Post on 04-Aug-2015
GessoGesso
Nesta aula será tratado um dos principais materiais utilizados nas obras de construção civil.
O Gesso é um ...
AglomeranteAglomerante
A G L O M E R A N T E SA G L O M E R A N T E S
Material com propriedades adesivas e coesivas capaz de unir materiais entre si, de modo a formar um todo compacto.
TIPOS DE AGLOMERANTES:TIPOS DE AGLOMERANTES:
Ação físicaAção física - Capaz de endurecer por simples secagem.
Ex.: argilas, materiais betuminosos
Ação químicaAção química - Capaz de endurecer em conseqüência de reações químicas.
Ex. : gesso, cal, cimentos
Então o gesso é um ...
Aglomerante de ação química.
AGLOMERANTEAGLOMERANTE HIDRÁULICO HIDRÁULICO
Cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer apenas pela reação com a água e que, após seu endurecimento, resiste satisfatoriamente quando submetida à ação da água.
Ex.: Cimento Portland
Aglomerante cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer por reações de hidratação ou ação química do anidrido carbônico (CO2) presente na atmosfera.
Após seu endurecimento, não resistem satisfatoriamente à ação da água.
Ex.: gesso e cal
AGLOMERANTEAGLOMERANTE AÉREO AÉREO (( NÃO HIDRÁULICONÃO HIDRÁULICO ))
Portanto o gesso é um...
Aglomerante Aéreo ou não hidráulico.
A origem do gessoA origem do gesso
A gipsita (CaSOCaSO44 . . 2 H 2 H22OO), é matéria -prima para a produção de gesso.
É uma rocha de origem sedimentar, constituída por cloretos e sulfatos de cálcio, magnésio e potássio.
Comercialmente é considerada pura quando se compõe de 79% de sulfato de cálcio bihidrato e 21% de água de cristalização.
O Gesso é obtido a partir da gipsita por calcinação (desidratação térmica), resultando em sulfatos de cálcio hemi-hidratados ou também chamados hemidratos (CaSOCaSO44+1/2 H+1/2 H2200).
Impurezas: inferiores à 6%
Sílica (SiO2)
Alumina (Al2O3)
Carbonato de Magnésio (MgCO3).
Tem a propriedade de endurecer quando misturado com água, dando rigidez e dureza.
CaSOCaSO44 . 2. 2 HH22OO CaSoCaSo44 . ½. ½ HH22OO + 1½+ 1½ HH22OO
A pega e o endurecimento da pasta se dá devido à cristalização de agulhas de gipsita devido à reação de hidratação.
Quando o minério gipsita é aquecido de 20ºC a 1400ºC, 5 fases de sulfato de cálcio podem ser observadas:
Em temperatura ambiente, o minério é essencialmente sulfato de cálcio dihidratado.
150 à 250°C
Em temperatura ambiente, o minério é essencialmente sulfato de cálcio dihidratado.
A 60ºC, inicia-se perda de moléculas de água pela gipsita.
É possível, existir mais de um tipo de hemidrato, dependendo da temperatura e pressão.
Sob pressões acima de uma atmosfera manométrica, da origem ao hemidrato α - um produto caracterizado por cristais bem formados.
Se a retirada de água combinada é realizada sob pressões próximas da atmosférica ou em atmosfera de vácuo, obtém-se um sólido microporoso e caracterizado por cristais mal formados denominados de hemidrato β.
À temperatura de 250° C o gesso se torna anidro. É a anidrita solúvel, ávida por água.
Entre 400° C a 600° C a anidrita se torna insolúvel. Não é capaz de fazer pega.
De 900° C a 1200° C obtém-se o gesso para pavimentação, de endurecimento lento.
Histórico do GessoHistórico do Gesso
O gesso é um material presente diariamente na nossa vida cotidiana desde tempos imemoriais.
A denominação gipsita é adequada ao mineral em estado natural, enquanto gesso indica o produto calcinado.
Desde da mais remota antiguidade, o gesso tem estado presente na
vida do Homem, tanto na construção como na decoração, ou ainda em campos como a medicina e a alimentação.
Tudo isto se deve à sua adaptabilidade, facilidade de aplicação e vantagens características.
O gesso é utilizado desde o Neolítico para:
Fazer cimentos, paredes e como suporte pictórico.
Aparece aplicado em paredes interiores de pirâmides egípcias, com cerca de 5000 anos.
E em elementos ornamentais e de arquitetura muçulmana.
Na Península Ibérica generalizou-se o uso do gesso durante o período da ocupação romana.
No período românico foi empregue na elaboração de afrescos para decoração de igrejas e capelas.
