aulao BACTÉRIAS

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BACTÉRIA

Filos do Domínio Bacteria

Proteobacteria

Gram positivo

Cianobactérias

Planctomyces

Espiroquetas Heterotróficos

Bacterias verdes sulfurosas Autotróficos

Bacterias verdes não-sulfurosas

Chlamydia

Deinococcus

Thermotoga

Aquifex

50 filos atualmente

Filos do Domínio Archaea

Euryarchaeota Quimiotróficas

Crenarchaeota

Características

Procarioto*

Unicelular

Reprodução assexuada

Nutrição por absorção

Metabolismo diversificado (heterotróficas e autotróficas)

Número de cromossomos: 1 ou 2

MORFOLOGIA

BACTERIANA

Tamanho

2 à 8 micrometros (µm)

0,2 à 0,5 µm

Morfologia celular Formas mais comum de bactérias

Arranjo

Arranjo de cocos

Arranjo de bacilos

Arranjo

Estrutura celular de bactérias

ESTRUTURAS

EXTERNAS DA

PAREDE CELULAR

Flagelos - locomoção

Monotríqueo

Lofotríqueo Peritríqueo

Anfitríquio

Estrutura de flagelos bacterianos

Etapas da biossíntese dos flagelos

Flagelos

Taxia- movimento direcionado.

Quimiotaxia

Fototaxia

Aerotaxia

Osmotaxia

FÍMBRIAS - Aderência

Fímbrias- biofilme

PILI - Conjugação

Glicocálice

Função: • Aderência • Reserva nutriente • Proteção- agentes químicos, fagocitose e dessecação

Composição química variável

Polissacarídeo

Proteíca

Ácido poli D- glutâmico

• Cápsula- rígido

• Camada limosa- flexíveis

Streptococcus sp (cárie) Pseudomonas

Parede Celular

Estrutura do Peptideoglicano

Maneira pela qual as unidades de peptídeos e glicanos se associam, originando a camada de peptideoglicano

Estrutura geral de uma parede de bactérias Gram-positivas

Acido teicóico, polímero de unidades repetidas de ribitol

Carga negativa

Parede celular de Gram negativas

Fosfolipídeos + proteínas+ POLISSACARÍDEOS

Parede Celular

endotoxina

ESTRUTURAS

INTERNAS A PAREDE

CELULAR

Membrana citoplasmática

Estrutura da membrana citoplasmática Ausência de esteróis (confere rigidez) e presença de hopanoides

Funções da membrana citoplasmática

Funções da membrana citoplasmática

Permeabilidade da membrana plasmática

Substancia Grau de

permeabilidade

Potencial de difusão

para o interior da

célula

Água 100 Excelente

Glicerol 0,1 Bom

Triptofano 0,001 Moderado/fraco

Glicose 0,001 Moderado/fraco

Íon cloretp 0,000001 Muito fraco

Íon potássio 0,0000001 Extremamente fraco

Íon sódio 0,00000001 Extremamente fraco

Fonte: Microbiologia de Brock, 2010.

Proteinas transportadoras

Permite acúmulo de soluto contra gradiente de concentração

Permite maior velocidade no transporte de solutos

Permite a entrada dos solutos (ou seja não somente aqueles

difundíveis pela membrana)

As três classes de sistemas transportadores de membrana (proteínas transportadoras)

Estruturas dos transportadores transmembrânicos e os tipos de eventos de transporte

Atividade do sistema Lac permease (um simportador) de E. coli e de vários outros transportadores simples

Mecanismos do sistema fosfotransferase de E. coli

Mecanismos transportados do tipo ABC

Cromossomo e plasmídeos

Geralmente 1 cromossomo circular; plasmídeos- várias cópias- compatíveis

Ribossomos

Corpúsculos de inclusão Grânulos de armazenamento utilizados como fonte de

material de reserva ou energia dentre os compostos

armazenados estão os orgânicos glicogênio e

poliidroxibutirato e os inorgânicos polifosfatos (volutina ou

metacromáticos) e enxofre.

