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PROGRAMA DE INSTRUÇÃO PARA PROVISIONADOS - MÓDULO I
DISCIPLINA : ATIVIDADE FÍSICA , SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA - 12ª REGIÃO - PERNAMBUCO / ALAGOAS
Março - 2006
Medidas deMedidas deAtividades FísicasAtividades Físicas
MEDIDAS MEDIDAS
•Aspectos de saúde Aspectos de saúde
medidas de morbidademedidas de morbidade
e mortalidadee mortalidade•Atividades físicas Atividades físicas
componentes da aptidãocomponentes da aptidão
POR QUE MEDIR ATIVIDADES FÍSICAS?POR QUE MEDIR ATIVIDADES FÍSICAS?
• Monitorar as tendências nos Monitorar as tendências nos níveis de atividade física da níveis de atividade física da populaçãopopulação
• Determinar a relação entre Determinar a relação entre
atividade física e diversos atividade física e diversos
indicadores de saúdeindicadores de saúde
POR QUE MEDIR ATIVIDADES FÍSICAS?POR QUE MEDIR ATIVIDADES FÍSICAS?
• Determinar a prevalência e Determinar a prevalência e distribuição dos níveis de atividade distribuição dos níveis de atividade física nos grupos populacionaisfísica nos grupos populacionais
• Identificar fatores biológicos, Identificar fatores biológicos,
psicossociais e ambientais a psicossociais e ambientais a
atividade físicaatividade física
POR QUE MEDIR ATIVIDADES FÍSICAS?POR QUE MEDIR ATIVIDADES FÍSICAS?
• Avaliar a eficácia de programas que Avaliar a eficácia de programas que visam promover atividade físicavisam promover atividade física
• Determinar a quantidade ou dose de Determinar a quantidade ou dose de atividade requerida para influenciar atividade requerida para influenciar determinados parâmetros de saúdedeterminados parâmetros de saúde
Não há instrumentos Não há instrumentos válidos para grandes válidos para grandes levantamentos levantamentos populacionaispopulacionais
Inexistência de um padrão Inexistência de um padrão de referência (gold de referência (gold standard)standard)
Instrumentos medem Instrumentos medem diferentes aspectos da diferentes aspectos da atividade físicaatividade física
DIFICULDADES ATUAISDIFICULDADES ATUAIS
QUALIDADE DAS MEDIDASQUALIDADE DAS MEDIDAS
ValidadeValidade ObjetividadeObjetividade ReprodutibilidadeReprodutibilidade Facilidade de aplicaçãoFacilidade de aplicação Custo compatívelCusto compatível
MEDIDAS DE AF: CLASSIFICAÇÃOMEDIDAS DE AF: CLASSIFICAÇÃO
Informações fornecidas pelo Informações fornecidas pelo avaliado (questionários e diários)avaliado (questionários e diários)
Monitoração direta das Monitoração direta das atividades (sensores de atividades (sensores de movimento e de FC, observação movimento e de FC, observação comportamental)comportamental)
MEDIDAS DE AF: CLASSIFICAÇÃOMEDIDAS DE AF: CLASSIFICAÇÃO
Métodos laboratoriaisMétodos laboratoriais
Métodos de campoMétodos de campo
MÉTODOS LABORATORIAISMÉTODOS LABORATORIAIS
custo elevado
critério para
validar
outras técnicas
não se aplicam a
estudos
epidemiológicos
CALORIMETRIACALORIMETRIA
DiretaDireta
custo elevadocusto elevado
validação de outras técnicasvalidação de outras técnicas
erro < 1%erro < 1% IndiretaIndireta
estimativa do GE pelo VO2estimativa do GE pelo VO2
erro de 2 a 3%erro de 2 a 3%
ÁGUA DUPLAMENTE MARCADAÁGUA DUPLAMENTE MARCADA(Doubly Labeled Water)(Doubly Labeled Water)
custo elevado (custo elevado (1818O = O = $400-600/pessoa)$400-600/pessoa)
padrão ouro para validação de outras padrão ouro para validação de outras técnicastécnicas
ingestão de água marcada poringestão de água marcada por
isótopos de hidrogênio e oxigênioisótopos de hidrogênio e oxigênio
necessidade de analisar fluídos necessidade de analisar fluídos corporais (urina, sangue e saliva)corporais (urina, sangue e saliva)
ÁGUA DUPLAMENTE MARCADAÁGUA DUPLAMENTE MARCADA(Doubly Labeled Water)(Doubly Labeled Water)
Água MarcadaIsótopos 18O e 2H
ÁguaH2
18OGás Carbônico
C18O2
Água2H2O
urina, suor e vapor d'água
Análise: diferenças nas taxas de eliminação de 18O e 2H
18O 2H
MÉTODOS BIOMECÂNICOSMÉTODOS BIOMECÂNICOS
cinematografia / videografiacinematografia / videografia
plataforma de forçaplataforma de força
O que não se faz para promover O que não se faz para promover atividades físicas?!!!atividades físicas?!!!