No séc. XIX, o gesso foi incorporando a arquitetura civil como reboco e elemento decorativo em palácios e vivendas.
Nos Estados Unidos, a calcinação da gipsita para emprego na construção civil começou em 1835.
Porém sua aplicação só se desenvolveu por volta de 1885, com a descoberta de um método comercial para retardar o tempo de pega.
Fácil de moldar, o gesso é ótimo para a arquitetura interna.
Sua plasticidade permite produzir formas especiais e elementos diferenciados, como:sancas, forros, divisórias, colunas, arcos, etc.
Peças confeccionadas com gesso apresentam:
bom isolamento térmico e acústico,
mantêm equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas.
Contudo, molhadas, as peças têm diminuída a resistência mecânica, limitando assim o seu uso a ambientes internos.
Cada aplicação requer uma variedade adequada:
• lento - endurece de uma forma vagarosa –Aplicação: Revestimento de paredes, no lugar da massa fina.
• rápido - seca em pouco tempo (8 a 12 minutos); é usado para fundir molduras e na modelagem e fixação de placas para forro;
• cerâmico - obtido a partir das partículas menores do material, isoladas das outras por ventilação; é adequado para revestir e formar peças como rodatetos, arandelas e florões.
CERÂMICOS Sanitários, table ware, adornos, pisos e revestimentos
MÉDICO Ataduras ortopédicas e próteses dentárias
CONSTRUÇÃO CIVIL
Revestimentos, moldados e isolantes elétricos
CARGAS INDUSTRIAIS
Argamassas, tintas, sabão, compensados, massas, abrasivos, plásticos e cervejarias
SIDERÚGICO Refratários, massa de projeção e fundição
QUÍMICO Sais de magnésio e enchimento para torres de processamento
AGRICULTURA E RAÇÃO ANIMAL
Vendido a granel
A P L I C A Ç Õ E SA P L I C A Ç Õ E S
Assentamento de alvenaria
Execução de revestimentos
Execução de elementos estruturais
C U I D A D O SC U I D A D O S
Na armazenagem - mantenha o gesso em local seco e a uma distância de 10 cm do piso e das paredes.
Ao fazer a mistura - sempre coloque primeiro a água antes do gesso, para que a mistura fique mais homogênea.
A água - de preferência deve ser filtrada e estar entre 25º C. Pois temperaturas extremas e impurezas na água alteram o gesso.
Evite a formação de bolhas fazendo a mistura corretamente.
Não utilize nada que esteja sujo para que não afete a pega do gesso.
Misture tudo de uma só vez.
P R O C E S S O P R O D U T I V OP R O C E S S O P R O D U T I V O
O mineral de gesso encontra-se normalmente à superfície e em profundidades até vinte metros, extrai-se com a ajuda de explosões controladas que geram uma grande variedade de tamanhos de pedra.
PEDREIRAPEDREIRA
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A pedra reduz-se a tamanhos que não ultrapassam os vinte milímetros, mediante a utilização de moinhos de impacto e de mandíbulas, muito eficazes com este tipo de pedra. A homogeneização do tamanho do mineral de gesso permite uma maior regularidade no processo industrial de fabricação.
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TRITURAÇÃOTRITURAÇÃO
Para que o mineral se torne um produto útil para a construção, elimina-se parte da água contida na sua estrutura mediante a desidratação térmica executada em fornos rotativos especiais.
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COZEDURACOZEDURA
O gesso em forma de pó fino consegue-se fazendo-o passar por moinhos especiais combinados com crivos que asseguram uma granulometría adequada para a sua aplicação.
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MOAGEMMOAGEM
As propriedades básicas do gesso podem ser melhoradas e modificadas dando origem a novos produtos que respondam às necessidades do mercado.
55REGULAÇÕEREGULAÇÕESS
O gesso como produto final é comercializado em sacos de papel Kraft muito resistentes. 66
ENSACAMENTOENSACAMENTO
Os sacos são colocados em várias fiadas sobre resistentes paletes de madeira o que permitem que estes sejam transportados e armazenados em ótimo estado.
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PALETIZAÇÃPALETIZAÇÃOO
As paletes formadas estão dispostas para carga em caminhões. Uma logística eficaz permite que os produtos cheguem ao cliente no prazo certo.
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CARGA E CARGA E LOGÍSTICALOGÍSTICA
O gesso chega à obra e agora o protagonista é o estucador. Ele obterá deste grande produto todo o seu potencial.
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CHEGADA À OBRACHEGADA À OBRA
Propriedades e Propriedades e CaracterísticasCaracterísticasPó branco, de elevada finura
Densidade aparente - de 0,70 a 1,00 g/cm³
Densidade absoluta - 2,7 g/cm³.
