Apresentação dos capítulos 17 a 19 do Rosseti

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17- Significado 17- Significado e Condições e Condições do Equilíbrio do Equilíbrio

MacroeconômicoMacroeconômico

2

Metas de Política Macroeconômica

-Alto nível de emprego

-Estabilidade de preços (combate a inflação...)

-Distribuição de renda socialmente justa

- Crescimento econômico

.

Alguns FinsAlguns Fins

4

Metas de Política Macroeconômica

Alto nível de emprego

Destaque ao trabalho do economista inglês: John Maynard Keynes ( Livro: A teoria geral do emprego, do juro e damoeda (1936) )

Anos 30 – Permitiu um aprofundamento da análise da política econômica

Fazer a economia recuperar o nível de emprego.

5

Metas de Política Macroeconômica

Estabilidade de Preços

Inflação – Aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.

Acarreta distorções, principalmente, sobre a:

Distribuição de rendaExpectativas da sociedade Balança de pagamentos

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Metas de Política Macroeconômica

Distribuição Eqüitativa de Renda

Um ex. brasileiro de distribuição: No Brasil, os críticos do chamado “milagre econômico”argumentaram que aumentou a concentração de renda nopaís nos anos 67/73 devido a uma política deliberada doGoverno (a chamada “Teoria do Bolo” ): primeiro cres-cer, para depois pensar em repartição da renda.

7

Metas de Política Macroeconômica

Crescimento Econômico

Se existe desemprego ecapacidade ociosa

Pode-se aumentar oproduto nacional

Políticas econômicas

Estimular a Atividade Produtiva

Há um limite de produçãoAumento nos recursos disponíveis

Ou avanço tecnológico

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Metas de Política Macroeconômica

Crescimento Econômico

Crescimento da renda nacional per capita

Melhor indicador

Melhor padrão de vida

Não significa

Nível de desenvolvimento inclui melhoria nos indicadores sociais(pobreza, desemprego, meio am-biente, moradia etc.)

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Metas de Política Macroeconômica

Inter-relações e conflitos entre objetivos

Os objetivos conflitantes.

CrescimentoEconômico

eDistribuição

de renda

Renda Aumenta

Aumenta a renda dos pobres, sem reduzir a dos ricos (abranda conflitos sociais).

Em países subdesenv. (conflitante)

Aumenta-se a parte dos lucros e da poupança dos mais ricos na renda nacional (Teoria do Bolo).

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Metas de Política Macroeconômica

Os objetivos conflitantes.

Metas de Redução de desemprego

eEstabilidade

de Preços

Com aumento de compras

...reduz-se o desemprego. Aproximando-se do pleno emprego,os recursos tendem a escassear,provocando um aumento dos custos de produção. Pode levar a aumento da inflação (exceto se estiver ocorrendo um significativo aumento de produtividade).

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Metas de Política Macroeconômica

Inter-relações e conflitos entre objetivos

O administrador público (policy-maker) tem de fazerescolhas quanto à ênfase a ser dada a diferentes objetivos.Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade dediferentes maneiras, e qualquer escolha estará sujeita à objeção política pelos representantes dos grupos para osquais a escolha alternativa é pior.

Previsão quanto àalternativa política

Partido Político que assumir o poder

Na maioria dos países

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Política Macroeconômica

Atuação do Governo

Capacidade Produtiva (Produção Agregada)

Despesas planejadas (Demanda Agregada)

Levando a economia a operar:a pleno emprego, com baixas taxas de inflação edistribuição justa de renda.

MeiosMeios

• Política Fiscal- Dispêndios do governo, de consumo e de investimentos- Pagamentos de transferências- Subsídios- Tributos diretos e indiretos

• Política monetária- Controle da oferta da moeda- Contingenciamento das operações de crédito

MeiosMeios

• Política Cambial e de Relações Econômicas Externas

- Intervenções no mercado cambial

- quotas- Políticas de comércio: - tarifas

- proteções não tarifárias

• Políticas de Rendas- Política Salarial- Controle das demais remunerações de fatores

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Instrumentos de Política Macroeconômica

Política Fiscal

Arrecadação de tributos (política

tributária)

Inibe Consumo e Investimento

Anti-Anti-inflacionárias inflacionárias

Estimula consumo e Investimento

Maior Maior CrescimentoCrescimento

Diminuição dos gastos

Aumento dacarga tributária

Aumento dos gastos

Diminuição dacarga tributária

RESULTADO

Melhor Dist.Melhor Dist.de Renda de Renda

Impostos progressivos

Gastos em setores/ regiões mais atrasados

Benefício agrupos menos

favorecidos

Controle de suas despesas

(política de gastos)

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Política Monetária

Quantidade de moeda, de crédito e as tx. de juros.

