Post on 28-Nov-2018
Hermann Blumenau – Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal
BIOSSEGURANÇA
Professora Patrícia Cé
Primeira referência de desinfetante foi feita por Homero em “A Odisséia” (800a.C), onde cita o uso do enxofre. Ainda hoje utilizado para conservar frutas secas, sucos e vinhos. Cidade de Veneza: pioneira em controle sanitário. Holandês Anton Van Leeuwnhoek (1676), foi um marco na história da microbiologia e desinfecção. Louis Pasteur (1822-1895) desenvolveu o método físico denominado pasteurização.
Histórico
Em hospitais estão associadas a uma inadequada desinfecção de ambientes e artigos médicos. De acordo com a OMS, as doenças parasitárias, virais e bacterianas são as principais causas de morte prematura, 1 em cada 3.
A OMS aponta as principais razões pelas quais algumas doenças
infecciosas não são controladas/erradicadas:
Disseminação da pobreza
Crescimento populacional desordenado
Aumento das concentrações urbanas
Movimentos grandes de refugiados
Degradação ambiental
Globalização das economias
Aumento das viagens internacionais
Resistência a antibióticos
Nas últimas duas décadas, trinta novas e emergentes infecções tem
sido alvo de grande preoucupação do HIV ao Ebola.
No Brasil calcula-se que 80% dos hospitais não fazem controle de
infecção hospitalar.
As bactérias são agentes principais das infecções emergentes de
pacientes hospitalares.
Microrganismos podem ser transmitidos de pessoa-pessoa por
qualquer equipamento de uso comum.
Medidas preventivas: lavagem de mãos entre os pacientes e
descontaminação do material e área utilizados.
Contaminação cruzada: fenômeno de contaminação de uma pessoa
para outra ou de uma pessoa por um objeto inanimado
contaminado.
Controle de mricrorganismos
Em laboratórios
No lar
Nos hospitais
Na indústria
Métodos antigos de controle microbiano
Secagem
Salinização de alimentos
Cozimento
Esterilização
Processo de destruição e/ou remoção de todas as formas de vida de
um objeto ou material, inclui os endosporos que são as formas mais
resistentes de vida. É um processo absoluto, não havendo graus de
esterilização. Uma amostra é considerada estéril quando a
probabilidade de se encontrar um organismo vivo na amostra é de 1
para 1.000.000.
Desinfecção
Diminuição do número de microrganismos capazes de transmitir
infecção. São geralmente utilizadas substâncias químicas, que reduzem
ou inibem o crescimento microbiano, mas que não necessariamente
matam os microrganismos.
Sanitização: redução de contagens microbianas a valores seguros para
a saúde pública.
Anti-sepsia: Desinfecção química da pele, mucosas e de tecidos vivos.
Assepsia: Ausência de microrganismos.
Modos de ação dos germicidas
Desidratação e coagulação
Alquilação
Desnaturação protéica
Permeabilidade da parede celular
Oxidação
Esterilização e Desinfecção Que material devemos tratar? sólido líquido alimento Qual é o nível de controle necessário? Eliminação completa de microrganismos Sanitização de superfícies Evitar crescimento de microrganismos
COMO LIMPAR ARTIGOS ODONTOLÓGICOS ANTES DE ESTERILIZAR
http://www.youtube.com/watch?v=GjzTnU5BLAU
Qual é o tempo de proteção necessário? Minutos/horas Dias/meses Qual é o risco de crescimento microbiano? Qual é a compatibilidade entre o método e o material a ser tratado? Resistência térmica do material Resistência química do material
Esterilização e Desinfecção - técnicas Temperatura Alta Baixa Produtos químicos Tóxicos (-cidas e –státicos) Modificam as condições ambientais Separação física de organismos Radiação Ionizante Não ionizante
Mecanismos de inativação dos microrganismos Desnaturação de proteínas Calor Alcóol Inativação de proteínas através da ação de oxidantes: Oxidantes químicos: cloro, ozônio, etc. Radiação ionizante Destruição do gradiente de prótons na membrana Ácidos orgânicos utilizados na conservação de alimentos Alteração da permeabilidade da membrana Amônias quaternárias
Anti-sepsia
Procedimento através do qual os microrganismos presentes no tecido
são destruídos após a aplicação de agentes antimicrobianos.