MÉTODOS DE CAMPOMÉTODOS DE CAMPO
Mais práticos e simplesGrandes levantamentos de
dadosBaixo custo?? Qualidade das medidas
CLASSIFICAÇÃO DOCLASSIFICAÇÃO DOTRABALHOTRABALHO
OBSERVAÇÃO OBSERVAÇÃO COMPORTAMENTALCOMPORTAMENTAL
situações específicas da vida diáriasituações específicas da vida diária
(trabalho ou escola)(trabalho ou escola)
baixa eficiência (tempo / custo)baixa eficiência (tempo / custo)
não se aplica a avaliação de não se aplica a avaliação de
grandes gruposgrandes grupos
direta / vídeo-tapedireta / vídeo-tape
QUESTIONÁRIOSQUESTIONÁRIOS
Baixo custoBaixo custo Fácil administraçãoFácil administração Úteis em grandes levantamentosÚteis em grandes levantamentos Específicos para certos tipos de Específicos para certos tipos de
AFAF Auto-administrados / entrevistasAuto-administrados / entrevistas
DIÁRIO DE ATIVIDADES FÍSICASDIÁRIO DE ATIVIDADES FÍSICAS
Baixo custoBaixo custo Não requer a presença de um Não requer a presença de um
observadorobservador Permite aplicação simultâneaPermite aplicação simultânea Exige análise de grande volume Exige análise de grande volume
de dadosde dados Erro de registro e classificaçãoErro de registro e classificação
Cálculo Estimativo de Atividade Física Semanal *Cálculo Estimativo de Atividade Física Semanal *
Freqüência3 vezes / sem
Duração 1 h / vez
Intensidade5 METs
Peso70 kgx x x
Tempo Total3 h / sem
Gasto Energético15 MET-h / sem
15 kcal / kg / semGasto Energético
1.050 kcal / semana
* Kriska e Caspersen, MSSE 29(6), 1997
1 MET=1 kcal/kg/h 5 kcal / kg / h
SENSORES DE MOVIMENTOSENSORES DE MOVIMENTO
Baixo custoBaixo custo
Podem influenciar o Podem influenciar o comportamentocomportamento
Exigem período adaptação Exigem período adaptação anterior a coleta de dadosanterior a coleta de dados
Período de medidas varia de 4 a Período de medidas varia de 4 a 7 dias/semana7 dias/semana
SENSORES DE MOVIMENTOSENSORES DE MOVIMENTO
SENSORES DE MOVIMENTOSENSORES DE MOVIMENTO
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DO MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIOCONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
DETERMINAÇÃO DO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2MÁX)
. MÉTODOS INDIRETOS
(((
MÉTODOS DIRETOS
Dispositivos Eletrônicos Equações
Vmax series Teem100 FC sexoantropométricas
MÉTODOS DIRETOSMÉTODOS DIRETOS
Equipamentos sofisticados
Custo Elevado
Difícil aplicação
Mão de obra especializada
Menor número de indivíduos
MÉTODOS INDIRETOSMÉTODOS INDIRETOS
ESTEIRA ERGOMÉTRICA
CICLOERGOMETRO DE BRAÇO
BICICLETA
CAMPO
MÁXIMOS
SUB-MÁXIMOS
PROTOCOLOS MÁXIMOS
Protocolos Máximos - Esteira Ergométrica
Bruce, Kusumi e Hosmer (1973)
Estágio Duração (min) Velocidade (Km/h) Inclinação (%)1 3 2,7 10.02 3 4,0 12.03 3 5,5 14.04 3 6,8 16.05 3 8,0 18.06 3 8,8 20.07 3 9,7 22.0
Fonte Maud & Foster (1995)
