aula 8 EXTENSÕES DA ANÁLISE MENDELIANA

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EXTENSÕES DA ANÁLISE

MENDELIANA

A maioria das características é determinada por conjuntos de genes que interagem

uns com os outros e com o ambiente.

Proporções monohíbridas modificadas revelam interações alélicas

Proporções dihíbridas modificadas revelam interações gênicas

A relação entre: genes x ambiente genético

genes e o meio ambiente

Pleiotropia fenômeno quando uma simples mutação acaba afetando muitos outros

aspectos que aparentemente não estavam relacionados.

Dominância Completa x Recessividade: Quando a

presença de um alelo (o dominante) é suficiente para a expressão normal

do fenótipo e mascara por completo a existência do outro (o recessivo)

tornando tanto o homozigoto como o heterozigoto fenotipicamente

semelhantes.

O recessivo só é expresso na sua forma homozigota

Proporção FENOTÍPICA da F2 é de 3:1

Tipos de Herança

Dominância Incompleta (ou Semidominância, Dominância parcial): Quando o fenótipo do heterozigoto é intermediário ao dos arentais.

Ex. : cor da flor em boca-de-leão e maravilha (Mirabilis jalapa)

AA púrpuraAa rosaaa branca

Proporção FENOTÍPICA da F2 é de 1:2:1

Codominância: Quando o fenótipo de ambos os alelos é expressado. Ex. Tipo sangüíneo AB

Proporção da F2 é de 1:2:1Obs. O IA é o IB são dominantes sobre o Ii

IA é o IB são codominantes

Sobredominância: Quando o valor do heterozigoto é maior do que o do homozigoto (raro para poucos genes)

Letais: Quando o homozigoto não tem chances de sobreviverEx.: Galinhas rastejantesC _ Pernas curtas e tortasCC LetalCc x Cc

Proporção da F2 é de 2:12 rastejantes : 1 normal

No cruzamento teste tem-se 1 normal : 1 rastejante Cc x cc

C c

C CC (LETAL) Cc

c Cc cc

C c

c Cc cc

c Cc cc

Sub-Letais: Em um cruzamento do tipo Aa x aa espera-se

50% A_ e 50% aa, mas com freq. observa-se com freqüência

uma variação nesta proporção p. ex. 55%: 45% ou 60%: 40%

Interação gênica: Quando a expressão de um alelo de um gene

altera a expressão de um ou mais alelos de um segundo gene não

alélico

Ex. Crista da galinha

INTERAÇÃO GÊNICA E PROPORÇÕES DIHÍBRIDAS

Quatro tipos de cristas em galinhas

Dissecação genética da Interação gênicaRR pp x rr PP (Parentais)(rosa) (ervilha)

F1 RrPp (todas noz) F2

Proporção da F2 é de 9: 3: 3: 1

9 R_P_ noz (não expressos nos parentais)3 rrP_ ervilhas3 R_ pp rosas1 rrpp lisa (não expressos nos parentais)

RP Rp rP rp

RP RRPP (noz) RRPp (noz) RrPP (noz) RrPp (noz)

Rp RRPp (noz) RRpp (rosa) RrPp (noz) Rrpp (rosa)

rP RrPP (noz) RrPp (noz) rrPP( ervilha) rrPp (ervilha)

rp RrPp (noz) Rrpp (rosa) rrPp( ervilha) rrpp (lisa)

Obs:

1- Na F1 o fenótipo era diferente de ambos os parentais

2- Crista noz e crista simples não estavam expressos nos progenitores

originais, mas aparecem na F2

3- Os genes não alélicos se interagem para formar um segundo

fenótipo

INTERAÇÃO GÊNICA E PROPORÇÕES DIHÍBRIDAS COMO RESULTADO DE DIFERENTES TIPOS DE EPISTASIA

Epistasia: Quando ocorre interação funcional de diferentes genes não

alélicos. Qualquer gene que mascare a expressão de um outro gene não

alélico, é epistático a este gene.

Quando dois genes não alélicos codificam enzimas que são capazes de

catalisar a mesma reação

Ex.: forma do fruto (coração ou afilada) em bolsa-de-pastor.A1A1a2a2 x a1a1A2A2

(coração) (coração)

F1 A1a1A2a2 (produz ambas as enzimas) todas em formade coração

Proporção da F2 é de 15:1

9 com ambas as enzimas (A1_ A2_) (coração)

3 só com a enzima A1 (A1_ a2a2) (coração)

3 só com a enzima A2 (a1a1 A2_) (coração)

1 sem ambas as enzimas a1a1a2a2 (alongada)

Quando dois genes não alélicos codificam enzimas que são necessários para catalisar etapas de uma mesma reação

Exemplos: a cor roxa da ervilha-de-cheiro (Lathyrus odoratus) (Bateson

& Punnett) e do milho

CC pp x cc PP (todas brancas)

F1 CcPp (todas roxas)

Proporção da F2 é de 9: 7

9 roxas C_P_

7 brancas 3 cc P_; 3 C_ pp; 1 cc pp

Alelos múltiplos

Em um organismo diplóide podem ocorrer no máximo 2 formas de um

gene, mas na população podem ocorrer muito mais

Ex. II: Gene C na pelagem de coelhos