Os instrumentos:- Emissões- Reservas compulsórias (% sobre depósitos dos B.C. Bacen)- Open market (compra/venda de títulos públicos)- Redescontos (empréstimo do Bacen aos B. Comerciais)- Regulamentação sobre crédito e tx. de juros.

Instrumentos de Política Macroeconômica

17

Política Monetária

Inibe Consumo e Investimento

Anti-Anti-inflacionárias inflacionárias

Estimula consumo e Investimento

Maior Maior CrescimentoCrescimento

Diminuir (Enxugar)

Aumento da tx.

Aumento do estoque

Diminuição da tx.

RESULTADO

Melhor Dist.Melhor Dist.de Renda de Renda

Solução mais complexa

Estoque monetário

Reservas compulsórias

Open Market Venda de títulos

Compra de títulos

Instrumentos de Política Macroeconômica

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Política Fiscal X Política Monetária

Política Fiscal

Política Monetária

Melhoria nadistr. de renda

Mais eficiente (tributação e gastos)

Mais difusa e genérica

Efeitos imediatos

Não tem. Depende demudança na Legislação e Princípio da Anterioridade.

Depende apenas de decisões diretas dasautoridades monetárias.

Instrumentos de Política Macroeconômica

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Política Cambial e Comercial

Política Cambial Taxa de Câmbio (Fixo, flutuante etc.)

Controle do Governo

Política Comercial

Instrumentos de incentivo às exportaçõese/ou estímulo/desestímulo às importações,sejam fiscais, creditícios, seja estabeleci-mento de cotas etc.

Instrumentos de Política Macroeconômica

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Política de Rendas (Controle de Preços e Salários)

Os agentes econômicos ficam proibidos de levar a cabo oque fariam em resposta a influências normais do mercado.

Normalmente, esses controles são utilizados como políticade combate à inflação.

Influenciam diretamente: salários, lucros, juros, aluguel.

Instrumentos de Política Macroeconômica

.

• .

O Hiato do PIBO Hiato do PIB

• Produto Potencial:- Indica a magnitude possível do PIB com todos os

recursos disponíveis empregados

(Não é possível produzir além dele)

• Produto Efetivo- Resultado do emprego corrente dos recursos- Nunca será maior que o produto potencial

P. Potencial = P. Efetivo Pleno Emprego

O Hiato do PIBO Hiato do PIBFatores Determinantes:

Produto Potencial Produto Efetivo

Disponibilidade de fatores(terra, trabalho e capital)

Objetivos MacroeconômicosMobilização dos meios de condução do processo macroeconômico

Relação entre fatoresCrescimento do capital pode definir padrões de produtividade

Mecanismos de Contração/ExpansãoAumento ou Redução de:-Tributos -Importações-Salários -Oferta monetária

Qualificação de FatoresMelhor qualificação humana aumenta o produto potencial

Clima, Comportamento e Expectativas InternasConfiança e expectativa dos agentes quanto a evolução da economia

Tecnologia e EficiênciaInovações e tecnologias podem aumentar o nível do prod. Potencial

Variáveis ExternasDesempenho econômico do resto do mundo

17. O hiato do PIB: um dos indicadores-síntese 17. O hiato do PIB: um dos indicadores-síntese do desempenho macroeconômico do desempenho macroeconômico

Hiato do PIB → é um dos indicadores-síntese do desempenho macroeconômico.

Hiato do PIB = Produto Potencial – Produto Efetivo x 100 Produto Potencial

O Hiato do PIBO Hiato do PIB

Hiato do PIB = Prod. Potencial Prod. Efetivo x 100Prod. Potencial

Produto Potencial e Efetivo

Produto Potencial

Prod. Efetivo

Hiato

Pleno Emprego

Tempo

Hiato do Produto:Hiato do Produto:

• Revela a um só tempo como se tem comportado, cumulativamente, o produto agregado e qual a taxa de desemprego dos recursos.

MEDE A DISTÂNCIA ENTRE PRODUTO POTENCIAL E EFETIVO

Hiato do Produto:Hiato do Produto:

PRODUTO POTENCIAL:

• Indica a magnitude possível do PIB se todos os recursos disponíveis forem empregados plenamente. É a Fronteira da produção da economia.

PRODUTO EFETIVO:

• É o que resulta do emprego corrente dos recursos.

• Quando produto potencial e efetivo são iguais, define-se a situação de PLENO EMPREGO.