Vesículas de gás

Planctônicos

Cianobactérias, bactérias fototróficas verdes e

púrpuras, Archaea

Esporulação

FUNÇÕES DAS ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE DE BACTÉRIAS

ESTRUTURA FUNÇÃO COMPOSIÇÃO QUÍMICA

Flagelos Locomoção Proteína

Fímbrias Conjugação Proteína

Adesividade celular

Cápsula Proteção Polissacarídios e polipetídios

Receptores fágicos

Adesividade celular

Parede celular Proteção mecânica Peptidioglicano, ácido teicóico

(Gram positiva) Receptores fágicos Polissacarídios

Envoltório externo Permeabilidade Fosfolipídio e lipopolissacarídio

(Gram negativa) Receptores fágicos

Membrana citoplasm. Permeabilidade Fosfolipídio e proteína

e mesossomos Biossíntese, CTE

Fixação e migração de cromossomos

NUTRIÇÃO

MICROBIANA

Visão geral

Conceito

Macronutrientes

Micronutrientes

Fatores de crescimento

Meios de cultura

Conceito

Mecanismo que fornece ás células as

ferramentas químicas necessárias à síntese de

diversos monômeros

Fornecimento de nutrientes Síntese de

macromoléculas

•Catabolismo

• Anabolismo • Metabolismo

Exigências Nutricionais

• ÁGUA

– Essencial para os microrganismos:

absorção nutrientes dissolvidos

– Disponibilidade variável no ambiente

– Se ambiente possui < concentração de água:

célula aumenta

ENERGIA

Autotróficos

fotossintetizantes Heterotróficos

O2

Compostos orgânicos

CO2

H2O

Grupo nutricional Fonte de Carbono Fonte de energia Exemplos

Quimioautotróficos CO2 Compostos

inorgãnicos

Bactérias nitrificantes

e sulfurosas

Quimioheterotróficos Compostos

Orgânicos

Compostos

Orgânicos

Maioria das bactérias,

fungos, protozoários e

animais

Fotoautroficos CO2

Luz Algas, Cianobactérias

e plantas

Fotoheterotróficos Compostos orgânicos Luz Bactérias violetas não

sulfurosas

Classificação nutricional de organismos

Macronutrientes

Carbono, nitrogênio, fósforo, hidrogênio, oxigênio e enxofre

Comporão lipídeos, carboidratos ácidos nucléicos e proteínas

Mg+2, Fe+2, K+ , Na+2 (molécula sinal)

cofatores

São nutrientes essenciais (provenientes do ambiente) e necessários

em grande quantidade

Nutrição microbiana

COMPOSIÇÃO QUÍMICA MÉDIA DE

BACTÉRIAS, LEVEDURAS E FUNGOS (%

PESO SECO)

Elementos Bacteria Levedura Fungo

Carbono 50-53 45-50 40-63

Hidrogênio 7 7 7

Nitrogênio 12-15 7.5-11 7-10

Fósforo 2-3 0.8-2.6 0.4-4.5

Enxofre 0.2-1 0.01-0.24 0.1-0.5

Potássio 1-4.5 1-4 0.2-2.5

Sódio 0.5-1 0.01-0.1 0.02-0.5

Cálcio 0.01-1.1 0.1-0.3 0.1-1.4

Magnésio 0.1-0.5 0.1-0.5 0.1-0.5

Cloreto 0.5 - -

Ferro 0.02-0.2 0.01-0.5 0.1-0.2

Nutrição microbiana

Carbono

Hidrogênio

Oxigênio

Nitrogênio

Ferro

Potássio

Magnésio

Sódio

Cálcio

Enxofre

Fósforo

Elementos

MACRONUTRIENTES ENCONTRADOS NATUREZA E EM MEIOS DE CULTURA

Nutrição microbiana

Fontes de carbono

Melaço de cana, melaço de beterraba, amido, glicose

sacarose e lactose

Fatores que influenciam a escolha da fonte de carbono:

