Post on 11-Jul-2015
AUSCHWITZ
60 ANOS
DEPOIS DA LIBERTAÇÃO
PROIBIDO ESQUECER
Mais de 12 milhões de pessoas perderam a vida sob a doutrina racista do III Reich, cerca de 7,5 milhões somente nos assassinatos públicos e nos campos especialmente preparados para matar em escala industrial. Quem não era ariano não era tratado como ser humano. Além dos judeus, também não foram poupados ciganos, negros,
homossexuais, comunistas, testemunhas de Jeová e doentes mentais. Os números apontam para: 6 milhões de judeus; o que representava na época cerca de 60% da população judaica na Europa; 500 mil ciganos e aproximadamente 275 mil
alemães considerados doentes incuráveis. Não há dados confiáveis a respeito do número de homossexuais, negros e comunistas.
Judeus sendo enforcados por militares. Sem
nenhum tipo de julgamento ou
direito de defesa.A ordem era exterminar.
Os barracões Auschwitz, o maior entre os dois mil campos de concentração
Os campos de extermínio eram localizados basicamente na Polônia, onde havia a maior concentração de judeus na Europa. Era para lá que seguiam os comboios ferroviários
com prisioneiros deportados das regiões ocupadas.
Pilha de mortos que, antes dos crematórios, eram colocados em grandes valas feitas no chão. Porém, a multidão de mortos era tão imensa que faltava terreno
para esse tipo de enterro coletivo.Daí a idéia dos crematórios para incinerarem os corpos
Um forno crematório do campo de extermínio nazista em Auschwitz.
O ritmo do extermínio dependia da eficiência do trabalho de cremação. Técnicas sofisticadas incluíam elevadores com capacidade para transportar 1,5 tonelada de
mortos das câmaras de gás até os fornos crematórios.
Um dos dois tipos de câmaras de gás de Auschwitz
Nestas câmaras de gás mais de 1.5 milhão de judeus foram mortos em uma linha de produção desenvolvida para matar o maior número de pessoas, com a máxima
economia de recursos, aproveitando os cadáveres como matéria-prima para a produção industrial. Havia uma tentativa de se aproveitar tudo: sabão com a gordura, balsas com
a pele, travesseiros com os cabelos etc.
Auschwitz dividia-se em três subcampos:
Stammlager (Auschwitz 1), para trabalhos
forçados, que chegou a ter 135 mil presos;
Birkenau (Auschwitz 2), onde era executado o extermínio; e Buna-
Monowitz (Auschwitz 3), um conjunto de 46
campos de trabalhos forçados associado ao
complexo industrial IG Farben, que produzia borracha sintética e
metanol.
Próteses dos prisioneiros de Auschwitz.Museu do Campo de Extermínio nazista
AUSCHWITZ - 60 ANOS DEPOIS DA LIBERTAÇÃO
Torres de vigilância em forma de linhaNos campos nazistas de Auschwitz.
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A vista de quem chegava nos trens aos campos de Auschwitz.AUSCHWITZ - 60 ANOS DEPOIS DA LIBERTAÇÃO
Para facilitar o transporte dos prisioneiros, os campos eram construídos nas proximidades das linhas ferroviárias. Nos vagões superlotados não
havia comida, água e agasalhos, o que provocava a morte de muitos durante o transporte. Separados de suas famílias, os que chegavam vivos eram
selecionados para trabalhos forçados ou extermínio.
Trabalhadores preparando uma exibição em memória do holocausto nas Nações Unidas.
AUSCHWITZ - 60 ANOS DEPOIS DA LIBERTAÇÃO
Rosette Klajman, uma sobrevivente do holocausto, apontando para o nome de sua mãe Micha, gravado na parede dos nomes no memorial de Paris,
sobre 76.000 judeus deportados da França para os campos de extermínio nazistas, inaugurado em 23 de janeiro de 2005.
