação do Risco de Quedas, 186
Tratando o Comprometimento do Equilíbrio, 186Diagnóstico e Priorização, 186Customização, 187Contexto Ambiental, 187Modalidade, 188Estratégias de Tratamento para
Sistemas Específicos – Exemplos, 188Considerações Sobre a Sequência, 195Retroalimentação, 196
Modelo Ecológico Expandido da Reabilitação do Equilíbrio, 197
Precauções e Contraindicações, 197Orientação ao Paciente, 197
CAPÍTULO 9Comprometimento da Postura, 201CARRIE M. HALL
Introdução, 201Definições, 202
Postura, 202Postura Padrão, 202Desvios de Postura, 203
Movimento, 205Contribuintes ao Comprometimento da
Postura e do Movimento, 206Amplitude de Movimento, 207Comprimento Muscular, 207
Mobilidade Articular, 207Desempenho Muscular, 208Dor, 211Comprometimentos Anatômicos e
Características Antropométricas, 211Comprometimentos Psicológicos, 212Considerações Relacionadas às
Fases da Vida, 213Influências Ambientais, 214
Exame e Avaliação, 214Postura, 214Movimento, 215
Tratamento, 216Elementos do Sistema do Movimento, 216Atividade e Dosagem, 217Instruções Relacionadas ao Paciente e Técnicas
Coadjuvantes, 218
CAPÍTULO 10Dor, 222LORI THEIN BRODY E KIMBERLY BENNETT
Definições, 222Fisiologia da Dor, 222
Fontes de Dor, 222Vias da Dor, 223Teoria da Dor, 224
Exame e Avaliação, 224Escalas da Dor, 225Questionário para Dor de McGill, 226Escalas de Incapacidade e de Qualidade de Vida
Relacionada à Saúde, 227Tratamento com Exercício Terapêutico para a Dor, 233
Dor Aguda, 233Dor Crônica, 234
Agentes Coadjuvantes, 240Eletroestimulação Neuronal Transcutânea, 241Calor, 241Frio, 241Medicação, 241
Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crônica, 242Síndrome de Fibromialgia, 242Síndrome de Fadiga Crônica, 245
Tratamento com Exercício Terapêutico para Comprometimentos Comuns, 246Comprometimento das Funções da
Potência Muscular, 247Funções da Tolerância ao Exercício:
Comprometimento da Capacidade Aeróbica, 248Funções da Mobilidade Articular:
Comprometimento da Amplitude de Movimento, 249Funções da Resistência Muscular:
Comprometimento da Postura, 250 Funções Emocionais: Comprometimento da
Resposta ao Estresse Emocional, 251Dor, 252
Precauções e Contraindicações, 252Adesão, 252Determinação do Ritmo, 253Tratamento Farmacológico e Psicológico, 253
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xxiv Conteúdo
■ UNIDADE 3Considerações Fisiológicas Especiais do Exercício Terapêutico, 259
CAPÍTULO 11Lesão dos Tecidos Moles e Tratamento Pós-operatório, 259LORI THEIN BRODY
Fisiologia do Reparo dos Tecidos Conjuntivos, 259Microestrutura dos Tecidos Conjuntivos, 259Resposta à Carga, 260Fases da Cicatrização, 261
Princípios do Tratamento das Lesões dos Tecidos Conjuntivos, 263Restauração das Relações Teciduais Normais, 263Carga Ótima, 264Adaptações Específicas às Demandas Impostas, 264Prevenção de Complicações, 265
Tratamento dos Comprometimentos Associados à Disfunção do Tecido Conjuntivo, 265Entorse: Lesão de Ligamento e Cápsula, 265Distensão: Lesão Miotendinosa, 265Fase Inflamatória, 266Fase Proliferativa/Fibroplasia, 266Fase de Remodelação e de Maturação, 268Tendinopatia, 268Lesão da Cartilagem Articular, 271
Tratamento dos Comprometimentos Associados à Inflamação Localizada, 272Contusão, 272
Tratamento dos Comprometimentos Associados às Fraturas, 273Classificação das Fraturas, 273Aplicação dos Princípios de Tratamento, 274
Tratamento dos Comprometimentos Associados aos Procedimentos Cirúrgicos em Ossos e Tecidos Moles, 275Procedimentos para Tecidos Moles, 275Procedimentos Ósseos, 281
Tratamento dos Comprometimentos Associados à Artroplastia da Articulação, 284
CAPÍTULO 12Exercício Terapêutico para Artrite, 287KIMBERLY BENNETT
Patologia, 287Osteoartrite, 287Artrite Reumatoide, 288
Recomendação Acerca do Exercício para Prevenção e Bem-estar, 290