O Anel hiato-preçosO Anel hiato-preços

A curva de Phillips

Pleno Emprego Preços Estáveis

Taxa de inflação

P1

0

P2

H1 H0 Desemprego

Hiato do PIB

Curva de Phillips:Curva de Phillips:

• Mostra que existe uma relação inversa não linear entre taxas de inflação e de desemprego, dois relevantes indicadores do desempenho macroeconômico.

Curva de PhilipsCurva de Philips

• Quando o produto real está muito próximo do produto potencial, a economia está aquecida, a demanda por trabalhadores aumenta, o nível de emprego está alto e a tendência para os salários nominais é de elevação. Como os salários são um item importante no custo das empresas, elas tendem a aumentar os preços.

30

17.3 O anel hiato-preços: uma introdução à 17.3 O anel hiato-preços: uma introdução à dinâmica macroeconômica dinâmica macroeconômica

A curva de Phillips A relação hiato-preços,

equivalente à desemprego-inflação;

Mostra que há uma relação inversa não-linear entre taxas de inflação e o desemprego.

O anel hiato-preços Uma versão teórica estendida da

curva de Phillips São conjuntos de combinações

desemprego-inflação que descrevem trajetórias em formato de anéis;

São resultados da intervenção dos gestores da política macroeconômica.

Taxa de inflação

P1

P2H1 H2

H0

Hiato do PIB

H0 = hiato natural da economia = desemprego normal ou friccional.

30

27

24

21

18

15

12

9

6

3

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

t1

t3

t5 t7

t2

t4

t6

t8

t9

t10

estagflação

recessão de ajuste

inflação típica

reversão do hiato

O Anel hiato-preçosO Anel hiato-preços

Inflação Típica: diminuição do Hiato a quase pleno emprego provoca um aumento de preços.

O Anel hiato-preçosO Anel hiato-preços

Estagflação: processo inflacionária com baixa variação do PIB e aumento do desemprego.

O Anel hiato-preçosO Anel hiato-preços

Recessão de Ajuste: aumentos fiscais e diminuição do crédito para quebrar alta de preços resulta no aumento do desemprego.

O Anel hiato-preçosO Anel hiato-preços

Reversão do Hiato: a economia volta a se estabilizar (baixa o desemprego e a inflação)

Equilíbrio macroeconômicoEquilíbrio macroeconômico

• Procura Agregada: É a grande soma da procura por bens e serviços de consumo de uso imediato, semiduráveis, duráveis...

É afetada por:- Nível da renda agregada disponível- Oferta monetária- Condições de acesso ao mercado de crédito- Dispêndios do governo- Tributação- Taxa de câmbio- Política de comércio exterior- Atratividade para investimentos externos- Clima externo dos negócios- Expectativas dos agentes econômicos

Equilíbrio macroeconômicoEquilíbrio macroeconômico

• Oferta Agregada:

É o total de bens e serviços que os produtores estão aptos e dispostos a produzir e vender

(Próximo do pleno emprego as empresas tem que contratar empregados menos qualificados, reduzindo a produtividade)

Fatores de deslocamento da curva:- Condições de mercado e níveis de custos de insumos e de

fatores de produção.- Disponibilidade e níveis de oferta dos fatores de produção.

Oferta Agregada:Oferta Agregada:

.

Equilíbrio Macroeconômico:Equilíbrio Macroeconômico:

Equilíbrio Macroeconômico:Equilíbrio Macroeconômico:

• O equilíbrio resulta da interação da procura e oferta agregadas.

Equilíbrio macroeconômicoEconomia se afasta

da situação de pleno emprego: diminui a procura agregada, o que causa baixa do índice de produto efetivo e baixa dos preços

Indice de Preços

PA

PA’ E(pe)

E

E’

OA

Produto Real

Equilíbrio macroeconômicoEconomia se

aproximada situação de pleno emprego: aumenta a procura agregada, o que causa alta do índice de produto efetivo e alta dos preços

Indice de Preços

PA’

PA E(pe)

E’

E

OA

Produto Real

Equilíbrio macroeconômico

Mudança no padrão de desenvolvimento:

Maior produto efetivo, maior oferta agregada, e

preços mais baixos

Índice de Preços

PAE(pe)

E’(pe)

E

OAE’

Produto Real

Dispêndios do governo

Tributação

Política de Rendas

Oferta de moeda e crédito

Intervenção no mercado cambial

Política de comércio

Renda

disponível

dos agentes

privados

Taxa de juros

Consumo e

Investimento

dos agentes

privados

Procura agregada

Exportações

liquidas

Crescimento da oferta agregada

Expansão do emprego

Estabilidade dos preços

Equilíbrio

externo

.