1- Alta concentração de açúcares rapidamente metabolizados

2- custo

3- pureza da fonte

4- facilidade de esterilização

Nutrição microbiana

CARBONO

– todos os organismos requerem alguma

forma de carbono

– esqueleto das 3 maiores classes de nutrientes

orgânicos: lipídeos,carboidratos e proteínas

– heterotróficos utilizam compostos orgânicos

como fonte de carbono

– autotróficos utilizam o CO2 como fonte de

carbono

Preferência da fonte de Carbono por fungos

filamentosos

1- Metano

2- Hidrocarboneto de

cadeia longa

3- álcool

4- Glicerol

5- açúcar alcoólicos

6- dissacarídeos

7- monossacarídeos

8- amido

9- celulose e

hemicelulose

10- lipídeos e proteínas

11- quitina

12- queratina

13- lignina

Complexidade química

Pro

porç

ão d

e u

so

13

7

1

Fontes de Nitrogênio:

Inorgânico : sais de amônia e nitratos.

Orgânico: uréia, farinha de soja, resíduos de frigoríficos e

resíduos de fermentação.

Fatores que influenciam a escolha da fonte de nitrogênio:

1- ausência de inibidores

2- custo

3- mistura de fontes de N influenciam a regulação metabólica

Nutrição microbiana

NITROGÊNIO

– todos os organismos necessitam em alguma forma

– parte essencial dos aminoácidos(proteínas) e ácidos nucléicos

– bactérias são mais versáteis para N que Eucariotos

– podem utilizar o N2 (fixação biológica),nitratos, nitritos e sais de

amônia

– em geral compostos nitrogênio orgânico: aminoácidos e peptídeos

ENXOFRE, HIDROGÊNIO E FÓSFORO

– essenciais a todos os organismos

– S é necessário na biossíntese de cisteína, cistina, metionina

e de vitaminas (tiamina e biotina)

– P é essencial para a síntese de ácidos nuclêicos e ATP

– sais inorgânicos (sulfatos e fosfatos) podem ser utilizados

para suprir estes elementos também presentes em fontes

protêicas (aa), DNA e RNA

– alguns destes elementos são encontrados na água ou na

atmosfera

POTÁSSIO, MAGNÉSIO, CÁLCIO E FERRO

– K, Mg cofatores enzimático

– Ca estabilização parede celular e formação de

endosporos

– Fe faz parte dos citocromos, e proteínas

transporte elétrons

Micronutrientes

São nutrientes essenciais (provenientes do ambiente) e

necessários em pequena quantidades.

Nutrição microbiana

MICRONUTRIENTES OU ELEMENTOS

TRAÇO

cofatores de enzimas

geralmente não é preciso adicionar: presentes

na água

se água desmineralizada: adicionar solução

elementos traços

Fatores de crescimento

São compostos orgânicos que alguns microrganismos necessitam em pequenas quantidades.

Vitaminas, aminoacidos, purinas e pirimidinas.

OBS: Microrganismos muito exigentes nutricionalmente apresentam menor capacidade biossintética que os microrganismos menos exigentes

Nutrição microbiana

Nutrição microbiana Fatores de crescimento: vitaminas e suas funções

MEIO DE CULTIVO

Nutrição microbiana

São soluções nutrientes utilizadas para promover o

crescimento dos microrganismos em laboratório.

Sólidos, líquidos

Definidos, indefinidos (complexos), enriquecimento,

seletivos, diferenciais

MEIO DE CULTIVO

Nutrição microbiana

Definidos: são preparados pela adição de quantidades

precisas de compostos químicos inorgânicos ou orgânicos

altamente purificados a uma determinada quantidade de

água.

Indefinidos: A composição exata de cada nutriente não é

conhecida. Ex: peptona, extrato de levedura, leite soja,

carne entre outros

Substratos para meios complexos:

– Extrato de Carne: extrato aquoso de tecido muscular,

concentrado sob a forma de pasta, contém carboidratos, N

orgânico, vitaminas hidrossolúveis e sais.

– Peptona: produto da digestão da carne (enzimática ou

ácida), fonte de N orgânico e vitaminas.

