Post on 11-Feb-2016
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FAETERJ - Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro
Duque de Caxias, Junho de 2015.
Disciplina: Português Instrumental
Professorª : Kátia Rodrigues
Período: 1° Turno: Noite
Análise e Produção de Texto
Temas:
Leitura,
Análise e
Interpretação de Textos.
Bruno Pereira,
Bruno Rocha,
Eliseu Praxedes,
Fernanda Paula Kappaun,
Igor Trajano.
“Pois Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja á glória para
sempre! Amém.”
Romanos 11:36
Sumário
1.Introdução.......................................................................................................6
2. Leitura, Análise e Interpretação de Textos....................................................7
3.Tipos de Leituras............................................................................................8
3.1. A Leitura Formativa:.................................................................................8
3.2. A Leitura recreativa:.................................................................................8
3.3. A leitura Informativa:................................................................................8
3.3.1. Pré-leitura ou leitura de reconhecimento..............................................8
3.3.2. Leitura seletiva:.....................................................................................8
3.3.3. Leitura crítica ou reflexiva.....................................................................8
3.3.4. Leitura interpretativa.............................................................................9
4. A importância da leitura dentro da sociedade...............................................9
5. Quais as barreiras que encontramos ao ler?..............................................10
6. Países com maiores hábitos de Leitura......................................................12
7. 45% dos brasileiros dizem que não gostam de ler.....................................13
7.1. Por Região..............................................................................................13
8. Universitários brasileiros leem de 1 a 4 livros por ano:...............................14
9. Dicas que facilitam o hábito da leitura.........................................................14
10. Análise de Texto........................................................................................16
11. Objetivo da análise....................................................................................16
12. Partes da análise de texto.........................................................................17
12.1. Análise dos elementos:........................................................................17
12.2. Análise das relações:...........................................................................17
12.3. Análise da estrutura:............................................................................17
13. Tipos de Análises......................................................................................17
13.1. Análise textual..............................................................................17
13.2. Análise temática...........................................................................18
13.3. Análise interpretativa....................................................................19
14. Os dez mandamentos para análise de textos...................................19
15. Importância da Interpretação Textual................................................20
16. Interpretação de textos......................................................................20
17. Organização do texto e ideia central.................................................21
18. Os tipos de texto................................................................................22
18.1. Texto Narrativo (Narração)...........................................................22
18.2. Texto Descritivo (Descrição).........................................................25
18.2.1. Descrição denotativa..................................................................25
18.2.1. Descrição denotativa..................................................................25
18.2.2. Descrição conotativa..................................................................25
18.3. Formas de discurso.......................................................................26
18.3.1. Discurso direto............................................................................26
18.3.2. Discurso indireto.........................................................................26
18.3.3. Discurso indireto livre.................................................................27
19. ANEXOS.............................................................................................28
19.1. Os Países que mais leêm..............................................................28
19.2. Gráfico ..........................................................................................28
20. Conclusão...........................................................................................29
21. Referencial Bibliográfico.....................................................................30
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1. Introdução
A leitura, análise e interpretação são de suma importância para o ser
Humano, pois liberta o senso de refletir naquilo que achamos práticos,
ajudando aperfeiçoar a compreensão e acrescentando novos conhecimentos.
O hábito de ler, analisar, interpretar e questionar deve ser estruturado desde a
infância, a fim de que, o indivíduo aprenda cedo que ler, é algo importante e
prazeroso, e o tornará um adulto culto, dinâmico e perspicaz.
No mundo em que vivemos a leitura, a capacidade de analisar e
interpretar, finda as fronteiras da incompreensão, amplia e diversifica nossa
visão de interpretar o mundo que vivemos e dar vida naquilo que parece ser
impossível.
No universo da leitura, o ato de analisar um texto como um todo elabora
uma linha de raciocínio, ficando pratico a coerência do assunto nos mais
diversos tipos de leituras, como o entendimento da leitura formativa.
As informações que serão geradas a partir desse texto serão repassadas
e desenvolvidas, para aqueles que gostam de conhecimento e que busca saber
o grande proposito dessa magnifica ferramenta, na qual a leitura pode ser.
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2. Leitura, Análise e Interpretação de Textos
Habituados (ou não...) aos textos literários, os estudantes, ao se depararem
com textos científicos, encontram dificuldade que os leva a uma atitude de desânimo
geralmente acompanhada de um juízo de valor depreciativo em relação ao
pensamento teórico.
É possível melhorar a capacidade de leitura, análise e interpretação de textos
por meio da aprendizagem de alguns conceitos e práticas.
Antes de tudo, iremos conceituar o que é Leitura, Análise e Interpretação
Textual segundo o dicionário Soares Amora de forma individual.
Leitura: Ação ou efeito de ler.
Análise: Decomposição de um todo em partes.
Interpretação: Ação ou efeito de interpretar, compreender.