Tratamento com Exercício Terapêutico para Comprometimentos Comuns, 291Dor, 292Comprometimento da Mobilidade e da
Amplitude de Movimento, 293Comprometimento do Desempenho Muscular, 294Comprometimento da Capacidade Aeróbica, 297
Considerações Especiais na Prescrição e Modificação do Exercício, 298
Orientação ao Paciente, 300
CAPÍTULO 13Exercício Terapêutico em Obstetrícia, 302M. J. STRAUHAL
Alterações Fisiológicas Relacionadas com a Gravidez – Elemento de Apoio, 302Sistema Endócrino, 302Sistema Cardiovascular, 303Sistema Respiratório, 305
Alterações Fisiológicas Relacionadas com a Gravidez – Elemento de Base, 306Sistema Musculoesquelético, 306
Tratamento com Exercício Terapêutico para o Bem-estar, 306Precauções e Contraindicações, 308Diretrizes do Exercício, 308Intensidade do Exercício, 309Sessões de Exercício, 309
Tratamento com Exercício Terapêutico para Comprometimentos Comuns, 309Técnicas Coadjuvantes, 310Mulheres Pré-parto Normais, 310Pré-parto de Alto Risco, 316Pós-parto, 319
Tratamento com Exercício Terapêutico para Comprometimentos Comuns, 321Síndromes de Compressão Neural, 321Outros Comprometimentos, 322
■ UNIDADE 4Exemplos de Especialidades do Tratamento com Exercício Terapêutico, 329
CAPÍTULO 14Treinamento em Cadeia Cinética Fechada, 329SUSAN LYNN LEFEVER
Princípios Fisiológicos do Treinamento em Cadeia Cinética Fechada, 330Fatores Musculares, 330Fatores Biomecânicos, 330Fatores Neurofisiológicos, 333
Exame e Avaliação, 334Padronização de Instrumentos, 334
Tratamento com Exercício Terapêutico, 335Elementos do Sistema de Movimento, 336Atividade ou Técnica, 338
Aplicação dos Exercícios em Cadeia Cinética Fechada, 340Exemplos e Progressão para as
Extremidades Inferiores, 340Exemplos e Progressão para as
Extremidades Superiores, 354Precauções e Contraindicações, 354
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CAPÍTULO 15Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva, 357KYLE M. YAMASHIRO E RAFAEL F. ESCAMILLA
Histórico, 357Evidência da FNP, 357Filosofia e Princípios da FNP, 358Procedimentos de FNP, 358
Exercício Terapêutico Manual que Utiliza Procedimentos de FNP, 358
Avaliação e Aplicação do Tratamento, 360Tratamento Direto, 360Tratamento Indireto, 360
Exercício Terapêutico Manual Utilizando Técnicas de FNP, 361Movimento, 361Estabilidade, 363Flexibilidade, 368
CAPÍTULO 16Fisioterapia Aquática, 372LORI THEIN BRODY
Propriedades Físicas da Água, 372Flutuação, 372Pressão Hidrostática, 375Viscosidade, 375
Respostas Fisiológicas à Emersão, 377Efeitos da Pressão Hidrostática, 378Efeitos da Temperatura da Água, 378
Respostas Fisiológicas ao Exercício e à Imersão, 378
Exame e Avaliação para Reabilitação Aquática, 379
Tratamento com Exercício Terapêutico, 380Comprometimento da Mobilidade, 380Comprometimento da Força/Potência/Resistência
Musculares, 382Comprometimento do Equilíbrio, 385
Reabilitação Aquática para Tratar Limitações da Atividade, 385
Coordenação das Atividades no Solo e na Água, 386Orientação Relacionada com o Paciente, 387Precauções/Contraindicações, 387
■ UNIDADE 5Abordagem Funcional do Exercício Terapêutico para as Extremidades Inferiores, 391
CAPÍTULO 17A Região Lombopélvica, 391CARRIE M. HALL
Revisão da Anatomia e da Cinesiologia, 391Miologia, 392Marcha, 394
Exame e Avaliação, 394
História do Paciente, 396Exame de Investigação, 397Testes e Medidas, 397
Tratamento com Exercício Terapêutico para Comprometimentos Funcionais Comuns, 402Comprometimento da
Capacidade Aeróbica, 403Comprometimento do Equilíbrio e da
Coordenação, 404Comprometimento do
Desempenho Muscular, 405Amplitude de Movimento, Comprimento Muscular e
Mobilidade Articular, 419Dor, 421Comprometimento da Postura e do Movimento, 426
Tratamento com Exercício Terapêutico para Diagnósticos Comuns, 431Hérnia de Disco Lombar, 431Estenose Vertebral, 433Espondilólise e Espondilolistese, 434
Técnicas Coadjuvantes, 435