– Triptona: hidrolisado pancreático de carne , rica em

nitrogênio-amínico; destinado ao isolamento de organismos de

difícil crescimento.

Extrato de Levedura: extrato aquoso de células

de leveduras lisadas, fonte excelente de

substâncias estimulantes do crescimento como

vitamina complexo B; contém compostos

orgânicos de N e C.

Extrato de malte: extrato aquoso de cevada

malteada. Rica em carboidratos, contém

material nitrogenado, vitaminas e sais minerais.

Tripticase: peptona derivada da caseína por

digestão pancreática,fonte rica em nitrogênio de

aminoácidos.

Meios complexos são altamente nutritivos

geralmente mais fáceis de preparar

são os mais usados ( composição exata não é

necessária)

mais adequados para fastidiosos

MEIO DE CULTIVO Nutrição microbiana

Enriquecidos: Estimula o crescimento de microrganismos que está em baixo número permitindo que o microrganismos seja detectado. Ex: Meio com fenol

Seletivos: Favorece o crescimento de um microrganismo em detrimento de outro. Ex: meio com antibiótico, ágar Sabouraud: pH 5,6 e alta concentração de glicose (seletivo para fungos), ágar verde brilhante: seletivo para enterobactérias Gram - (Salmonella); o corante verde brilhante adicionado ao meio inibe as bactérias Gram (+)

Diferencial: Meio de cultura que permite diferenciar características bioquímicas de microrganismos com mesma capacidade de crescimento.

• Produção de enzimas: adição substrato e verificação halo hidrólise

• Hemólise e ágar sangue: Streptococcus e Staphylococcus hemolíticos

EMB - seletivo

Ágar sangue - diferencial

Meios Seletivos/Diferenciais

diagnóstico de patogênicos (coliformes fecais)

Ex: ágar MacConkey - contém sais biliares e

corante cristal violeta, que inibem o

crescimento de Gram + e permitem o

desenvolvimento de Gram - e ainda lactose e

o indicador vermelho neutro, que distingue as

Gram negativas produtoras de ácido

(vermelhas) das Gram negativas não

produtoras de ácido (amarelas) identificação

de coliformes

Exemplos de meios seletivos e diferenciais

ágar MacConkey

Quanto ao estado físico os meios podem ser:

líquidos: (caldos) nutrientes são dissolvidos em

água e esterilizados

sólidos: são preparados a partir da adição de

um agente solidificante, antes da esterilização

do meio.

ágar-ágar: polissacarídeo obtido de algas

marinhas . Usado como agente solidificante dos

meios. Funde a 100°C e gelifica quando a

temperatura é menor de 45°C. Não serve como

nutriente!!!!

semi-sólidos: obtido através da adição de uma

quantidade reduzida de agente solidificante (0,3

a 0,5% de ágar)

Meios líquidos: multiplicação celular ;

processos industriais em reatores

Meios sólidos: usados para imobilização de

m.o. em placas ou tubos

aparecimento de massas celulares: colônias

Colônia: originada da multiplicação de m.o. em

meio sólido importante para a caracterização dos

m.o. para colônia ser visível : ≈1 x 106 células são

isolados em meios sólido visando obtenção de

culturas puras

Cultura pura: contém um único tipo de m.o.

sem contaminantes

Como cultivar um microrganismo em

meio de cultura

Meios líquidos (caldos)- agitação ou não

Meios sólidos

Técnicas

Plaqueamento direto

Plaqueamento por diluição

Espalhamento

Pour plate

Cultivo em meio líquido

Cultivo em meio sólido- Plaqueamento direto

Cultivo em meio sólido- Plaqueamento de

diluições (espalhamento)