Leitura, Análise e Interpretação tem em comum a “compreensão”, através da
comunicação, que deve ser clara e objetiva para que a mensagem seja passada.
A comunicação se dá sempre que uma mensagem é transmitida de um emissor
para um receptor.
“Todo texto é portador de uma mensagem concebida e codificada pelo autor e
destinada a um leitor quem, para aprendê-la, precisa decodificá-la e entendê-la no
seu objetivo subjacente.”
Considera-se o emissor como uma consciência que transmite uma mensagem
para outra consciência. O texto pode ser considerado como um meio pelo qual duas
consciências se comunicam. Esta é a grande função da linguagem. Ela funciona
como código.
Denomina-se leitura a compreensão de uma mensagem codificada em signos
visuais (geralmente letras e cifras). O ensino e o incentivo da leitura representam,
portanto, um objetivo básico de todo sistema educativo.
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Há várias modalidades de leitura, como por exemplo, a formativa, a informativa
e a recreativa.
3. Tipos de Leituras
3.1. A leitura formativa: não é limitada a simples recepção de uma
mensagem; ela contribui para a ampliação da nossa capacidade cognitiva.
3.2. A leitura recreativa: é aquela que objetiva o lazer, a recreação...
3.3. A leitura informativa: é objetiva, é feita com o objetivo de estudo e
informação...
A classificação dos tipos de leitura varia de autor para autor. Segundo Cervo,
Bervian e Da Silva (2006) existem quatro tipos de leitura informativa:
3.3.1. Pré-leitura ou leitura de reconhecimento: é a fase preliminar da leitura
informativa. Este tipo de leitura permite ao leitor selecionar o documento ou a obra
que poderá ser aproveitada no seu trabalho e também obter uma visão geral do
tema abordado.
3.3.2. Leitura seletiva: é quando se realiza uma leitura do livro todo, tentando
selecionar as informações fundamentais, ou seja, escolher o material que realmente
interessa à pesquisa. Entretanto, deve haver critérios de seleção baseados nos
propósitos do trabalho.
3.3.3. Leitura crítica ou reflexiva: é quando o leitor concentra-se nos
aspectos mais relevantes do texto, sendo capaz de separar as ideias secundárias da
ideia central. Essa é uma fase que requer reflexão que pode ser obtida por meio
da análise, comparação, diferenciação, síntese e julgamento das ideias do autor da
obra.
3.3.4. Leitura interpretativa: é uma leitura mais complexa e para que ela seja
proveitosa é necessário que se estabeleça o procedimento a seguir:
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Identificar quais as intenções do autor e o que ele afirma sobre o tema, suas
hipóteses, metodologia, resultados, discussões e conclusões;
Relacionar as afirmações do autor com os problemas para os quais se está
procurando equacionar;
Saber discernir, de forma imparcial, o que verdadeiro ou falso.
4. A importância da leitura dentro da sociedade
A leitura é algo muito amplo, não pode apenas ser considerada como uma
interpretação dos signos do alfabeto. Produz sentido, ou seja, surge da vivência de
cada um, é posta como prática na compreensão do mundo na qual o sujeito está
inserido. Tal aprendizagem está ligada ao processo de formação geral de um
indivíduo e sua capacitação dentro da sociedade, como por exemplo: a atuação
política, econômica e cultural, o convívio com a sociedade, seja dentro da família ou
no trabalho. O indivíduo modifica sua visão de mundo através da leitura, não pela
sua forma.
O ato da leitura é muito mais do que simplesmente ler um artigo de revista, um
livro, um jornal. Ler se tornou uma necessidade, é participar ativamente de uma
sociedade, desenvolver a capacidade verbal, descobrir o universo através das
palavras, além do fato que ao final de cada leitura nos enriquecemos com novas
ideias, experiências. Através de um livro, milhares de crianças podem descobrir um
universo de aventuras, um mundo só seu repleto de magia que é concedido nas
páginas de um livro. A leitura é uma atividade prazerosa e poderosa, pois
desenvolve uma enorme capacidade de criar, traz conhecimentos, promovendo uma
nova visão do mundo. O leitor estabelece uma relação dinâmica entre a fantasia,
encontrada nos universos dos livros e a realidade encontrada em seu meio social. A
criatividade, a imaginação o raciocínio se sobrepõem diante deste magnífico cenário,
criando um palco de possibilidades.
Cada leitor ao fazer uma leitura, trava um contato direto com o texto, trazendo
para o seu objeto de leitura as suas experiências pessoais, suas ideologias, seus
conceitos, acarretando uma experiência própria, cotidiana e pessoal, tornando a
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leitura única, incapaz de se repetir, é isto que faz o ato de ler tão importante. O leitor
se tornará um coautor do texto, deixando suas características e impressões.
