Post on 12-Dec-2018
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que de alguma forma me ajudaram nessa caminhada de
graduação em Ciências Sociais, a minha família, amigos e especialmente aos
companheiros de ogrobol.
Agradeço a todos os professores que de forma paciente deram um rumo à
minha formação, particularmente ao prof. Ricardo Costa de Oliveira, meu
orientador.
Obrigado Valéria.
Dedico esse trabalho aos meus filhos, Gabriel e Pedro.
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INTRODUÇÃO
A proposta deste trabalho1 é, à luz da literatura disponível e de
levantamento, análise e comparação de dados eleitorais, socioeconômicos e
dos perfis biográficos sujeitos que exercerão seus primeiros mandatos de
deputados estaduais na 17ª Legislatura: 2011-20142; fornecer elementos
demonstrativos acerca dos motivos que definem “escolhas eleitorais” dos
cidadãos paranaenses e, em paralelo, analisar os mecanismos de facilitação
da transferência, entre grupos políticos e/ou representantes de famílias
tradicionais, de capital eleitoral, considerada a atual feição do Estado
contemporâneo e os limites da democracia representativa.
A proposta da pesquisa é um levantamento e análise comparativa de
dados eleitorais, dados socioeconômicos e perfis dos novos deputados
estaduais na 17ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Paraná: 2011 –
2014, destacando o período 2011 e 2012, visto que a partir de 2013 houve um
remanejamento político após as eleições municipais, com alguns deputados
deixando a ALEP e outros assumindo a posição de deputado. Isso abre campo
para uma nova pesquisa analisando esse novo quadro parlamentar.
Investigamos os mecanismos de reprodução e representação de grupos
sociais e políticos, bem como analisamos os representantes de famílias
tradicionais em termos de capitais eleitorais. O levantamento pesquisado inclui
dados biográficos dos deputados, quadros de votação e distribuição dos votos
de acordo com os resultados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O objetivo é demonstrar os mecanismos que limitam o poder de decisão
dos eleitores paranaenses e contribuem para a permanência, na instância
legislativa estadual, de sujeitos ou representantes de determinados grupos
1 Esta pesquisa se inscreve como parte de uma proposta mais ampla e com maior fôlego acadêmico,
desenvolvida há vários anos pelo prof. Ricardo Costa de Oliveira, e que tem o objetivo de analisar e
mapear o fenômeno da influência familiar na formação de novos quadros políticos. 2 A ALEP conta com 54 deputados estaduais que representam um contingente populacional de
10.266.737 habitantes, segundo censo demográfico 2010 do IBGE. No pleito em questão, foram
6.347.623 votantes em um universo de 7.597.999 eleitores aptos a votar, de acordo com o TSE.
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políticos, societários e econômicos, mediante análise de dados eleitorais,
biográficos e socioeconômicos regionais relativos aos 18 parlamentares em
primeiro mandato na 17ª Legislatura da ALEP.
Determinar, mediante dados coletados e compilados, a relação de
reciprocidade entre a eleição, de fato, dos 18 novos deputados da 17ª
Legislatura da ALEP e suas respectivas heranças políticas e patrimoniais.
Avaliar em bases objetivas e mensuráveis o fenômeno da transferência
de capital político entre representantes de grupos familiares tradicionais e/ou
economicamente poderosos na sociedade paranaense.
Aquilatar, mediante análises e comparação de dados microrregionais,
regionais e estaduais, o perfil de arregimentação de votos regionalizados dos
18 novos deputados da 17ª Legislatura da ALEP e que exerceram mandato em
2011 e 2012, e respectivos grupos que estes representam, estabelecendo-se
possíveis relações entre as propostas desses parlamentares e as
necessidades manifestas da população.
Os dados da realidade empírica, as configurações históricas dos grupos
política e economicamente hegemônicos no Paraná e as pesquisas
consultadas permitem afirmar que o modo como se processam as escolhas do
eleitorado, tanto o paranaense, como, por extensão, o brasileiro, é
profundamente marcado pelos seguintes elementos: (1) o desconhecimento
das estruturas de poder do Estado democrático e a desimportância da política,
tomada como elemento negativo, atividade moralmente discutível e/ou
desnecessária por grande parte dos cidadãos-eleitores, o que também os
distancia do exercício dos mecanismos de participação e controle social; (2) a
presença, no estágio atual da democracia, de elementos típicos da constituição
do Estado Nacional Brasileiro, sobretudo, o patrimonialismo e o cartorialismo,
traços que contribuem para a consolidação de comportamento eleitoral
personalista, afeito a decisões motivadas por fatores emocionais centradas na
“pessoa” do candidato; (3) a força do tradicionalismo, usualmente
responsabilizado pelo comportamento eleitoral reativo, avesso à alternância de
grupos e ou famílias no poder; (4) a relação de dominação do “mercado”, do
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poder econômico, em relação à política partidária e aos núcleos duros da
economia estatal, visando aos interesses dos grandes grupos empresariais
nacionais, regionais e locais, o que se reflete em vários aspectos do processo
eleitoral; o financiamento de campanhas e candidatos em troca de garantias de
defesa de posições favoráveis aos mencionados interesses econômicos; a
difusão, nas mídias sociais de grande impacto popular, de visões positivas de
determinados candidatos ou partidos, bem como elaboração de outros
mecanismos de promoção massiva da “imagem” pessoal de candidatos,
inscrevem-se nessa dimensão da política eleitoral; (5) o forte apelo do
interesse corporativo, apontado como uma das motivações para as escolhas
eleitorais, sobretudo, no caso das disputas legislativas e executivas municipais
e estaduais.