CAPÍTULO 18Assoalho Pélvico, 440ELIZABETH SHELLY
Revisão da Anatomia e da Cinesiologia, 440Músculos Esqueléticos, 440Músculos do Diafragma Pélvico, 440Músculos Relacionados, 443Função do Assoalho Pélvico, 443Fisiologia da Micção, 444
Comprometimentos Anatômicos, 445 Lesões do Parto, 445Disfunção Neurológica, 445
Comprometimento das Funções Mentais, 445Motivação, 445Abuso Sexual, 446
Exame/Avaliação, 446Fatores de Risco, 447Questionários de Investigação, 447 Resultados do Exame Interno, 448Testes de Autoavaliação Feitos pela Paciente, 448Ultrassonografia para a Disfunção dos MAP, 449
Tratamento com Exercício Terapêutico para Comprometimentos Funcionais Comuns, 450Comprometimento do Desempenho Muscular, 450Exercícios Ativos do Assoalho Pélvico, 450Dor, 454Comprometimentos da Mobilidade Articular e da
Amplitude de Movimento (Incluindo Comprimento Muscular), 455
Comprometimento da Postura, 457Comprometimento da Coordenação, 457
Classificações Clínicas da Disfunção dos Músculos do Assoalho Pélvico, 458MAP Hipoativos, 458MAP Hiperativos, 460Disfunção por Incoordenação, 461Disfunção Visceral, 462
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Tratamento com Exercícios Terapêuticos para Diagnósticos Comuns, 462Incontinência, 463Prolapso de Órgãos Pélvicos, 465Dor Pélvica Crônica, 465Síndrome do Levantador do Ânus, 466Coccigodinia, 466Vulvodinia, 467Vaginismo, 467Síndrome Puborretal não Relaxante, 467Dispareunia, 467
Técnicas Coadjuvantes, 468Biofeedback, 468Treinamento Vesical Básico, 469Mobilização Cicatricial, 470Palpação Externa dos Músculos do
Assoalho Pélvico, 471
CAPÍTULO 19Quadril, 476CARRIE M. HALL
Comprometimentos de Estruturas Corporais, 476Ângulos de Inclinação e de Torção, 476Ângulo da Borda Central ou Ângulo de Wiberg, 477Discrepância de Comprimento do Membro Inferior, 477Impacto Femoroacetabular, 478
Exame e Avaliação, 478História, 478Exame de Exclusão da Coluna Lombar, 480Outros Testes de Exclusão, 480Marcha e Equilíbrio, 480Mobilidade e Integridade Articulares, 481Desempenho Muscular, 481Dor e Inflamação, 482Postura e Movimento, 482Amplitude de Movimento e Comprimento Muscular, 483Integração ou Reintegração para Trabalho (Emprego/Escola/
Diversão), Comunidade e Lazer (Incluindo Atividades Instrumentais da Vida Diária), 483
Testes Especiais, 483Tratamento com Exercício Terapêutico para
Comprometimentos Funcionais Comuns, 485Comprometimento do Desempenho Muscular, 486
Comprometimentos da Amplitude do Movimento, Comprimento Muscular, Mobilidade e Integridade Articulares, 497
Equilíbrio, 506Dor, 507Comprometimento da Postura e do Movimento, 508
Tratamento com Exercícios Terapêuticos para Diagnósticos Comuns, 510Osteoartrite, 510Diagnósticos Relacionados com Trato Iliotibial, 514Síndromes de Compressão Neural, 517
CAPÍTULO 20Joelho, 525LORI THEIN BRODY E ROBERT LANDEL
Revisão da Anatomia e da Cinesiologia, 525Anatomia, 525Cinemática, 526
Cinética, 527Comprometimentos de Estruturas Corporais, 527
Joelho Valgo, 528Joelho Varo, 528
Exame e Avaliação, 528História do Paciente/Cliente, 528Testes e Medidas, 528
Tratamento com Exercício Terapêutico para Comprometimentos Funcionais, 528Comprometimento da Mobilidade: Mobilidade das
Funções Articulares (CIF: b710), 528Comprometimentos do Desempenho
Muscular (CIF: b730, b740), 533Tratamento com Exercícios Terapêuticos para
Diagnósticos Comuns, 537Lesões Ligamentares, 537Tratamento das Lesões Ligamentares, 542Fraturas, 545Tratamento das Fraturas, 546Lesões Meniscais, 548Tratamento, 548
Problemas Causados pela Artrite Degenerativa, 550Lesões da Cartilagem Articular, 550Procedimentos Cirúrgicos, 551Tratamentos para Problemas Causados pela Artrite
Degenerativa, 553Tendinopatias, 553
Tendinopatia Patelar, 554Síndrome do Trato Iliotibial, 554Síndrome de Dor Patelofemoral, 555
CAPÍTULO 21Tornozelo e Pé, 566JILL MCVEY, CARRIE M. HALL, JOHN P. MONOHAN E RYAN HARTELY