Através deste recurso fabuloso, conseguimos o total domínio da palavra,
traçando ideias e conhecimentos, sendo possível entender o mundo que nos cerca,
nos transformamos e, ao nos transformar, abrimos nossas mentes para o
desconhecido, passando assim a construir um mundo melhor para cada um de nós.
Por meio da leitura resgatamos nossas lembranças mais especiais, que fazem
parte da nossa cultura. Essa cultura que nos foi dada tem como finalidade a
formação de cidadãos críticos e conscientes de seus atos, porém essa cultura se
dilui e se perde diariamente, e é este saber, esta cultura que precisa ser recuperada.
Ao ler um texto ou um livro, interagimos não propriamente com o texto, mas
com os leitores virtuais, que são constituídos no próprio ato da escrita. O autor os
cria em seus textos e o leitor real, lê o texto e dele se apropria. O texto passa assim
a exercer uma mediação entre sujeitos, tendo a influência de estabelecer relações
entre os leitores reais ou virtuais.
5. Quais as barreiras que encontramos ao ler?
Grande parte das pessoas hoje não tem por hábito a leitura diária de um jornal,
uma revista, como fim de manter-se atualizado e integrado com as diversas notícias
que surgem a cada instante. Tais pessoas mantêm suas vidas restritas apenas a
comunicação oral e dificilmente ampliam seus horizontes. Por terem opiniões
parecidas com as suas, como uma conversa informal entre amigos, forma-se um
grande círculo vicioso, onde as informações ficam restritas, não havendo uma
opinião focada crítica e concreta, somente dados expostos de formas simples e sem
julgamentos.
Em um país que ainda sofre com a deficiência no ensino público e com o alto
índice de analfabetismo funcional, todas as tentativas que incentivem e transformem
nossos brasileiros em leitores são extremamente bem-vindas.
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Segundo as estatísticas apresentadas pela Revista Nova Escola, o último
Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), divulgado no início de 2008
pelo Instituto Paulo Montenegro e pela ONG Ação Educativa, revela que apenas
28% dos brasileiros com idade entre 15 e 64 anos têm domínio pleno da leitura e da
escrita, consegue ler textos longos, relacionar os assuntos abordados, ou menos
comparar os dados apresentados e os 72% possuem habilidades básicas e
rudimentares limitando-se à compreensão de títulos, frases e textos curtos.
Uma das maiores dificuldades encontradas pelos adolescentes está na forma
de ler. O livro oferece uma mensagem elaborada a ser decifrada e compreendida,
porém para obter este saber é necessário decifrar os signos escritos e compreendê-
los. Acontece que maioria dos casos os alunos somente „passam os olhos‟ sobre o
texto e não compreendem o que está sendo proposto pelo autor.
Muitos estudantes leem sem compreender, decifram o texto sem compreender
o que o texto realmente traz de informação. É importante salientar que, para um
leitor capacitado, a principal proposta da leitura é compreender qual é a mensagem,
com o objetivo de buscar analisar todos os pontos abordados pelo autor de uma
forma coerente e ágil. Já para um leitor inexperiente, como por exemplo, uma
criança, quando aprende a ler, cuja principal tarefa é decifra as letras, sua leitura
será, provavelmente, mais lenta, antes da compreensão da mensagem, ela deverá
discriminar e identificar as letras, combinando-as entre si, reconhecer o seu
significado, relaciona- lá e por fim compreender a mensagem daquele texto.
Ler, de fato, não é tarefa simples, pois exige do leitor o trabalho sensível e
inteligente de desconstrução do texto, ou seja, de reconhecimento do jogo complexo
dos signos, tornando aquilo que parece trivial aos olhos de um leitor pouco crítico
num modo simbólico e profundo de revelação particular da realidade humana.
No entanto, o leitor ideal existe; e este não pode restringir o ato da leitura ao
movimento único de decifração linguística da mensagem do texto, mas deve
completar este movimento receptivo pelo reconhecimento do uso social e ideológico
dos signos, ativado pelo autor, na construção desta mensagem.
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Em outros termos, relacionar os signos de um texto com os sujeitos
interlocutores implica competência intelectual do leitor para ler não só o conteúdo
literal da mensagem, mas, sobretudo para descobrir as estratégias e mecanismos
sociais de construção do sentido final da mensagem. Diversos fatores nos levam a
concluir que vários sujeitos possuem hábitos inadequados de leitura.
6. Países com maiores hábitos de Leitura
Os benefícios de ler são múltiplos e comprovados. Estimula a criatividade,
enriquece o mapa referencial, reforça processos cognitivos, por exemplo, afinando a
memória. Em um plano coletivo, uma sociedade que lê mais, é uma sociedade
menos vulnerável, mais inventiva e inclusive seu senso comum é menos medíocre.
A Market Research World publicou o Índice de Cultura Mundial, ranking que
refere à relação de diversos países, ou melhor, dito de sua população, com
diferentes hábitos culturais, entre eles a leitura. E ao revisar este último quesito, os
países que encabeçam o hábito de ler é verdadeiramente surpreendente, mas a
verdade é que, ao menos de acordo com este relatório, em realidade é nos países
asiáticos onde as pessoas se entregam mais a esta proveitosa prática.
