Post on 03-Aug-2015
APOSTILA
“EMPREENDEDORISMO”
Prof. Eng. Renan Barcellos www.renanbarcellos.com.br e-mail: contato@renanbarcellos.com.br
UNIEST
2011/2
“EMPREENDEDORISMO”
prof.: Eng. RENAN BARCELLOS
Eng. Eletricista formado na UFES 1998, pós-graduado
em Gestão Avançada – UFES 2001, pós-graduado MBA
em Telecomunicações – UVV 2003, gerente de negócios
corporativos da OI /Telemar, consultor de soluções
corporativas – TIM, professor universitário, mais de10
anos de experiência na área de telecomunicações e
informática. Coordenador e professor do MBA em
Telecomunicações – UVV, professor dos cursos de
engenharia elétrica e administração de empresas
Prof. Eng. Renan Barcellos www.renanbarcellos.com.br e-mail: contato@renanbarcellos.com.br
SUMÁRIO
•INTRODUÇÃO
• UM POUCO DE HISTÓRIA
• O EMPREENDEDOR
• POSSO SER UM EMPREENDEDOR
• CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM EMPREENDEDOR
• COMO EMPREENDER
• HABILIDADES DE UM EMPREENDEDOR
• O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
• DADOS DE PESQUISAS NO BRASIL
• DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
Prof. Eng. Renan Barcellos www.renanbarcellos.com.br e-mail: contato@renanbarcellos.com.br
SUMÁRIO
• PLANO DE NEGÓCIOS
• O QUE É UM PLANO DE NEGÓCIOS
• A IMPORTÂNCIA DE UM PLANO DE NEGÓCIOS
• QUEM LÊ O PLANO DE NEGÓCIOS
• ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS
• SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
• DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE
NEGÓCIOS
• PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
Prof. Eng. Renan Barcellos www.renanbarcellos.com.br e-mail: contato@renanbarcellos.com.br
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
No passado, a existência de indivíduos
conhecidos como “EMPREENDEDORES” era a
condição básica para o surgimento de novos
empreendimentos, pois eles eram os agentes
responsáveis pelo desencadeamento e
condução do processo de criação de unidades
produtivas.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Na idade média,
empreendedor era
aquele que, sem
correr muitos riscos,
apenas gerenciava
os grandes projetos,
utilizando os
recursos disponíveis
(DORNELAS, 2001).
Marco Pólo, quando tentou
estabelecer uma rota
comercial para o Oriente, foi
um primeiro exemplo de
empreendedor, pois se
aventurou e assumiu o
comando do negócio,
correndo os riscos físicos e
emocionais (DORNELAS,
2001).
UM POUCO DE HISTÓRIA
Durante o século XVII, qualquer lucro ou
prejuízo obtido durante a realização de algum
serviço ou fornecimento de produtos,
estabelecido em acordo contratual com o
Governo, era risco para o empreendedor. Foi
quando surgiram nessa época, indícios de
relação entre assumir risco e
empreendedorismo (DORNELAS, 2001).
UM POUCO DE HISTÓRIA
Mas foi somente a partir do final do século XIX que
os empreendedores foram analisados apenas
como aqueles que organizam, planejam, dirigem e
controlam as ações desenvolvidas na organização,
sendo confundidos até hoje com os
administradores (DORNELAS, 2001).
No século XX foi o momento de transformação
em que começou a surgir grandes invenções que
revolucionaram o estilo de vida das pessoas.
UM POUCO DE HISTÓRIA
EMPREENDEDOR
os economistas associam
o à inovação
os comportamentalistas
concentram-se nos
aspectos criativo e intuitivo
UM POUCO DE HISTÓRIA
Ser EMPREENDEDOR é quebrar alguns
paradígmas, vejamos:
1- O Homem pode Voar? A resposta certa antes de 1900
era “NÃO”, Hoje é possível viajar para todos os lugares
inclusive o espaço.
2- A Terra é Plana ? Até 1492 a resposta era “SIM”,
Depois da viajem de Colombo ao Novo Mundo “NÃO”
3- A Terra era base de todas as riquezas ? Antes da Era
Industrial “SIM” , hoje “NÃO”, basta uma boa idéia e
conhecimento sobre administração.
UM POUCO DE HISTÓRIA
1ª DEFINIÇÃO FORMAL
Foi somente em 1949, com a
publicação da obra Teoria do
Desenvolvimento Econômico, de
Joseph A. Schumpeter, que surgiu o
termo EMPREENDEDORISMO ,
associado à inovação
UM POUCO DE HISTÓRIA
O EMPREENDEDOR que revoluciona a
sociedade é aquele que:
1.Possui visão de futuro
2.Talento individual
3.Capacidade de análise
4.Planejamento estratégico-
operacional
5.Capacidade de
implementação
GRANDES EMPREENDEDORES DA
HISTÓRIA
NOÉ
ALEXANDRE O GRANDE
CRISTOVÃO COLOMBO
PEDRO ALVARES CABRAL
ISAC NEWTON
NAPOLEÃO BONAPARTE
THOMAS EDSON
GRAN BELL
HENRY FORD
BILL GATES
A forma de ser empreendedor teria a
ver com:
Reação diante de ambigüidades e incertezas,
Inovação,
Meios e formas de se buscar auto-realização,
O estilo de vida,
Visão de mundo,
Protagonismo,
Capacidade de produzir mudanças em si mesmo e
no meio ambiente,
Eng. Renan Barcellos
Tel.: 27-88010008
E-mail: renan.barcellos@oi.com.br
Fatores Que Influenciam No Processo
Empreendedor
Hoje, segundo Dornelas (2001, p.38),
“acredita-se que o processo empreendedor
pode ser entendido por qualquer pessoa [...]”.
O sucesso de uma empresa é decorrente de
vários fatores internos e externos ao negócio,
do perfil do empreendedor e de como ele
administra as adversidades da empresas
(DORNELAS, 2001).
POSSO SER UM EMPREENDEDOR ?
Negócios de família,
Microempresas,
Auto-emprego,
Empreendedorismo-ecológico,
Empreendedorismo tecnológico,
Cooperativa,
Empreendedorismo de grupo,
Empreendedorismo social
Franquias e outros
Há muitas novas formas de
empreendedorismo, incluindo:
Pode haver características EMPREENDEDORAS em
diversas personalidade :
EMPREENDEDOR NATO
HERDEIRO
FUNCIONÁRIO DA EMPRESA
EXCELENTES TÉCNICOS
VENDEDORES
DONAS DE CASA
APOSENTADOS
JOVENS
Qual o Momento de EMPREENDER !
1. Na Opção ao Desemprego
• há possibilidade de sucesso
• tem chance de sucesso, dependendo de
como a oportunidade é encarada
2. Desenvolvimento Paralelo
3. Aposentadoria
4. Na Juventude
5. Como Empregado dentro de Cada Setor
Todo EMPREENDEDOR necessariamente
deve ser um bom administrador para obter
o sucesso, no entanto, nem todo bom
administrador é um EMPREENDEDOR. O
empreendedor tem algo mais, algumas
características e atitudes que o diferenciam
do administrador atual
CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM
EMPREENDEDOR !
EMPREENDEDORES são conhecidos por
criarem novos negócios, mas também por
inovar dentro de negócios já existentes,
assumindo riscos calculados e sendo bem
sucedidos.
É aquele que destrói a ordem econômica
existente pela introdução de novos
produtos e serviços, pela criação de novas
formas de organização ou pela exploração
de novos recursos e materiais
CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM
EMPREENDEDOR !
EMPREENDEDOR é aquele que
identifica oportunidades, através de
informações e conhecimentos. Assim,
o empreendedorismo envolve a criação
de algo novo, de valor e requer
comprometimento, ousadia e esforço
para desenvolver a empresa e tomar
decisões críticas quando houver falhas
CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM
EMPREENDEDOR !
O EMPREENDEDOR de sucesso possui
características extras, além dos
atributos do administrador, e alguns
atributos pessoais que, somados a
características sociológicas e
ambientais, permitem o surgimento de
uma idéia e, a partir daí, o nascimento
de uma nova empresa.
CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM
EMPREENDEDOR !
Visionários;
Sabem tomar decisões;
Indivíduos que fazem a diferença;
Sabem explorar ao máximo as oportunidades;
Determinados e dinâmicos;
Dedicados
Otimistas e apaixonados pelo que fazem;
Independentes e constroem o próprio destino;
CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM
EMPREENDEDOR !
Ficam ricos;
Líderes e formadores de equipes;
Bem relacionados (networking);
Organizados;
Planejam muito;
Possuem conhecimento
Assumem riscos calculados;
Criam valor para a sociedade.
CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM
EMPREENDEDOR !
Outra característica é o constante
planejamento a partir de uma visão de
futuro. Mesmo assumindo as funções, os
papéis e as atividades do administrador, o
empreendedor vai além do administrador,
pois incorpora as várias abordagens
existentes sem restringir a apenas uma
delas e interage com seu ambiente para
tomar as melhores decisões.
CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM
EMPREENDEDOR !
COMO EMPREENDER !
As boas idéias, para os empreendedores,
são geradas das coisas que todos
conseguem ver, mas que não identificam
algo prático para transformá-las em
oportunidade. Por isso, o empreendedor
tem a característica de conhecer muito do
negócio em que atua, o que requer tempo
e experiência.
A idéia de empreender pode ser concretizada
através das seguintes formas:
Montagem de um empreendimento;
Compra de uma empresa em
funcionamento;
Sociedade num novo empreendimento;
Sociedade num empreendimento em
funcionamento; e
Franquia.
COMO EMPREENDER !
Identificar o potencial empreendedor pessoal:
forças e fraquezas;
Identificar ou trabalhar uma oportunidade
empresarial pessoal;
Entender e reavaliar seu próprio comportamento
com a tomada de risco;
Avaliar a importância da persistência e
compromisso com o contrato de trabalho;
Entender a relação da qualidade e eficiência
entre elas e para com o sucesso empreendedor.
HABILIDADES DE UM BOM EMPREENDEDOR
Conjunto de Realização
Avaliar suas capacidades atuais de planejamento
e resolução de problemas;
Fixar metas e objetivos claros no longo e curto
prazo;
Conduzir uma procura de informações;
Elaborar planos empresariais e operacionais
realistas;
Identificar soluções criativas para atuais
problemas empresariais;
Entender a importância de um feedback objetivo
sobre o desempenho pessoal e do empreendimento.
HABILIDADES DE UM BOM EMPREENDEDOR
Conjunto de Planejamento
HABILIDADES DE UM BOM EMPREENDEDOR
Conjunto de Poder
Convencer outros a cooperar;
Utilizar sua rede de contatos empresariais e
pessoais;
Elaborar e aplicar estratégias eficientes de
negociação;
Utilizar sua capacidade a seu favor.
O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
No país, 01 em cada 08 brasileiros tem seu próprio
negócio
Isso faz do Brasil um dos líderes em empreendedorismo
Mas mesmo sendo líderes em números de atividade
empreendedora, os brasileiros apresentam resultados
bastante ruins nos pressupostos de empreendedorismo:
boa educação, farto apoio financeiro, baixa burocracia,
alta atividade do capital de risco, políticas públicas de
fomento e noção de legitimidade social do
empreendedorismo.
O Estado já não é um grande empregador e as
grandes empresas exigem um nível de
escolaridade e de conhecimento que a maioria da
população não possui
Fora das grandes corporações, os salários quase
sempre são muito baixos
As altas taxas de impostos, custo elevado dos
financiamentos e o baixo nível de educação são
fatores que debilitam o sucesso da atividade
empreendedora
O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
Embora intenso, o empreendedorismo
brasileiro carece de qualidade, o que,
conseqüentemente, reduz a capacidade
competitiva do País como um todo.
segundo GEM (2003), pode-se dizer que o
panorama resultante da pesquisa 2003 não é
dos mais favoráveis ao Brasil, pois revela o
retrato de um país cujos níveis de
desenvolvimento social e econômico é inferior
ao da maioria das demais nações pesquisadas
O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
O quadro é agravado pela forte carga de
tributos e burocracia, os altos índices
de desemprego e precarização do
trabalho e da renda, a carência do setor
educacional, mormente se
considerados os níveis mais avançados
de ensino, e o difícil acesso à infra-
estrutura
O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
várias dessas condições que representam
barreiras ao desenvolvimento dos negócios
abrem diversas oportunidades em face das
carências e demandas a serem atendidas em
uma sociedade ainda distante da afluência e
detentora de volumosa e crescente força de
trabalho aliada a um gigantesco potencial de
consumo.
O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
DADOS DE PESQUISAS NO BRASIL
GEM, em 2003
constatou-se uma estabilização nas
taxas de empreendedorismo na casa de
12%, após o país ter registrado cifras
muito elevadas nos primeiros anos da
pesquisa (21,4%), e um equilíbrio entre
as motivações para empreender:
oportunidade x necessidade;
DADOS DE PESQUISAS NO BRASIL
GEM, em 2003
o Brasil está em sexto lugar na classificação geral,
na qual Uganda lidera com uma taxa de
empreendedorismo em torno de 30%, mas está em
último lugar quando comparado com os países sul-
americanos como Argentina, Chile e Venezuela;
existe uma crescente participação feminina que
resulta em uma proporção de quatro mulheres
para cada grupo de dez empreendedores.
DADOS DE PESQUISAS NO BRASIL
GEM, em 2003
o empreendedor brasileiro continua
jovem, com vários anos de estudo a mais
que a média da população, que é o
ensino fundamental;
apresenta renda declinante ano a ano em
face da situação macroeconômica do
país;
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
Segundo “Robert T. Kiyosaki em seu livro
Pai Rico Pai Pobre”,
“O VERDADEIRO EMPREENDEDOR NÃO
TRABALHA PELO DINHEIRO E SIM FAZ O
DINHEIRO TRABALHAR POR ELE”
Muitas vezes o que realmente move um
empreendedor é o desafio e a oportunidade
de desenvolver algo novo e que realmente
um dia tenha valor.
Esse é o verdadeiro espírito empreendedor.
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
Vejamos o exemplo dos empregados
tradicionais. Trabalham o mês inteiro para
receber o seu salário justo.
O empreendedor muitas vezes é o último a
receber de seu empreendimento, quando as
vezes tira do próprio bolso para cobrir
alguma falta do negócio.
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
É importante ver os dois lados da MOEDA
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
A maioria das pessoas pode ver as
oportunidades, mas não consegue transformá-
la em dinheiro, o EMPREENDEDOR sabe.
Quanto mais segurança procuram, menos
oportunidades vêem do outro lado da moeda.
Segundo Andy Grove, presidente da Intel, deu a
seu livro o nome de “SÓ OS PARANÓICOS
SOBREVIVEM”
Só quem tem idéias novas ou com uma cara nova e
que pareçam até mesmo absurdas sobreviverão
nos próximos 40 anos
“É melhor você começar a nadar ou afundará como
uma pedra”
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
Com a ERA da INFORMAÇÃO percebemos que as
regras dos negócios estão mudando.
Segundo a empresa Merril Lynch anunciou : “O
mundo tem apenas 13 anos de Idade com o
surgimento da Internet” .
Exemplo: A Era da Informação tem alterado até
mesmo os planos de aposentadoria
• de Fundos de Pensão com Benefícios Definidos
• p/ Fundos de Pensão com Contribuições Definidas
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
Segue uma História verídica que confirma a
afirmação de Andy Grove.
Bill Gates atravessou a fronteira dos EUA para o
Canadá. Quando o agente alfândega lhe perguntou se
tinha algo de valor a declarar , ele pegou uma pilha de
disquetes amarrados com elásticos. “Isto vale pelo
menos US$ 50 bilhões “. O funcionário sacudiu os ombros e pensando estar
falando com um louco e deixou o homem mais rico do
mundo passar pela fronteira sem pagar qualquer
imposto. O interessante é que a pilha de disquetes valia
pelo menos US$ 50 bilhões , era o protótipo do
Windows 95, da Microsoft.
Empreendimento é um PLANO
EXECUTADO, não um produto ou um
procedimento.
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
Você só descobre seu plano agindo
Não tenha medo de errar, os erros podem
ensinar muito mais do que livros, faça um bom
planejamento e aprenda a arriscar com
controle.
Para ser um GRANDE EMPREENDEDOR,
você precisa saber exatamente em qual
lado do quadrante deseja estar.
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
E = EMPREGADO
A = AUTÔNOMO
D = DONO DE EMPRESAS
I = INVESTIDOR
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
O que falta ao consumidor?
O que faria o consumidor se interessar e
comprar alguma coisa?
O que pode ajudar as pessoas no dia à dia à
realizarem seus sonhos?
O que é novo e pode mudar a vida das
pessoas?