Protocolos Máximos - Esteira Ergométrica
( n= 97) - r=.865
EQUAÇÕES
Cardiopatas
Adultos Saudáveis n= 295 - r=0.920
VO2máx (ml.kg-1.min-1)= 2,327 (tempo) + 9,48
VO2máx (ml.kg-1.min-1)=6,70 - 2,82 (sexo) + 0,056 (tempo)
m = 1 - f= 2 Tempo em segundos
Tempo em min
Protocolo de Bruce - crianças 4- 18 anos
Grupo n 10 25 50 75 90 M DP4-5 40 8,1 9,0 10,0 12,0 13,3 10,4 1,96-7 28 9,7 10,0 12,0 12,3 13,5 11,8 1,68-9 30 9,6 10,5 12,4 13,7 16,2 12,6 2,310-12 31 9,9 12,0 12,5 14,0 15,4 12,7 1,913-15 26 11,2 13,0 14,3 16,0 16,1 14,1 1,716-18 12 11,3 12,1 13,8 14,5 15,8 13,5 1,8
4-5 36 7,0 8,0 9,0 11,2 12,3 9,5 1,56-7 34 9,5 9,6 11,4 13,0 13,0 11,2 1,68-9 26 9,9 10,5 11,0 13,0 14,2 11,8 1,410-12 28 10,5 11,3 12,0 13,0 14,6 12,3 1,313-15 24 9,4 10,0 11,5 12,0 13,0 11,1 1,316-18 12 8,1 10,0 10,5 12,0 14,2 10,7 1,4
Cumming et. al apud Maud & Foster 1995
Percentis do tempo de teste em minutos
PROTOCOLOS SUB-MÁXIMOS
PROTOCOLOS SUB-MÁXIMOS
Campo
caminhada
Corrida Cooper
Milha
Kalinina
Teste de Cooper - 12 min
População: homens 17-52 anos
Protocolo: Percorrer a maior distância em 12 minutos
Equação n= 115 r= .90
Fonte: Maud &Foster (1995)
VO2máx (ml.kg-1.min-1)= 35,97 (D)/1609 - 11,29, onde;
D = distância (m)
Teste da Milha ou Teste de Kline
População: ambos sexos 30 - 69 anos
Protocolo: máxima velocidade de caminhadaEquação
Fonte Kline et.al. (1987)
VO2máx (ml.kg-1.min-1)= 132,9 - P0,0769/0,454- Id0,388-T3,265-FC0,157 + K ,onde:
P= peso (lb)
Id = idade
T = tempo (min)
FC = Frequência cardíacaK masc = 6,315
Teste de Kalinina
População: mulheres de 30 a 55 anos
Equação
Protocolo: caminhar em uma velocidade rápida que considere melhor
Fonte Kalinina( 2002)
VO2máx (ml.kg-1.min-1)= 132,9 - P0,169- Id0,388-T13,125-FC0,166
n = 15 r = .99
TESTE SUB-MÁXIMO EM CICLOERGOMETROProtocolo de Astrand & Rhyming
População: Ambos os sexos 18 - 30 anos
Protocolo - 6 minutos
Pedalar 50 rpm
Carga 150 w - 100 w - 75 w
FC 5 e 6 min
Diferença < 5 bpm 5 e 6 min - 130 e 170
Fonte Maud & Foster
130 bpm reiniciar o teste + 50W - 100 W
Protocolo de Astrand & Rhyming
Normograma (n = 58) 18 - 30 anos
Referenciais Teóricos
1- HANSON P.; HOLLY, R.G. ACSM American College of Sports Medicine: Provade Esforço & Prescrição de Exercício. Revinter. Rio de Janeiro,1994.
2- KALININA, G. VO2máx. & Saúde Somática: Metodologia Simplificada da
Determinação. P.P.G.C.M.H. UFSM, 2002.
3- KLINE, Greg M.; PORCARI, John P.; HINTERMEISTER, Robert;
FREEEDSON, Patty S.;WARD, Ann; MACCARRON, Robert F.;ROSS,
Jessica and RIPPE, James M.. Estimation of VO2máx from a one-mile track
walk, gender,age and body weight. Medicine and Science in Sports and
exercise. Vol.19. nº 3, 1987.
4- MATHEUS, Silvana Correa. Desempenho em atividades de longa duração VsVariáveis de Diagnóstico de Performance aeróbia. Dissertação de Mestrado –PPGCMH – UFSM/RS, 1999.