Características de um bom anti-séptico Atividade germicida sobre a flora cutânea, sem causar irritação à pele ou mucosas. Não provocar reações alérgicas ou queimaduras. Possuir baixo teor de toxicidade.
Esterilização
“Considera-se esterilização o processo pelo qual os microrganismos são
destruídos a tal ponto que a sua probabilidade de sobrevivência é menor
que 1 para 1.000.000.”
(Brunch CW, Brunch MK, 2000).
Esterilização
Métodos utilizados dependem da natureza do material e da quantidade de
microrganismos a serem destruídos.
Agentes esterilizantes:
Calor
Filtração
Radiação
Óxido de etileno
Glutaraldeído
Formaldeído
Pré- requisitos
Instrumental efetivamente limpo.
Abertura dos instrumentais com articulações.
Tesouras semi abertas e protegidas com gazes.
Escolha do invólucro.
COMO EMBALAR ARTIGOS ODONTOLÓGICOS ANTES DE ESTERILIZAR
http://www.youtube.com/watch?v=t9pc8wYwDv0
Esterilização
Método
Equipamento/Solução Temperatura Tempo
Físico
Vapor sob
pressão
Autoclave Gravitacional 121°C 30 minutos
Pré-vácuo 134°C 4 minutos
Estufa 170°C 1 hora Calor seco 160°C 2 horas
Químico
Líquido
Gluataraldeído (imersão) ambiente 10 horas
Ácido peracético + peróxido de hidrogênio (imersão)
ambiente 8 horas
- - Gasoso
Óxido de etileno Plasma de peróxido de
hidrogênio
Aspectos que interferem na esterilização
Quantidade de matéria orgânica presente.
Material com estrutura diferente da original.
Artigos diferentes em tamanho e material na mesma carga.
Desenho do material (ranhuras, dobradiças).
Local de difícil acesso e pontos frios.
Parâmetros do processo de esterilização
Temperatura
Pressão
Tempo
Grau de penetração do agente esterilizante
Umidade
Concentração
Esterilização - Invólucro
Objetivos
Permitir a esterilização do artigo.
Garantir a esterilidade do artigo até o momento do uso.
Facilitar a transferência do conteúdo com técnica asséptica.
Esterilização - Invólucro
Características
Ser compatível com o método e resistir as condições físicas do método.
Permitir a penetraçõ do agente.
Proteger o conteúdo do pacote. Ser barreira microbiana.
Ser isenta de furos. Ser compatível com as dimensões do artigo.
Ser livre de resíduos tóxicos (corante, alvejante e amido).
Tipo de invólucro Indicação Observação
Tecido de algodão cru
Calor úmido Há dificuldade de monitorização do desgaste do
tecido. NBR 13456/96
Papel grau cirúrgico Calor úmido Óxido de etileno
Especificação técnica por meio da NBR 12946/93
Papel crepado Calor Úmido Óxido de etileno
Menor resistência à tração (projeto 23.001.04-008/98)
Papel kraft Em desuso Irregularidade e inconstância na gramatura. Pode apresentar alquiltiofeno, causa náuseas e
cefaléia.
Filme Transparente Calor úmido Óxido de etileno
Especificação por meio da NBR 13386/95
Tyvec Calor úmido Óxido de etileno
Plasma de H2O2 e radiação gama
Alto custo
Não tecido Calor úmido Óxido de etileno Plasma de H2O2
-
A norma mais utilizada para referenciar o prazo de validade é
Manual de Processamento de artigos e superfícies em
Serviços de Saúde, do Ministério da Saúde de 1994.
O prazo de validade estabelecido pela norma por meio físico
(estufas e autoclaves) é de sete dias, desde que o pacote
esteja íntegro e seco.
Quando é previsto que este o prazo será insuficiente, podemos
proteger com uma embalagem de armazenamento. A
embalagem secundária- plástica- deverá ser adicionada logo
após a esterilização, depois que o material estiver totalmente
resfriado. Assim acondicionado, poderá ser mantido por 30 dias,
desde que o conjunto permaneça íntegro e seco.