Segundo Christopher Meyer, os heróis do Vale do Silício
não são aqueles que descobrem soluções técnicas
brilhantes, mas sim aquelas que observam as
necessidades do mundo e criam soluções que as atendam
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
A YAHOO criou um bom índice de conteúdos apenas
porque percebeu que a Internet precisava de algo mais
completo do que um mecanismo de busca
Segundo Meyer as inovações de maior êxito são
aquelas que combinam tecnologia e valor para as
pessoas
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
Segundo Bran Ferren, Vice-Presidente da Walt
Disney , as idéias que resolvem melhor os
problemas dos consumidores, são as que resultam
em histórias empresariais de sucesso.
Para se encontrar uma oportunidade invista em
três fatores que devem estar alinhados:
1- Seus instintos
2- Pesquisa
3- Conhecimento
DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE
Resumindo
Bons empreendimentos surgem de uma
intuição mas a mesma deve ser
confrontada por meio de pesquisas e
conhecimentos sobre o assunto, afim de
que comprovem as necessidades de
mercado e o levem ao planejamento de um
negócio realmente de sucesso.
EXERCÍCIOS
1 – Analisar e desenvolver novas oportunidades nos
seguintes setores da economia:
METAL – MECÂNICA
TELECOMUNICAÇÕES
DISTRIBUIÇÃO
COMÉRCIO-EXTERIOR
ALIMENTAÇÃO
INFORMÁTICA
TRANSPORTES
EDUCAÇÃO
SAÚDE
CONSTRUÇÃO CIVIL
O QUE É UM PLANO DE NEGÓCIOS
É um documento que contém a
caracterização do negócio, sua
forma de operar, suas estratégias,
seu plano de conquistar uma fatia
do mercado e as projeções de
despesas, receitas e resultados
financeiros
A IMPORTÂNCIA DE UM PLANO
DE NEGÓCIOS
O mundo empresarial e dos
negócios pertencem cada vez
mais aos empreendedores.
Muitas empresas funcionaram sem um
plano durante muito tempo e com
sucesso, o que hoje é muito difícil de
ocorrer devido à grande concorrência e a
fatores administrativos.
PLANO DE NEGÓCIOS ?
QUEM LÊ O PLANO DE
NEGÓCIOS ?
SÓCIOS
INVESTIDORESEMPREGADOS
PARCEIROS
ONDE ESTÁ O SUCESSO ?
É preciso um bom PLANO DE NEGÓCIOS para que
se possa transformar uma boa idéia ou uma
oportunidade em um bom negócio.
Não é o PLANO por si só que traz o sucesso, ele dá
o caminho mais assertivo para que os negócios
dêem certo.
Somente com o uma boa GERÊNCIA é que se pode
transformar o PLANO em realidade e para isso é
essencial ter uma equipe dedicada e capacitada
para exercer suas funções.
FAZENDO CÓCEGAS NO CÉREBRO !
ExercícioPense numa empresa bem-sucedida.
1. Qual é a empresa e o que ela oferece?
2. Qual a necessidade de mercado que a
empresa vai preencher ?
3. Como os empresários perceberam essa
necessidade ?
4. Qual a concorrência e qual a estratégia para
superá-la?
5. Onde está o dinheiro a ser ganho ?
ESTRUTURA DO PLANO DE
NEGÓCIOS
Sumário Executivo
Produtos e Serviços
Análise de Mercado
Estratégia do Negócio
Organização e Gerência do Negócio
Planejamento Financeiro
SUMÁRIO EXECUTIVO
É um resumo competente e motivante do Plano
de Negócios.
Qual a área de negócios?
Qual o produto ou serviço?
Qual o mercado e que fatia desse mercado
queremos obter?
Obs: Tudo isso sem explicar detalhes, mas de forma clara,
objetiva e suscinta.
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
1. Objetivo do Plano de
Negócios
2. A Empresa e/ou Produtos
3. Qual o mercado e a
abordagem
4. Missão e Fatores Críticos
5. Estratégia de vendas e
operação
6. Estrutura de Propriedade
7. Investimentos
necessário
8. Burning-Rate
9. Receita prevista e sua
evolução
10.Ponto de Equilíbrio
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
1 - Objetivo do Plano de Negócios
É retratar a empresa e o negócio que se
pretende empreender. Ele deve conter a
descrição dos seus produtos ou serviços,
cenários idealizados, metas a se atingir,
mercado-alvo, estrutura organizacional e o
pessoal necessário.
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
2 - A Empresa e/ou Produtos
Descrição sucinta do tipo de empresa que
deverá ser constituída para realizar a
oportunidade identificada, bem como os
produtos ou serviços que serão
desenvolvidos.
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
3 - Qual o mercado e a abordagem
Após a definição dos produtos e serviços, deve
ficar claro para qual público-alvo ou mercado a
empresa irá dedicar seus esforços, bem como a
forma de abordagem a este público.
Ex.: Mercado definido por região, por classe, idade,
segmento e pode ser atingido por meio de TV,
radio, jornais, porta à porta etc.
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
4 – Missão e Fatores Críticos
É a função que ela vai exercer junto ao mercado,
provendo-lhe produtos ou serviços.
Deve expressar o que a empresa pretende vender ,
a quem e como, de forma bem sucinta e
generalizada, de modo que possa evoluir com o
passar do tempo e que demonstre a essência da
mesma, as verdades que ela acredita.
Fatores críticos são aqueles que fazem a diferença
para o sucesso ou fracasso da empresa
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
5 – Estratégia de vendas e operação
É um resumo de como os produtos e/ou serviços
serão vendidos , como vão se manter atualizados e
como serão cumpridos os objetivos – operação –
da empresa.
Destacar que estratégias a empresa pensa adotar
para atingir os objetivos que se propôs. Devem ser
condizentes com os recursos disponíveis e a
estrutura operacional.
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
6 – Estrutura de Propriedade
Quem são os sócios e a estrutura de propriedade.
A empresa pode pertencer a 01 ou mais
proprietários, através de empresas limitadas ou de
sociedades anônimas.
No Brasil uma boa opção é iniciar como
microempresa e de preferência enquadrada no
simples. (Estudar vantagens tributárias)
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
7 – Investimentos Necessários
Quais os recursos necessários para o início das
atividades de uma empresa e sua operação até que
a mesma possa atingir o nível de independência
financeira ? Ou seja até que a mesma em sua
operação possa ter recursos do próprio negócio
mantendo a mesma.
Obs: Isso pode levar anos, dependendo do tipo de
negócio e da administração implementada.
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
8 – Burning-Rate
Significa o quanto será necessário para manter a
empresa em funcionamento sem faturar.
São as despesas que independem das vendas , são
os custos fixos mensais, que produzindo ou não
terão que ser pagos, tal como aluguel, salários,
encargos sociais, energia elétrica, água, esgoto,
telefone, e outros. As despesas que mantêm a
empresa VIVA.
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
9 – Receita prevista e sua evolução
A receita prevista representa o montante de vendas
de produtos e/ou serviços ao longo do período de
tempo considerado.
Receita analisada após projeção de mercado e
definição das metas a serem atingidas de
participação neste mercado.
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
10 – Ponto de Equilíbrio
Após um estudo detalhado das projeções dos
cenários possíveis para a empresa, pode-se
calcular as receitas e despesas previstas, e com
isso traçar um gráfico onde se pode calcular
quando as receitas ultrapassarão os valores de
despesas.
A partir deste momento a empresa inicia sua
caminhada com resultado positivo.
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
PERÍODO DE PAYBACK
Em caso de usar recursos externos de
investidores, esta informação é fundamental para o
sumário executivo e para todo o projeto.
Ele aponta em que momento/período os
investidores poderão recuperar o dinheiro
investido no negócio/empresa.
SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL
TRABALHO EM GRUPO DE NO MÁXIMO 04 ALUNOS
1- Analisem uma oportunidade real de mercado
2- Desenvolvam e descrevam o sumário
executivo inicial para esta oportunidade,
conforme o apresentado
DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE
NEGÓCIOS
1- NÃO OLHE SUPERFICIALMENTE A OPORTUNIDADE
Suzana é uma empresária de sucesso em São Paulo de uma das
grifes mais famosas de roupa. Um dia Suzana ficou sabendo que a
fábrica de sapatos Brigatti, do interior de SP , estava a beira da
falência , por má administração e brigas familiares. Os sapatos eram
de excelente qualidade.
Suzana resolve de forma rápida a compra da fábrica.
Problemas: A fábrica precisava de máquinas novas, o
fornecimento de matéria-prima estava suspenso por falta de
pagamento, funcionários exigiam aumento de salário, banco
evitavam de fornecer financiamentos, Suzana não tinha tempo
para administrar duas empresas.
DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE
NEGÓCIOS
2 – FAÇA UMA PESQUISA DE MERCADO
Sérgio , saiu de seu emprego com boas reservas financeiras e
acreditava em ter seu próprio negócio. Por muito tempo leu
revistas, jornais, viajou muito e se lembrou de 03 viagens a Rússia
onde gostou muito de um restaurante típico que servia sopa de
Tartaruga.