Comprometimentos de Estruturas Corporais, 566Hipermobilidade do Primeiro Raio, 566Varismo Subtalar, 566Antepé Varo, 567Antepé Valgo, 567Tornozelo Equino, 567
Exame e Avaliação, 567História do Paciente/Cliente, 567Equilíbrio, 568Integridade e Mobilidade Articulares, 568Desempenho Muscular, 568Dor, 568Postura, 568Amplitude de Movimento e Comprimento Muscular, 568Outros Procedimentos de Exame, 568
Tratamento com Exercício Terapêutico para Comprometimentos Funcionais Comuns, 568Comprometimento do Equilíbrio, 568Desempenho Muscular, 570Dor, 573Comprometimento da Postura e do Movimento, 573Amplitude de Movimento, Comprimento Muscular,
Integridade e Mobilidade Articulares, 575Tratamento com Exercício Terapêutico para
Diagnósticos Comuns do Tornozelo e do Pé, 578Entorses Ligamentares, 579Fraturas do Tornozelo, 581Distúrbios Neurais Funcionais, 582
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Conteúdo xxvii
Fasciite Plantar, 583Disfunção do Tendão do Tibial Posterior, 585Síndrome do Estresse Tibial Medial, 585Tendinose Calcânea, 585Tratamento Pós-operatório, 586
Técnicas Coadjuvantes, 587Enfaixamento com Fita Adesiva, 588Cunhas e Coxins, 588Órtese Biomecânica para o Pé, 588Palmilhas para Calcanhar e Completas, 589
■ UNIDADE 6Abordagem Funcional do Exercício Terapêutico para as Extremidades Superiores, 593
CAPÍTULO 22Articulação Temporomandibular, 593DARLENE HERTLING
Revisão da Anatomia e da Cinesiologia, 593Ossos, 593Articulações, 593Músculos, 594Nervos e Vasos Sanguíneos, 597Cinética, 597
Exame e Avaliação, 598Dados Subjetivos, 599Exame do Comprometimento da Mobilidade, 599Exame da Dor, 599Testes Especiais e Outras Avaliações, 599
Tratamento com Exercícios Terapêuticos para Comprometimentos Funcionais Comuns, 599Comprometimento da Mobilidade, 600Comprometimentos da Postura e do
Movimento, 606Tratamento com Exercícios Terapêuticos para
Diagnósticos Comuns, 609Capsulite e Retrodiscite, 609Doença Muscular Degenerativa, 610Desarranjo do Disco, 610Procedimentos Cirúrgicos, 612
Tratamento Coadjuvante, 614
CAPÍTULO 23Coluna Vertebral Cervical, 618CAROL N. KENNEDY
Revisão da Anatomia e da Cinesiologia, 618Músculos, 619
Exame e Avaliação, 621Anamnese e Testes de Exclusão, 621Exame da Postura e do Movimento, 621Desempenho Muscular, Testes Neurológicos e
Específicos, 621Tratamento com Exercício Terapêutico para
Comprometimentos Funcionais Comuns, 621Comprometimento do Desempenho Muscular, 621Comprometimento da Mobilidade, 627Comprometimento da Postura, 634
Tratamento com Exercício Terapêutico para Diagnósticos Comuns, 638Disfunção Distal, 639Entorse e Distensão Cervicais, 639Compressão Neural, 640Cefaleia Cervicogênica, 641
CAPÍTULO 24Coluna Vertebral Torácica, 644ROB LANDEL E CARRIE M. HALL
Exame e Avaliação, 644Anamnese, 645Revisão dos Sistemas, 645Testes e Medidas, 645
Tratamento com Exercício Terapêutico para Comprometimentos Anatômicos e Funcionais Comuns, 646Comprometimento do Desempenho Muscular, 647Comprometimento da Amplitude de Movimento, do
Comprimento Muscular e da Mobilidade/Integridade Articulares, 651
Dor, 657Comprometimento da Postura e da Função Motora, 657
Tratamento com Exercício Terapêutico para Diagnósticos Comuns, 664Prevenção e Tratamento de Pacientes com
Osteoporose, 664Tratamento da Doença de Parkinson com Exercícios, 665Síndrome do Desfiladeiro Torácico, 667
CAPÍTULO 25Cíngulo do Membro Superior, 671CARRIE M. HALL
Revisão da Anatomia e da Cinesiologia, 671Exame e Avaliação, 671
História do Paciente/Cliente, 671Exames de Exclusão, 671Função Motora (Controle Motor e Controle do
Aprendizado), 672Desempenho Muscular, 673Dor, 673Integridade dos Nervos Periféricos, 673Postura, 674Amplitude de Movimento, Comprimento Muscular,
Mobilidade Articular e Integridade Articular, 674Integração ou Reintegração ao Trabalho (Emprego/Escola/