Vendido em sacos de papel - 40 kg -
R$ - 9,40 o saco
AC Coelho – Setembro de 2002
PegaPega
O gesso misturado com a água começa a endurecer em razão da formação de uma malha de cristais de sulfato hidratado.
Depois do início da pega, continua a endurecer, ganhando resistência.
A velocidade de endurecimento das massas de gesso depende dos seguintes fatores:
temperatura, pressão e tempo de calcinação;
finura;
quantidade de água de amassamento;
presença de impurezas ou aditivos.
Calcinação com temperaturas mais elevadas ou durante maior tempo produz material de pega mais lenta e de maior resistência.
Gessos de elevada finura dão pega mais rápida e atingem maiores resistências, em razão do aumento da superfície específica, disponível para a hidratação.
A quantidade de água de amassamento influencia negativamente o fenômeno da pega e do endurecimento.
Tempo de início de pega: 2 a 3 minutos
Tempo de fim de pega: 10 a 40 minutos
Usa-se aceleradores para as anidritas de pega lenta. Ex.: alúmen, silicato duplo de alumínio e potássio
Podem ser usados retardadores como sulfato de sódio, bórax, açúcar, álcool e fosfato.
O endurecimento e acréscimo de resistência do gesso, que faz pega conservado no ar ambiente não saturado, são devidas à evaporação do excesso de água de amassamento.
Resistência MecânicaResistência Mecânica - - resistência à tração entre 7 e 35 kg/cm2.
AderênciaAderência - - adere bem ao tijolo, pedra e ferro e mal às superfícies de madeira.
• O gesso corrói o metal.
• Não se pode fazer gesso armado. Todavia, a estabilidade é alcançada quando se faz a armadura com ferro galvanizado.
• Usam-se ferramentas de latão e de plástico para trabalhar com o gesso.
IsolamentoIsolamento - - térmico, acústico e impermeabilidade ao ar.
• Confere aos revestimentos com ele realizados resistência ao fogo, pois a água de cristalização é eliminada pelo calor, reduzindo o material superficial à pó, que não sendo removido, atua como um isolador que protege a camada interior de gesso.
• O gesso protege bem contra incêndios, pois absorve grande quantidade de calor, transformando-se em sulfato anidro.
Outras característicasOutras características
Aceita qualquer tipo de pintura.
É fácil de cortar, perfurar, pregar aparafusar e emendar.
As molduras podem ser feitas de gesso, poliuretano ou poliestireno.
Pode ser usado como revestimento, em construções de luxo, após todas as camadas de revestimento, dando ótimo acabamento.
O revestimento em gesso, em casas populares, aplicado diretamente sobre o bloco, economiza chapisco, emboço, reboco e massa corrida.
Sistemas Construtivos
DRY WALL
BLOCOS
REVESTIMENTOS
PISOS
FERRAMENTAS
Método construtivo de montagem por acoplamento mecânico (construção a seco).
Nos EUA são denominadas de "drywall construction"
No Brasil o termo drywall é uma marca registrada, porém o termo drywall está disseminado no mercado como sinônimo de divisórias de gesso acartonado.
D R Y W A L LD R Y W A L L
VVANTAGENSANTAGENS DODO DRY WALLDRY WALL SOBRESOBRE
ASAS ALVENARIASALVENARIASGanho de área
Menor peso
Facilidade de execução e manutenção das instalações
Isolação térmica e acústica
Superfície lisa e precisa
Redução do prazo de execução
Economia de recursos
Resistência Mecânica
Resistência ao fogo
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO DASDAS DIVISÓRIASDIVISÓRIAS INTERNASINTERNAS DEDE GESSOGESSO ACARTONADOACARTONADO::
Vedação vertical, utilizada na compartimentarão de espaços internos em edificações.
Leve, estruturada, fixa ou desmontável, geralmente monolítica.
De montagem por acoplamento mecânico; constituída por uma estrutura de perfis metálicos ou de madeira e fechamento de gesso acartonado.
A mão de obra é especializada mas com baixa habilidade manual e alta qualificação
D R Y W A L LD R Y W A L L - M O N T A G E M - M O N T A G E M
11 FIXAÇÃO DAS GUIAS E MONTANTES
MODULAÇÃO E COLOCAÇÃO NO PRUMO DOS MONTANTES 22
FIXAÇÃO DAS PLACAS DO LADO POSTERIOR
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AS JUNTAS DEVEM SER ALTERNADAS DE UM LADO PARA OUTRO
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FIXAÇÃO DAS PLACAS NO LADO POSTERIOR 55
Vista esquemática do corte de uma parede de gesso acartonado, Vista esquemática do corte de uma parede de gesso acartonado, você vê :você vê :
Montantes de aço em forma de “C” - placas (vermelho) de gesso acartonado uma de cada lado do aço.