Sérgio resolveu montar um restaurante de comida Russa em
Copacabana - RJ
Problemas: Ninguém conhecia comida russa, tipo de comida
muito calórica para o RJ, pessoas sensíveis a preço, questões
ambientais no Brasil sobre Tartarugas,
DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE
NEGÓCIOS
3 – SEMPRE OBSERVE A CONCORRÊNCIA
Antônio – comerciante, Henrique Eng. Químico, criaram uma
empresa de toner para copiadoras que teria fabricação própria e
que custaria 8x menos que o concorrente fabricante de copiadoras.
Antônio e Henrique montaram a empresa estudaram muito e
tiveram bons resultados iniciais.
Problemas: O fabricante de copiadoras pesquisou a ação da
concorrência e mudou de estratégia, incluiu o toner no leasing das
máquinas e fornecia sem custo extra aos clientes, informou que se
fosse usado toner de outro fabricante o cliente perderia a garantia,
assistência técnica sem custo adicional.
DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE
NEGÓCIOS
4 – ANALISE OS SEUS SÓCIOS
Fernando, nunca perdeu contato com seus 04 melhores amigos de
infância e percebeu uma oportunidade de fabricar um equipamento
japonês aqui no Brasil. Seus amigos eram engenheiros e
aceitaram o desafio, mas trabalhariam em horários alternativos.
Fernando e seus amigos montaram uma empresa.
Problemas: Haviam boas perspectivas de vendas e as confusões
não demoraram a surgir. Os sócios não queriam abandonar seus
empregos e a família cobrava presença, um dos sócios alegava
que deveria ser melhor dividido a participação de resultados e a
área técnica receber mais. Não houve acordo entre as partes.
DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE
NEGÓCIOS
5 – CONHEÇA MELHOR AS REGRAS E SEUS PARCEIROS
Roberto 55, aposentado, trabalhou 35 anos em importação e
exportação, tinha boas reservas e montou um negócio de
importação de frutas. Tinha bons contatos e um parceiro lhe
garantiu a compra da primeira remessa por R$ 4,00/caixa. Custava
R$ 2,00/caixa.
Roberto fez os contatos e comprou frutas importadas
Problemas: quando as frutas chegaram o parceiro da compra só
pagaria R$1,80/caixa. Frutas é um mercado extremamente
fechado com parceiros de longa data e difícil de entrar.
DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE
NEGÓCIOS
6 – ESTUDE MUITO BEM SEUS PREÇOS
Ricardo, tinha uma fábrica de equipamentos de segurança, um dia
veio a queda das barreiras de importação e empresas coreanas
vendiam no Brasil por preços bem menores.
Ricardo não conseguiu sobreviver a concorrência de preços e
fechou a fábrica.
Problemas: Ricardo ouvia dizer sobre globalização, mas nunca
se preocupou de verdade em adequar a sua fabricação as
condições mundiais.
DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE
NEGÓCIOS
7 – ESTUDE A MELHOR ESTRATÉGIA DE VENDAS
Adriana, Eng. Química, desenvolveu uma linha própria de
shampoos, cremes e outros e montou sua própria empresa
Adriana, montou sua empresa e tentou colocar seus produtos
em lojas especializadas.
Problemas: Adriana percebeu que seus compradores davam
muita ênfase a marca conhecida e isso inviabilizava seus
negócios. Passou então a vender produtos para cabeleireiros onde
estes colocavam seus nomes nos produtos e em lojas que faziam
o mesmo. As vendas aumentaram.
DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE
NEGÓCIOS
8 – CONHEÇA BEM SEUS CUSTOS
Mariana recebeu uma grande herança e era uma mulher de classe
e resolveu realizar um sonho de abrir uma loja no shopping, onde
fez uma grande loja com uma decoração espetacular. Tudo ia bem,
as vendas aconteciam.
Mariana abriu uma loja no shopping grande bem decorada e
com investimento inicial muito grande.
Problemas: Aluguel muito caro, loja muito grande para o que ela
precisava, decoração muito cara, funcionários bons mas caros,
boas vendas mas descontrole nas finanças e nos custos.
DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE
NEGÓCIOS
9 – ENTREGUE AQUILO QUE O CLIENTE ESPERA RECEBER
Uma empresa entrou no mercado brasileiro para desenvolver
previdência privada que exige excelência em serviços e controles.
A empresa logo teve grande procura mas não entregava bem
seus serviços
Problemas: As operações demoravam a dar respostas, o pessoal
era mal treinado , havia problemas no software, vários boletos não
foram emitidos, contratos de adesão não eram assinados,
reclamações começaram a chegar.
DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE
NEGÓCIOS
10 – NÃO ESQUEÇA DO SEU CAPITAL DE GIRO
Alexandre, Ricardo e Marcelo, desenvolveram um intérprete
computacional, as vendas iam bem e recebiam pedidos de todo o
Brasil
A empresa foi criada e vendia bem
Problemas: A empresa tinha movimentação só que não recebia o
suficiente para cobrir seus gastos ou não chegavam na data certa.
Isso comprometia o relacionamento com os fornecedores. O
negócio precisava de um receita maior para continuar seus
trabalhos até resolver o problema de fluxo de caixa
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
1. SUMÁRIO EXECUTIVO
2. RESUMO DA EMPRESA
3. PRODUTOS E SERVIÇOS
4. PLANO DE MARKETING
5. ESTRATÉGIA E IMPLEMENTAÇÃO
6. ORGANIZAÇÃO
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
O SUMÁRIO EXECUTIVO pode-se resumir
aos seguintes itens:
1. SUMÁRIO EXECUTIVO
1.1 OBJETIVOS
1.2 MISSÃO
1.3 CHAVES PARA O SUCESSO
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
2. RESUMO DA EMPRESA
2.1 PROPRIETÁRIOS DA EMPRESA
2.2 SUMÁRIO DO STAR-UP
2.3 SERVIÇOS DA EMPRESA
2.4 LOCALIZAÇÃO E FACILIDADES
NECESSÁRIAS
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
3. PRODUTOS E SERVIÇOS
3.1 DESCRIÇÃO
3.2 COMPARAÇÃO COMPETITIVA
3.3 MATERIAL DE VENDAS
2.4 FONTES
3.5 TECNOLOGIA
3.6 SERVIÇOS FUTUROS
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
4. PLANO DE MARKETING
4.1 SEGMENTAÇÃO DO MERCADO
4.2 ANÁLISE DA INDÚSTRIA
4.3 ANÁLISE DE MERCADO
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
5. ESTRATÉGIA E IMPLEMENTAÇÃO
5.1 ESTRATÉGIA DE MARKETING
5.2 ESTRATÉGIA DE VENDAS
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
6. ORGANIZAÇÃO
6.1 EQUIPE GERENCIAL
6.2 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
6.3 REMUNERAÇÃO
6.4 MOTIVAÇÃO DE PESSOAL
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
7.1 PRESSUPOSTOS INTERESSANTES
7.2 ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO
7.3 PERDAS E GANHOS PROJETADOS
7.4 FLUXO DE CAIXA PROJETADO
7.5 INDICADORES DE NEGÓCIOS
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO1. SUMÁRIO EXECUTIVO (5W+1H)
O quê?
Ex.: Qual o propósito do seu plano? O que você está apresentando? O que é a
sua empresa? Qual é seu produto/serviço?
Onde?
Ex.: Onde sua empresa (empresa) está localizada? Onde está seu
mercado/clientes?
Por quê?
Ex.: Porque você precisa do dinheiro requisitado?
Como?
Ex.: Como você empregará o dinheiro na sua empresa? Como está a saúde
financeira de seu negócio? Como está crescendo sua empresa (faturamento dos
últimos 3 anos etc.)?
Quanto?
Ex.: De quanto dinheiro você necessita? Como se dará o retorno sobre o
investimento?
Quando?
Ex.: Quando seu negócio foi criado? Quando você precisa dispor do capital
requisitado? Quando ocorrerá o pagamento do empréstimo obtido?
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
1.1 OBJETIVOS
• Apresentar o volume de vendas que se espera
• A região a ser atendida
• O público alvo que se quer atingir
• Definição do que se quer em termos de participação de
mercado
• Volume de Clientes
• Qualidade de serviço que se pretende alcançar
• O diferencial de mercado que será ofertado
• Outros
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
1.2 MISSÃO
• Precisa ser clara
• Objetiva
• Expressar a essência do negócio e da empresa
• Ter equilíbrio
• Um sonho possível de ser realizado
• Expressar valores sociais
• Empolgar todos os colaboradores com a sua proposta
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
1.3 CHAVES PARA O SUCESSO
• Quais os pontos fortes da Empresa
• Quais os pontos fortes do negócio
• Qual o diferencial que será apresentado
• Qual a oportunidade de mercado que se quer atender
• Seus valores serão fundamentais para o sucesso?