Divertimento), à Comunidade e ao Lazer (Incluindo as Atividades Instrumentais da Vida Diária), 674
Tratamento com Exercício Terapêutico para Comprometimentos Anatômicos e Funcionais Comuns, 674Dor, 675Comprometimentos da Amplitude de Movimento e da
Mobilidade Articular, 683Comprometimento do Desempenho Muscular, 688Comprometimento da Postura e do Movimento, 696
Tratamento com Exercícios Terapêuticos para Diagnósticos Comuns, 697Distúrbios do Manguito Rotador, 697Capsulite Adesiva, 704
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xxviii Conteúdo
Técnicas Coadjuvantes: Colocação de Fitas Adesivas, 710Correções Escapulares, 711Prevenção da Reação Alérgica, 711
CAPÍTULO 26Cotovelo, Antebraço, Punho e Mão, 718LORI THEIN BRODY
Anatomia, 718Cotovelo e Antebraço, 718Punho, 719Mão, 721
Neurologia Regional, 723Cinesiologia, 724
Punho, 724Mão, 725
Exame e Avaliação, 727História e Observação, 727Exame da Mobilidade, 728Exame do Desempenho Muscular, 728Outros Testes, 728
Tratamento com Exercício Terapêutico para Comprometimentos Funcionais Comuns, 728Mobilidade das Funções Articulares: Comprometimento da
Amplitude de Movimento, 728Comprometimento das Funções de Potência Muscular, 731Comprometimento da Resistência, 733Comprometimento por Dor e Inflamação, 734Funções da Resistência Muscular: Comprometimento da
Postura e do Movimento, 734
Tratamento com Exercício Terapêutico para Diagnósticos Comuns, 735Orteoartrite e Artrite Reumatoide, 735Distúrbios Traumáticos Cumulativos, 736Lesões Neurais, 737Distúrbios Miotendíneos, 740Lesões dos Ossos e das Articulações, 745Síndrome de Dor Regional Complexa, 754Rigidez da Mão e Restrição do Movimento, 757
■ UNIDADE 7Estudos de Casos, 765
APÊNDICE 1Sinais de Alerta: Reconhecendo Sinais e Sintomas, 785
APÊNDICE 2Sinais de Alerta: Sintomas e Sinais Potencialmente Sérios nos Pacientes que Estão se Exercitando, 790
APÊNDICE 3 , 794
ÍNDICE ALFABÉTICO, 796
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222
C a p í t u l o 1 0
Dor
LORI THEIN BRODY E KIMBERLY BENNETT
A dor é uma experiência psicossomática que é afetada por fatores culturais, históricos, ambientais e sociais. A preva-
lência da dor crônica aumenta entre as idades de 18 e 70 anos, e aproximadamente 23% dos pacientes na sétima década de vida relatam dor crônica.1 É mais comum em mulheres que em homens. Ao contrário de comprometimentos como a perda do movimento ou da força que podem ser observados e mensu-rados com instrumentos como goniômetros e dinamômetros, a dor é subjetiva. Embora o movimento limitado produza limita-ções da atividade ou restrições na participação observáveis, a dor produz limitações da atividade e restrições na participação que nem sempre são observáveis por quem não está familiari-zado. Esta situação produz ansiedade para o paciente e pode ser uma fonte de conflito entre cônjuges, membros da família, amigos e colegas de trabalho. O fisioterapeuta precisa reco-nhecer o impacto da dor sobre o paciente e fornecer a ele estra-tégias para controlar a dor.
DEFINIÇÕESA dor é um componente de muitas condições musculoesqueléticas encontradas na clínica. A International Association for the Study of Pain (Associação Internacional para o Estudo da Dor) define a dor como “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano te ci dual real ou potencial, ou descrita em termos desse dano.”2 A dor aguda está associada às distensões muscula res, tendinites, contusões, cirurgias ou lesões ligamentares. Embora seja importante reconhecer e tratar a dor aguda, este tipo de dor geralmente tem vida curta. A maioria dos in di ví duos pode tolerar a dor aguda porque sabem que ela é temporária. A dor aguda frequentemente é tratada com sucesso com analgésicos não narcóticos, como os medicamentos anti-inflamatórios não este-roides (AINE) e certos agentes físicos, como o gelo.