B L O C O SB L O C O S
Fabricados por processo de moldagem
Possuem acabamento perfeito nas suas superfícies
Se encaixam perfeitamente
Após a montagem da parede, obtém-se uma superfície plana e pronta para receber o acabamento.
Podem ser vazados ou compactos
Blocos vazados são utilizados quando se deseja diminuir o peso das paredes, ou melhorar o isolamento acústico
Blocos compactos permitem construir paredes com maior altura.
B L O C O S - M O N T A G E MB L O C O S - M O N T A G E M
Preparo do material de assentamento
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Detalhe de assentamento da 1ª
fiada
Assentamento do bloco
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D E T A L H E:D E T A L H E:
ASSENTAMENTO
AMARRAÇÃO
Detalhe de fixação das esquadrias.
Divisória pronta para receber o acabamento
Detalhe do encontro da divisória com a alvenaria
R E V E S T I M E N T O S R E V E S T I M E N T O S
Remodelação de áreas degradadas, reformas de imóveis antigos
Aumentar o isolamento da vedação (ao fogo ou acusticamente)
REVESTIMENTO COLADO (DIRETO) - REVESTIMENTO COLADO (DIRETO) - é indicado quando se tem uma superfície de aplicação nivelada
REVESTIMENTO (INTERMEDIÁRIO) -REVESTIMENTO (INTERMEDIÁRIO) - quando a superfície apresentar alguma irregularidade
REVESTIMENTO ESTRUTURADO (INDIRETO)REVESTIMENTO ESTRUTURADO (INDIRETO) - Quando se deseja ou se precisa de alta performance acústica
REVESTIMENTO COLADO REVESTIMENTO COLADO (DIRETO)(DIRETO) A máxima irregularidade admitida da parede é 15mm, as placas são coladas diretamente sobre a alvenaria sendo usada massa adesiva.
REVESTIMENTO (INTERMEDIÁRIO)REVESTIMENTO (INTERMEDIÁRIO)
Sistema constituído de cantoneiras metálicas que são fixadas no piso e teto, sendo encaixado perfil metálico nesta cantoneiras que serve de suporte para a colocação da chapas de gesso acartonadas, este perfil é nivelado por uma peça de apoio que é ajustada em função do estado da alvenaria. REVESTIMENTO ESTRUTURADO REVESTIMENTO ESTRUTURADO
(INDIRETO)(INDIRETO)
São utilizados guias e montantes sendo instalada somente em um lado a chapa de gesso acartonado do outro lado fica localizada a alvenaria.
APLICAÇÃO MANUALAPLICAÇÃO MANUAL
Consistência adequada - determinada empiricamente pelo gesseiro
Tempo útil - tempo disponível para a aplicação do revestimento em gesso (Tempo em que a pasta se encontra dentro da faixa de consistência adequada). Não é o intervalo de tempo entre o início e o fim de pega determinado.
1. fase 1 - inicio da pega caracterizado pelo aumento da consistência da pasta 2. fase 2 - caracterizado rápida da temperatura 3. fase 3 - caracterizado pelo completo endurecimento da pasta
Quanto maior a relação a/g (água gesso) maior o tempo de pega.
A pasta deve ser utilizada antes da pega se inicie (tempo para preparo, transporte e aplicação).
REVESTIMENTOS EM PASTA REVESTIMENTOS EM PASTA –– TIPOS DE APLICAÇÕESTIPOS DE APLICAÇÕES
Tempo de espera – Tempo necessário para que a pasta atinja a consistência adequada á aplicação. Este intervalo engloba o tempo gasto com o polvilhamento.
Tempo útil - É o tempo disponível para a aplicação do revestimento em pasta de gesso, ou seja, o intervalo de tempo em que a pasta se encontra dentro da faixa de consistência útil.
O gesso pode ser aplicado sobre a alvenaria convencional, estrutural , sendo desejável a sua planicidade e prumo.
As características técnicas e as propriedades do produto em pó, e
as características após o revestimento endurecido e seco.