• Sua equipe é de grande destaque no mercado?
• A localização é excelente?
• Outros
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
2. RESUMO DA EMPRESA
• Descreva detalhes do negócio
• Relação entre clientes e empresa
• Logística do negócio
2.1 PROPRIETÁRIOS DA EMPRESA
• Os investidores investem em experiência
• A formação societária é fundamental para o sucesso
• Apresentar o currículo dos sócios
• Descrever a participação e função de cada um
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
2.2 SUMÁRIO DO STAR-UP
• É um plano para começar a empresa
• Definição dos gastos iniciais e dos primeiros meses
• Despesas para viabilizar a operação da empresa
• Local inicial de funcionamento
• Contratação de funcionários
• Ter capital de giro para pelo menos sobreviver os primeiros 06
meses
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
2.3 SERVIÇOS DA EMPRESA
• Quais os serviços e produtos
• Quais as necessidades detectadas nos clientes que
poderão ser resolvidas
• Quem são os competidores e suas características
• Quais as vantagens dos serviços e produtos desenvolvidos
2.4 LOCALIZAÇÃO E FACILIDADES NECESSÁRIAS
• Qual a localização ?
• Existe vantagens na escolha?
• Será preciso mudar em breve ? Em quanto tempo?
3. PRODUTOS E SERVIÇOS
3.1 DESCRIÇÃO
•Descreva em detalhes todos os produtos e serviços da empresa
•Suas características
•Qual necessidade dos clientes pretende atender
•Base de custos dos produtos e serviços
3.2 COMPARAÇÃO COMPETITIVA
•Compare cada produto e serviços com os principais concorrentes do
mercado
•Estabeleça para cada um pontos fortes e pontos fracos
•Quem são os principais competidores? Quais benefícios?
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
3. PRODUTOS E SERVIÇOS
3.3 MATERIAL DE VENDAS
•Quais as formas de apresentação dos produtos e serviços
•Para cada um deverá ter uma forma especial de comunicação
•Modelo de contrato, Treinamento para área de vendas
•Sites da Internet, folders, formato de um 0800, equipe de vendas
3.4 FONTES
•Relatar os principais fornecedores de matéria-prima para produtos e
serviços, custos de produção, embalagem, transporte, deslocamento
•Sua produção depende de que? Qual fator é fundamental?
•Composição de preços, distribuição (Preço Venda, Custo, Margem)
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
3. PRODUTOS E SERVIÇOS
3.5 TECNOLOGIA
•Volatilidade dos produtos e serviços frente as novas tecnologias
•Novas oportunidades, custos para os clientes
•Direitos de propriedades
•Necessidade de novos investimentos
•Inovação para a sociedade, mudança de processos
3.6 SERVIÇOS FUTUROS
•Definir a visão futura dos seus produtos e serviços
•Qual a sua evolução? Dos concorrentes?da demanda? Do
segmento específico? da tecnologia adotada?
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
4. PLANO DE MARKETING
•Descrever em linhas gerais seu plano de marketing principais
estratégias e forma de atuação
4.1 SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
•Quais os segmentos de mercado e por que?
•Território Geográfico, público alvo, qual nicho ?
4.2 ANALISE DA INDUSTRIA
•Descreva as principais características deste setor, evolução,
demanda?
•Parceiros de negócios, padrões de distribuição, Competidores e
seus padrões de negócios, principais competidores?
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
4. PLANO DE MARKETING
4.3 ANALISE DE MERCADO
•Quantos vendedores pretende-se usar
•Quantas filiais
•Volume de negócios a gerar
•Participação de mercado
•Compra de canais de vendas da concorrência
•Demanda bem definida
•Melhores produtos e serviços para cada segmento e nicho
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
5. ESTRATÉGIA E IMPLEMENTAÇÃO
•É necessário possuir uma estratégia de preços: listas, modos de
formar preços, descontos, formas de pagamentos, créditos e outros
•Previsões de vendas anuais com metas mensais
5.1 ESTRATÉGIA DE MARKETING
• Definir as estratégias para atingir mercados de forma clara e
objetiva, como: construir equipes de representantes em todo país,
estabelecer um site de e-commerce, criar distribuidores e outros
•Desenvolver campanhas de impressa, jantares , café da manhã,
eventos etc.
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
5. ESTRATÉGIA E IMPLEMENTAÇÃO
5.2 ESTRATÉGIA DE VENDAS
• Definir as estratégias de vendas dos produtos e serviços
•Comissões dos vendedores
•Margem para os distribuidores
•Participação dos parceiros de negócios
•Alianças estratégicas
•Investimento em demosnstrações
•Preços diferenciados
•Argumentação de vendas por produto e serviço
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
6. ORGANIZAÇÃO
•Um resumo de como funcionará a empresa, matriz – filiais, diretoria
, gerentes, supervisores, conselho administrativo etc.
6.1 EQUIPE GERENCIAL
• Definir a composição gerencial
•Quadros quantitativos
•Pessoal necessário por função
•Perfis profissionais
•Responsabilidades bem definidas
•Plano de cargo-salário
•Estrura organizacional de comando, delegação de poderes
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
6. ORGANIZAÇÃO
6.2 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
• Descrição do conselho, acionistas, sócios , gerentes e etc.
•Descrição da responsabilidade e dever de cada um na
organização
6.3 REMUNERAÇÃO
•A remuneração deve ser suficiente para atrair profissionais
experientes e competentes
•Montar tabela com os seguintes valores:
[Profissional] [Quant] [Horas/mês] [Remuneração] [Total]
•Avaliação de desempenho, Benefícios, Progressão Funcional
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
6. ORGANIZAÇÃO
6.4 MOTIVAÇÃO DE PESSOAL
• Formas de maximizar a produtividade
•Buscar o interesse dos profissionais
•Criar sintonia com o grupo
•Ter voz de comando
•Estratégias motivacionais como treinamentos, promoções ,
premiações e outros
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
•Parte mais importante do plano de negócios
•Os cálculos devem mostrar se o plano é ou não LUCRATIVO?
•Depois de quanto tempo? Irá satisfazer os interesses dos
investidores? Qual investimento mínimo? Qual capital para pagar
as despesas fixas? Custo dos insumos? Impostos? Propaganda?
•Receita X Despesas
•Reinvestimentos contínuos
•Quando todos estes itens e outros estiverem bem respondidos e
mesmo assim o plano demonstrar que é lucrativo, O PLANO É
BOM.
•Nesta fase MAXIMIZE CUSTOS e MINIMIZE RECEITAS
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
7.1 PRESSUPOSTOS IMPORTANTES
As projeções financeiras de um empreendimento são baseados em
alguns pressupostos , que servem para análise da viabilidade.
•Crie 02 ou 03 cenários distintos
•Faça seu planejamento para cada cenário
Ex. Mercado alvo de 5000 unidades/ano
Cenário 01 : 40% de vendas
Cenário 02 : 25% de vendas
Cenário 03 : 10% de Vendas
•Qual será o crescimento da economia? Quais os imactos tecnológicos que
poderão ocorrer? Haverá acesso a capital para sustentar a empresa?
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
7.2 ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO
•Ponto em que a empresa passa a ter lucros de modo contínuo com
receitas capazes de cobrir custos variáveis e fixos.
•LUCRO = ZERO
•Vendas acima deste ponto representam início de lucro real
•Vendas abaixo representam prejuízo
•Custo Afundado = Custo para vendas 0% zero e produção 0%
(Burnead-cost)
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
7.3 PERDAS E GANHOS PROJETADOS
São lucros e perdas projetadas com base nos custos apurados e
nas expectativas de receitas esperadas (Demonstração de
Resultados do Exercício)
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
DESCRIÇÃO
PROLEÇÃO P/ 03 ANOS (mil)
ANO 1 ANO 2 ANO 3
Vendas Líquidas 1767,38 5920,21 12987,19
Custo Comissões (11% à 14%) -199,38 -715,72 -1841,67
Despesas Operacionais (30% à 10%) -540 -888,03 -1298,72
Despesas c/ Publicidade -2250 -2960,1 -4545,52
Despesas de Comercialização (16% à 20%) -353,17 -1065,64 -2077,95
Despesas de Depreciação e Amortização -46,6 -114,36 -171,31
Total de Despesas Tributárias (8,9%) -139,06 -466,22 -1.022,74
Total de Despesas -3528,21 -6210,07 -10.957,91
RESULTADO FINAL -1760,83 -289,86 2029,28
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
7.4 FLUXO DE CAIXA PROJETADO
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
DESCRIÇÃO
PROJEÇÃO ANUAL
ANO 1 ANO 2 ANO 3
Lucro líquido Operacional
Despesas de Depreciação e Amortização
Fluxo de Caixa (Bruto)
Variação do Capital de Giro Operacional
Investimento em Ativo Fixo Tangíveis e Intangíveis
Investimento Bruto
Fluxo de Caixa Livre
O fluxo de caixa mostra
ano à ano , a
disponibilidade ou a
necessidade de
dinheiro que a empresa
gera aos seus
proprietários e
credores.