A dor crônica é a dor que persiste após o estímulo nocivo ter sido removido. Ela inclui a dor persistente após cicatrização de uma lesão aguda e a dor de causa desconhecida. Ela não é simplesmente a dor aguda que persistiu por mais tempo. Pode não haver relação entre a extensão da patologia e a intensidade ou localização anatômica da dor. A dor crônica não tem vida curta e produz profundas alterações nos aspectos físicos, psico-lógicos e sociais da vida do paciente. Tipicamente, a dor crônica é um componente importante de problemas como fibromialgia, síndrome da fadiga crônica (SFC), síndrome de dor miofascial, artrite reumatoide e lombalgia. A fisioterapia tem seu foco no tratamento da dor, dos comprometimentos do músculo e do movimento, das limitações da atividade e das restrições à parti-cipação que delas resultam.
A dor irradiada (ou referida) é dor sentida em um local distante da localização da lesão ou doen ça. Embora a dor seja
sentida em qualquer outro lugar do corpo, ela ainda é muito real. O exame e avaliação podem se tornar difíceis quando falta compreensão sobre os padrões comuns de irradiação da dor. Certifique-se de considerar outras fontes distantes de dor quando examinar o paciente com dor aguda ou crônica.
FISIOLOGIA DA DORA dor é uma experiência sensorial complexa. A fisiologia da dor é muito complexa para ser abordada em detalhes neste texto. Entretanto, esta breve visão geral fornece a compreensão da fisiologia da dor e a base científica das intervenções utilizadas para tratá-la.
Fontes de DorA dor aguda resulta de lesão te ci dual microtraumática ou macro-traumática. O microtrauma é definido como um problema musculoesquelético de longa duração ou recorrente que não foi iniciado por uma lesão aguda. Um microtrauma é exempli-ficado como uma lesão por uso excessivo na qual a atividade repetitiva excede a capacidade do tecido em se reparar e se remodelar de acordo com as cargas impostas. O atleta que joga um torneio de tênis no fim de semana ou o operário que faz horas extras estão propensos a sofrer lesões microtraumáticas. O macrotrauma é definido como uma lesão imediatamente observável causada por um traumatismo súbito, direto ou indi-reto.3 O macrotrauma pode produzir dor por lesão direta dos tecidos. As luxações ar ticulares lesionam a cápsula ar ticular e o tecido conjuntivo periar ticular, e as lesões ligamentares ou tendi-nosas causam dano aos respectivos tecidos colagenosos. O microtrauma e o macrotrauma resultam em uma resposta infla-matória que produz dor secundariamente. O macrotrauma também produz dor diretamente pelo dano aos nociceptores, ou receptores da dor.
A dor crônica pode se originar subitamente ou aparecer gradativamente. Ela tem fortes efeitos psicológicos, emocionais e sociais. Os in di ví duos com dor crônica tendem a apresentar distúrbios do sono significativos, sintomas depressivos, altera-ções do apetite e redução da atividade e da socialização. As teorias acerca da fonte da dor crônica sugerem uma maior sensi-bilização dos nociceptores e alterações ao nível da medula espinal que perpetuam as alças de retroalimentação positiva no ciclo dor-espasmo.4 A dor decorrente da inflamação em condi-ções de osteo artrite e artrite reumatoide sensibiliza os neurônios do corno dorsal à inflamação. Após a inflamação de uma ar ticulação ou músculo, a informação aferente para a medula espinal aumenta a atividade no corno dorsal, no trato espino-talâmico e nos neurônios talâmicos. A atividade aumentada
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Capítulo 10: Dor 235
preocupação. A melhora nos padrões de sono, no estado mental e no apetite pode ser o primeiro marcador do tratamento exitoso, observada antes de qualquer alteração nas medidas do compro-metimento (ver Instruções Relacionadas com o Paciente 10.2: Por que é Necessário Exercitar-se Quando se Sofre de Dor Crônica). Ver Bloco de Construção 10.3.
Quando elaborar o programa com exercício terapêutico, considere a condição física e psicológica atual do paciente e leve em conta os programas secundários potenciais que devam ser evitados.45 Direcione um programa com exercício terapêutico para a fonte da dor, comprometimentos musculoesqueléticos ou limitações da atividade e na direção de quaisquer problemas secundários passíveis de prevenção identificados durante o pro-cesso de avaliação. Identifique os elementos do sistema de movi-mento envolvidos na produção da dor a fim de facilitar a prio-rização das técnicas.
Atividade e ModalidadeA atividade escolhida para tratar o indivíduo com dor crônica depende da fonte da dor e resulta do processo de avaliação. Além das técnicas específicas escolhidas para tratar as fontes da dor, outras atividades podem ajudar o paciente.