Relação Relação água/gessoágua/gesso
0,75 a 0,80 %
TrabalhabilidadeTrabalhabilidade 25 a 35 min
Resistência ao Resistência ao arrancamentoarrancamento
0,35 MPa
AbsorçãoAbsorção 35 a 40 %
Resistência à Resistência à compressãocompressão
8,0 a 9,0 MPa
Resistência à Resistência à flexãoflexão
3,0 a 3,5 MPa
Técnica do preparo:
Na preparação do gesso deve ser utilizado um recipiente limpo e com água potável. O gesso deve ser adicionado lentamente e polvilhado sobre a superfície da água deixando embeber por cerca de 1 minuto ou o molhamento total do pó.
Após esse período, os materiais, gesso e água, devem ser misturados até se obter uma pasta homogênea e sem grumos e utilizados, até total aplicação do produto.
Técnica da aplicaçãoTécnica da aplicação::
EspalhamentoEspalhamento Com o auxilio da desempenadeira aplicar a 1ª camada do produto sobre a superfície.
SarrafeamentoSarrafeamento Com o auxilio de uma régua tirar o excesso de pasta deixando a superfície da parede no prumo.
Aplicar a 2ª camada de gesso com a desempenadeira de aço, após o lixamento (com o gesso seco) a superfície poderá receber o acabamento final.
Recomendações a serem seguidas:Recomendações a serem seguidas:
Verificar o alinhamento vertical, horizontal e a existência de ondulações ou defeitos que devam ser corrigidos.
Deve haver previsão de:
Suprimento de água;Iluminação (lembrando que a iluminação natural é mais adequada);O estoque dos sacos devem estar protegidos das intempéries e com empilhamento Maximo de 15 sacosUsar máscara de proteção contra poeira
O gesso deve atender a:O gesso deve atender a:
NBR 13207 - Gesso para construção civil - Especificações. NBR 12127 - Gesso para construção - Determinação das propriedades do pó. NBR 12128 - Gesso para construção - Determinação das propriedades físicas da pasta. NBR 12129 - Gesso para construção - Determinação das propriedades mecânicas. NBR 12130 - Gesso para construção - Determinação da água livre e de cristalização e teores de cálcio e anidrido sulfúrico. NBR 13207 - Gesso para construção civil. NBR 13867 - Revestimento interno de paredes e tetos com pastas de gesso - materiais, preparo,aplicação e acabamento.
APLICAÇÃO MECÂNICAAPLICAÇÃO MECÂNICA
Para a aplicação mecanizada há necessidade de adição de cargas minerais e aditivos ao gesso para aumentar a trabalhabilidade quando da aplicação sem que ocorra perda de desempenho do revestimento, podendo ser aplicada em alvenaria convencional ou estrutural.
O equipamento faz automaticamente a dosagem e a homogeneização da argamassa.
O consumo estimado do gesso é de 1,0 Kg/mm/m².
Propriedades do gesso para aplicação
mecanizadaRelação água / Relação água / gessogesso
0,65 %
Densidade após Densidade após secagemsecagem
1050 a 1100 Kg / m³
TrabalhabilidadeTrabalhabilidade 45 a 60 min
Resistência à Resistência à compressãocompressão
2,5 MPa
Resistência ao Resistência ao arrancamentoarrancamento
0,38 MPa
Técnica:Técnica: A argamassa deve ser projetada no sentido horizontal. A projeção deve se de cima para baixo.
O aplicador deve preencher o espaço entre as mestras de modo evitar o excesso de material.O sarrafeamento deve ser realizado com a régua de alumínio, sempre no sentido horizontal, de baixo para cima, evitando que a argamassa excedente caia no chão. Na primeira passagem da régua deve-se procurar prensar a argamassa sobre a parede, e somente na segunda passagem começar a retirar os excessos.
Antes de iniciar o trabalho de projeção devem ser verificado, os seguintes aspectos: A máquina projetora deve ser locada de modo a atingir todas as superfícies a serem revestidas.
P I S O SP I S O S Com o uso do contra-piso autonivelante ou pré-moldado em substituição do contrapiso argamassado, tem-se a como vantagem o tempo de secagem, que cai de 25 dias para 24 horas. Ou seja, o piso pode ser aplicado um dia após a instalação do contra-piso.
BibliografiaBibliografia
www.anchietagesso.com.br/show.htm
www.fazfacil.com.br/Gesso.htm
www.ingesel.com.br/Telas/gessos.htm
www.dbgraus.com.br/amelhor.htm
www.placo.com.br
www.arcoweb.com.br/tecnologia/tecnologia11.asp
www.aplicgesso.com.br/1024/index.html
www.sitedogesso.hpg.ig.com.br/
www.gessoacartonado.com.br/
www.gessomossoro.com.br/gesso.htm
www.palegessos.com/gesso/
www.palegessos.com/gesso/procprodutivo.asp
www.artefinalgesso.com.br/sist-draywall.htm