5 – MAUD, Peter J. & FOSTER, Carl: Physiological Assement of human Fitness.Human Kinetics, 1995
É necessário se capacitar profissionalmente para prescrever atividades físicas que promovam saúde em função das
capacidades individuais e de acordo com critérios aceitos pela comunidade
científica para este NOVO ser humano
O novo problema
No Brasil encontramos três realidades:
• Pessoas com excessivas jornadas de trabalho braçal MONOCULTURA
•Pessoas lutando pelo trabalho e desenvolvimento da Industria (não automatizada - robótica)
Estilo de vida moderno – MODERNIDADE > tempo livre?
•Pessoas com ocupações e estilo de vida da pós modernidade
Tudo se resolve com um apertar de botões
Pouca atividade física
Imagine o Indivíduo do Imagine o Indivíduo do futurofuturo
• Segundo Markus V Nahas, Segundo Markus V Nahas, terá:terá:– uma BUNDA enorme (fica uma BUNDA enorme (fica
muito tempo sentado)muito tempo sentado)– Uma cabeça enorme ( só Uma cabeça enorme ( só
trabalho cognitivo)trabalho cognitivo)– Pernas e braços atrofiadosPernas e braços atrofiados– Somente um dedo nas Somente um dedo nas
mãosmãos ?
Preocupação das autoridades
Recomendações oficiais para prescrição de exercícios
• Colégio Americano de Medicina dos Esportes – ACSM
•60% dos adultos americanos não são ativos regulares
•25% são completamente inativos
•Atividade física regular reduz o risco para todas as causas de mortes, de coronariopatia, obesidade, hipertensão, câncer de mama do colo do útero e diabetes melito
•Promove saúde mental, aumento da densidade óssea e do tônus muscular
•Aumenta o tempo e vida (Paffembarger Jr., Pesquisa com 16 936 ex-alunos de Harvard – 2001)
Colégio Americano de Medicina dos Esportes – ACSM
•É necessário fazer exames preliminares
•È fundamental testes para identificar o nível de aptidão física
•Testes de esforço, proporcionam importantes informações, sobre os níveis de segurança da prática
• É importante se exercitar com freqüência, intensidade e duração de forma individual pois, exercícios físicos “intensos” podem desencadear complicações músculo-esqueléticas e cardiovasculares
Atividade Física Não Formal x Atividade Física Formal
Interesse individual
Necessidades de saúde
Estado clínico
Modalidade apropriada
Freqüência
Intensidade
Duração
ProgressãoPro
fess
or/T
rein
ador
Exercícios contínuos/cíclicos
Exercícios intermitentes/acíclicosx
Fatores a serem considerados para prescrição dos exercícios
• Porque Treinamento Cardiorrespiratório?Porque Treinamento Cardiorrespiratório?
Os baixos níveis de aptidão cardiorrespiratória estão associadas com maior risco por morte prematura de todas as causas, principalmente cardiovascular
Os aumentos nos níveis de aptidão cardiorrespiratória estão associadas com redução de mortes por todas as causas.
Os altos níveis de aptidão cardiorrespiratória estão associadas níveis mais altos de atividade física habitual, que por sua vez estão associados aos vários benefícios para promoção da saúde
(ACSM,2003)
Aptidão cardiorrespiratóriaAptidão cardiorrespiratória
• ““Capacidade de realizar um exercícios Capacidade de realizar um exercícios dinâmico de intensidade moderada a dinâmico de intensidade moderada a alta com grandes grupos musculares alta com grandes grupos musculares por longos períodos de tempo” por longos períodos de tempo” (ASCM, 2003)(ASCM, 2003)
DEPENDE Sistema respiratório
Sistema cardiovascular
Sistema musculoesquelético
MEDIDAS DO NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA
Qualidade de vidaQualidade de vida na literatura na literatura1975- Incluído como verbete no 1975- Incluído como verbete no MEDLINEMEDLINE
1977- Conceito no INDEX MEDICUS1977- Conceito no INDEX MEDICUS
Qualidade de vida como palavra-chaveQualidade de vida como palavra-chave
575
3638
6097
1345115235
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
1965-1980
1981-1990
1991-1995
1996-2000
2001-2004
Qualidade de vidaQualidade de vida
FATORES INDIVIDUAIS
FATORES SÓCIO-AMBIENTAIS
PERCEPÇÃO DE BEM-ESTAR
QUALIDADE DEVIDA
Qualidade de vidaQualidade de vida
Percepção do indivíduo de sua Percepção do indivíduo de sua