Os fatores mencionados em termos gerais, embora, não invariavelmente
estejam presentes, de forma estandardizada, em todos os pleitos, ou mesmo,
se possa afirmar que provoquem, necessariamente, o mesmo impacto,
considerados os diferentes tipos de eleições e de conjunturas e realidades
regionais e locais, são condicionantes presentes na política eleitoral
paranaense. Partindo-se destas constatações, a guisa de estabelecer as
influências que, no caso paranaense, acabam por interferir ou relativizar o
chamado poder decisionístico dos eleitores-cidadãos num sistema
democrático, elegeu-se, como foco principal da pesquisa, a análise do conjunto
de fatores os quais, uma vez objetivados em “capital eleitoral”, possibilitaram a
eleição dos 18 novos Deputados Estaduais da 17ª Legislatura.
Entende-se que embora, em tese, os 18 referidos novos parlamentares,
estejam inaugurando suas carreiras como Deputados, as condições históricas,
políticas e econômicas que determinam suas biografias e, em certo sentido,
suas posturas pessoais e partidárias, não representam exatamente um
movimento de renovação política, já que todos podem ser identificados a
grupos e/ou aspectos conjunturais e estruturais indicativos da tendência ao
continuísmo e à inércia estabelecida nos estratos mais elitizados dos poderes
político e econômico, conforme, historicamente se pode observar na política
paranaense.
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Pretende-se, além da análise pormenorizada do foco principal, dar
visibilidade ao conjunto de perfis dos demais parlamentares que compõe a
legislatura visada, uma vez que, os caracteres estruturais indicados como
influenciadores das motivações eleitorais dos cidadãos, também estão
presentes no caso das sucessivas reeleições.
Outro elemento que torna a pesquisa relevante e evita que se constitua
em simples quadro descritivo de uma legislatura da Assembleia Legislativa do
Estado do Paraná (ALEP) é a consideração do contexto micro e macrorregional
onde os parlamentares arregimentam seus votos. Sabe-se que, elementos
típicos de universos regionais e locais, incluindo aí aspectos econômicos,
culturais e estruturais, influenciam na formação e na projeção de quadros e/ou
grupos políticos, assim como contribuem para que os mesmos se tornem mais
ou menos perenes.
As estruturas da democracia brasileira atual e do Estado brasileiro
contemporâneo, em suas feições jurídicas e políticas, bem como em sua
posição em relação ao modelo econômico, influenciam diretamente a
configuração não apenas do modelo legal-formal das eleições mas, sobretudo,
das relações de poder que se estabelecem nos âmbitos dos núcleos duros das
esferas públicas e das organizações civis e empresariais. Ao propor-se a
analisar, mediante estudo de um objeto específico, a composição da 17ª
Legislatura da ALEP no período 2011 e 2012, considerando suas interfaces
política, econômica, ideológica e conjuntural, a pesquisa tem a intenção de
contribuir para determinar os condicionantes que tensionam os movimentos de
renovação e continuísmo de grupos e sujeitos no poder e, mediante esta
compreensão, estabelecer parâmetros para avaliar os platôs e os avanços do
modelo de representação alicerçado nos princípios democráticos, entre os
quais as eleições livres são fundamentos.
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I – MARCO TEÓRICO E METODOLÓGICO
A análise do objeto desta pesquisa, em conformidade com a proposta
teórico-metodológica adotada, prescinde de fundamentos relativos a três
ordens de questões, a saber:
(1) Produções elaboradas na perspectiva sociológica dos estudos
das elites. Considerando que o problema de pesquisa parte da constatação da
forte incidência, na política paranaense, do fenômeno da permanência por
muitos anos, e em alguns casos, por várias gerações, de determinados grupos
políticos e familiares no poder.
(2) Estudos filosóficos, sociológicos e jurídicos que se debruçam em
análises relativas contradições e dificuldades do processo de
substantivação da democracia na atual configuração do Estado
contemporâneo, incluindo-se aí a crise do modelo de representação e do
sistema eleitoral. Considerando que o objeto prescinde da necessidade de
explicitação do baixo índice de renovação dos grupos políticos e partidários no
poder e, na mesma lógica, a alta incidência de transferência de votos de
mentores políticos para seus herdeiros, independentemente de que as
atuações de ambos tenham efetivamente contribuído para atender
necessidades sociais apresentadas pela população que os elegeu.
(3) Estudos estatísticos e socioeconômicos acerca do Paraná
produzidos por institutos oficiais. Considerando que a forma de abordagem
do objeto pretende estabelecer indicadores que permitam demonstrar a
hipótese, amparada na literatura consultada, segundo a qual influências
combinadas atuam fortemente no âmbito microrregional e, deste, ampliam-se
para esferas geográficas mais abrangentes. Entre estes fatores, destacam-se:
(a) estruturais, ligados à formação e consolidação do estado e da política
brasileira; (b) midiáticos, mercadológicos e ligados a outros meios mais
arcaicos de persuasão e convencimento do eleitor, os quais, literalmente,
forjam imagens e personalidades no mundo da política; (c) de ordem política e
sistêmica, na medida em que, num sistema democrático, os mecanismos de
controle social exercidos pelos grupos hegemônicos competem com a
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possibilidade do exercício mesmo da democracia pela sociedade civil. Esta,
embora tenha à sua disposição uma série de recursos de intervenção inscritos
no estado de direito, não, necessariamente, tem as condições e a qualificação
necessária para exercer, de fato, seus direitos.