O país que mais lê no mundo é a Índia e ocupa essa distinção desde 2005. Os
indianos dedicam, em média, 10 horas e 42 minutos semanais para ler. Os seguintes
três postos também são ocupados por países da Ásia, Tailândia, China e Filipinas,
enquanto o quinto é, notavelmente, o Egito. Posteriormente vem a nação europeia
melhor localizada, República Tcheca, seguida da Rússia, Suécia empatada com a
França, e depois Hungria empatada com a Arábia Saudita. Quanto a América Latina,
o país mais leitor é a Venezuela, no 14º lugar, e depois vêm a Argentina (18º),
México (25º) e Brasil (27º) com médias de leitura que rondam menos da metade de
tempo que dedicam na Índia.
7. 45% dos brasileiros dizem que não gostam de ler
Segundo o balanço, realizado pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública
e Estatística), a pedido do Instituto Pró-Livro, o brasileiro lê, em média, 4,7 livros por
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ano, e compram ainda menos, médias de 1,2 exemplares a cada 12 meses. Quando
indagada sobre o que prefere fazer em seu tempo livre, a maioria da população opta
pela televisão (77%), a leitura foi à quinta opção citada pelos entrevistados, com
35%, atrás de hábitos como ouvir música e rádio e descansar.
Em um país que tem 18% de analfabetos, segundo dados de 2006 do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi considerado como leitor quem leu
pelo menos um livro durante os três meses anteriores à pesquisa, feita entre
novembro e dezembro de 2007, equivalente a 55% dos entrevistados.
Entre os leitores que dedicam seu tempo livre para ler, 27% deles leem revistas
(leitura semanal) e 20%, jornais (leitura diária). Os livros são preferidos para leituras
mensais, como afirmaram 14% dos entrevistados.
7.1. Por Região
O Sul é a região onde mais se lê, à frente do Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste
e Norte. Em 2001, na primeira edição da pesquisa, a média de leitura da população
era de 1,8 livros por ano, mas as metodologias utilizadas são diferentes.
Enquanto aquela ouviu pessoas com idade superior a 15 anos, a pesquisa divulgada
recentemente entrevistou crianças a partir dos cinco anos e analfabetos funcionais,
em todos os Estados e no Distrito Federal. A margem de erro da pesquisa é de 1,4
pontos percentuais.
8. Universitários brasileiros leem de 1 a 4 livros por ano
Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 23,24% dos estudantes não
leem um livro sequer durante o ano. De uma forma geral, a maioria dos
universitários brasileiros não vai muito, além disso: lê, em média, de uma a quatro
obras por ano. É o que revela levantamento exclusivo feito pelo jornal O Estado de
S. Paulo a partir de dados divulgados pela Associação Nacional dos Dirigentes das
Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
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Em uma realidade diametralmente oposta, os estudantes da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) são ávidos por leitura: 22,98% deles leem
geralmente mais de dez livros por ano. No Maranhão, um dos estados mais pobres
do Brasil, esse índice é de apenas 5,57%.
No início do mês, a Andifes divulgou pesquisa feita com 19.691 estudantes de
graduação de universidades federais de todo o país, apresentando números
consolidados do panorama nacional. A partir do cruzamento de dados, foi possível
mapear e distinguir os cenários regionais no tocante a hábitos de leitura, frequência
a bibliotecas e domínio de língua inglesa.
A UFMA, que lidera o ranking dos universitários que não leem nada, ficou em
quarto lugar entre os menos assíduos à biblioteca da universidade - 28,5% dos
graduandos não a frequentam. O primeiro lugar nesse quesito ficou com a
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio): metade de seus alunos
esnoba o espaço.
O Curioso é que a taxa de frequência ás bibliotecas é alta no país, mais da
metade das universidades tem índices superior a 80%.
9. Dicas que facilitam o hábito da leitura
O hábito de leitura deve ser praticado desde a infância, para que ocorra melhor
desenvoltura diante da leitura estabelecendo uma facilidade maior ao compreender os
assuntos abordados e passados, mas existem aqueles que não criaram hábitos desde
pequenos, devido aos motivos pessoais de cada indivíduo, porém nem tudo está perdido
para aqueles que não leem com frequência ou desde infância, serão apresentadas
algumas dicas que se tornaram de grande proveito para melhor desenvolvimento.
Em primeiro lugar, busque o prazer de ler: ainda que seja uma leitura
densa, dolorosa e triste, há prazer em compartilhar esses sentimentos todos em
comunhão artística com o autor e os outros leitores. Descubra como ter a leitura
como objetiva e manter o seu prazer.