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
7.5 INDICADORES DE NEGÓCIOS
São cálculos como : margem bruta, lucro bruto, retorno do
investimento, lucro por ação, tempo de recebimento, inadimplência,
liquidez e outros.
Tipos de Indicadores
•Liquidez : servem para indicar o cumprimento das obrigações de curto prazo
•Alavancagem : a que nível a empresa está sendo financiada com recursos de terceiros
•Atividade : Nível de eficácia com que a empresa está utilizando seus recursos
•Rentabilidade : Mede o retorno gerado pelo investimento e pelas vendas
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
7.5 INDICADORES DE NEGÓCIOS
•Liquidez :
Indice de Liquidez Corrente = Ativo Circulante/ Passivo Circulante
Capital Circulante = Ativo Circulante –Passivo Circulante
Índice de Liquidez Seco = ( Ativo Circulante – Estoques)/ P.Circ.
•Atividade :
Índice de Rotação de Estoques= Custos de Mercadorias Vendidas/
Valor médio dos Estoques
Período Médio de Cobrança = Duplicatas a pagar / Vendas Diárias
Período Médio de Pagamento = Duplicatas a pagar/ Compras Diárias
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
7.5 INDICADORES DE NEGÓCIOS
•Endividamento :
Endividamento Geral = Exigível Total/ Ativo Total
Cobertura de Juros = Lucro antes dos juros e imposto de renda /
despesa anual em juros
•Rentabilidade :
Margem Bruta = (Vendas – Custo dos Produtos) / Vendas
Margem Líquida = Lucro Líquido / Vendas
PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO
ESTUDOS DE CASOS
História de um empreendedor de sucesso *
Júlio Worcman é um empreendedor de sucesso e sua história mostra como o
verdadeiro empreendedor aproveita as oportunidades na hora certa. Atualmente, ele é o
CEO da Synapse Brazil (www.synapse-brazil.com), uma empresa situada no Rio de
Janeiro, especializada em distribuição das produções audiovisuais independentes
brasileiras para o mercado internacional, e de distribuição das produções
independentes estrangeiras para o mercado nacional, com mais de 10 anos de atuação
no mercado, sendo considerada a principal empresa brasileira que atua nesse ramo de
negócios.
Júlio estudou agronomia até a metade do curso, não chegando a concluí-lo. Nesse
período, criou processos de laboratório para pesquisa e identificação de substâncias
naturais que fossem antibióticos específicos para pragas que assolam certas lavouras
brasileiras. Pesquisou profundamente e também produziu estudos sobre o uso de
energias alternativas, como reciclagem de orgânicos gerando gás metano, solar e
eólica, porém ainda sem o despertar do empreendedorismo, característica que seria
marcante em sua vida. Pelos trabalhos desenvolvidos na faculdade, ganhou o apelido
de Júlio Metano.
continuação
ESTUDOS DE CASOS
História de um empreendedor de sucesso *
Tudo começou através de um acontecimento que para muitos pode ser
considerado algo ocasional, mas para ele foi o início de uma mudança radical
em sua vida:
"Troquei o mundo da pesquisa em fitopatologia/química e de novas fontes de
energia (por perceber que meu perfil não se adaptava à vida em laboratórios)
devido a primeira greve em serviços públicos que testemunhei na vida, a dos
motoristas de ônibus do Rio de Janeiro, em 1979, movimento que me
impressionou e que me levou a documentar com uma câmera super-8 e com
um gravador portátil à tiracolo".
Júlio fez vestibular para jornalismo, passou, e jamais retornou à Universidade
Rural. Seu primeiro estágio foi no departamento de documentação e pesquisa
(para o jornalismo) da TV Globo, período em que conseguiu fazer um curso
de cinegrafista interno da Globo. continuação
ESTUDOS DE CASOS
História de um empreendedor de sucesso *
"Paralelamente, a história política do Brasil me fascinava, e durante seis meses escrevi
seis horas por dia, com um amigo, Vinicius Vianna, um roteiro cinematográfico sobre o
personagem Cabo Anselmo. Talvez por sermos muito jovens, não conseguimos
recursos para realização do projeto.
A inviabilidade do projeto abriu um vazio que se abateu sobre mim. Não havia nada que
me cativasse no horizonte profissional daquela época. Surgia o vídeo portátil como
revolução tecnológica para o barateamento dos custos de produção de jornalismo e,
teoricamente, um modo acessível de dar aos cidadãos não corporativos a possibilidade
de expressarem-se através do meio TV, com baixo custo.
Negociei com a família um empréstimo para poder viajar para Nova Iorque, com
objetivo de estudar vídeo. Consegui, viajei, e 15 dias após chegar ao destino consegui
um estágio como cinegrafista numa ONG que operava uma programação em um canal
de acesso público nos sistemas de TV a cabos. A ONG chamava-se Channel L, e
aplicava os preceitos da Pedagogia da Libertação, de Paulo Freire, à TV a cabos,
dando às organizações sem fins lucrativos os meios necessários para produzirem seus
próprios programas de TV, com direito a documentários sobre o assunto em pauta,
além de debates em estúdio, com participação ao vivo de telespectadores". continuação
ESTUDOS DE CASOS
História de um empreendedor de sucesso *
Nesse período nos Estados Unidos Júlio tomou contato com todo tipo de
tecnologia e teoria versando sobre Direito à Informação e Democratização
das Comunicações. De volta ao Brasil em 1981, estagiando na redação do
Jornal do Brasil, continuou acompanhando de perto o movimento da produção
de documentários independentes, e se antecipando ao futuro que estava por
vir em função das tecnologias que apontavam para a democratização das
Comunicações.
Inquieto, Júlio elaborou um projeto de pesquisa sobre a Democratização das
Comunicações e a Democratização da Sociedade que incluía um trabalho de
consultoria com organismos da sociedade como FAMERJ e FAFERJ , e
conseguiu, por dois anos, bolsa de iniciação científica do CNPq, orientada por
Muniz Sodré, da UFRJ: "Esse trabalho foi interessantíssimo, e gerou
inúmeros resultados...“continuação
ESTUDOS DE CASOS
História de um empreendedor de sucesso *
No jornalismo, logo percebeu o interesse emergente da sociedade pelo mundo dos
computadores. Propôs ao editor do jornal, na época Paulo Henrique Amorim, uma coluna
no caderno de classificados sobre o vídeo, videogames, micro-computação e afins. A
coluna durou mais de cinco anos. Devido a intensa produção de pautas, começou a
produzir matérias para cadernos de outros jornais e revistas especializadas, e tornou-se
praticamente uma agência (de um redator apenas) de reportagens sobre esses assuntos e
sobre o futuro da tecnologia de informação. Conseguiu bastante rendimento, para um
rapaz daquela idade, com este trabalho, que era porém muito cansativo, na mesma
intensidade.
Uma curiosidade no meio do caminho, que Júlio considera um desvio: "cansado, tomando
banho na casa de minha namorada, tive uma idéia de um objeto plástico com largo
potencial para uso doméstico feminino: um gancho-pregador com o qual as moças
poderiam pendurar suas calcinhas para secar no alto, no cano do chuveiro, e não na
torneira, como era tradicional - mas onde sempre molhava novamente, com o banho de
uma próxima pessoa. A idéia ganhou dimensão comercial a partir de um projeto de
campanha publicitária cômica na TV, uma piada. Requeri um registro de patente (excelente
aprendizado!), mas o projeto não deu certo porque o circuito de camelôs e pirataria de
objetos de plástico injetado certamente extraviariam rapidamente o mercado criado pela
campanha de TV elaborada...“ continuação
ESTUDOS DE CASOS
História de um empreendedor de sucesso *
Três fatos ocorridos no final dos anos 80 levaram Júlio a criar uma empresa para
distribuição internacional da produção audiovisual independente brasileira na Europa: o
aparelho de fax a preço acessível (quando custava US$ 1 mil), o formato VHS ter se
tornado um padrão mundial, e o processo de privatização das TVs européias, que
começavam a estruturar departamentos de compras para cada modalidade de
programação.