posição na vida no contexto da posição na vida no contexto da
cultura e sistema de valores nos quais cultura e sistema de valores nos quais
ele vive e em relação aos seus ele vive e em relação aos seus
objetivos, expectativas, padrões e objetivos, expectativas, padrões e
preocupações (OMS,1995)preocupações (OMS,1995)
Qualidade de Vida (QV)Qualidade de Vida (QV)
Estilo de Vida
Comportamento preventivoNutrição saudávelControle do estresseRelacionamentos
Ambiente e condições deTrabalho
Ambiente físicoAmbiente socialRelevância social do trabalhoRealização pessoalRemuneração e benefícios
Qualidade de vidaQualidade de vida
Avaliação:Avaliação:
Individual (Pentáculo do Individual (Pentáculo do Bem-estar)Bem-estar)
Social (Indicadores Social (Indicadores estatísticos)estatísticos)
Indicadores de SaúdeIndicadores de Saúde
Década de 70 a 80Década de 70 a 80
Mortalidade infantil Mortalidade infantil (Simões & (Simões & Monteiro, 1995)Monteiro, 1995)
Desnutrição em crianças e adultos Desnutrição em crianças e adultos (Monteiro el al, 1995; Monteiro, Souza & (Monteiro el al, 1995; Monteiro, Souza & Mondin, 1995Mondin, 1995))
Indicadores de SaúdeIndicadores de Saúde
Morbi-mortalidade por doenças Morbi-mortalidade por doenças
infecciosas e parasitárias (infecciosas e parasitárias (Waldman, Waldman,
Silva & Monteiro, 1995)Silva & Monteiro, 1995)
*Menor no Norte e Nordeste*Menor no Norte e Nordeste
Contínuo ProgressoContínuo Progresso
• Serviços de saúdeServiços de saúde
• EducaçãoEducação
• SaneamentoSaneamento
• Menor taxa de fecundidadeMenor taxa de fecundidade
• Reduzido crescimento populacionalReduzido crescimento populacional
Década de 90Década de 90
Melhoria dos indicadoresMelhoria dos indicadores
Prevalência de mortalidade infantilPrevalência de mortalidade infantil
Desnutrição em criançasDesnutrição em crianças
**diferença entre as regiõesdiferença entre as regiões
Que fatos têm influenciado a Que fatos têm influenciado a evolução dos indicadores? evolução dos indicadores?
• Renda familiarRenda familiar
• Expansão na oferta de serviços Expansão na oferta de serviços de saúde e saneamentode saúde e saneamento
Que fatos têm influenciado a Que fatos têm influenciado a evolução dos indicadores?evolução dos indicadores?
• Progresso na escolaridade da Progresso na escolaridade da população femininapopulação feminina
• Mudança em padrões reprodutivosMudança em padrões reprodutivos
Renda familiarRenda familiar
Influência dos fatores sócio-Influência dos fatores sócio-
econômicos sobre o crescimento e econômicos sobre o crescimento e
estado nutricional da criançaestado nutricional da criança
Serviços de Saúde Serviços de Saúde
• cuidado as mães durante a gravidezcuidado as mães durante a gravidez
• Assistência as mães e recém-Assistência as mães e recém-nascidosnascidos
• imunizaçõesimunizações
SaneamentoSaneamento
• Falta de abastecimento de água e Falta de abastecimento de água e
ausência de rede de esgoto estão ausência de rede de esgoto estão
associados a RR 2,5 de retardo de associados a RR 2,5 de retardo de
crescimentocrescimento
EscolaridadeEscolaridade
• Relação entre escolaridade materna Relação entre escolaridade materna e retardo de crescimento na infânciae retardo de crescimento na infância
Não conclusão 2º Grau --- 1,4 XNão conclusão 2º Grau --- 1,4 X
Não conclusão 1º Grau --- 1,7 XNão conclusão 1º Grau --- 1,7 X
Escolatidade elementar --- 4,3 XEscolatidade elementar --- 4,3 X
(4 anos)(4 anos)
Padrões ReprodutivosPadrões Reprodutivos
• Intervalos interpartais curtos, Intervalos interpartais curtos,
aumenta o risco de retardo do aumenta o risco de retardo do
crescimentocrescimento
Índice de desenvolvimento humanoÍndice de desenvolvimento humano(IDH)(IDH)
o nível de desenvolvimento humano o nível de desenvolvimento humano
dos países utilizando como critérios dos países utilizando como critérios
indicadores de educação indicadores de educação
(alfabetização e taxa de matrícula), (alfabetização e taxa de matrícula),
longevidade (esperança de vida ao longevidade (esperança de vida ao
nascer) e renda (PIB per capita). nascer) e renda (PIB per capita).