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Crie um horário específico: Reserve um horário todos os dias para ler, de
preferência antes de dormir, pois te fará ter um sono mais tranquilo, além de
promover uma melhor fixação da memória durante o sono.
Tenha sempre um livro consigo: sempre surge a oportunidade de avançar
na leitura de um livro, seja na fila do banco, no ônibus ou em algum outro momento
inesperado. Atenção: não vá se tornar uma pessoa anti-social. Às vezes uma boa
conversa pode ser melhor para passar o tempo. Para esse item, prefira livros
pequenos, fáceis de carregar.
Tenha meios alternativos de leitura: a tecnologia fornece diversas
alternativas para atualizar as leituras. Ler na tela do computador pode ser
desconfortável, mas já existem formas de ler bons livros, um pouco de cada vez,
recebendo pequenos trechos de cinco minutos por em seu e-mail diariamente.
Aperfeiçoe a sua leitura: de que adianta ler se você mal se lembra da
história um mês depois? Para ler um livro velho como se fosse novo? Bem, a ideia
não é má e reler um bom livro sempre é bom, mas se você quer reter mais de tudo
aquilo que lê escolha.
Tenha ao menos um desafio para cada ano: escolha uma grande obra que
ainda não tenha lido e comprometa-se a lê-la.
Leia menos para ler mais: se você lê até o ponto de ficar cansado ou de
passar os olhos sobre a página sem que se lembre de ou tenha consciência do que
acabou de ler, algo está errado. Você precisa aprender a parar de ler antes que isso
aconteça para que seu horizonte de leitura se amplie e para que a leitura sempre
esteja associada a uma atividade prazerosa. Lembre-se: para ler mais, leia menos,
mas com mais qualidade.
10. Análise de Texto
A análise de texto significa estudar, decompor, dissecar e dividir para
interpretá-lo. Cada parte do texto deve ser analisada, buscando-se os elementos
chaves do autor e a relação entre as partes constituintes. A decomposição dos
elementos essenciais e a sua classificação nos leva até a ideia-chave, que é o
conjunto de ideias mais precisas.
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11. Objetivo da análise
a) aprender a ler, a ver, a escolher o mais importante dentro do texto;
b) reconhecer a organização e estrutura de uma obra ou texto;
c) interpretar o texto, familiarizando-se com ideias, estilos, vocabulários;
d) chegar a níveis mais profundos de compreensão;
e) reconhecer o valor do material, separando o importante do secundário ou
acessório;
f) desenvolver a capacidade de distinguir fatos, hipóteses e problemas;
g) encontrar as ideias principais ou diretrizes e as secundárias;
h) perceber como as ideias se relacionam;
i) identificar as conclusões e as bases que as sustentam.
12. Partes da análise de texto
12.1. Análise dos elementos:
Visam à compreensão do texto.
12.2. Análise das relações:
Ideias secundárias;
Fatos específicos que conformam uma opinião;
Pressupostos básicos de uma tese ou reflexão sobre a qual se apoia
elementos de causa e efeito;
Elementos de argumentação e afirmações pertinentes ou não.
12.3. Análise da estrutura:
Estática: resultante do processo de sucessão de fenômenos
preestabelecidos. P.ex.: textos de história
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Dinâmica: geradora de um processo. P. ex.: textos das ciências sociais.
13. Tipos de Análises
13.1. Análise textual
Análise Textual é a leitura visando obter uma visão do todo, dirimindo todas as
dúvidas possíveis, e um esquema do texto. Para efetiva-la, inicialmente o leitor deve
ler o texto do começo ao fim, com o objetivo de uma primeira apresentação do
pensamento do autor. Não há necessidade de essa leitura ser profunda. Tratam-se
apenas dos primeiros contatos iniciais, quando se sugere que já sejam feitas
anotações dos vocábulos desconhecidos, pontos não entendidos em um primeiro
momento, e todas as dúvidas que impeçam a compreensão do pensamento do
autor.
Após a leitura inicial, o leitor deve esclarecer as dúvidas assinaladas que,
dirimidas, permitem que o leitor passe a uma nova leitura, visando a compreensão
do todo. Nesta segunda leitura, com todas as dúvidas resolvidas, o leitor prepara um
esquema provisório do que foi estudado, que facilitará a interpretação das ideias
e/ou fenômenos, na tentativa de descobrir conclusões a que o autor chegou.
É necessário o leitor relembrar que análise significa estudar um todo, dividindo
em partes, interpretando cada uma delas, para a compreensão do todo. Quando se
faz análise de texto, penetramos na ideia e no pensamento do autor que originou o
texto. Para que o estudo do texto seja completo, temos que decompô-lo em partes e,
ao fazê-lo, estamos efetuando sua análise.
13.2. Análise temática
É o momento em que vamos nos perguntar se realmente compreendemos a
mensagem do autor do texto é a compreensão e apreensão do texto, que inclui:
ideias, problemas, processos de raciocínio e comparações Aqui devemos recuperar:
O tema do texto;
O problema que o autor se coloca;
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A ideia central e as secundárias do texto.