• .

.

• .

Aumenta DA Reduz DA

.

• .

18-Fluxos da Procura Agregada:18-Fluxos da Procura Agregada:

• O consumo; ( c )

• Os investimentos; ( I )

• Os dispêndios do Governo; ( G )

• As Exportações Líquidas. (X – M)

PA = C + I + G + (X – M)

.

• .

Alteração da Procura Agregada:Alteração da Procura Agregada:

VAZAMENTOS: • Tributos;

• Poupança;• Importações.

Quando compensados por reinjeções, dispêndiospúblicos, investimentos e exportações de igual

montante, estes vazamentos não impactam para baixo a procura agregada.

18.2 O consumo das unidades familiares18.2 O consumo das unidades familiares

Principais fatores determinantes

Do consumo:

De investimentos:

Da procura externa líquida (X-M):

18.2 O consumo das unidades familiares18.2 O consumo das unidades familiares

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza;

De investimentos:

Da procura externa líquida (X-M):

18.2 O consumo das unidades familiares18.2 O consumo das unidades familiares

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição;

De investimentos:

Da procura externa líquida (X-M):

18.2 O consumo das unidades familiares18.2 O consumo das unidades familiares

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição; Expectativas e cultura;

De investimentos:

Da procura externa líquida (X-M):

O Consumo das Unidades O Consumo das Unidades FamiliaresFamiliares

• Hipótese do ciclo de vida (Modigliani e Brumberg);

• Fluxo de maior expressão(valor absoluto);• Y = C + S• PMeC=Cf/Yd e PMeS=Sf/Yd;

• PMgC + PMgS = 1• À medida que a renda cresce, o Consumo

cresce em termos absolutos e cai em termos relativos• À medida que a renda cresce, a Poupança

cresce em termos absolutos e tb em termos relativos.

.

• .

.

• .

.

• .

.

• .

.

• .

18.2 18.2

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição; Expectativas e cultura; Estoques e crédito.

De investimentos:

Da procura externa líquida (X-M):

18.2 Investimentos18.2 Investimentos

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição; Expectativas e cultura; Estoques e crédito.

De investimentos: Ociosidade e obsolescência;

Da procura externa líquida (X-M):

18.218.2

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição; Expectativas e cultura; Estoques e crédito.

De investimentos: Ociosidade e obsolescência; Crescimento da economia e

“clima de negócios”;

Da procura externa líquida (X-M):

18.2 18.2

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição; Expectativas e cultura; Estoques e crédito.

De investimentos: Ociosidade e obsolescência; Crescimento da economia e

“clima de negócios”; Custos, retornos e juros.

Da procura externa líquida (X-M):

.

• .

.

• .

18.218.2

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição; Expectativas e cultura; Estoques e crédito.

De investimentos: Ociosidade e obsolescência; Crescimento da economia e

“clima de negócios”; Custos, retornos e juros.

Da procura externa líquida (X-M):Taxa de câmbio real;

18.218.2

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição; Expectativas e cultura; Estoques e crédito.

De investimentos: Ociosidade e obsolescência; Crescimento da economia e

“clima de negócios”; Custos, retornos e juros.

Da procura externa líquida (X-M):Taxa de câmbio real;Nível de renda disponível - compra de bens;

18.218.2

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição; Expectativas e cultura; Estoques e crédito.

De investimentos: Ociosidade e obsolescência; Crescimento da economia e

“clima de negócios”; Custos, retornos e juros.

Da procura externa líquida (X-M):Taxa de câmbio real;Nível de renda disponível - compra de bens;Política de comércio exterior -embargos, cotas, barreiras;

18.2 O consumo das unidades familiares18.2 O consumo das unidades familiares

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição; Expectativas e cultura; Estoques e crédito.

De investimentos: Ociosidade e obsolescência; Crescimento da economia e

“clima de negócios”; Custos, retornos e juros.

Da procura externa líquida (X-M):Taxa de câmbio real;Nível de renda disponível - compra de bens;Política de comércio exterior -embargos, cotas, barreiras;Taxa de ociosidade;

18.218.2

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição; Expectativas e cultura; Estoques e crédito.

De investimentos: Ociosidade e obsolescência; Crescimento da economia e

“clima de negócios”; Custos, retornos e juros.

Da procura externa líquida (X-M):Taxa de câmbio real;Nível de renda disponível - compra de bens;Política de comércio exterior -embargos, cotas, barreiras;Taxa de ociosidade;Cotação internacional;

18.218.2

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repartição; Expectativas e cultura; Estoques e crédito.