Outra opção é a recomendação da ANVISA (Consultórios
Odontológicos Prevenção e Controle de Riscos- 2006 –
incluída no post abaixo) de validar no serviço. Isso significa
que o prazo de validade deverá ser determinado pelo próprio
serviço tendo como referência os dados colhidos em estudos
da esterilidade dos pacotes armazenados no próprio
estabelecimento. Usualmente utiliza-se três amostras do lote
padrão (ciclo da autoclave, tipo de embalagem, tipo de
instrumental e local de armazenamento) que é esterilizado e
mantido sob as mesmas condições que se quer analisar.
SUGESTÃO ARMAZENAMENTO MATERIAIS ESTERILIZADOS
- Manuseie o mínimo possível os pacotes esterilizados.
- Guarde em gavetas, prateleiras fechadas ou caixas plásticas
- Não sobrecarregue os compartimentos para um pacote não
danificar o outro.
- Proteja as pontas dos instrumentos.
- Utilize porta – brocas e porta-limas.
- Organize o arsenal de modo que seja lógico par quem o
manipula.
- Estabeleça critérios para guarda colocando sempre o mais novo
numa posição mais remota, para facilitar que o mais antigo seja
utilizado em primeiro lugar.
- Lembre-se de colocar a data da esterilização e o prazo de validade.
- Separe os pacotes com embalagem secundária com maior prazo de
validade.
- Coloque na posição de acesso mais fácil os kits que são utilizado com
maior frequência
Validação do processo de esterilização
Indicador biológico
Certifica a eficácia do processo de esterilização.
Primeira geração- tiras de papel impregnado com Bacilus Subtillis e
Stearothermophillus, o material é encaminhado ao labortório para
incubação e o resultado sai em um período de 2 a 7 dias.
Segunda geração- ampolas contendo esporor do Bacillus
Sterothermophillus, com leitura final de 48 horas.
Terceira geração- só disponível para o processo à vapor. A leitura é realizada
no máximo em 3 horas.
ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE
http://www.youtube.com/watch?v=rYfbTV2puhE
Outros métodos
Radiação ultravioleta destruiçào dos ácidos nucléicos.
Óxido de etileno alquila e desnatura as proteínas.
Pasteurização, água aquecida a 65°C por 60min (enterococcus faecalis,
HIV).
Microondas (2,45Hz) entre 60 segundos
e 5 minutos.
Altas temperaturas
O calor úmido é muito mais eficiente que o calor seco para destruir os
microrganismos.
Calor úmido causa a desnaturação das proteínas vitais como as enzimas.
Calor seco: causa a oxidação dos constituintes orgânicos da célula.
Estufa – Calor seco
Usada para produtos que são danificados pela umidade da autoclave OMS.
Atua nos microrganismos através da oxidação.
Não é possível esterilizar materiais plásticos ou outros materiais
termosensíveis, assim como não é recomendável esterilizar roupas, papel,
nem instrumentos metálicos cortantes.
160°C por 60min- aço inoxidável, vidro pyrex e agulhas. Por 120 min –
óleos, vaselinas e pós (7g). Por 150 min, gazes.
Estufa
Segundo a distribuição de calor:
1. Por gravidade
2. Mecânica (mais eficiente, distribuição de calor mais uniforme).
Temperatura Tempo
171°C 60 minutos
160°C 120 minutos
149°C 150 minutos
141°C 180 minutos
121°C 12 horas
Filtração
Utilizada para materiais que não podem ser esterilizados pela autoclavação,
como vitaminas e proteínas termossensíveis.
Também é utilizada para separar diferentes tipos de microrganismos e para
coletar amostras microbianas.
Autoclave
Método confiável e de primeira escolha.
Esteriliza por termocoagulação através do calor latente.
Calor latente é a quantidade de calor que uma substância pode absorver.
Boa penetrabilidade.
Vantagem sobre a estufa- tempo de esterilização é menor.
Autoclave
Deve ser utilizada 70% de sua capacidade.
O nível do reservatório deve ser controlado duas vezes ao dia.
Autoclave a vapor
Método que reúne mais vantagens. Maior segurança, menor dano aos
materiais e menor tempo dispendido.
A desvantagem é a impossibilidade de esterilização de materiais
termossensíveis ou não resistentes ao calor, como por exemplo, materiais
plásticos delicados.
Ciclos
15 minutos a 134°C
30 minutos a 121°C
Autoclave a vapor
Todos os materiais devem ser esterilizados dentro de pacotes pequenos.