IDHIDH
• zero (nenhum desenvolvimento zero (nenhum desenvolvimento humano) humano)
• um (desenvolvimento humano total).um (desenvolvimento humano total).
• Países com IDH até 0,499 (baixo)Países com IDH até 0,499 (baixo)
• Países com índices entre 0,500 e Países com índices entre 0,500 e 0,799 (médio) 0,799 (médio)
• países com IDH superior a 0,800 países com IDH superior a 0,800 (alto)(alto)
Indicadores de educaçãoIndicadores de educação
os indicadores são os indicadores são
• alfabetização alfabetização
• taxa de matrícula . taxa de matrícula .
LongevidadeLongevidade
• esperança de vida ao nascer esperança de vida ao nascer
((quanto mais mortes houver nas faixas quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida)expectativa de vida)
RendaRenda
• Renda per capita (renda média de Renda per capita (renda média de
cada indivíduo)cada indivíduo)
• Os cinco IDH-M mais baixos são: Alagoas Os cinco IDH-M mais baixos são: Alagoas (0,633)(0,633)
• Maranhão (0,647)Maranhão (0,647)• Piauí (0,673)Piauí (0,673)• Paraíba (0,678) Paraíba (0,678) • Sergipe (0,687). Sergipe (0,687).
*Em 2000, como em 1991, nenhum estado *Em 2000, como em 1991, nenhum estado situou-se na faixa de baixo situou-se na faixa de baixo desenvolvimento humano.desenvolvimento humano.
WHOQOLWHOQOL
Busca de um instrumento que Busca de um instrumento que avaliasse avaliasse qualidade de vidaqualidade de vida dentro dentro de uma perspectiva genuinamente de uma perspectiva genuinamente internacional fez com que OMS internacional fez com que OMS organizasse um projeto organizasse um projeto colaborativo multicêntrico. colaborativo multicêntrico.
O resultado deste projeto foi a O resultado deste projeto foi a
elaboração do WHOQOL-100, um elaboração do WHOQOL-100, um
instrumento de avaliação de instrumento de avaliação de
qualidade de vida composto por 100 qualidade de vida composto por 100
itens. itens.
Domínios do WHOQOL-100Domínios do WHOQOL-100
1. Físico1. Físico
2. Psicológico2. Psicológico
3. Nível de Independência3. Nível de Independência
4. Relações sociais4. Relações sociais
5. Meio-ambiente5. Meio-ambiente
6. Espiritualidade6. Espiritualidade
WHOQOLWHOQOL
• Relações sociaisRelações sociais
• Meio ambienteMeio ambiente
• espiritualidade/reliosidadeespiritualidade/reliosidade
www.ufrgs.br/psiq/whoqol-100.htmlwww.ufrgs.br/psiq/whoqol-100.html
• Basear-se tanto quanto possível nas Basear-se tanto quanto possível nas sugestões dos pacientes e sugestões dos pacientes e profissionais de saúde participantes profissionais de saúde participantes dos grupo focais. dos grupo focais.
• Proporcionar respostas que Proporcionar respostas que esclareçam acerca da qualidade de esclareçam acerca da qualidade de vida dos respondentes, como vida dos respondentes, como definida pelo projeto. definida pelo projeto.
• Serem compatíveis com uma escala Serem compatíveis com uma escala
de avaliação. de avaliação.
• Explorar um só problema por faceta. Explorar um só problema por faceta.
• Evitar as referências explícitas em Evitar as referências explícitas em
relação a tempo ou outro termo de relação a tempo ou outro termo de
comparação (p.ex. o ideal, ou antes comparação (p.ex. o ideal, ou antes
de eu estar doente).de eu estar doente).
• Ser aplicável a indivíduos com vários Ser aplicável a indivíduos com vários graus de disfunção. graus de disfunção.
• Ser formuladas como questões e não Ser formuladas como questões e não como afirmações. como afirmações.
• Refletir a tipologia das questões Refletir a tipologia das questões adotadas no projeto adotadas no projeto
Características do WHOQOLCaracterísticas do WHOQOL
• Disponível em 40 línguasDisponível em 40 línguas
• Desenvolvimento transculturalDesenvolvimento transcultural
• Ênfase na percepção do indivíduoÊnfase na percepção do indivíduo
• Desenvolvimento sistemático c/ Desenvolvimento sistemático c/ responsáveis em cada centroresponsáveis em cada centro
• Desenvolvimento de módulosDesenvolvimento de módulos