Post on 21-Oct-2018
AUDITORIA MUNICIPAL DE PROGRAMAS
Irlanda Pontes de Oliveira
Coordenadora do Sistema Municipal de Auditoria
Auditoria do SUS
SOLUÇÃO ?
PROBLEMA ?
Como está estruturado o SNA municipal?
ESTRUTURAÇÃO DO SNA - Municipal
• Criação do cargo de auditor através de Concurso Público em 2007 – Enfermeiro auditor e Médico auditor;
• Efetivação dos profissionais em novembro de 2008 e outubro de 2009;
• Estruturação legal - DECRETO Nº 31/08 de 03/12/2008 e Regimento Interno – Aprovado pela portaria nº 03ª/08 de 04 de dezembro de 2008.
• Aquisição de espaço físico para o SNA - Municipal em julho de 2010;
• Aquisição de equipamentos para o SNA - Municipal (1 computador, 1 armário, 1 mesa para computador e 1 birô (julho/2010) POSTERIORMENTE 1 impressora e mais 1 computador, 1 armário, e 1 birô (maio/14);
• Recursos humanos para a área administrativa em janeiro/2012.
Processo de Trabalho - Fluxograma Demanda
(Cronograma, denúncias e solicitações)
Envio de ofício comunicando a
auditoria e solicitando
Programação da auditoria
Auditoria analítica
Qual o objeto?
Quem vai fazer?
Que legislação vai ser usada?
Auditoria operacional
Reunião – mostrar
finalidade da auditoria
Auditoria no estabelecimento
Construção de Relatórios
Não há sistema informatizado, feitos no word
Verificar a execução das recomendações
Encaminhar ao
auditado, Gestor, CMS Receber a
defesa do auditado
Receber a defesa
do auditado
Prestação de Contas das Auditorias – quadrimestral SARGSUS; Audiências Públicas na Câmara de Vereadores e no CMS
PROGRAMAS/ESTRATÉGIA/PROJETOS SETOR Programa Informatizado
Programa/Estratégia Não Informatizado
Projetos TOTAL
Atenção Básica
SIAB; SISPRÉNATAL; HIPERDIA; VITAMINA A; PNSF; PSE (E-SUS); CADSUS; SISPART (REDE REGONHA)
Estratégia Saúde da Família; Brasil Sorridente; PSE; LRPD; NASF
Saúde do homem (Aguardando financiamento do MS)
13
Vigilância à Saúde
SIM; SINASC; MDDA; SINAN; SI-PNI; GAL; SISÁGUA; GAL AMBIENTAL
PAVS; ENDEMIAS Vigilância e Prevenção de Acidentes e Violências
11
Controle e Avaliação
SIA; SIH; RAAS; CNES Contratos e Convênios - 5
Conselho Municipal de Saúde
SIACS - Projeto de Educação Permanente para o CMS
2
Planejasus/ Projetos
SARGSUS; SISMOB; SISPACTO COAP - 4
Gestão do Trabalho
SISTRABALHOSUS - Projeto de Educação Permanente para os trabalhadores
2
Central de Regulação
SISREG - - 1
PROGRAMAS/ESTRATÉGIAS/PROJETOS
Programas Informatizados
Programas Não
informatiza
dos
Projetos/Convênios e
Contratos
38
Estratégia Saúde da Família
Auditoria na Estratégia Saúde da Família
• 10 Equipes da ESF (2009, 2012 e 2013)
Auditoria analítica e operacional em 100% das Unidades Básicas de Saúde sede da ESF (2009 e retorno às Unidades Básicas em 2012 e 2013 (80%).
Percentual de Conformidades e Não
Conformidades das Unidades de Saúde.
Ibiapina - CE, 2009
48%
52%
Conforme
Não Conforme
Auditoria na Estratégia Saúde da Família CRONOGRAMA DAS AUDITORIAS 2013
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DIA ESF LOCAL RELATÓRIOS PERÍODO
Setembro/2013
16/09
30/09
Araçás
Pedrinhas
Unidade de Saúde do distrito de Araçás
Unidade de Saúde do distrito de
Pedrinhas
SIAB- Série histórica Marcadores e Produção Cadastro familiar (PSF E ACS) SISPRÉNATAL- Gestantes Cadastradas e Gestantes acompanhadas por ESF, Cópia do Livro. HIPERDIA- Pacientes Cadastradas por ESF, acompanhamento. VITAMINA A- Quantidade administrada por ESF. FERRO- Quantidade administrada por ESF. ATESTO- Cópia dos atestos dos meses Janeiro a Jul / 12. CNES- Relatório dos meses de Janeiro a Jul / 2012. PRODUÇÃO- Dentistas, Médicos e Enfermeiros (precisa estar disponível nas Unidades), como também todos os mapas, livros e pastas.