De investimentos: Ociosidade e obsolescência; Crescimento da economia e

“clima de negócios”; Custos, retornos e juros.

Da procura externa líquida (X-M):Taxa de câmbio real;Nível de renda disponível - compra de bens;Política de comércio exterior -embargos, cotas, barreiras;Taxa de ociosidade;Cotação internacional;Assimetrias de custos - custo dos diferentes paises.

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• .

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• .

Fatores Determinantes

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• .

Produto Efetivo

.

• .

Produto efetivo

18.218.2

Principais fatores determinantes

Do consumo: Renda e riqueza; Estrutura e repetição; Expectativas e cultura; Estoques e crédito.

De investimentos: Ociosidade e obsolescência; Crescimento da economia e

“clima de negócios”; Custos, retornos e juros.

Da procura externa líquida:Taxa de câmbio real;Nível de renda disponível - compra de bens;Política de comércio exterior -embargos, cotas, barreiras;Taxa de ociosidade;Cotação internacional;Assimetrias de custos - custo dos diferentes paises.

Investimentos das Empresas:Investimentos das Empresas:

• Determinados por projeções de retorno e por avaliações custo/benefício - mais calculistas e frias;

• Decorre teoricamente de a eficiência marginal do capital superar a taxa de juros, em fluxo de valor atual.

• Fluxos mais voláteis e sujeitos a grandes oscilações;

• Expansão da capacidade de produção, modernização em processos e produtos;

..

Influência dos Juros:

Afetam o consumo, e ... o crescimento;Tem influência sobre a inflação...;Está diretamente ligado aos investimentos

Os Tributos e os Dispêndios do Os Tributos e os Dispêndios do GovernoGoverno

• Tributos: *tipologia e a estrutura tributária . *função receita tributária T=To + tY . *carga tributária ótima (curva de Laffer)

• Dispêndios do Governo:• *Gastos Federais, Estaduais, e Municipais . • *Têm duas categorias básicas:

.-consumo do governo, Cg.

• -investimento do governo, Ig.

• *G>T Déficit .*G<T Superávit .

.

• .

A Composição do PIB

• Exportações líquidas (X M) é a diferença entre exportações e importações, também chamada de balança comercial...

Exportações = Importações Balança comercial equilibrada

Exportações > Importações Superávit d balança comercial

Exportações < Importações Déficit da balança comercial

Investimentos em estoques Investimentos em estoques é a diferença é a diferença entre produção e vendas.entre produção e vendas.

Produção - vendas = investimento em estoqueProdução - vendas = investimento em estoque

Procura Externa LíquidaProcura Externa Líquida

• Diferença entre Exportações e Importações

• Fatores que influenciam:• -Taxa de câmbio real.• -Nível da renda disponível• -Política de comércio exterior• -Taxa de ociosidade• -Cotações internacionais

Renda

PA = C + I + G + (X – M)

A lei de Say-Mill: o equilíbrio com pleno emprego (clássicos);

Os pontos de sustentação da abordagem keynesiana (anos 30).

19-Flutuações e Pol. Corretivas

19.1 Uma primeira aproximação: as 19.1 Uma primeira aproximação: as condições do macroequilíbriocondições do macroequilíbrio

Os clássicos e Keynes: contextos históricos

CLÁSSICOS

Economia segue por si só;Mão invisível;O mercado gera a procura e oferta;Pleno emprego;Auto correção dos desequilíbrios parciais;Flexibilidade dos preços e remunerações;Neutralidade moeda(não afeta produção, renda real, só afeta nível de preços);Taxa de juros por si só regula a poupança e investimentos.

I = S

KEYNESIANOS

.

• .

Clássicos

.

• .

Clássicos

.

• .

19.1 Uma primeira aproximação: as 19.1 Uma primeira aproximação: as condições do macroequilíbriocondições do macroequilíbrio Os clássicos e Keynes: contextos históricos

CLÁSSICOS

Economia segue por si só;Mão invisível;O mercado gera a procura e oferta;Pleno emprego;Auto correção dos desequilíbrios parciais;Flexibilidade dos preços e remunerações;Neutralidade moeda(não afeta produção, renda real, só afeta nível de preços);Taxa de juros por si só regula a poupança e investimentos.