Da perspectiva geral adotada pelos estudos inspirados nas teorias das
elites, destacam-se as produções clássicas de Vilfredo Pareto, do qual se
explora a conceituação de classe política (PARETO, 1984); Gaetano Mosca, do
qual se pretende utilizar as diversas reflexões históricas e sociológicas a guisa
da conceituação de “classe política” e, finalmente, a fundamentação de Robert
Michels (MICHELS; MOSCA apud BOBBIO, MATTEUCCI & PASQUINO, 2004)
acerca do conceito e do papel social exercido pelo “líder carismático”. Há,
também nessa seara, uma série de estudos mais diretamente ligados ao
problema e às hipóteses desta pesquisa, levados a cabo por pesquisadores
paranaenses (OLIVEIRA, SALES & KUNHAVALIK, 2004; CODATO & CERVI,
2006) que buscam, explicitar e demonstrar, ao longo da história social e política
paranaense, o poder das elites, seu envolvimento nos negócios públicos e
privados e a presença recorrente de grupos e sujeitos ligados à elas no cenário
dos poderes instituídos do Paraná. Importa ressaltar, no entanto, os limites
dessa teoria, a partir da observância dos movimentos de transformação social
promovidos no âmbito das organizações partidárias, sindicais e civis de um
modo geral, como também, da tendência à verticalização de informações e
pulverização do poder político (SCHLESENER, 2005). Entende-se que a
positividade da perspectiva das elites e sua atualidade derivam justamente da
possibilidade de sua ampla gama de aplicação analítica, extensível à diversos
tipos de elite e de grupos hegemônicos. Assim também, uma vez estabelecidos
critérios de aferição estatísticos e sociométricos plausíveis, a perspectiva das
elites contribui para a demonstração, sem que o papel e o movimento dos
diversos sujeitos históricos se perca, da prevalência do poder dos dirigentes e
da construção e consolidação dos grupos hegemônicos (HEINZ, 2006).
Sobre a crise do sistema representativo, que tem no modelo de eleições
diretas e outras formas participativas de outorga de poder, sua expressão
principal, e sobre o dilema teórica e praticamente insolúvel entre a
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substantivação da democracia, a qualificação da população para o exercício
das praticas democráticas e o modelo econômico capitalista baseado na
competição e, consequentemente, na limitação de direitos sociais, há uma
vasta literatura disponível. Historicamente considerada, esta problemática
remete-se aos edifícios teóricos afeitos ao liberalismo e humanismo clássico,
às proposições de autores como Rousseau (noção de vontade geral e
identidade entre governante e governados), Montesquieu e Benjamin Constant
(noção de duplicidade e representatividade do governante perante
governados), entre outros (BONAVIDES, 2006).
Atualmente, ao analisar os problemas da democracia, do modelo de
representação e do sistema eleitoral, os especialistas consideram questões
interferentes, tais como as derivadas pressões exercidas sobre o Estado partir
da lógica do atual estágio da mundialização do capital (OFFE, 1984) e do,
aparente paradoxo entre, por um lado, a horizontalização da informação, via
proliferação de recursos midiáticos de comunicação interpessoal e de
participação institucional, e, por outro, a verticalização e o recrudescimento, no
caso brasileiro, dos movimentos participacionistas e reivindicatórios, cuja
tendência é restringirem-se a causas sociais localizadas e questões
corporativas. (OLIVEIRA, 2006; HÖFLING, 2001; PRZEWORSKI, 1995).
Sob o ponto de vista jurídico e da organização político-partidária, importa,
na abordagem do presente objeto, as fundamentações e estudos que procuram
avaliar a influência das características que o sistema de representação
assumiu ao longo do século XX, nas democracias ocidentais, e no Brasil, a
partir do período posterior à redemocratização nos anos de 1980, assim como
as possibilidades de modelos eleitorais na esteira do aprofundamento da
democracia e da efetivação dos direitos sociais. Tais estudos, além de
apresentar distorções do sistema de representação ocidental, permitem que se
interprete e que se comparem os fatores que positivamente influem nos
resultados eleitorais e, assim, questionar, suas consequências políticas e
sociais. (GONÇALVES, 2005; CORADINI, 2010).
Cabe avaliar, no caso paranaense, em que medida a composição
partidária, a formação de frentes parlamentares governistas a partir de diversos
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matizes partidários e a volatilidade dos discursos dos políticos com ampla
aceitação pública e, portanto, com capacidade para “criar” sucessores e
transferir-lhes ou arregimentar votos em seu favor é favorecida por fatores
estruturalmente ligados às próprias características do sistema eleitoral e da
legislação que rege as relações político-partidárias.
Com efeito, um dos objetivos expressos nesta proposta de pesquisa é
discutir as razões pelas quais, na política paranaense, a tendência à
conservação parece suplantar a de renovação, mesmo pesando-se a não
capacidade de resolução efetiva de problemas sociais e de atendimento pleno
a reivindicações da população por parte de grupos e/ou sujeitos os quais, a
julgar pelas sucessivas eleições, são considerados confiáveis pelas populações
que, em tese, representam.
Já, outra faceta do mesmo problema situa-se na investigação da
efetividade e/ou da relatividade do poder deliberativo e de decisão dos
eleitores. Nesse particular contribuem para o entendimento e explicitação das
questões propostas, produções amparadas em autores considerados clássicos
como Schumpeter, Habermas, Rawls, entre outros. Tais estudos indicam a
pulverização do sistema de representação, apontam a necessidade de
qualificação para escolhas de candidatos e para o controle de suas atuações e
avaliam os processos de barganha, típicos das relações entre políticos e
eleitores (ao longo do período eleitoral) e entre representantes e representados
(nas esferas do parlamento e de governo). Estas mediações subsidiam o
questionamento acerca da validez e da substância democrática, bases da ideia
do “poder de decisão popular”, via voto, e da possibilidade da “deliberação
pública”, via participação política. (VITA, 2000; AVRITER, 2000).