Os pacotes devem ser colocados denro da autoclave deixando espaços
entre eles, permitindo a circulação do vapor.
As embalagens de papel grau cirúrgico e papel crepado são descartáveis.
Os campos de pano devem ser lavados após cada utilização, permitindo
abertura das fibras do tecido.
Autoclave a vapor
A esterilização deve ser repetida se o pacote estiver danificado (rasgado,
furado, aberto), se apresentar umidade ou gotículas aparentes de água, ou
se o marcador físico não estiver com a cor alterada.
A água utilizada no reservatório da autoclave deve ser filtrada ou destilada.
A qualidade da água e do vapor interferem na conservação e durabilidade
dos instrumentais, podendo ocasionar manchas e corrosão.
Ciclos sugeridos para serem usados em autoclaves
Fonte Temperatura °C Pressão Tempo (min)
OMS 121 12-15 15-30
Reino Unido 121 12-15 15-30
EUA 121 a 132 15-30 20
Brasil 121 a 134 15-30 20
MONITORIZAÇÃO DA AUTOCLAVE
E
INDICADORES BIOLÓGICOS
http://www.youtube.com/watch?v=RRVxlFp6I_A
Resumo sobre os métodos físicos e químicos de
esterilização
Métodos Vantagens Desvantagens
Glutaraldeído Útil para materiais termolábeis; fácil de ser usado; baixo custo.
Não embalagem Corrosão de metais Vencimento da validade
Autoclave Econômica Boa penetração Líquidos, tecidos, borracha e aço. Fácil monitorização.
Embalagem com umidade Difícil interromper o ciclo Corrói metais que não inox Água esterilizada
Óxido de etileno Baixa temperatura e umidade
Ciclo de tempo longo Custo mais alto
Radiação Ionizante Baixas temperaturas Custo elevado
Calor seco Baixo custo Pode ser monitorado Instrumental seco
Penetração baixa Ciclo longo
Desinfecção Alto nível Destrói todos os microrganismos na forma vegetativa com exceção de esporos bacterianos. Requer enxague do material com água estéril e manipulação com técnica asséptica. Médio nível ou intermediário Os agentes aplicados são eficientes para destruir as bactérias vegetativas (incluindo micobactérias da tuberculose), a maioria dos vírus e fungos. Baixo nível Os agentes utilizados apresentam atividade antibacteriana sobre a maioria das bactérias, alguns vírus e fungos, porém não inativam microrganismos mais resistentes (micobactérias e esporos bacterianos).
Nível de Desinfecção
ALTO MÉDIO BAIXO
Células vegetativas + + +
Bacilo tuberculose + + -
Esporos + + - -
Fungos + + + -
Vírus lipídicos + + - +
Vírus não lipídicos + + - + -
Desinfecção Calor Úmido Fervura, Vapor 75°, Pasteurização 75° a 30M. Calor Seco Passar ferro Líquidos Químicos Aldeídos, fenólicos, clorados, Peróxido de hidrogênio Gases Químicos Formaldeído
CARACTERÍSTICAS DE UM DESINFETANTE IDEAL
Ação rápida
Amplo espectro
Ativo em presença de matéria orgânica
Atóxico
Compatível com diversos tipos de materiais
Efeito residual na superfície
CARACTERÍSTICAS DE UM DESINFETANTE IDEAL
Inodor ou de odor agradável
Econômico
Solúvel em água
Não poluente
Ser compatível com sabões, detergentes e outros produtos químicos
PRODUTO NÍVEL DE DESINFECÇÃO
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
RESTRIÇÕES DE USO
Glutaraldeído a 2% Alto 45 minutos Materiais porosos retem o produto
Ácido peracético + peróxido de hidrogênio
Alto 30 minutos
Danifica metais
Hiplocorito de sódio a 1%
Médio 30 minutos
Danifica metais e mármore
Álcool a 70% Médio 30 segundos
Danifica acrílico e borracha
Quaternário de Amônia
Baixo 30 minutos
Não há
Glutaraldeído
Desinfetante de alto nível. Mais utilizado para tratamento de
materiais termo sensíveis.
Ação germicida- alteração do DNA, RNA e síntese proteíca.