O paciente com lombalgia crônica decorrente de uma hérnia de disco deve receber tratamento específico para os compro-metimentos e limitações da atividade associados a essa lesão, e diversas medidas coadjuvantes podem ser utilizadas para tratar a dor associada. Os pacientes com lombalgia crônica que foram aleatoriamente selecionados para reabilitação ativa comparados àqueles selecionados para tratamento passivo (massagem e calor) apresentaram uma melhora significativa da intensidade da lombalgia, da incapacidade funcional e da resistência lombar mensurada durante um acompanhamento de 1 ano.56 O indi-víduo com dor, par ticular mente aqueles com dor crônica, é suscetível a alterações da postura e dos padrões de movimento. Essas alterações podem perpetuar os sintomas originais ou causar comprometimentos secundários ou limitações da ativi-dade. Independentemente da atividade escolhida, o foco tera-pêutico precisa estar sobre a percepção e o uso da postura e de padrões de movimentos apropriados.
As terapias do movimento, como a de Feldenkrais, são úteis para restaurar os padrões corretos de movimento. Os padrões de movimento corporal total frequentemente são mais bem-sucedidos do que o movimento ar ticular isolado quando se trata in di ví duos com dor crônica. A atividade rítmica dos grandes grupos muscula res deve ser a atividade de escolha (Figura 10.6). Para aqueles pacientes com restrições da mobilidade e dor em conse quência de sustentação de peso, o exercício de Ai Chi pode ser par ticular mente útil. Essas atividades devem ser balanceadas com exercícios específicos para traçar os comprometimentos e limitações da atividade (Figura 10.7).
Os padrões diagonais utilizados nas técnicas de facilitação neuro muscular proprioceptiva (FNP) (ver Capítulo 15) são úteis para ensinar ao paciente a maneira de reconhecer a posição e a postura ao mesmo tempo que utiliza o movimento multisseg-mentar. Além de ajudarem na percepção do movimento, os padrões da FNP podem aumentar a mobilidade e o desempenho muscular. Esses padrões podem assegurar o recrutamento muscular apropriado durante o movimento. Os padrões de subs-tituição frequentemente são difíceis de observar, porém são facilmente palpados durante os exercícios de FNP. A postura e os movimentos escolhidos para a FNP devem tratar compro-metimentos e limitações da atividade específicos identificados durante a avaliação. Os padrões simétricos, bilaterais são
par ticular mente úteis quando um lado está afetado e precisa de retreinamento pelo lado não afetado. Os padrões bilaterais que enfatizam a flexão e extensão ou rotação e inclinação lateral do tronco são efetivos para normalização de padrões específicos de movimento. Os padrões diagonais das extremidades superiores podem ser rea li zados em diferentes posturas e posições, depen-dendo das necessidades do paciente. Os padrões das extremi-dades superiores e inferiores podem ser combinados com os padrões de movimento corporal total. Esses mesmos padrões podem ser rea li zados em uma piscina (ver Autogerenciamento 10.1: Técnica Postural de Facilitação Neuro muscular Proprio-ceptiva).
O exercício aeróbico é efetivo para tratar a dor crônica e frequentemente é recomendado no tratamento de condições como a fibromialgia. A piscina pode ser utilizada para exercício aeróbico,
FIGuRA 10.6 (A) O exercício de inclinação pélvica é um exercício simples para o tratamento da lombalgia crônica. (B) A ponte é um exercício para o fortalecimento dos músculos abdominais e glúteos. (C) O alongamento genupeitoral complementa o fortalecimento do quadril e da região lombar.
A
B
C
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Capítulo 10: Dor 237
Atividades como Ioga, Tai Chi, Ai Chi, ou uso de uma bola terapêutica permitem uma variedade de atividades dos grandes grupos muscula res que podem ser rea li zadas enquanto aumentam a percepção da postura (Figura 10.9). Muitas destas
atividades são executadas em grupo ou in di vi dualmente em casa, proporcionando flexibilidade para se adequar às necessidades de cada paciente (ver Autogerenciamento 10.4: Exercício de Ioga). O tratamento em grupo de pacientes com fibromialgia resultou em melhora da função e diminuição dos pontos dolo-rosos.57
A piscina é um instrumento útil na aplicação do exercício terapêutico para aqueles pacientes com dor crônica (ver Capí-tulo 16). As vantagens incluem ausência de peso em virtude da flutuabilidade e o calor e o contato da água sobre a pele.
AUTOGERENCIAMENTO 10 .3 POlIChINElOS
Finalidade: Aumentar a força nos músculos abdutores dos ombros e dos quadris, iniciar um impacto suave e iniciar o exercício utilizando grandes grupos muscula res
Posição: Iniciar com água até a altura do peito, com os pés juntos e os braços ao lado do corpo
Técnica do Movimento: Afastar do corpo simultaneamente ambos os
pés e braços. Retornar à posição inicial. Dosagem:
Repetições: ________________Frequência: ________________
FIGuRA 10.8 Caminhar em uma pista é um exercício aeróbico contínuo simples disponível para a maioria dos pacientes.