Ao se pretender relacionar, inclusive mediante produção de indicadores
mensuráveis, a relação percebida entre formação e consolidação de grupos
políticos hegemônicos e capazes de transferir e arregimentar votos em favor de
sucedâneos e perfil regional e microrregional de origem destes mesmos
grupos, as referências buscadas remetem-se a coleta, tratamento e
interpretação de agregados e de micro dados socioeconômicos, eleitorais,
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populacionais, entre outros, passíveis de, uma vez tratados, corroborar as
hipóteses apresentadas, além de conferir-lhes sentido histórico e conjuntural.
A esse respeito, por exemplo, pode-se inferir, a partir de estudos técnicos
acerca dos perfis microrregionais comparados à compilação de dados eleitorais
que há uma relação entre o nível de dependência municipal e microrregional e
as escolhas eleitorais (IPARDES, 2005). Esta hipótese que, a princípio parece
antitética à tese da interrelação entre hegemonia econômica e hegemonia
política, se refletida com maior crivo analítico, cinge-se de sentido dentro da
perspectiva clássica dos estudos das elites. Observa, a esse respeito, a força
do poder tradicional e seu envolvimento capilar e paulatino nas estruturas
estatais, visível nas práticas políticas conservadoras e tendencialmente
geradoras de relações barganhas, de alianças público-privadas e de nichos de
adesão popular aos grupos e /ou personalidades políticas detentoras de poder
local. Outra percepção digna de nota, diz respeito às, ainda pouco analisadas,
exceto por algumas discussões no âmbito do Instituto de Política Econômica e
Aplicada (IPEA), produções da (Fundação) Instituto de Geografia e Estatística
(IBGE), segundo as quais, o monitoramento da evolução da renda da
população, tende a incrementar-se nos três meses que antecedem os pleitos
eleitorais, voltando aos patamares anterior, findado o processo (IBGE – SIDRA;
ARIAS, 2007). Acredita-se que o impacto da mencionada variação de renda
seja significativa especialmente nos âmbitos local e microrregional pelas suas
características econômicas peculiares. Note-se que a comprovação desse
fenômeno, via cruzamento de dados reforça a intencionalidade presente no
argumento desta pesquisa e, em certo sentido, explica parte da questão
relativa ao gap observado entre as atuações objetivas dos líderes perenes da
política paranaense e a manutenção de suas respectivas capacidades de,
mesmo não correspondendo aos anseios da população, arregimentar e
transferir votos.
No que se refere ao encaminhamento metodológico, a pesquisa tem
uma característica mista na sua abordagem do objeto. Trata-se de um estudo
que toma como foco inicial um “caso” típico do cenário político-eleitoral
paranaense, ou seja, o grupo dos 18 novos deputados eleitos para a 17ª
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Legislatura da ALEP e que exerceram mandato no período 2011 e 2012, e a
partir do problema formulado, das hipóteses vislumbradas, dos dados
coletados e da literatura consultada, pretende-se fornecer indicativos de que os
mesmos condicionantes presentes no caso típico podem ser estendidos ao
universo mais amplo da política e da democracia paranaense e, em certo
sentido, nacional.
Foram coletados dados no Tribunal Superior Eleitoral sobre a votação de
cada deputado eleito no pleito de 2010, tais como total de votos, distribuição
dos votos, percentagem do total de votos nos 10 municípios que cada um
recebeu mais votos. Desta forma podemos avaliar a concentração dos votos e
os redutos eleitorais de cada um deles.
Também buscamos informações sobre a trajetória política em arquivos
de jornais e internet, de modo que seja possível identificar as características
eleitorais e perfil sócio-político do parlamentar.
Foram traçados os perfis dos deputados que exerceram mandato no
período de 2011 e 2012, uma vez que após as eleições municipais de 2012
houve um rearranjo das cadeiras na ALEP. Alguns deputados se elegeram
prefeitos, outros assumiram cargos no executivo, abrindo vagas no parlamento
ocupadas por suplentes e desta forma mudando a composição desta casa de
leis. Entende-se que haja necessidade de uma continuidade deste trabalho,
traçando o novo perfil da casa a partir de janeiro de 2013.
Ao final, nos anexos, incluímos o perfil dos outros deputados, aqueles
que foram reeleitos, completando o quadro dos 54 deputados estaduais da
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, a título de comparação entre
todos os componentes do parlamento paranaense.
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II – OS NOVOS DEPUTADOS ESTADUAIS NA ALEP 2010 a 2012
Trataremos agora os dados sobre a votação de cada um dos 18 novos
deputados da ALEP, dados esses obtidos no sítio eletrônico do Tribunal
Superior Eleitoral (www.tse.jus.br). O perfil político foi traçado a partir de
informações obtidas no sítio da ALEP (www.alep.pr.gov.br), onde cada
parlamentar possui uma página, e também nos sítios pessoais de alguns deles
e dos seus partidos. Foi consultado também o sítio transparência Brasil
(www.transparencia.org,br) e dos vigilantes da democracia
(www.vigilantesdademocracia.com.br) para completar o perfil do parlamentar.