AUSCHWITZ - 60 ANOS DEPOIS DA LIBERTAÇÃO
Um visitante no Museu em Jerusalém, olhando para a foto de uma prisioneira judia, tirada no dia da libertação dos judeus em Auschwitz
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Um visitante do Museu do
Holocausto em Jerusalém, olhando os
pertences dos sobreviventes de Auschwitz
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Um visitante do Museu do Holocausto em Jerusalém, contempla um pouco das cinzas que restaram de corpos de prisioneiros executados, encontradas
nos fornos de extermínios de Auschwitzno, dia da libertação
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Um visitante do Museu do Holocausto em Jerusalém, analisa algumas fotos tirada dos judeus usados como cobaias humanas para as pesquisas nazistas. Na foto da direita, uma enfermeira segura uma mulher que teve sua perna, do joelho para baixo, trocada pela perna de outra paciente. A enfermeira tenta faze-la andar.Auschwitz-Birkenau
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Crianças prisioneiras em Auschwitz mostrando as tatuagens de número de
identificação, depois da libertação dos campos nazistas em 1945
Judeus chegando nos trens
aos campos de concentrações de Auschwitz, em maio de 1944.
Uma sobrevivente de Auschwitz mostra a marca de numeração em seu braço janeiro de 2005.
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Foto tirada logo após a libertação, pelo exército soviético em 1945,
mostrando um grupo de crianças com o uniforme do campo de Auschwitz
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O secretário geral da ONU, Kofi Annan, visita o Yad Vashem Holocaust Museum (Museu do Holocausto), em Jerusalém, em 24 de janeiro de 2005
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O secretário geral da ONU, Kofi Annan, inaugura uma exibição intitulada “Auschwitz the Depth of the Abyss” ( Auschwitz A Profundidade do
Abismo), em New York em 24 de janeiro de 2005.
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Soldados soviéticos caminhando com algumas prisioneiraslibertadas por eles dos campos de Auschwitz, em 1945
Quando os soviéticos libertaram o campo, em 27 de janeiro de 1945, encontraram gigantescas pilhas com cerca de 850 mil vestidos, 350 mil ternos, milhares de pares de
sapatos e montanhas de roupas de crianças, além de oito toneladas de cabelos humanos que seriam utilizados como enchimento de travesseiros. Foram libertados 7.650 presos,
que mal podiam se locomover. Alguns dias antes os alemães tiveram o cuidado de dinamitar as instalações de extermínio e de queimar quase todos os arquivos.
Elie Wiesel, sobrevivente do holocausto e premio Nobel, falando na comemo-
ração dos 60 anos de libertação de Auschwitz, em New York em janeiro de 2005.
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Ministro das relações exteriores na assembléia Geral da ONU em janeiro de 2005, no aniversário dos 60 anos de libertação dos casmpos de Auschwitz
AUSCHWITZ - 60 AÑOS DESDE LA LIBERACIÓN
Presidente Moshe Katsav acende a chama em honra aos soldados mortos na 2ª guerra mundial em Krakow, sul da Polônia, em 26 de janeiro de 2005.
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Visitente passando pelo portão de Auschwitz, onde se lê: “Arbeit macht frei”,
(O trabalho vos libertará), em janeiro de 2005.
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Em uma seção especial no Parlamento, Legisladores ficam de pé em
homenagem as vítimas do holocausto em Jerusalém em 26 de janeiro de 2005
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Pilha de sapatos dos prisioneiros, no Museu de Auschwitz
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Michal Ziolkowski, sobrevivente dos
campos de concentração de
Auschwitz, andando pelo campo 60 anos depois da libertação.
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Bob Obuchowski, David Herman e Zigi Shipper, judeus poloneses vivendo na Inglaterra, sobreviventes dos campos de concentração de Auschwitz,
andando pelo campo 60 anos depois da libertação)
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Premio Nobel, Elie Wiesel, acendendo um vela durante a celebração dos60 anos de libertação do holocausto em Davos, 26 de janeiro de 2005.
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Jovens alemães, voluntários, atendendo aos sobreviventes do holocausto em uma enfermaria em Israel em outubro de 2004
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O Vice presidente da U.S. Dick Cheney e sua esposa olhando fotos de
Auschwitz no Museu da Galicia em Krakow, no sul da Polônia.26 Janeiro 2005.
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Um soldado de Israel diante de uma lápide de um soldado judeus na
comemoração no cemitério de Krakow, no
sul da Polônia.Janeiro de 2005.
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Documento e mapas, mostrando os campos de concentração de
Auschwitz e Treblinka na Polônia
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Kathleen Schwartz, sobrevivente do
holocausto, usando a mesma estrela amarela que os
nazistas forçavam todos os judeus a usarem, durante uma cerimônia
especial em Jerusalém.
Em 26 de janeiro de 2005
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60 ANOS
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