I = S

KEYNESIANOS

Equilíbrio com desemprego;Desequilíbrios parciais podem exigir correção induzida;Inflexibilidade dos preços e salários;Não neutralidade da moeda;Distinção dos fatores determinantes da poupança(S) e investimentos(I);Oferta agregada não é sempre a pleno emprego;Fatores determinantes: tx de juros, credibilidade, clima, etc.;Ninguém garante que :

I = S

.

• .

19-Macroeconomia 19-Macroeconomia KeynesianaKeynesiana::

Destaques:• As forças do mercado não são suficientes para

manter a economia plenamente empregada e em equilíbrio inalterável;

• Preços e salários são inflexíveis e o mercado tem elementos de rigidez e imperfeição que impedem o auto ajuste.

Consumo (C)

• Renda disponível, (YD), é a renda que permanece com os consumidores após pagarem seus impostos e receberem as transferências do governo...

C C YD ( )( )

A função A função CC((YYDD) chama-se ) chama-se funçãofunção consumoconsumo. .

É uma É uma equaçãoequação comportamentalcomportamental, isto é, , isto é, captura o comportamento dos consumidores.captura o comportamento dos consumidores.

Y Y TD

Consumo (C)

• Uma forma mais específica da função de consumo é esta relação linear:

C c c YD 0 1

Essa função tem dois Essa função tem dois parâmetrosparâmetros, , cc00 e e cc11::

cc11 é chamado de é chamado de propensão propensão (marginal) (marginal) a a

consumirconsumir ou o efeito de uma unidade ou o efeito de uma unidade monetária de renda disponível sobre o monetária de renda disponível sobre o consumo.consumo.

cc00 é o consumo autônomo, o consumo das é o consumo autônomo, o consumo das

famílias se a renda fosse zero.famílias se a renda fosse zero.

Consumo (C)

Consumo e renda disponível

O consumo cresce com a renda disponível, mas não na proporção de um para um.

C C YD ( )

Y Y TD

C c c Y T 0 1 ( )

Variável exógenas: c0 e c1

PMeC = C / Yd

.

• .

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• .

.

• .

Usando um Gráfico

Equilíbrio no mercado de bens

O produto de equilíbrio é determinado pela condição de que a oferta seja igual à demanda.

Usando um Gráfico

Os efeitos de um aumento no gasto autônomo sobre o produto

Um aumento no gasto autônomo produz um efeito maior do que um para um sobre o produto de equilíbrio.

Efeito Multiplicador das variações Efeito Multiplicador das variações nos dispêndios:nos dispêndios:

• Dado aumento em qualquer fluxo de dispêndio..., à medida que as rendas adicionais que ele gerar forem destinadas a novos dispêndios pelos agentes receptores, cria-se um movimento multiplicador.

Efeito Multiplicador das variações Efeito Multiplicador das variações nos dispêndios:nos dispêndios:

• Os dispêndios em cadeia transferem-se para as empresas fornecedoras dos bens e serviços adicionalmente adquiridos, gerando novas rendas e novas oportunidades de emprego;

• Final do processo:renda agregada maior que o acréscimo original no fluxo de dispêndio.

.

• Multiplicador

K = 1 / (1-PMgC)

O multiplicador é a soma de aumentos sucessivos na produção resultante de um aumento na demanda.

• se PMgC= 0,5 K = 2; • PMgC= 0,8 K = 5

Investimento (I)

• O investimento aqui é considerado como dado ou tratado como uma variável exógena:

I I

.

• .

.

• .

.

• Resumindo:

–Um aumento na demanda leva a um aumento na produção e na renda.

–O resultado final é um aumento no produto maior do que o deslocamento inicial na demanda, por um fator igual ao multiplicador.

.

Quanto Demora o Ajuste do Produto?

• Em resposta a um aumento das despesas de consumo, o produto não salta para o novo equilíbrio, mas aumenta ao longo do tempo. O ajuste depende de como e com que freqüência as empresas revêem seus planos de produção.

.

• .

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• .

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• .

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• .

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• .

.

• . Outras teorias explicativas das flutuações:

Abordagem da Inovação de Schumpeter e HansenAbordagem do Ciclo Político de Tufte

Modelos de ciclos de estoque de MetzlerAbordagem dos ciclos reais de Lucas e Prescott

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• .

VISÃO CLÁSSICA

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VISÃO KEYNESIANA

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• .

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• .

130

Modelo Keynesiano Básico

Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA)

É composta pela demanda dos quatro macroagentes econômicos

DA = C + I + G + (X – M)

Demanda líquidado Setor ExternoNegativamente Inclinada

Renda Real (y) = Renda Nominal (Y) = Y Nível de Preços (P) P

131

Nível Geral de Preços

Q = PNREAL= y = Y/P

Modelo Keynesiano Básico

Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA)

Curva de Demanda Agregada (DA)

132

Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)

Quantidade de bens e serviços

que os produtores estão dis-

postos a colocar no mercado.