De cada novo deputado é apresentada a votação absoluta, número de
municípios em que recebeu votação, número de municípios com mais de 100
votos, com mais de 500 e mais de mil votos. Dessa forma podemos graduar
sua distribuição de votos, permitindo perceber se seus votos se concentraram
em poucos municípios ou se foi distribuído por todo o estado. Relacionamos
também os 10 colégios eleitorais em que cada um recebeu mais votos,
permitindo uma identificação de qual microrregião concentra seus votos. Nesse
mesmo item apresentamos a percentagem de votos em cada um destes 10
municípios, evidenciando qual a participação deles nestes municípios,
mostrando sua hegemonia política em determinados colégios eleitorais.
Com a posse destes dados é possível verificar como o parlamentar
recebe seus votos, onde e de que forma ele se destaca em seus municípios ou
microrregiões. Os deputados estão apresentados em ordem alfabética.
Adelino Ribeiro (PSL)
Adelino Ribeiro Silva nasceu em Goioerê em 13/07/1965; foi vendedor
autônomo e líder comunitário em Cascavel até se eleger vereador em 1996 e
ser reeleito em 2000. Foi eleito pela primeira vez para um mandato na ALEP
em 2010 e sua votação se destaca em Cascavel, onde obteve mais de dois
terços de seus votos e 16% dos votos válidos daquele colégio eleitoral,
evidenciando a importância desta cidade para sua eleição. O restante de seus
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votos é proveniente de pequenos municípios da região oeste. Sua atuação
parlamentar se concentra nas áreas da saúde, educação e segurança pública.
Votação obtida na eleição de 2010: 30.244 votos
Teve votação em 152 municípios
Em 23 municípios teve mais de 100 votos
Em 2 municípios teve mais de 500 votos
Em 1 município teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município Votação Nominal
Qt Votos Válidos
% Votos Válidos
CASCAVEL 22.428 139.793 16,044
SANTA HELENA 560 15.000 3,733
ALTO PIQUIRI 484 5.492 8,813
CÉU AZUL 473 6.292 7,517
CATANDUVAS 376 5.362 7,012
MEDIANEIRA 364 23.220 1,568
TUPÃSSI 315 4.829 6,523
CORBÉLIA 294 9.995 2,941
RIO BONITO DO IGUAÇU 263 7.276 3,615
SALTO DO LONTRA 253 7.659 3,303
André Vinícius Bueno (PDT)
Filho do ex-deputado estadual e atual prefeito de Cascavel, Edgar
Bueno, a quem segue com um perfil de votos bastante semelhante,
caracterizando uma dependência política neste pleito. Seu pai recebeu na
eleição anterior para a ALEP, em 2006, votação consistente em Cascavel e na
mesma microrregião de André Bueno. O filho recebeu na eleição de 2010 mais
de 25% dos votos válidos de Cascavel e mais de 60% dos seus próprios votos
nesta cidade. Recebeu uma boa votação em muitos municípios do oeste do
estado, mas é evidente a dependência dos votos de Cascavel para sua eleição.
Em Capitão Leônidas Marques e Manoel Ribas recebeu uma votação
consistente, com aproximadamente 15% dos votos daqueles municípios.
Votação obtida na eleição de 2010: 55.763
Teve votação em 198 municípios
Em 46 municípios teve mais de 100 votos
Em 15 municípios teve mais de 500 votos
14
Em 3 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município
Votação Nominal Qt Votos Válidos
% Votos Válidos
CASCAVEL 34.963 139.793 25,011
CAP. LEÔNIDAS MARQUES 1.245 8.794 14,157
MANOEL RIBAS 1.112 7.681 14,477
CAFELÂNDIA 949 7.683 12,352
CORBÉLIA 946 9.995 9,465
SÃO MIGUEL DO IGUAÇU 896 15.460 5,796
FOZ DO IGUAÇU 786 131.576 0,597
LARANJEIRAS DO SUL 765 16.566 4,618
NOVA PRATA DO IGUAÇU 686 6.226 11,018
TOLEDO 616 65.867 0,935
Anibelli Neto (PMDB)
Veterinário nascido em Curitiba, no ano de 1973, esteve envolvido com o
movimento estudantil onde iniciou sua militância política. Membro da terceira
geração de uma família no legislativo, é neto de Antônio Anibelli e filho de
Antônio Anibelli Filho, que ocuparam posições importantes na Assembleia
Legislativa do Paraná, inclusive a presidência da casa, entre outros cargos,
sendo que seu pai exerceu sete mandatos na ALEP. Tem uma base sólida em
vários municípios do interior, notadamente na região central e sul do estado,
mas sua votação é bem distribuída por muitos municípios, recebendo mais de
mil votos em 17 deles, inclusive na capital. Nos municípios de Reserva e Piên
se destacou com aproximadamente 38% dos votos do município, e Quitandinha
teve 33% dos votos. Seu perfil de votos no último pleito é muito semelhante ao
de seu pai na eleição de 2006, não havendo dependência de nenhum
município específico para sua eleição, mas sim uma consistência em muitos
colégios eleitorais.
Votação obtida na eleição de 2010: 60.606
Teve votação em 286 municípios
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Em 86 municípios teve mais de 100 votos
Em 37 municípios teve mais de 500 votos
Em 17 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos
% VotosVálidos
RESERVA 5.287 14.149 37,367
QUITANDINHA 3.243 9.603 33,771
CLEVELÂNDIA 2.798 9.703 28,836
CURITIBA 2.645 982.323 0,269
PIÊN 2.592 6.813 38,045
MANGUEIRINHA 1.371 10.133 13,53
GOIOERÊ 1.338 16.457 8,13
TELÊMACO BORBA 1.313 36.601 3,587
SÃO MATEUS DO SUL 1.299 23.407 5,55
PALMAS 1.286 20.660 6,225
Antônio Wandescheer (PT)
Nasceu em Foz do Iguaçu em 31/8/1950. Formado em Engenharia Civil,
Toninho é empresário do ramo imobiliário desde 1979, tendo iniciado a carreira
em Foz do Iguaçu. Em 1982, mudou-se para Fazenda Rio Grande, na Região
Metropolitana de Curitiba, onde foi eleito prefeito em 2000 e reeleito em 2004.