FIGuRA 10.9 Exercícios com bola terapêutica como o balanço pélvico podem ser feitos em casa e na clínica. (A) Posição inicial. (B) Posição final.
A B
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250 Capítulo 10: Dor
Segundo Conjunto de Músculos Suboccipitais, 10.11: Relaxa-mento Neuro muscular de um Terceiro Conjunto de Músculos Suboccipitais.)
Funções da Resistência Muscular: Comprometimento da PosturaOs efeitos biomecânicos resultantes do mau alinhamento postural podem contribuir para a dor da SFM,76,99 e o mau alinhamento postural pode participar na redução da capacidade respiratória dos pacientes. A avaliação postural em todas as posturas típicas para o paciente (na posição ereta, sentada, em repouso ou postura de trabalho estática ou repetitiva) é impor-tante neste aspecto. A orientação ao paciente em relação à importância da postura normal frequentemente é necessária. As instruções em relação à adaptação apropriada da postura ereta, sentada e deitada, com superfícies amortecedoras de impacto, suportes e equipamentos de realinhamento podem ser necessárias. E, com fre quência, ajudam o treinamento para o recrutamento e resistência muscula res adequados à manutenção do bom alinhamento.
Juntamente com o alongamento, o fortalecimento para o equilíbrio muscular ao redor das ar ticulações afetadas é neces-sário. A abordagem de Sahrman para o equilíbrio muscular na disfunção ar ticular ou do movimento (ver Capítulo 9) parece ser uma abordagem especialmente efetiva e bem tolerada para tratar pacientes com SFM. Esses exercícios são específicos e podem progredir lentamente, permitindo o controle e o moni-toramento dos sintomas, idealmente sem risco de causar exacer-bações por excesso de esforço. Muitos destes exercícios não exigem equipamento de resistência e são facilmente associados às tarefas funcionais (p. ex., alcançar acima da cabeça sem dor no ombro ou nas costas, permanecer de pé sem dor nas costas ou no quadril).
A postura estática é o ponto de partida para retomar a função em que a atividade dinâmica contra a gravidade seja necessária. Exercícios de estabilização para o tronco e para os músculos proximais dos cíngulos dos membros são úteis quando existe fraqueza muscular ou comprometimentos por hipermobilidade ar ticular e o controle proximal durante as tarefas funcionais com os membros está comprometido. Isto é especialmente verda-deiro para a disfunção segmentar vertebral. Uma abordagem
AUTOGERENCIAMENTO 10 .10 RElAxAMENTO NEURO MUSCUlAR DE UM SEGUNDO CONjUNTO DE MúSCUlOS SUBOCCIPITAIS
Finalidade: Restaurar o comprimento normal de um segundo conjunto de músculos suboccipitais e reduzir a compressão craniovertebral e, possivelmente, aliviar a cefaleia
Posição: Deitado de costas com seus joelhos flexionados e o pescoço apoiado sobre um pequeno travesseiro ou toalha dobrada
Técnica do Movimento: Deslize sua cabeça para a direita sem dobrar
o pescoço. Com uma única ponta digital sobre o osso
atrás da sua orelha direita, empurre leve-mente a sua cabeça para a direita, porém resista isometricamente com os músculos de seu pescoço.
Mantenha por 6 segundos. Repetir no lado oposto.
Dosagem:Repetições: ________________Frequência: ________________
AUTOGERENCIAMENTO 10 .11 RElAxAMENTO NEURO MUSCUlAR DE UM TERCEIRO CONjUNTO DE MúSCUlOS SUBOCCIPITAIS
Finalidade: Restaurar o comprimento normal de um terceiro conjunto de músculos suboccipitais e reduzir a compressão craniovertebral e possivelmente aliviar a cefaleia
Posição: Deitado de costas com os joelhos flexionados e o pescoço apoiado sobre um pequeno travesseiro ou toalha dobrada
Técnica do Movimento: Levante seu queixo por cerca de 0,3 cm, para
que sua cabeça aponte para trás. Conduza a sua orelha direita na direção do
seu ombro direito por 0,3 cm, para que sua cabeça aponte para a direita.
Rode sua cabeça 0,3 cm para a direita, a fim de fazê-la rodar para a direita.
Com uma ponta de dedo sobre a têmpora direita, empurre com delicadeza a sua cabeça de volta para a esquerda, porém com resistência dos músculos do seu pescoço, para que não ocorra nenhum movimento.
Dosagem:Repetições: ________________ vezes de cada lado
(não alternar)Frequência: ________________
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