Post on 07-Apr-2018
8/3/2019 Br Imperio II Reinado Primeira Parte
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A) POLTICA INTERNA
Fortalecimento do poder central: necessidade de impedir afragmentao do Imprio.
Foi criado o Conselho de Estado: assessoria direta ao Imperador. 2 correntes polticas:
Liberais: profissionais liberais urbanos, latifundirios ligados aproduo para o mercado interno (reas mais novas). Defendiamo federalismo (autonomia das provncias)
Conservadores: grandes comerciantes, latifundirios ligados aomercado externo. Defendiam o poder centralizado nas mos doImperador.
Eleies do cacete: eleies fraudulentas e com alto grau deviolncia poltica.
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Parlamentarismo s avessas:
Poder legislativo subordinado ao executivo. Imperador = pea central nas decises.
D. PEDRO II
Liberais eConservadoresmanipuladospor D. Pedro II,cientes de que
precisavam desua proteo.
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A Lei de Terras (1850):
Terras sem registro = devolutas (pertencentes ao Estado). Regularizao mediante a compra de registro.
Conseqncias:
Pequenos proprietrios perdem suas terras.Concentrao de terras nas mos de grandes latifundirios.
Imigrantes e escravos libertos sem acesso a terra.
Mo-de-obra barata e numerosa para grandes latifundirios.
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C) ECONOMIA:
Caf: principal produto.
Mercado externo (EUA/EUROPA).
Alto valor.
Solo (terra roxa) e clima favorveis.
Regio Sudeste.
Desenvolvimento dos transportes (estradas de ferro, portos).
Desenvolvimento de comunicaes (telgrafo, telefone).
Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas (comrcio,bancos, indstrias)
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ECONOMIA DEEXPORTAO
ECONOMIA
MONOCULTORA
ECONOMIA
LATIFUNDIRIA
ECONOMIAESCRAVISTA
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Vale do Paraba (RJSP): 1 zona de cultivo. Incio no final do
sculo XVIII. Latifndio escravista tradicional, sem inovaestcnicas. Principal at aproximadamente 1860-70.
Oeste paulista: 2 zona de cultivo. Incio aproximadamente apartir de 1850. Tecnologicamente mais avanado. Introduo do
trabalho de imigrantes paralelamente ao escravismo. TerraRoxa.
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Acar: decadncia
Concorrncia externa. Acar de beterraba (Europa).
Queda no preo.
Outros produtos:
Algodo (MA): importante entre 1861 e 1865 (18%)
Guerra de Secesso (EUA)
Borracha (AM e PA): importante a partir de 1880 (8%)
II Revoluo Industrialautomveis. Couros e peles (68%)
Fumo (23%)
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BALANO ECONMICO DO II REINADO:
DCADA EXPORTAES
1851 60 49%
1861 70 45%
1871 80 57%
1881 - 90 61%
EXPORTAO DE CAF Principais produtos exportados pelo Brasil
Produtos secundrios
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A Era Mau(18501870):
Incio da industrializao. Irineu Evangelista de Souza (Baro eVisconde de Mau).
Causas:
Tarifa Alves Branco (1844):Aumento de tarifas para importados.Aumento de arrecadao para o Estado.Estmulo involuntrio para a indstria
nacional.Fim do trfico negreiro (1850):Liberao de capitais.
Mau: o primeiroempresriocapitalistabrasileiro.
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A imigrao:
Superao da crise do escravismo. Mito do embranquecimento.
Necessidade de mo-de-obra (cafeiculturasudeste).
Ocupao e defesa (regio sul).
Crise econmica e social em pases europeus.
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Os sistemas de imigrao nos cafezais:
PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso)Primeiro sistema introduzido (1847). Oeste Paulista (por volta de 1870),
subvencionada pelo governo.
Trabalho familiar campons. Trabalho familiar campons.
Colono dividia lucros e prejuzos.Ficava com metade do produzido.
Campons recebia 2 salrios:fixo anual e por produtividade.
Colonos se endividavam (passagens,
mantimentos, juros elevados...).
Governo paulista pagava as
passagens.Eventualmente era permitida umapequena roa ao imigrante.
Era garantido um pedao de roapara subsistncia ou comrcio.
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A crise do escravismo:
Oposio inglesa (BillAberdeen1845).
Lei Eusbio de Queirs(1850).
Fim do trfico deescravos.
Trficointerprovincial (NE
SE).Aumento do valor
dos escravos.
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A Guerra do Paraguai (18651870):
Maior conflito armado da AmricaLatina. Antecedentes:
PAR: sem dvida externa, sem
analfabetismo, misria ouescravido, com indstrias,estradas de ferro, universidades,telgrafo, exrcito desenvolvido,governado ditatorialmente por
Solano Lpez.Solano Lpez segundo aimprensa brasileira
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Causas:
PAR sem sada para o mar(anexaes no BRA eARG).
Mau exemplo oposioinglesa ao projeto paraguaio.
Rompimento de relaesdiplomticas com o BRA(represlia a invaso doURU e deposio de
Aguirre).Invaso paraguaia ao MT e
ARG (1865).
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TRPLICE ALIANA (BRA + ARG + URU)* X PAR
ING: retaguarda (emprstimos). Conseqncias:
PAR: 600 mil mortos (99% dos homens), dvidas, perdasterritoriais.
POPULAO (1864): PAS SOLDADOS (1864):10 milhes BRASIL 18 mil
1,5 milho ARGENTINA 8 mil
300 mil URUGUAI 1 mil
800 mil PARAGUAI 64 mil
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O MASSACRE DA POPULAO PARAGUAIA
Populao no comeo da guerra 800 milPopulao morta durante a guerra 606 mil (75,75%)
Populao aps a guerra 194 mil (24,25%)
Homens sobreviventes 14 mil (1,75%)
Mulheres sobreviventes 180 mil (22,5%)
Homens sobreviventes menores de 10 anos 9800 (1,225%)
Homens sobreviventes at 20 anos 2100 (0,2625%)
Homens sobreviventes maiores de 20 anos 2100 (0,2625%)
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BRA: endividamento, fortalecimento poltico do
exrcito, crise do escravismo e do Imprio.ING: afirmao de interesses econmicos na
regio.