Presidiu a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba
(Assomec), de 2007 a 2008. No último pleito sua votação se concentrou na
Região Metropolitana de Curitiba, principalmente em Fazenda Rio Grande,
onde recebeu mais de quarenta por cento dos votos da cidade e também na
capital paranaense.
Votação obtida na eleição de 2010: 53.457
Teve votação em 288 municípios
Em 53 municípios teve mais de 100 votos
Em 18 municípios teve mais de 500 votos
Em 8 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos
% VotosVálidos
FAZENDA RIO GRANDE 16.907 40.748 41,492
CURITIBA 6.426 982.323 0,654
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2.455 124.025 1,979
MANDIRITUBA 2.205 12.482 17,665
16
RIO NEGRO 1.307 16.898 7,735
TIJUCAS DO SUL 1.255 7.681 16,339
PIRAQUARA 1.192 40.732 2,926
ARAUCÁRIA 1.077 66.198 1,627
CAMPO DO TENENTE 983 4.118 23,871
QUITANDINHA 945 9.603 9,841
Bernardo Carli (PSDB).
Nascido em Guarapuava é membro de tradicional família de políticos
dos Campos de Guarapuava e Campos Gerais. Filho do prefeito de
Guarapuava e irmão do ex-deputado Fernando Ribas Carli, que esteve
envolvido em um acidente automobilístico em que duas pessoas morreram em
2009, tendo sido indiciado e aguardando julgamento. É sobrinho do primeiro
secretário da ALEP, deputado Plauto Miró, sem citar os relacionamentos de
parentesco mais antigos em uma grande família da elite paranaense desde os
tempos da província. Sua votação se concentra em Guarapuava onde recebeu
mais da metade dos seus votos, bem como municípios pequenos daquela
região, sendo que em Guarapuava e Inácio Martins recebeu mais de 20% dos
votos destes municípios.
Votação obtida na eleição de 2010: 33.645 votos
Teve votação em 256 municípios
Em 33 municípios teve mais de 100 votos
Em 8 municípios teve mais de 500 votos
Em 2 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos %
VotosVálidos GUARAPUAVA 19.004 90.416 21,018 INÁCIO MARTINS 1.312 6.410 20,468 TURVO 844 8.387 10,063 PINHÃO 843 16.586 5,083 SANTA MARIA DO OESTE 769 6.346 12,118 CHOPINZINHO 582 11.765 4,947 SALTO DO LONTRA 573 7.659 7,481 BOA VENTURA DE SÃO ROQUE 522 3.680 14,185 REBOUÇAS 497 8.841 5,622 CURITIBA 411 982.323 0,042
17
Cantora Mara Lima (PSDB).
Nascida em Francisco Beltrão em 7/1/1961 é cantora evangélica,
radialista e empresária do ramo de produtos evangélicos e tem ação
parlamentar focada nos valores da família. Foi vereadora de Curitiba de 2008
a 2010 e integrante do Conselho Contra a Pedofilia da Comissão de Segurança
e Defesa dos Direitos dos Cidadãos. Seus votos estão distribuídos por
praticamente todo o estado, com maior concentração na Região Metropolitana
de Curitiba e em Londrina, mas apresenta uma boa distribuição, com pequeno
destaque apenas na capital.
Votação obtida na eleição de 2010: 56.516 Teve votação em 390 municípios
Em 83 municípios teve mais de 100 votos
Em 20 municípios teve mais de 500 votos
Em 9 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos %
VotosVálidos CURITIBA 15.877 982.323 1,616 LONDRINA 3.168 250.851 1,263 SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2.257 124.025 1,82 PONTA GROSSA 1.518 167.884 0,904 COLOMBO 1.498 103.056 1,454 ARAUCÁRIA 1.311 66.198 1,98 CASCAVEL 1.054 139.793 0,754 TELÊMACO BORBA 1.043 36.601 2,85 PINHAIS 1.020 61.890 1,648 ALMIRANTE TAMANDARÉ 983 46.594 2,11
César Augusto Carollo Silvestri Filho (PPS)
Nasceu em Guarapuava em 4/10/1980 é membro de destacada família
de políticos guarapuavanos; neto do ex-prefeito Moacyr Júlio Silvestri e filho do
deputado federal Cezar Silvestri. Formado em direito e pós-graduação em
Direito Político e tornou-se assessor de grandes nomes da política brasileira,
entre eles o presidente do PPS, Roberto Freire, onde iniciou sua atividade
política. Em 2008 foi candidato a prefeito de Guarapuava, quando conquistou
34.250 votos, mas não foi eleito. Sua votação se concentra em Guarapuava
18
onde recebeu mais de 65% dos seus votos e mais de 37% dos votos do
município. Em Manoel Ribas e Candói ele recebeu aproximadamente 18% dos
votos do município, mostrando destacada ação eleitoral e importância política
naquela região do estado.