Esta exportadora de programas brasileiros funcionou. O negócio, porém, não prometia
muito, devido o pouco número de bons títulos produzidos anualmente à época no Brasil.
Mas a participação em festivais no exterior (levando programas do Brasil), onde conheceu
bastante da produção estrangeira de documentários, deu-lhe a luz que faltava: importar
para o Brasil programas que gostaria de ver exibidos nas emissoras brasileiras.
Esta empresa hoje, a cada ano, analisa cerca de mil títulos, indexa 700 em banco de
dados (onde se pode fazer pesquisas por palavras chaves, produtores, diretores, país de
origem, etc.), licencia os direitos de TV e vídeo para o Brasil e produz as versões
brasileiras de cerca de 200 horas de programação, realizando um faturamento projetado
para 2000 de R$ 2,8 milhões (crescimento médio de 15% ao ano, nos últimos cinco anos).continuação
ESTUDOS DE CASOS
História de um empreendedor de sucesso *
"Nos idos de 1993, apesar do bom funcionamento da distribuidora, senti-me
desatualizado com relação às novas tecnologias multimídia que surgiam, por exemplo os
CD-ROM, que não conseguia compreender substancialmente seu funcionamento e
potencialidades. Reuni amigos em torno de um grupo de estudos sobre o assunto.
O grupo de estudos levou-me a compreender os mecanismos da Internet, e a conhecer o
projeto da interface gráfica www, que tornaria a Internet comercial em 1995. Neste ano
formulei e produzi, com ajuda de um casal de amigos que trabalhavam em Washington,
no Banco Mundial, meu primeiro piloto de web-site - O MUSEU DO FONOGRAMA
BRASILEIRO, um sistema baseado em banco de dados e que serviria como instrumento
de pesquisa e divulgação da música brasileira. Apresentamos o projeto às grandes
gravadoras de discos atuando no Brasil. Todas mostraram grande interesse, e chegamos
a ter certeza que o projeto conseguiria passar do protótipo à realidade. Mas as
gravadoras, por trabalharem em acirrada concorrência, não conseguiram se unir para
financiar um projeto que demandava uma ação coletiva..." Mais uma idéia não realizada
na bagagem de projetos de empreendimentos prazerosos.
continuação
ESTUDOS DE CASOS
História de um empreendedor de sucesso *
O projeto ao qual Júlio se dedica atualmente, como ele mesmo diz: "com
foco e sinergias óbvias (finalmente!)", é o de alavancar a exploração do
conteúdo multimídia da distribuidora Synapse-Brazil mais de 1,5 mil horas
em programas curtos nos gêneros edutainment e infotainment, já em versão
brasileira , através de licenciamentos para vários mercados da Internet:
redes de escolas, websites de conteúdo segmentado, operadoras de
broadband etc.
Como Júlio é empreendedor, sempre está atento a novos mercados, novas
idéias, e não se cansa de trabalhar. As produções de documentários nunca
saíram de sua vida atualmente está produzindo dois filmes, um deles com
roteiro de José Roberto Torero, sobre os fluxos migratórios para o Brasil
entre as décadas de 1870 e 1940 e já criou e desenvolveu vários projetos de
Internet (empresas startup), mas como o próprio Júlio diz: "o tempo é exíguo,
não dá para levar a cabo tudo que desejamos...". No entanto, ele também
não se cansa de dizer: "ser empresário é saber aproveitar oportunidades que
se apresentam".continuação
COMO ABRIR SUA EMPRESA
EMPRESA LTDA (Limitada)
Sociedade por quotas de responsabilidade limitada (Ltda)
A empresa é constituida por 02 ou mais pessoas, cuja
atividade poderão ser indústria ou comércio e a
responsabilidade de cada sócio será limitada a importância
do Capital Social, dividido em quotas e distribuído
proporcionalmente entre os sócios , conforme escrito no
contrato social da empresa.
COMO ABRIR SUA EMPRESA
1º PASSO
Criar nome da empresa e definir sua atividade de
atuação e então pedir a JUNTA COMERCIAL do
estado , uma pesquisa para verificar se já existe
alguma empresa com o mesmo nome.
Uma vez verificada a inexistência de outra empresa
com mesmo nome, você está em condições de
preparar documentose dar entrada na JUNTA
COMERCIAL.
COMO ABRIR SUA EMPRESA
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS EXIGIDOS PELA JUNTA COMERCIAL E RECEITA FEDERAL PARA REGISTRO DA EMPRESA LTDA.
1. Contrato Social - 3 vias.
2. Ficha de Cadastro Nacional - Modelo 01 em 2 vias.
3. Ficha de Cadastro Nacional - Modelo 02 em 2 vias para cada sócio.
4. Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica - FCPJ, em 2 vias.
5. Ficha do Quadro Societário em 2 vias.
6. Formulário Pedido de busca,
7. Requerimento padrão e Protocolo de documentos.
8. Xerox simples do CPF e RG dos sócios.
9. 1 cópia de comprovante de residência dos sócios da firma.
11. Taxas de serviços:
COMO ABRIR SUA EMPRESA
CONTRATO SOCIAL DA FIRMA COMERCIAL RUNELSON LTDA.
Os abaixo assinados, Francisco Russo, brasileiro, casado, comerciante, residente
nesta Capital à Rua Maria Dafré, nº606 - Fundos - CEP 03150-020 - SP, portador da
Carteira de Identidade nº 2.391.096 / órgão expedidor SSP /SPe do CPF 019.482.708-
97, Nelson de Oliveira, brasileiro, casado, contador, residente nesta Capital à Praça
José Roberto Leite Penteado, nº 59 - City Lapa -' São Paulo - CEP 05078-020,
portador da Carteira de Identidade nº 2.155.941-7 / órgão expedidor SSP /SP e do CPF
005.729.698-72, por este instrumento particular e na melhor forma de direito,
constituem entre si uma SOCIEDADE POR QUOTAS DE RESPONSABILIDADE
LIMITADA, que se regerá pelas seguintes cláusulas:
PRIMEIRA: A firma girará sob a denominação social de COMERCIAL RUNELSON
LTDA. e terá sede nesta Capital, à Rua Maria Dafré, nº 606 - Fundos, CEP 03150-020,
no bairro de Vila Prudente - São Paulo, ficando eleito o foro desta com arca para
qualquer ação fundada no presente contrato.
COMO ABRIR SUA EMPRESA
CONTRATO SOCIAL DA FIRMA COMERCIAL RUNELSON LTDA.
SEGUNDA: O objeto da sociedade será o comércio de artigos de vestuário e
complementares.
TERCEIRA: O Capital Social será de R$ 10.000,00 (dez mil reais), dividido em
10.000 (dez mil) quotas de R$ 1,00 (hum real) cada uma, neste ato realizado em
dinheiro, subscrevendo cada sócio 5.000 (cinco mil) quotas.
QUARTA: As quotas da sociedade são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou
transferidas sem o expresso consentimento dos sócios, cabendo, em igualdade de
condições, o direito de preferência ao sócio que queira adquiri-Ias.
QUINTA: A responsabilidade dos sócios é limitada à importância total do Capital
Social, nos termos do art. 2º, in fine, do Decreto nº 3.708, de 10 de janeiro de 1919.
SEXTA: Os negócios sociais serão geridos pelos dois sócios, indiferentemente,
em conjunto ou cada um de per si, sendo-lhes, entretanto, vedado o uso da firma em
negócios alheios aos fins sociais.
COMO ABRIR SUA EMPRESA
CONTRATO SOCIAL DA FIRMA COMERCIAL RUNELSON LTDA.
SÉTIMA: O início das operações terá lugar na data da assinatura deste
contrato, e o prazo de duração da sociedade será de tempo indeterminado.
OITAVA: Os sócios terão direito a uma retirada mensal, a título de pró-
labore, a ser fixado anualmente pelo consenso unânime dos sócios, dentro
dos limites estabelecidos pela legislação do Imposto de Renda.
NONA: Anualmente, será levantado um balanço em 31 de dezembro,
cabendo aos sócios partes iguais nos lucros ou nos prejuízos apurados.
DÉCIMA: A sociedade não se dissolverá com o falecimento de qualquer
um dos sócios, mas prosseguirá com o remanescente e herdeiros do de
cujus, mediante alteração contratual.