Cultivo em meio sólido- Plaqueamento Pour

plate

Transporte de nutrientes

Classes de sistema de transportadores

Transporte simples

Transporte de grupo

Sistema ABC

Tipos de transporte

Uniportador

Simportador

Antiportador

CRESCIMENTO

MICROBIANO

Conceito: Aumento do número de células

Condições ambientais

Temperatura

oxigênio

pH

Pressão atmosférica, hidrostática e osmótica

Efeito da temperatura no crescimento

microbiano

Efeito do oxigênio no crescimento

microbiano

Aeróbio Anaeróbio Facultativo Microaerófilo Anaeróbio aerotolerante

Sistema para cultivo de anaeróbios

Sistema para cultivo

de aeróbios

Efeito do pH sobre o crescimento

Microrganismo acidófilo

Microrganismo alcalífilico

pH intracelular é sempre próximo do neutro

Efeito da concentração de NaCl no

crescimento

METABOLISMO

MICROBIANO

• Metabolismo:

• grego: metabole = mudança, transformação

• Toda a atividade química realizada pelos organismos

São de dois tipos gerais:

- Aquelas que envolvem a liberação de energia: CATABOLISMO

- Aquelas envolvidas na utilização da energia: ANABOLISMO

Muitos dos mecanismos metabólicos microbianos são também utilizados

pelos macro organismos, inclusive o homem.

~ 76%

• Requerimentos de energia:

• Síntese dos componentes celulares: parede,

membrana, etc.

• síntese de enzimas, ácidos nucléicos,

polissacarídeos, etc.

• reparos e manutenção da célula

• crescimento e multiplicação

• acumulação de nutrientes e excreção de produtos

indesejáveis

• motilidade

Metabolismo

Biomoléculas: Carboidratos, lipídeos, proteinas, bases nitrogenadas

Integração catabolismo e anabolismo

Metabolismo primário e secundário

Diversidade metabólica

•Catabolismo

• Anabolismo

Fontes de energia

• Para a maioria dos micro-organismos a energia

é retirada de moléculas químicas (nutrientes)

• Para outros a energia é proveniente da luz.

Fluxo da energia

A concentração de ATP na

célula é baixa.

Numa célula em plena

atividade chega a 2 mM

Em motores a explosão ou em turbinas o

rendimento oscila em torno de 30%.

Até 45%

Fosforilação

Geração de ATP 1- Fosforilação em nível de substrato

Ex1) 2-P-glicerato PEP ------- piruvato

Ex2) 1,3 di-Pglicerato 3-P glicerato

3- Fotofosforilação – ocorre somente em células fotossintéticas

2 – Fosforilação oxidativa

Respiração Aeróbica

1. Fosforilação em nível de

substrato

O grupo fosfato é adicionado a

algum intermediário tornando-se de

alta energia que pode ser

transferido ao ADP.

A energia liberada pela oxidação de compostos químicos é utilizada na síntese de

ATP

Oxidação: perda de elétrons (ou também perda de H)

H H+ + e-

COOH-CH2-CH2-COOH COOH-CH=CH-COOH + 2H

(ácido succínico)

A Fosforilação oxidativa envolve uma cadeia de transporte de elétrons (série

de reações integradas)

► energia liberada aos poucos e mais eficientemente (até 45 %)

2. Fosforilação oxidativa

Fosforilação oxidativa

Sistema O/R: próximo membro do sistema tem maior capacidade para receber

elétrons

3.Fotofosforilação:

O NADPH é utilizado para reduzir o CO2 no processo de fixação do CO2

A energia da luz é utilizada para a síntese de ATP

Vias de degradação de nutrientes para

produção energia

• Micro-organismos que obtém energia de nutrientes orgânicos

(Quimiotróficos) devem inicialmente decompor os nutrientes

em compostos que possam ser utilizados para a produção de

energia.

• Isso é feito por meio de uma série de reações químicas

catalisadas por enzimas: catabolismo

Vias de degradação de nutrientes para produção de energia

Glicólise ou via Embden-Meyerhorf-Parnas

Objetivo: Oxidação de carboidratos (principalmente glicose) à piruvato.