Votação obtida na eleição de 2010: 52.589
Teve votação em 193 municípios
Em 36 municípios teve mais de 100 votos
Em 9 municípios teve mais de 500 votos
Em 7 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos
% VotosVálidos
GUARAPUAVA 34.286 90.416 37,92
CURITIBA 1.894 982.323 0,193
MANOEL RIBAS 1.406 7.681 18,305
CANDÓI 1.403 8.244 17,018
PINHÃO 1.309 16.586 7,892
PRUDENTÓPOLIS 1.222 27.802 4,395
ARAUCÁRIA 1.062 66.198 1,604
TURVO 704 8.387 8,394
LARANJEIRAS DO SUL 583 16.566 3,519
IRATI 469 31.606 1,484
Evandro Júnior (PSDB)
Evandro Buquera de Freitas Oliveira Júnior foi vereador em Maringá,
eleito em 2008, com 3.220 votos. Natural de Curitiba, onde nasceu em 16 de
março de 1988 também pertence a um clã de tradição política: é neto do ex-
presidente da Assembleia Legislativa e atual conselheiro do Tribunal de
Contas, Hermas Brandão. Tem votação distribuída por boa parte do estado,
mas seus votos se concentram na região de Maringá, sendo que em Floresta
recebeu 25% dos votos do município.
Votação obtida na eleição de 2010: 41.083
Teve votação em 278 municípios
Em 45 municípios teve mais de 100 votos
Em 16 municípios teve mais de 500 votos
Em 6 municípios teve mais de 1000 votos
19
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos
% VotosVálidos
MARINGÁ 15.011 187.151 8,021
IBIPORÃ 2.570 25.090 10,243
SARANDI 2.193 41.897 5,234
CURITIBA 1.523 982.323 0,155
FLORAÍ 1.032 3.440 30
FLORESTA 1.000 3.865 25,873
MARIALVA 944 19.073 4,949
NOVA ESPERANÇA 919 15.080 6,094
PAIÇANDU 871 18.236 4,776
NOVA LONDRINA 855 7.036 12,152
Gilberto Ribeiro (PSB),
Catarinense de Lages, o radialista José Gilberto do Carmo Alves Ribeiro
nasceu em 01/07/1965 e fez carreira em programas policiais em rádios
paranaenses, alcançando através da popularidade adquirida na mídia a sua
eleição a ALEP. Foi o segundo deputado mais votado do estado com mais de
cem mil votos e sua votação está centralizada na Região Metropolitana de
Curitiba, onde obteve uma votação substancial. Em Piraquara recebeu mais de
30% dos votos do município.
Votação obtida na eleição de 2010: 103.740
Teve votação em 145 municípios
Em 26 municípios teve mais de 100 votos
Em 15 municípios teve mais de 500 votos
Em 11 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos
% VotosVálidos
CURITIBA 41.710 982.323 4,246
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 16.234 124.025 13,089
PIRAQUARA 13.081 40.732 32,115
COLOMBO 6.210 103.056 6,026
PINHAIS 4.604 61.890 7,439
ALMIRANTE TAMANDARÉ 4.211 46.594 9,038
CAMPINA GRANDE DO SUL 3.021 21.546 14,021
ARAUCÁRIA 2.381 66.198 3,597
QUATRO BARRAS 2.129 9.946 21,406
FAZENDA RIO GRANDE 2.107 40.748 5,171
20
Gilson de Souza (PSC)
Nasceu em Curitiba, em 4/7/1961. Bacharel em Teologia atua como
Pastor evangélico em Curitiba. Recebeu votos em três quartos dos municípios
paranaenses, mas a maior proporção está na Região Metropolitana de Curitiba,
com destaque relativo apenas na capital.
Votação obtida na eleição de 2010: 34.713
Teve votação em 308 municípios
Em 46 municípios teve mais de 100 votos
Em 11 municípios teve mais de 500 votos
Em 6 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos
% VotosVálidos
CURITIBA 12.296 982.323 1,252
COLOMBO 1.394 103.056 1,353
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 1.230 124.025 0,992
PONTA GROSSA 1.195 167.884 0,712
CASCAVEL 1.112 139.793 0,795
PARANAGUÁ 826 79.018 1,045
PIRAQUARA 738 40.732 1,812
ALMIRANTE TAMANDARÉ 636 46.594 1,365
PINHAIS 617 61.890 0,997
ARAUCÁRIA 546 66.198 0,825
Hermas Eurides Brandão Júnior (PSB).
Bacharel em Direito e serventuário da Justiça na Comarca de Fazenda
Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, ele é filho do conselheiro do
Tribunal de Contas e ex-presidente da Assembleia Legislativa, Hermas
Brandão. Natural de Ourinhos, São Paulo, onde nasceu em 16 de outubro de
1970. Teve votação na metade dos municípios do estado, sem grandes
destaques em nenhum deles, mas tendo votação substancial em muitos deles,
com destaque para a região do norte pioneiro. Em Andirá recebeu mais de 35%
dos votos do município e em Ribeirão Claro quase 30%, mostrando uma
21
grande influência no eleitorado destas duas cidades bem como outros
municípios da região central dom estado.