Normalmente isto é feito junto com o esquema do texto. Nele, você irá indicar
cada um dos itens acima, reconstruindo o raciocínio do autor do texto; recuperando
seu processo lógico.
É através do raciocínio que o autor expõe, passo a passo, seu pensamento e
transmite a mensagem. O raciocínio, a argumentação, é o conjunto de ideias e
proposições logicamente encadeadas, mediante as quais o autor demonstra sua
posição ou tese. Estabelecer o raciocínio de uma unidade de leitura é o mesmo que
reconstruir o processo lógico, segundo o qual o texto deve ter sido estruturado: com
efeito, o raciocínio é a estrutura lógica do texto.
Finalmente, é com base na análise temática que se pode construir
organograma lógico de uma unidade: a apresentação geometrizada de um
raciocínio.
13.3. Análise interpretativa
A análise interpretativa é a terceira abordagem do texto com vista à sua
interpretação, mediante a situação das ideias do autor. A partir da compreensão
objetiva da mensagem comunicada pelo texto, o que se tem em vista é a síntese das
ideias do raciocínio e a compreensão profunda do texto não traria grandes
benefícios.
Interpretar, em sentido restrito é tomar uma posição própria a respeito das
ideias enunciadas, é superar a estrita mensagem do teto, é ler nas entrelinhas, é
forçar o autor a dialogar, é explorar toda fecundidade das ideias expostas, enfim,
dialogar com o autor.
No primeiro momento da interpretação, busca-se determinar até que ponto o
autor conseguiu atingir, de modo lógico, os objetivos que se propusera alcançar;
pergunta-se até que ponto o raciocínio foi eficaz na demonstração da tese proposta
e até que ponto a conclusão a que chegou está realmente fundada numa
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argumentação sólida e sem falhas, coerente com as suas premissas e com árias
tapas percorridas.
Num segundo ponto de vista, formula-se um juízo crítico sobre o raciocínio em
questão: até que ponto o autor consegue uma colocação original, própria, pessoal,
superando a pra retomada dos textos de outros autores, até que ponto o tratamento
dispensado por ele ao tema é profundo e não superficial e meramente erudito; trata-
se de se saber anda qual o alcance, ou seja, a relevância e a contribuição específica
do texto para o estudo do tema abordado.
14. Os dez mandamentos para análise de textos
1) Ler duas vezes o texto. A primeira para tomar contato com o assunto; a
segunda para observar como o texto está articulado; desenvolvido.
2) Observar que um parágrafo em relação ao outro pode indicar uma
continuação ou uma conclusão ou, ainda, uma falsa oposição.
3) Sublinhar, em cada parágrafo, a ideia mais importante (tópico frasal).
4) Ler com muito cuidado os enunciados das questões para entender direito a
intenção do que foi pedido.
5) Sublinhar palavras como: erro, incorreto, correto, etc., para não se confundir
no momento de responder à questão.
6) Escrever, ao lado de cada parágrafo, ou de cada estrofe, a ideia mais
importante contida neles.
7) Não levar em consideração o que o autor quis dizer, mas sim o que ele
disse; escreveu.
8) Se o enunciado mencionar tema ou ideia principal deve-se examinar com
atenção a introdução e/ou a conclusão.
9) Se o enunciado mencionar argumentação, deve preocupar-se com o
desenvolvimento.
20
10) Tomar cuidado com os vocábulos relatores (os que remetem a outros
vocábulos do texto: pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes
demonstrativos, etc.)
15. Importância da Interpretação Textual
A interpretação textual permite a compreensão de todo e qualquer texto ou
discurso e se amplia no entendimento da sua essência e ideia principal. Trata-se de
uma competência imprescindível no mercado de trabalho e nos estudos.
A interpretação de texto permite que as pessoas possam estender o domínio
sobre a linguagem escrita e falada e se tornem cada vez mais eficientes dentro das
informações a serem transmitidas e compreendidas.
Por isso a interpretação favorece a compreensão profissional e acadêmica,
ofertando um maior entendimento e assimilação de conteúdo e ideias.
16. Interpretação de textos
Para ler e entender um texto é preciso atingir dois níveis de leitura:
Informativa e de reconhecimento;
Interpretativa.
A primeira deve ser feita cuidadosamente por ser o primeiro contato com o
texto, extraindo-se informações e se preparando para a leitura interpretativa. Durante
a interpretação grife palavras-chave, passagens importantes; tente ligar uma palavra
à ideia-central de cada parágrafo.
A última fase de interpretação concentra-se nas perguntas e opções de
respostas. Marque palavras com “não, exceto, respectivamente”, etc., pois fazem
diferença na escolha adequada. Retorne ao texto mesmo que pareça ser perda de
tempo. Leia a frase anterior e posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo
autor.