OA = Renda Nacional = Produto Nacional Real

Nível Geral de Preços

Q = PNREAL= y = Y/P

AB

C

Curva de Oferta Agregada (OA)

133

Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)

OA = Renda Nacional = Produto Nacional Real

Com um aumento da DA:

A- Aumenta Q, com P cte, casohaja desemprego de recursos.

C- Aumenta P, com Q cte, casoos recursos estiverem plenamenteempregados.

B- Situação Intermediária.

Nível Geral de Preços

YPLENOEMPREGO

AB

C

Curva de Oferta Agregada (OA)

Y

134

A – Trecho Keynesiano (desemprego)

C – Trecho Clássico (pleno emprego)

Desemprego = qdo a DA é insufi-ciente para absorver a produçãoagregada de pleno emprego.

Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)

Nível Geral de Preços

A

C

Curva de OA Simplificada

YPLENOEMPREGO

Y

135

Hipóteses do Modelo Básico

1ª - Desemprego de Recursos – A DA situa-se abaixo da OA depleno emprego. (Preços cte. e asvariáveis consideradas em valoresreais (deflacionadas).

Nível Geral de Preços

YPLENOEMPREGO Y0

Y

Curva de OA Simplificada

136

Hipóteses do Modelo Básico

2ª - Curto Prazo – A curto prazo, o estoque dos fat. de prod. são considerados cte. Embora, a forçade trabalho e a capacidade produtivainstalada sejam fixas, seus níveis deutilização variam.

Nível Geral de Preços

YPLENOEMPREGO Y0

Y

Curva de OA Simplificada

137

Hipóteses do Modelo Básico

3ª - OA = f(N,K,Tec). Como esses fat. prod. são cte. a curto prazo, a OA permanece fixa (não há deslocamen-tos, apenas movimentos ao longo dacurva.

Nível Geral de Preços

YPLENOEMPREGO Y0

Y

Curva de OA Simplificada

138

Hipóteses do Modelo Básico

4ª - A curto prazo, apenas a demanda agregada provoca variações no nível de equilíbrio da renda nacional.(Corolário das anteriores)

Para tirar a economia de uma situação de desemprego, a curto prazo, deve-se procurar elevar a DA.DA é mais sensível a curto prazo que a OA.

Nível Geral de Preços

YPLENOEMPREGO Y0

DA0 DA1

Y

139

Hipóteses do Modelo Básico

PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA

A DA determina a produção (Keynes).

Inverte um dos principais postulados da Teoria Clássica, a chamada Lei de SAY, pela qual a OA é que determina a procura.

Nível Geral de Preços

YPLENOEMPREGO Y0

DA0 DA1

Y

Mostra as condições em que a despesa agregada iguala a renda agregada.

Y = C(Yd) + I(r) + G + (X-IM)Y = nível de renda;

C = consumo agregado;Yd = renda disponível (renda – impostos);

I = investimento agregado;r = taxa de juros;

G = gastos públicos.

Vemos que “reduções na taxa de juros levam ao aumento no investimento e,

conseqüentemente, na renda”.

Corresponde ao locus dos pares (Y,r) que equilibram o mercado de bens.

Para cada taxa de juros existe um nível de renda correspondente.

“Como o investimento é inversamente relacionado com a taxa de juros, a relação entre a taxa de juros e renda que equilibra o mercado de bens é negativamente inclinada.

Sendo:r = Taxa de juros;Y = Renda;IS = Equilíbrio no mercado de bens.

Sobre a curva: equilíbrio do mercado de bens: renda agregada igual à despesa agregada

À direita da curva: excesso de oferta.

À esquerda da curva: excesso de procura.

Reflete a resposta da renda a variações da taxa de juros.

Dependerá:Da sensibilidade do investimento em relação à taxa de juros (elasticidade) mais horizontal, menos inclinada.

Caso-limite: investimento não depende da taxa de juros = curva IS torna-se vertical.

Quanto maior a propensão marginal a consumir, maior será o impacto sobre a renda de variações na taxa de juros (curva mais horizontal).

Depende do consumo, do investimento e dos gastos públicos.

Mudanças nas despesas deslocam a curva, alterando sua posição.

Quanto maior a despesa, mais para direita é a curva. Quanto menor, mais para esquerda.

Representa o equilíbrio no mercado de ativos.

Teorias da demanda por moeda:Motivo transação: demanda por moeda

é diretamente relacionada ao nível de renda da economia.