2 estágios:

Estágio 1- sem reação de óxido-redução. Consumo de 2 ATPs

Estágio 2- Reação de óxido-redução e produção de 4 ATPs

Rendimento energético líquido: 2ATPs + 2NADH

Alguns compostos intermediários são usados na via biossintética

C6H12O6 + 6O2 + 38ADP + 38P 6CO2 + 6H2O + 38ATP

Via Entner-Doudoroff

Provavelmente esta via evoluiu mais

precocemente e envolve menos etapa de

fosforilação (uma etapa) e menor produção de

ATP.

Gram – e Archaea

Rendimento líquido: 1ATP + 1NADH + 1NADPH

Via Entner-Doudoroff

Via Pentose Fosfato (PPS)

Gera mais intermediários para as vias

biossintéticas que a EMP e ED.

Há uma descarboxilação que gera CO2 ( o que

não ocorria nas outras vias).

Produção de ribulose 5P

Rendimento líquido: 1ATP + 2 NADPH

Ciclo do ácido cítrico- TCA

Para cada molécula de ácido pirúvico 3 moléculas de CO2

são formadas.

Formação de compostos intermediários- via anabólica

Ex: Acetil coA- síntese de ácidos graxos

cetoglutarato e oxalacetato- síntese de aa

succinil coA- anel porfirina de citocromos

oxalacetato- síntese de fosfoenolpiruvato para

formação de glicose- GLICONEOGÊNESE

Rendimento líquido: 4 NADH + 1 FADH2 + 1 ATP

Cadeia transportadora de e-

Carreadores associados à membrana.

As reações de transporte de e- faz-se com que a membrana fique energizado- força próton motiva- que gerará ATP.

Sequência dos carreadores- diferente para cada microrganismo

- Sequencia dos carreadores estão arranjados em ordem crescente de potencial redutor mais positivos

- Alternancia dos carreadores de transportam somente e- e os que transportam somente átomos de H

- Geração de uma força próton motiva, resultante da separação de cargas ao longo da membrana tornando o ambiente extracelular ácido e intracelular, alcalino

Transporte de elétrons e geração Quimiosmótica de ATP

Estrutura e função da ATP sintase (ATPase)

Fermentação

Conceito bioquímico:

Obtenção de En a partir da oxidação parcial de

carboidratos.

Fosforilação em nível de substrato

Baixo rendimento energético:

- Oxidação parcial dos compostos organicos

- Pouca diferença do Eh do doador e do receptor.

Autotróficos

Fotossíntese

Cianobactérias

H2O + CO2 + Luz PR + ATP (CHO)n + H2O + E

clorofila a

Púrpuras

H2S + CO2 + Luz PR + ATP (CHO)n + H2O + SO

Bacterioclorofila

Fotossíntese

transformação de energia luminosa em energia química

processando o dióxido de carbono e outros compostos (CO2), água (H2O) e minerais em compostos orgânicos e produzindo oxigênio gasoso (O2)

A fotossíntese ocorre ao longo de duas etapas:

1-A fase fotoquímica, fase luminosa ou fase clara (fase dependente da luz solar ou etapa clara ou no claro) é a primeira fase do processo fotossintético

2-A fase química ou "fase escura", onde ocorre o ciclo de Calvin-benson

Compostos

metabolizados

Classe do

metabolismo

Química de

aquisição de En

Uso do O2 Sistemas para

aquisição de En

Organotrópico

(comp. org,

doador de e-

Fermentação

Respiração

Doador e- (comp. org)

Doador e- (comp. Org)

Receptor- O2 ou

outros

Anaeróbico

Aeróbico e

anaeróbico

EMP, ED, ou PPS

EMP, ED ou PPS

TCA, cadeia e-

Litotrófico

(comp. Inorg.

doador e-)

Litotrófico ou

quimioautotrófico

Doador e- (H2, Fe +2,

H2S, NH4+)

Receptor (O2 ou NO3)

Aeróbico e

anaeróbico

cadeia e-

Metanogenesis Doador e- (H2,

CH3OH, CH3NH2)

