Post on 29-May-2020
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Análise ao Cova da Piedade
2016/2017
João Pedro Colaço Araújo
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União vs COVA DA PIEDADE
0 - 1
RESULTADO EQUIPA
1 Pedro Alves
11 Filipe Godinho
49 Miguel Ângelo
45 Bruno Sapo
6 Evaldo
3 William Soares
26 Siaka Bamba
10 Silas
7 André Carvalhas
30 Dieguinho
31 Ricardo Barros
TITULARES SUPLENTES UTILIZADOS
13 Chico Gomes
18 Robson
34 Irobiso
Esquema Tático1-4-2-3-1
1
6 114945
326
31
1030 7
30 34
10 18
Treinador – Sérgio Boris
SUBSTITUIÇÕES
11 13
10SILAS
MÉDIO
MARCADOR - INTERNACIONAL
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PROCESSO OFENSIVO
Organização Ofensiva - Fase de Construção
• No início do ataque, o Cova da Piedade utilizou o estilo de jogo direto,
variando entre o passe longo, com as rápidas trocas de passe dentro
da zona 1, sempre com o intuito de chegar o mais rápido possível às
zonas de finalização;
• A equipa procura “abrir” o seu jogo, os centrais abrem, permitindo a
projeção dos defesas laterais pelos corredores;
• O duplo pivot garante equilíbrio na fase 1 procurando também apoiar a
linha defensiva quando têm a bola, normalmente são solicitados para
atrairem o adversário quando têm a bola (parede entre central e pivot)
para que se possa explorar os espaços vazios;
• Quando a equipa opta pelo passe longo procura a referência do ataque,
o PL Barros, quando as saídas são curtas e rápidas, o corredor
previligiado para atacar é o direito, através do lateral direito Godinho.
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PROCESSO OFENSIVO
Organização Ofensiva - Fase de Construção
• Entre a zona 1 e a zona 2 a equipa começa a preparar-se para a
criação do seu jogo ofensivo, o médio Silas que atua na direita recua
no terreno de jogo, posicionando-se na zona central do campo,
ajudando a equipa a chegar com qualidade à zona 2;
• Esta movimentação surge para colmatar a falta de soluções na fase 1
(espaço de jogo bem anulado pelo adversário).
• O GR não é protagonista na fase de construção ou seja, intervém de
forma ocasional, não arrisca em jogar perto da sua área e opta quase
sempre pelo passe longo, procurando a referência do ataque;
• Todos os pontapés de baliza foram cobrados diretamente para o meio
campo ofensivo (passe longo);
• De destacar, que dos 13 que foram cobrados pelo GR, apenas 4 foram
conseguidos (a equipa ficou com a bola).
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PROCESSO OFENSIVO
Organização Ofensiva - Fase de Criação
• A equipa posiciona-se e ocupa de forma racional a zona de criação , fá-
lo de forma direta, através de rápidas combinações sempre de forma
rápida;
• Passa a jogar praticamente num 1-3-2-4-1, em que o defesa direito
Godinho passa a médio ala, explorando assim todo o corredor direito;
• Organiza o seu jogo ofensivo pelo corredor central, contando com as
ações do duplo pivot (vão alternando mediante o lado da bola), ambos
fortes no transporte da bola;
• A dinâmica a destacar, é o movimento interior que o MD Silas realiza,
juntando-se assim ao MO Carvalhas, possibilitando que o seu corredor
seja ocupado pelo DD;
• A equipa procura atrair o advsersário pela a zona central, escolhendo
depois o corredor direito para chegar à fase de finalização.
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PROCESSO OFENSIVO
Organização Ofensiva - Fase de Criação
• O médio Silas é o jogador a destacar nesta fase de criação, não só pela
sua veterania mas também pela qualidade de passe (quase sempre de
rutura para o DD), e visão de jogo;
• A equipa sobe o seu bloco para perto do meio campo, colocando muitos
efetivos na fase 2.
• Como mencionado anteriormente, o corredor direito foi o preferencial
para atacar (a movimentação de Silas permite criar confusão no
processo defensivo adversário);
• Dos 8 cruzamentos para a área, 7 foram pelo corredor direito;
• O defesa direito Godinho cruzou por 6 ocasiões.
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PROCESSO OFENSIVO
Organização Ofensiva - Fase de Finalização
• Na fase de finalização a equipa não apresenta grande poder ofensivo,
neste jogo procurou ter sempre 3 jogadores na área, após
cruzamentos;
• Procura chegar ás zonas de finalização rapidamente e por isso tem
dificuldade em colocar mais jogadores no interior da área;
• Uma outra forma que a equipa procurou para finalizar, foi através de
remates de meia distância, aproveitando a ocupação da zona interior na
fase 2 do processo ofensivo;
• Conta com jogadores com boa capacidade para rematar, os médios
Bamba, Carvalhas e Silas;
• Chegam a esta fase de finalização, muitas vezes por bolas
provenientes da fase de construção (jogo direto com bola longa),
procurando a referência da equipa o PL Barros.