DÉCIMA PRIMEIRA: Os sócios declaram que não estão incursos em
nenhum dos crimes previstos em lei, que os impeçam de exercer atividades
mercantis.
COMO ABRIR SUA EMPRESA
CONTRATO SOCIAL DA FIRMA COMERCIAL RUNELSON LTDA. E, por estarem assim justos e contratados, lavram este instrumento em 4 (quatro) vias de
igual teor, que serão assinadas por todos os sócios, juntamente com duas testemunhas,
sendo a primeira via arquivada na Junta Comercial e as outras devolvidas aoscontratantes, depois de anotadas.
São Paulo, 31 de janeiro de 1997.
___________________________ ___________________________FRANCISCO RUSSO - Sócio 1 NELSON DE OLIVEIRA - Sócio 2
_________________________ __________________________
OTÁVIO SAMPAIO NADIR SILVA SAMPAIO
RG 2.391.010 (Testemunha 1) RG 2.391.011 (Testemunha 2)
CPF 019.488.988-10 SSP/SP CPF 019.487.098-00 SSP /SP
________________________________________________________ANTONIO LENCIONI FERNANDES (ADVOGADO - OAB Nº ______ )
COMO ABRIR SUA EMPRESA
I )c)('lIl1\('ll1os necessários
2º PASSO – Inscrição da Empresa no
Governo Estadual – Secretaria da Fazenda
3º PASSO – Inscrição junto à Prefeitura Municipal
– CCM Cadastro de Contribuintes MobiliáriosFormulário preenchido
Contrato Social
Xerox RG e CPF do sócio titular
Xerox do IPTU do imóvel (próprio ou alugado)
Cartão CNPJ
Formulário preenchido
Contrato Social
Xerox RG e CPF dos SÓCIOS e comprovante de endereço - SÓCIOS
Xerox do IPTU do imóvel (próprio ou alugado) ou Contrato de Locação
Cartão CNPJ
COMO ABRIR SUA EMPRESA
IMPOSTOS PARA EMPRESA LTDA
• IRPJ – (15%) Imposto de Renda Pessoa jurídica (federal)
Pago a cada 03 meses = 15% do lucro presumido ou real (03 meses)
• CSL – (8%) Contribuição Social sobre o Lucro,
• PIS – (0,65%) sobre o faturamento mensal
• COFINS – ( 2%) sobre o faturamento mensal
• IPI – Imposto sobre produção industrial
• ICMS – (25% ) Imposto sobre circulação de mercadoria, depende do setor e
do estado, (cobrado pelo estado)
• ISS – (5% ) Imposto sobre serviço Alíquota de (cobrado pelas perefeituras)
• INSS – (11%) Previdência pública , imposto sobre folha de pagamento
COMO ABRIR SUA EMPRESA
MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - SIMPLES
A Lei nº 9.317, de 5-12-96, entre outras providências, instituiu o Sistema Integrado de
Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno
Porte - SIMPLES. Essa lei resultou da conversão, com alterações, da Medida Provisória nº
1.526, de 5-11-96.
O SIMPLES, em linhas gerais, consiste no pagamento unificado de tributos e
contribuições administrados pela Receita Federal e de contribuições previdenciárias (além
de ICMS e ISS - estes, desde que o Estado e/ou Município venham a celebrar convênio com
a União, aderindo ao sistema), de acordo com percentuais aplicados sobre a receita bruta.
Com a chegada da nova lei do SIMPLES, o exercício de 1997, abordará 4 (quatro)
métodos de tributação: SIMPLES, Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado.
Desse modo o regime da Microempresa - Lei nº 7.256/84 - não mais
existirá.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A LEI Nº 9.317, DE 5-12-1996
COMO ABRIR SUA EMPRESA
MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - SIMPLES
LIMITES DE RECEITA BRUTA ANNUAL1- MICROEMPRESA <= R$ 120.000,00 / ano
2- PEQUENO PORTE > R$ 120.000,00 e < R$ 720.000,00 / ano
Se aderir ao Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e
Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno
Porte - SIMPLES, a microempresa pagará, a título dos impostos e
contribuições adiante mencionados, um valor mensal que terá por
base a aplicação, sobre a receita bruta, de um percentual conforme
a seguinte tabela:
COMO ABRIR SUA EMPRESA
Receita bruta
acumulada no
ano até o mês do
pagamento
R$
Microempresa
não
contribuinte
do IPI
Microempresa
contribuinte
do IPI
Até 60.000,00 3% 3,5%
de 60.000,01 a
90.000,00 4% 4,5%
de 90.000,01 a
120.000,00 5% 5,5%
COMO ABRIR SUA EMPRESA
No valor pago pelo sistema simples, resultante da aplicação de um dos
percentuais da tabela, estarão englobados os seguintes impostos e
contribuições federais:
a) Imposto de Renda Pessoa Jurídica;
b) Contribuições ao PIS/Pasep;
c) Cofins;
d) Contribuição Social sobre o Lucro;
e) IPI;
f) Contribuições para a Seguridade Social a cargo da pessoa jurídica.
Nota: a adesão ao SIMPLES dispensa a pessoa jurídica, também, do
pagamento das demais contríbuições instituídas pela União, inclusive
as destinadas ao Sesc, ao Sesi, ao Senac, ao Sebrae, a seus
congêneres, bem como as relativas ao salário-educação.
COMO ABRIR SUA EMPRESA
EMPRESAS QUE NÃO PODEM UTILIZAR O SIMPLES
•BANCOS / FINACEIRAS / COOPERATIVA DE CRÉDITO
•IMOBILIÁRIA OU CORRETORAS
•CONSTRUÇÃO CIVIL (foi revogado na lei 9.317/96 (art. 9 , V)
•COM SÓCIO ESTRANGEIRO , RESIDENTE NO EXTERIOR
•COM SÓCIO QUE POSSUA MAIS DE 10% DE OUTRA EMPRESA
QUE ULTRAPASSE RECEITA BRUTA DE R$ 720.000,00/ANO
•COM SÓCIO QUE SEJA OUTRA EMPRESA JURÍDICA
•COM RECEITA DE VENDA DE PRODUTOS IMPORTADOS
SUPERIOR A 50% DO TOTAL
COMO ABRIR SUA EMPRESA
EMPRESAS QUE NÃO PODEM UTILIZAR O SIMPLES
•IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS ESTRANGEIROS
•LOCAÇÃO OU ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS
•ARMAZENAMENTO
•PROPAGANDA E PUBLICIDADE
•PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE VIGILÂNCIA, LIMPEZA, LOCAÇÃO DE
MÃO-DE-OBRA
•PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS : ATOR, CANTOR, MUSICO, MÉDICO,
DENTISTA, ENFERMEIRO, VETERINÁRIO, ENGENHEIRO, ARQUITETO,
CONTADOR, CONSULTOR, PROGRAMADOR, ANALISTA DE SISTEMAS,
ADVOGADO, PSICÓLOGO, PROFESSOR, JORNALISTA (profissão que
dependa de Habilitação Profissional)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão:
fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
BURIGO, Lauro José Filho. Avaliação do Impacto do Programa de
Treinamento de Empreendedores – Empretec – no Estado de Santa
Catarina em 2002. 2004. 157 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Produção) - Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção,
UFSC, Florianópolis, 2004.
DOLABELA, Fernando. Empreendedorismo: a reinvenção através do
sonho. Revista Sebrae, Brasília, v.1, n.1, p. 63-79, out./nov. 01.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias
em negócios. Rio de Janeiro: Campos, 2001.
COUTINHO, Luciano; FERRAZ, João Carlos. Estudo da competitividade
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
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– IBQP. Pesquisa de Impacto do Empretec no Brasil. Curitiba, 2002.
NASCIMENTO, Dalton Arnoldo. Aprender a Empreender: como o professor
de educação física pode contribuir nesse processo de aprendizagem?
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OLIVEIRA, Walter Marinho de. A atividade empreendedora segundo o
modelo de L.J. Filion: o caso das empresas de software de Belo Horizonte.
1996. 185 f. Dissertação (Mestrado em Administração Estratégica e
Mercadológica) – Centro de Pós-Gradução e Pesquisas em Administração,
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1996.
Revista Sebrae, Brasília, v.1, n. 1, p.1-114, out./nov.2001.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
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– Global Entrepreneurship Monitor – Empreendedorismo no Brasil –
Relatório Global 2003. Brasília, 2003.
STONER, James A. F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1999.
CHAGAS, Fernando Celso Dolabela. O Segredo de Luisa. São Paulo:
Cultura, 1999.
OLIVEIRA, Francisco Russo Nelson de. Como Abrir Sua Empresa. São
Paulo: Atlas, 1997.