Receptor CO2

Anaeróbico Metanogênesis

Fotoautotrófico Fotólise do H2O

Fotólise H2S, HS-,

Fe+2

Aeróbico

Anaeróbico

Fotossistemas I e II

Absorção de luz

suplememta o

uso de

compostos

organicos

Fotoheterotrófico Fotólise H2S, HS-

Bomba de H+ ou Na+

Fotossistemas I e II

Bacteriorodopsina

Biossíntese de

aminoácidos

Catabolismo de compostos aromáticos

VÍRUS

Conceito e características gerais

Elementos genéticos incapazes de replicarem-se

independentemente de uma célula hospedeira

Apresentam forma extracelular- partícula viral

Multiplicação- processo de infecção

Usam a maquinaria metabólica das células

Podem conferir ao hospedeiro propriedades novas

Mo mais numerosos infectando todos os tipos de organismos

Para que estudar vírus???

Numerosos

Infectam todas as formas celulares

Informação da genética e biologia dos

processos celulares

Patogênicos

Ferramentas na genética de microrganismos e

engenharia genética.

Estrutura e crescimento viral

Não possuem células e portanto NÃO vivos

Apresentam informação para replicação

Extracelular- VIRION- inerte (material genético

+ prt)

Genoma diminuto- genes de funções não

existentes no hospedeiro.

Estrutura e crescimento viral

DNA e/ou RNA

Linear ou circular

Fita dupla ou simples

Classificados de acordo com o material

genético e célula hospedeira- Ex: bacteriófagos

Sistema de classificação viral- táxons (ordens,

família, gêneros e espécies)

Estrutura e crescimento viral

0.02- 0.3m (20-300 nm)

Ex: Vírus varíola- 200 nm; poliomelite- 28 nm

Microscopio eletronico- sec XX

Genomas pequenos- 1,18 Mb; alguns somente

5 genes

Estrutura viral- diversa

Estrutura e crescimento viral

Estrutura viral- diversa

Virion- material genmetico+ capsídeo

(unidades-capsômeros) + envelope

Nucleocapsídeo circundado por uma membrana

(bicamada lipídica + proteínas)

Hospedeiro vírus

Vírus envelopados

Cabeça + cauda

Vírus complexos

São metabolicamente inertes

Apresentam enzimas importantes para

infecção- lisozima

Alguns apresentam polimerase

Enzimas virais

Cultivo- hospedeiro

Bacteriófagos- Ensaio de formação de placas

de lise

Cada placa origina-se da replicação de um

único virion.

Multiplicação viral

5 etapas: - Ligação

- Penetração Eclipse

- Síntese de ácidos nucléicos e prt virais Latência

- Montagem dos capsídeos Maturação

- Liberação

Controle VIRAL da célula

Replicação viral

5 etapas: - Ligação- especificidade

- Penetração- DNA/RNA ou virion

- Síntese de ácidos nucléicos e prt virais

- Montagem dos capsídeos

- Liberação

Replicação viral

Retrovírus

AIDS

RNA fita simples

Transcrição reversa (RNA DNA)

Proteínas precoces (replicação do ácido nucleico)- função catalítica

quantidade)

Proteínas tardias (capa viral) (estruturais quantidade)

Vírus temperados

Lisogenia

-Prt tardias

reprimidas

-Integração

do genoma

viral no

genoma

bacteriano

RECOMBINAÇÃO

BACTERIANA

AS BACTÉRIAS NÃO APRESENTAM

REPRODUÇÃO SEXUADA!

COMO ENTÃO ACONTECE A

VARIABILIDADE GENÉTICA?

Recombinação – troca física de DNA entre

elementos genéticos.

TRANSFORMAÇÃO

DNA livre é incorporado a uma célula receptora podendo promover

as alterações genéticas.

Gram negativas,

Gram positivas e Archaeas

Células competentes (naturais ou induzidas)

Transfecção (DNA viral)

TRANSDUÇÃO

Transferência de DNA de uma célula a outra via vírus

Generalizada e especializada (vírus temperados)

Transdução generalizada (fagos temperados ou virulentos)

Partícula

transdutora

Transdução especializada (fagos temperados)

CONJUGAÇÃO

-Transferência genética que envolve contato

entre duas células

- Codificado por plasmídeos