21
17. Organização do texto e ideia central
Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias seletas e organizadas,
através dos parágrafos que é composto pela ideia central, argumentação e/ou
desenvolvimento e a conclusão do texto.
Podemos desenvolver um parágrafo de várias formas:
Declaração inicial;
Definição;
Divisão;
Alusão histórica.
Serve para dividir o texto em pontos menores, tendo em vista os diversos
enfoques. Convencionalmente, o parágrafo é indicado através da mudança de linha
e um espaçamento da margem esquerda.
Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico frasal, ou seja, a ideia
central extraída de maneira clara e resumida.
Atentando-se para a ideia principal de cada parágrafo, asseguramos um
caminho que nos levará à compreensão do texto.
18. Os tipos de texto
Basicamente existem três tipos de texto:
Texto narrativo;
Texto descritivo;
Texto dissertativo.
Cada um desses textos possui características próprias de construção.
18.1. Texto Narrativo (Narração)
Narrar é falar sobre os fatos. É contar. Consistem na elaboração de um texto
inserindo episódios, acontecimentos. A narração difere da descrição. A primeira é
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totalmente dinâmica, enquanto a segunda é estática e sem movimento. Os verbos
são predominantes num texto narrativo.
O indispensável da ficção é a narrativa, respondendo os seus elementos a uma
série de perguntas:
Quem participa nos acontecimentos? (personagens);
O que acontece? (enredo);
Onde e como acontece? (ambiente e situação dos fatos).
Fazemos um texto narrativo com base em alguns elementos:
O quê? - Fato narrado;
Quem? – personagem principal e o anti-herói;
Como? – o modo que os fatos aconteceram;
Quando? – o tempo dos acontecimentos;
Onde? – local onde se desenrolou o acontecimento;
Por quê? – a razão, motivo do fato;
Por isso: - a consequência dos fatos.
No texto narrativo, o fato é o ponto central da ação, sendo o verbo o elemento
principal. É importante só uma ação centralizadora para envolver as personagens.
Deve haver um centro de conflito, um núcleo do enredo.
A seguir um exemplo de texto narrativo:
Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo
Camborá entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém
sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de
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macho altivamente erguida e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo
tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava
num alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto
musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal.
(Certo capitão Rodrigo – Érico Veríssimo)
A relação verbal emissor – receptor efetiva-se por intermédio do que
chamamos discurso. A narrativa se vale de tal recurso, efetivando o ponto de vista
ou foco narrativo.
Quando o narrador participa dos acontecimentos diz-se que é narrador-
personagem. Isto constitui o foco narrativo da 1ª pessoa.
Exemplo:
Parei para conversar com o meu compadre que há muito não falava. Eu notei
uma tristeza no seu olhar e perguntei:
- Compadre por que tanta tristeza?
Ele me respondeu:
- Compadre minha senhora morreu há pouco tempo. Por isso, estou tão triste.
Há tanto tempo sem nos falarmos e justamente num momento tão triste nos
encontramos. Terá sido o destino?
Já o narrador-observador é aquele que serve de intermediário entre o fato e o
leitor. É o foco narrativo de 3ª pessoa.
Exemplo:
O jogo estava empatado e os torcedores pulavam e torciam sem parar. Os
minutos finais eram decisivos, ambos precisavam da vitória, quando de repente o
juiz apitou uma penalidade máxima.
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O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que ele era considerado o
melhor batedor do time.
Neco dirigiu-se até a marca do pênalti e bateu com grande perfeição. O goleiro
não teve chance. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.
Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo o juiz finalmente apontou para
o centro do campo e encerrou a partida.
18.2. Texto Descritivo (Descrição)
Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. A descrição é
estática, sem movimento, desprovida de ação. Na descrição o ser, o objeto ou
ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o
adjetivo.
O emissor capta e transmite a realidade através de seus sentidos, fazendo uso
de recursos linguísticos, tal que o receptor a identifique. A caracterização é
indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.
Há duas descrições:
Descrição denotativa
Descrição conotativa
18.2.1. Descrição denotativa
Quando a linguagem representativa do objeto é objetiva, direta sem metáforas
ou outras figuras literárias, chamamos de descrição denotativa. Na descrição
denotativa as palavras são utilizadas no seu sentido real, único de acordo com a
definição do dicionário.
Exemplo:
Saímos do campus universitário às 14 horas com destino ao agreste
pernambucano. À esquerda fica a reitoria e alguns pontos comerciais. À direita o
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término da construção de um novo centro tecnológico. Seguiremos pela BR-232
onde encontraremos várias formas de relevo e vegetação.
18.2.2. Descrição conotativa
Em tal descrição as palavras são tomadas em sentido figurado, ricas em
polivalência.
Exemplo:
João estava tão gordo que as pernas da cadeira estavam bambas do peso que
carregava. Era notório o sofrimento daquele pobre objeto.