Sua ação pode variar de poucos minutos (vírus) até 10hs (formas
esporuladas). Contra mycobactérias requer no mínimo 20 minutos
em concentração não inferior a 2%.
Esterilização a frio: no mínimo 8-10 hs.
Glutaraldeído
Apresentação- solução ácida e básica.
Concentração para compra- no mínimo 2%. Exigir laudo do Ministério da
Saúde.
Controle de utilização- para instrumentos reutilizados e inseridos
diretamente na árvore traqueobrônquica: utilizar solução recém ativada ou
fita teste para medir a concentração e utilizar somente se estiver a 2% ou
mais.
Cidex® (Jonhson & Jonhson), Glutacide ® (Ceras Jonhson), Glutalabor ®.
Álcool
Ruptura da membrana celular e rápida desnaturação das proteínas com
subsequente interferência no metabolismo e divisão celular.
Rápido e amplo espectro de ação contra bactérias vegetativas, vírus e
fungos, mas não é esporicida.
Apresentação mais frequente- álcool etílico e álcool isopropílico.
Concentração entre 60 e 90%.
Álcool 70% tem maior rapidez microbicida.
Álcool
Compatibilidade com materiais- mais indicado para
superfícies externas dos materiais e superfícies de
vidro.
Como evapora rapidamente sua ação é limitada,
havendo necessidade de submersão de objetos para
uma ação mais ampla.
Hipoclorito de Sódio
Quanto maior concentração e/ou tempo maior o espectro de ação, pode
ser utilizado como desinfetante de baixo a alto nível.
Amplo espectro de ação, chegando a ter ação sobre esporos de B. subtillis.
Atua em concentrações baixas como 25ppm para microrganismo mais
sensíveis. Mais usualmente utilizada em concentração de 1000 ppm.
É o desinfetante mais amplamente utilizado. Apresenta ação rápida e baixo
custo.
Hipoclorito de Sódio
É bastante corrosivo, principalmente de metais e tecidos de algodão e
sintéticos.
Utilizado em superfícies fixas. Altamente utilizado e recomendado para
tratamento de tanques e de água.
Bastante instável e inativado por matéria orgânica.
Ação do Hipoclorito de Sódio
0,15 a 0,25ppm (0,000015%) elimina bactérias vegetativas em 30 segundos;
100ppm (0,01%) elimina fungos em menos de 1 hora;
200ppm (0,02%) elimina 25 tipos de vírus em menos de 10 minutos;
100ppm (0,01%) elimina 107 tipos de S. aureus e P. aeruginosa em menos
de 10 minutos.
500ppm (0,05%) elimina 106 tipos de HBV, em 10 minutos a 20°C.
50ppm (0,005%) elimina 105 tipos de HIV, em 10 minutos a 25°C.
Formaldeído e Vapor de formaldeído
Monoaldeído que é um gás solúvel em água.
Desvantagens principais- menor rapidez de ação e carcinogenicidade.
Ativo apenas na presença de umidade para formação do grupo metanol.
Exposição máxima no ambiente 0,1 a 0,5ppm.
Biodegradabilidade de 1 a 2 dias.
Tóxico
Vapor de formaldeído
Gerado em máquina própria a partir de formol a 2%.
Indicado para materiais termosensíveis.
Embalagem: papel grau cirúrgico.
Indicador biológico: B. stearothermophillus
Ciclo de 3 horas e meia entre 50° e 60°.
É extraído na fase líquida, não havendo exposição pessoal.
Clorexidina
Ruptura da membrana celular e precipitação do conteúdo celular.
Espectro de ação contra bactérias Gram+ e fungos.
Solução aquosa a 4%, 2%, 0,2%, 0,12% para sepsia da pele e mucosa;
Solução alcoólica a 0,5% (campo cirúrgico).
Solução aquosa mais detergente (assepsia das mãos).
Clorodex 2, Clorodes tópico, Clorodex solução aquosa, Periogard.
Produtos utilizados na desinfecção
Novos germicidas
Orthophtalaldeído- desinfetante de alto nível com ação semelhante a do
glutaraldeído, porém com menos odor e menor ação corrosiva.
Água super oxidada- desinfetante de alto nível menos tóxico e menos
corrosivo, trata-se de água super oxidada por reação química obtida pela
eletrólise da água (com titânio e corrente elétrica).