Auditoria na Estratégia Saúde da Família
Auditoria na estrutura física; patrimônio (equipamentos permanentes); Recursos humanos; processo de trabalho.
Programa Nacional de Suplementação de Ferro
Programa Nacional de Suplementação de Ferro
1 – DADOS BÁSICOS
• Finalidade: Verificar o funcionamento do Programa de Suplementação de Ferro no município de Ibiapina – Ceará.
• Objeto: Programa de Suplementação de Ferro
• Abrangência: Janeiro a Junho de 2013
2 – IDENTIDADE DOS DIRIGENTES
3 – INTRODUÇÃO
Programa Nacional de Suplementação de Ferro
4 – METODOLOGIA • A metodologia utilizada para a realização da
auditoria constituiu-se das seguintes etapas: 4.1 Fase Analítica 4.1.1 Analise de documentos • Mapas do Programa Nacional de Suplementação
de Ferro; • Programação Anual de Saúde 2013; • Plano Municipal de Saúde 2010-2013; • Relatórios dos sistemas (SINASC, SIAB, SIS-
PRÉNATAL);
Programa Nacional de Suplementação de Ferro
• 4.1.2 Levantamento da legislação vigente, especialmente do PNSF. • 4.1.3 Envio do comunicado de auditoria a Atenção Básica, para
solicitação da documentação; • 4.1.4 Analise dos mapas do PNSF, preenchidos pelas Equipes de
Saúde da Família; • 4.1.5 Elaboração de um relatório das ações analíticas da auditoria. 4.2 Fase Operativa • 4.2.1 Visita a Vigilância Sanitária, para verificar a quantidade de
fracos e os comprimidos de sulfato ferroso e acido fólico vencidos; • 4.2.2 Visita ao Centro de Assistência Farmacêutica – CAF do
município, para verificar as condições de armazenamento, controle de estoque e prazos de validade dos suplementos de ferro e ácido fólico;
• 4.2.3 Análise do consolidado dos mapas do PNSF na coordenação.
Programa Nacional de Suplementação de Ferro
• 5. CONSTATAÇÕES
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1ª dose 2ª dose 3ª dose 4ª dose 5ª dose
100 97 93
79
65
90
66,8
77
45,7 41,7
Doses de Ferro e ácido Fólico administradas em gestantes.
Ibiapina,2013
Ferro Ácido Fólico
Programa Nacional de Suplementação de Ferro
• 5. CONSTATAÇÕES
0
10
20
30
40
50
60
70
1ª dose 2ª dose 3ª dose
66,4
34,8
12
Percentual de doses de ferro administradas em
mulheres até o 3º mês pós-parto/pós-aborto.
Ibiapina, 2013
Programa Nacional de Suplementação de Ferro
• 5. CONSTATAÇÕES
0
2
4
6
8
10
12
1ª dose 2ª dose 3ª dose 4ª dose 5ª dose
10,5
3,2 2,6 1,3 1,7
Percentual de doses de Ferro administradas em
crianças de 6 a 24 meses. Ibiapina, 2013
Sulfato Ferroso
Programa Nacional de Suplementação de Ferro
Outras constatações:
• Coordenação não é exclusiva da Vigilância Alimentar e Nutricional;
• O setor não está efetivamente estruturado;
• Não há controle das doses administradas pela ESF;
• Não há monitoramento dos mapas de registro.
DESAFIOS
• Equipe de auditoria com poucos profissionais para a dimensão e quantidade de programas;
• Não há protocolos e roteiros para auditoria em todos os programas;
• A implantação da auditoria precisa ser discutida nos colegiados e conferências;
• Política de Educação permanente para os auditores do SUS nos três níveis de gestão.
Auditoria do SUS
Problema?
Solução?
Resultados
Se queremos um SUS de qualidade precisamos urgentemente investir no
controle das ações e serviços de saúde.
Obrigada!
Irlanda Pontes de Oliveira
irlandapontes@yahoo.com.br