Motivo portfólio: taxa de juros corresponde ao custo de oportunidade de reter a moeda e a demanda por moeda diminui conforme aumenta a taxa de juros.

...

Demanda por moeda varia inversamente com a taxa de juros.

Observe que quando a renda se amplia de Y0 para Y1, a demanda por moeda desloca-se de L(Y0) para L(Y1).

Sendo:r = Taxa de juros;L = Demanda por moeda;Y = Renda.

O equilíbrio ocorre quando a demanda por moeda se iguala a oferta de moeda.

Isso acontece quando elevações na renda são acompanhadas de elevações nos juros, compensando o impacto sobre a demanda por moeda.

Sendo:r, i = Taxa de juros;L = Demanda por moeda;Y = Renda.

Relacionando os pares (Y,r) que equilibram o mercado, temos a Curva LM.

Pontos sobre a curva representam equilíbrio.Pontos fora da curva representam desequilíbrio.À direita: excesso de demanda por moeda.À esquerda: excesso de oferta de moeda.

Desequilíbrios no mercado monetário são corrigidos por variações na taxa de juros

Sendo:r, i = Taxa de juros;LM = Equilíbrio no mercado de ativos;Y = Renda.

É positiva.

Inclinação da Curva LM mostra qual deve ser a variação na taxa de juros para compensar uma determinada variação no nível da renda.

É determinada pela oferta real de moeda, que é afetada, basicamente, pela política monetária.

Expansões na oferta de moeda deslocam a LM para a direita.Contração da oferta de moeda a desloca para a esquerda.Exemplo de

expansão.

Curva IS:Traçada considerando-se uma determinada política

fiscal.

Curva LMAdmite oferta de moeda fixa.

Principais fatores para mudanças no equilíbrio da economia são as medidas de política

econômica.

Para determinarmos o nível de renda e da taxa de juros que equilibram simultaneamente o mercado de bens e ativos, basta juntarmos a IS e a LM.

Ponto E: mercados em equilíbrio, nenhuma pressão para alteração da taxa de juros.

Sendo:i = Taxa de juros;Y = Renda;LM = Equilíbrio no mercado de ativos;IS = Equilíbrio no mercado de bens

Caso Geral Caso Clássico

Caso Keynesiano

Mecanismo de transmissão da política monetária:

1.A mudança na oferta de moeda deve gerar um desequilíbrio de portfólio, de modo a alterar a taxa de juros; e

2.A mudança na taxa de juros deve alterar investimentos e, com isso, a demanda agregada.

...

Política

Monetá

ria

Impacto da política monetária sobre a atividade econômica está relacionado:

i. Ao desequilíbrio que ela provoca no mercado de ativos e à modificação que isso gera na taxa de juros;

ii. À influencia da taxa de juros sobre decisões do investimento

Oferta de moeda

Taxa de juros

Investimento

Renda

Aumento Redução Aumento Aumento

Redução Aumento Redução Redução

Política

Monetá

ria

Atuação do governo definindo o nível de gastos públicos e o volume de arrecadação de impostos.

Quanto maior o volume de impostos, menor será a renda disponível, o consumo e a renda.

P. F. Expansionista: aumento dos gastos públicos ou a redução dos impostos.

P. F. Contracionista: redução dos gastos públicos ou o aumento dos impostos.

Impacto da política fiscal expansionista: deslocamento da IS para a direita e, desta forma, o aumento da renda e da taxa de juros.

Política

Fiscal

Alterar os gastos do governo ou os impostos não é fácil.

As respostas do consumo, investimento e importações são difíceis de avaliar com precisão.

Previsões são importantes. Atingir um dado nível de produto pode trazer

efeitos colaterais desagradáveis. Déficits orçamentários e dívida pública podem

ter implicações adversas no longo prazo.

Elementos que determinam o grau de eficácia da política fiscal:

1. Tamanho do multiplicador que determinará quanto se deslocará a IS;

2. Elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros;

3. Elasticidade do investimento também em relação à taxa de juros.

Política

Fiscal

No caso da “armadilha da liquidez”: máxima eficácia da política fiscal. Não haverá redução do investimento.

No caso oposto: política fiscal totalmente ineficaz. Tem-se apenas a substituição de gastos privados por gastos públicos.

Política

Fiscal

Política fiscal Renda Taxa de juros

Investimento

Expancionista Aumento Aumento Redução

Contracionista Redução Redução Aumento

CPovo MAI-10

C.povo mai-10

C Povo mai-10

C Povo mai-10

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Saraiva