Hoje o sol amanheceu sorridente; brilhava incansável, no céu alegre, leve e
repleto de nuvens brancas. Os pássaros felizes cantarolavam pelo ar.
18.3. Formas de discurso
Discurso direto;
Discurso indireto;
Discurso indireto livre.
18.3.1. Discurso direto
É aquele que reproduz exatamente o que escutou ou leu de outra
pessoa. Podemos enumerar algumas características do discurso direto:
Emprego de verbos do tipo: afirmar, negar, perguntar, responder, entre
outros;
Usam-se os seguintes sinais de pontuação: dois-pontos, travessão e vírgula.
Exemplo:
O juiz disse:
- O réu é inocente.
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18.3.2. Discurso indireto
É aquele reproduzido pelo narrador com suas próprias palavras, aquilo que
escutou ou leu de outra pessoa.
No discurso indireto eliminamos os sinais de pontuação e usamos conjunções:
que, se, como, etc.
Exemplo:
O juiz disse que o réu era inocente
18.3.3. Discurso indireto livre
É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu ou leu por conta própria,
servindo-se de orações absolutas ou coordenadas sindéticas e assindéticas.
Exemplo:
Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano franziu a testa, achando a frase
extravagante. Aves matarem bois e cavalos, que lembrança! Olhou a mulher,
desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando. (Graciliano Ramos).
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19. ANEXOS
19.1. Os Países que mais leem
Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=30711
19.2. Gráfico com números de livros lidos por ano pela população em regiões
brasileiras
Autor: Igor Trajano
5,5
4,94,5
3,9 3,9
0
1
2
3
4
5
6
Sul Sudeste Centro-Oste Nordeste Norte
Média de Livros Por Ano
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20. Conclusão
A leitura, análise e interpretação textual, nos levam para um patamar mais
elevado quando procuramos saber mais dela e quando temos consciência de que
devemos usá-la em todo nosso cotidiano, porque todo ser humano é capaz de
analisar, mesmo que seja de modo superficial, mas ler e interpretar consiste em um
auxílio da educação escolar, para que o indivíduo construa sua capacidade total de
ler, analisar e interpretar diversos assuntos.
O conhecimento destes assuntos liberta o senso de refletir naquilo que
achamos simplório e prático, auxiliando a aperfeiçoar a compreensão e
acrescentando novos conhecimentos. O hábito de ler, analisar, interpretar deve
ser moldado desde a infância, para que o indivíduo cresça culto, questionador
e capaz de debater sobre um assunto com clareza.
Para que a leitura seja eficiente, eficaz e proveitosa, orienta-se dedicada
atenção no que se está lendo, caso contrário à leitura será superficial e, portanto,
pouco entendida, além de uma capacidade de analisar e interpretar aprimorada para
obter êxito em seus objetivos.
Então, a leitura, análise e interpretação textual vieram para acrescentar mais á
todos os seres humanos para que o mesmo conheça mais das linguagens que todos
utilizamos, a linguagem verba, não- verbal e mista são exemplos, permitindo que o
indivíduo tenha maior léxico para ser usado em todos os momentos da vida.
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21. Referencial Bibliográfico
<Cereja, William Roberto / Cochar Magalhães, Thereza>
Livro: Português Linguagens Vol.2 – Literatura, Produção de texto, Gramática.
< Laura>
http://www.inf.ufpr.br/laura/MC-2014-2/material%20anterior/Texto-Quebra-
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< Luz, Claudio>
http://www.administradores.com.br/artigos/entretenimento/leitura-analise-
interpretacao-e-sintese-textual-leitura/25175/
<Diniz, Cecília Regina/ Barbosa da Silva, Iolanda>
http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/metodologia_cientifica/Me
t_Cie_A06_M_WEB_310708.pdf
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http://www.manancialvox.com/diversos/Crislaine-Leitura-planejada.txt
<Arroba, Luisa>
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=30711
< Agência Estado>
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/universitarios-do-pais-leem-de-1-a-4-livros-
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< Folha de SP>
http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=71
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<Santos de Brito, Daniella>
http://www.fals.com.br/revela13/Artigo4_ed08.pdf
<Porto, Gabriella>
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http://www.infoescola.com/educacao/a-importancia-da-leitura/
<Martins, Alessandro>
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http://www.focca.com.br/cac/textocac/LEIT_ANA_TEXTOS.htm
< Equipe Moodle / Alunos da UFBA>
http://www.moodle.ufba.br/file.php/10353/MPG_03/mpgq03a_folhetos_cor.pdf
<Vellei, Caroline>
http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/dicas-estudo/2015/03/13/veja-4-tecnicas-
para-virar-um-especialista-em-interpretacao-de-texto/
<Alunos da UGF>
http://posugf.com.br/noticias/todas/1931-a-importancia-da-interpretacao-textual
<Douglas, William>
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/os-dez-mandamentos-para-
analise-de-textos