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PROCESSO OFENSIVO
REMATES A FAVOR
• A equipa efetuou um total de 10 remates à baliza, tendo apenas 10% de
eficácia e 40% de precisão;
• O jogador com mais remates foi o médio Bamba, com 3 oportunidades.
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PROCESSO OFENSIVO
Transição Ofensiva após recuperação em zona baixa
• Equipa procura transitar rapidamente para o ataque mas sempre com
critério;
• Os jogadores mais solicitados pela sua velocidade e capacidade de 1x1
são os médios Dieguinho, Carvalhas, o defesa Godinho e o PL Barros;
• A equipa recupera a bola na zona 1, solicita muitos jogadores para
defender e quando procura sair, utiliza um jogo de combinações até
encontrar uma boa solução para os passes de rutura;
• Esses passes saiem normalmente com mestria pelos pés de Silas, é o
jogador chave neste momento do jogo, que com tempo e espaço decide
sempre bem, tal como o médio Carvalhas este mais no transporte da
bola;
• É uma equipa muito perigosa em transição para o ataque e que
superou com alguma facilidade a primeira pressão do adversário.
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PROCESSO OFENSIVO
Transição Ofensiva após recuperação em zona média/ alta
• No 1º tempo e com o jogo ainda empatado, a equipa manteve o
processo de saída desde a zona 1 ou seja, sair rápido, com critério e
com mais gente no ataque;
• A equipa conta com jogadores fortes no transporte da bola, que
ganham metros dando segundos preciosos para as rápidas
desmarcações;
• No 2º tempo e com a equipa a vencer por 1-0, estas saídas tornam-se
menos arriscadas e envolvem menos jogadores no ataque;
• As bolas saiem mais diretas para o ataque, através de duas
referências, o PL Barros através de bola longa (capacidade para
segurar e jogar apoiado) e pelo ME Irobiso através de passes em rutura
(capacidade de transporte pela força e velocidade que imprime no seu
jogo).
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PROCESSO DEFENSIVO
Organização Defensiva
• Na saída do adversário para o ataque a equipa do Cova da Piedade
define uma primeira linha de pressão alta, com 2 jogadores o PL Barros
e o médio Carvalhas, ficando a equipa organizada em 1-4-4-2;
• Esta primeira pressão ao adversário tem o intuito de os obrigar a jogar
de forma longa para o ataque (pequeno engodo) na forma de defender,
mas a equipa não conseguiu condicionaras saídas curtas do União;
• A primeira linha de pressão foi facilmente superada, ficando o bloco à
espera que o adversário entre na zona 2 (Bloco médio), é nesta zona
que a equipa exerce uma forte pressão ao portador da bola e na
redução das linhas de passe, passa a estar organizada em 1-4-2-4-1;
• A equipa joga com as suas linhas muito próximas, efetuando
basculações completas;
• O papel do duplo pivot é fundamental, garantem mobilidade para
fechar espaços, pressão e corretas compensações posicionais.
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PROCESSO DEFENSIVO
Transição Defensiva
• A transição defensiva em zona alta (fase de construção do adversário),
é realizada de forma intensa e agressiva, a equipa procura bloquear a
saída limpa do adversário para o ataque, com pressão ao portador da
bola e rápida redução do espaço de jogo (anulação de linhas de passe);
• A equipa encontra dificuldades quando a transição é efetuada na zona
média (fase de criação do adversário), surge ou por perda da bola, ou
por falha na primeira pressão efetuada. Aqui a equipa procura
pressionar o portador da bola, para que os restantes jogadores
recuperem as respetivas posições;
• A equipa envolve vários jogadores na fase de criação e no momento de
perda da bola, se não condiciona o adversário num primeiro momento,
fica muitas vezes exposta (o corredor direito é o mais vulnerável, quer
pela ausência do lateral quer por falha nas coberturas (DC e MDC).
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PROCESSO DEFENSIVO
Interceções no interior da Área
• A equipa defensivamente conseguiu anular todas as ações do
adversário;
• Foram 17 as interceções (apenas contabilizadas no interior da área)
que o Cova da Piedade efetuou;
• A equipa foi dominadora no jogo aéreo, em que os jogadores chave
nestas interceções foram ambos os DC (Miguel Ângelo e Bruno Sapo)
e o GR (Pedro Alves).
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BOLAS PARADAS OFENSIVAS
Cantos a Favor
• A equipa dispôs de 4 cantos a favor no jogo, 3 do lado esquerdo e 1 do
lado direito;
• Todos foram cobrados pelo médio André Carvalhas;
• Os 2DC, o MDC Soares, o MD Silas e o PL Barros ficam no interior da
grande área;
• O MDC Bamba fica à entrada da área, sendo um jogador forte nas
segundas bolas (recuperação e remate de meia distância).
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BOLAS PARADAS OFENSIVAS
Cantos Contra
• A equipa defendeu 6 cantos do adversário, 4 foram intercetados, 1 foi
falhado e outro com ocasião para finalizar;
• Em alguns cantos defensivos a equipa apresenta uma falha de
marcação/ cobertura à entrada da área, ficando assim permeável às
2as bolas;
• A marcação é feita de forma Mista (ao homem – alvos especificos bem
definidos, à zona – proteção da pequena área).