Votação obtida na eleição de 2010: 46.702
Teve votação em 200 municípios
Em 70 municípios teve mais de 100 votos
Em 35 municípios teve mais de 500 votos
Em 12 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos
% VotosVálidos
ANDIRÁ 4.246 11.832 35,886
RIBEIRÃO CLARO 1.907 6.553 29,101
CAMBARÁ 1.825 13.781 13,243
ORTIGUEIRA 1.778 11.968 14,856
CÂNDIDO DE ABREU 1.635 8.972 18,223
CURITIBA 1.469 982.323 0,15
RIBEIRÃO DO PINHAL 1.313 7.741 16,962
CONGONHINHAS 1.308 4.851 26,964
JACAREZINHO 1.193 22.568 5,286
ARAPOTI 1.187 13.962 8,502
Marla Aparecida Tureck Diniz (PSC)
Nasceu em Campo Mourão em 13/12/1973 onde foi vereadora e
recebeu mais de 60% dos seus votos para a ALEP em 2010. É filha do ex-
deputado e atual prefeito de Campo Mourão, Nelson Tureck, quem alavancou
sua carreira política. Sua votação se concentra nessa microrregião, sendo que
no município de Campo Mourão e no vizinho Luiziana recebeu
aproximadamente 40% dos votos dos referidos municípios. Isso evidencia sua
dependência do colégio eleitoral mourãoense. Tem atuação parlamentar
focada nos valores da família.
Votação obtida na eleição de 2010: 29.442
Teve votação em 54 municípios
Em 21 municípios teve mais de 100 votos
Em 5 municípios teve mais de 500 votos
Em 3 municípios teve mais de 1000 votos
22
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos
% VotosVálidos
CAMPO MOURÃO 18.929 47.847 39,562
LUIZIANA 1.834 4.447 41,241
GOIOERÊ 1.823 16.457 11,077
MANOEL RIBAS 763 7.681 9,934
IRETAMA 595 6.042 9,848
RONCADOR 472 6.750 6,993
MAMBORÊ 458 8.361 5,478
ARARUNA 445 7.939 5,605
FAROL 436 2.186 19,945
BARBOSA FERRAZ 414 6.523 6,347
Nelson Luersen (PDT)
Nasceu em Capinzal, região Oeste de Santa Catarina, no dia
01/06/1962. Foi prefeito de Planalto por três mandatos, em 1996, 2000 e 2008,
tendo recebido 57% dos votos desta cidade para sua eleição para a ALEP em
2010. Embora tenha como base de atuação Planalto e a região Sudoeste do
Estado, o parlamentar recebeu votos na metade dos municípios paranaenses.
Fez votos nos 42 municípios que compõem o Sudoeste, sendo o primeiro mais
votado em nove deles. Em Realeza e Salto do Lontra recebeu quase 30% dos
votos daqueles municípios; em Pérola do Oeste recebeu mais de 34% dos
votos e em Capanema mais de 43%. Era suplente e assumiu a vaga.
Votação obtida na eleição de 2010: 43.510
Teve votação em 200 municípios
Em 58 municípios teve mais de 100 votos
Em 22 municípios teve mais de 500 votos
Em 10 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos
% VotosVálidos
CAPANEMA 4.960 11.485 43,187
PLANALTO 4.846 8.438 57,431
FRANCISCO BELTRÃO 2.956 43.525 6,791
REALEZA 2.942 9.848 29,874
SALTO DO LONTRA 2.140 7.659 27,941
AMPÉRE 1.826 9.877 18,487
23
SANTA IZABEL DO OESTE 1.705 6.328 26,944
PÉROLA D'OESTE 1.498 4.356 34,389
SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE 1.071 10.804 9,913
MARMELEIRO 1.059 7.854 13,484
Leonaldo Paranhos da Silva (PSC)
Nasceu em 25/05/1966, é empresário do ramo publicitário e
administrador de empresas em Cascavel onde em 1997 iniciou a carreira
política elegendo-se vereador. Em 2001, passou a ocupar o cargo de vice-
prefeito do município. Foi suplente de deputado pelo PMDB em 2002 (31.280
votos) e 2006 (25.649 votos). A sua melhor votação está na cidade de
Cascavel, onde recebeu aproximadamente 60% dos seus votos no último
pleito, elegendo-se desta forma pela primeira vez. O restante de sua votação
se concentra no oeste, e um pequeno reduto na capital, sem outro destaque
que se deva registrar.
Votação obtida na eleição de 2010: 27.263
Teve votação em 189 municípios
Em 29 municípios teve mais de 100 votos
Em 7 municípios teve mais de 500 votos
Em 1 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos
% VotosVálidos
CASCAVEL 16.115 139.793 11,528
MAMBORÊ 943 8.361 11,279
PARAÍSO DO NORTE 749 6.841 10,949
CORBÉLIA 605 9.995 6,053
UBIRATÃ 593 12.657 4,685
TUNEIRAS DO OESTE 569 5.046 11,276
GOIOERÊ 558 16.457 3,391
CURITIBA 452 982.323 0,046
LINDOESTE 396 3.494 11,334
JURANDA 392 4.629 8,468
24
Pedro Deboni Lupion Mello (DEM).
Agropecuarista e empresário, Lupion possui formação em Comunicação
Social com especialização em Comunicação Política, na Espanha, e em
Administração Pública, nos Estados Unidos. É, também, mestre em Ciências
Políticas em universidades espanholas, que não são especificadas em sua
biografia oficial. Nasceu em 04/06/1983. Pertence a tradicional família de
empresários e políticos do estado, sendo bisneto do ex-governador Moyses
Lupion e filho do atual deputado federal Abelardo Lupion, com quem
compartilha uma mesma base eleitoral. Tem votação bem distribuída pelo
estado, principalmente nos municípios do norte pioneiro, mas sua melhor
votação foi em Goioerê. Em Abatiá recebeu mais de 35% dos votos do
município e teve votação expressiva em 12 municípios, inclusive na capital.
Votação obtida na eleição de 2010: 37.304
Teve votação em 238 municípios
Em 59 municípios teve mais de 100 votos
Em 20 municípios teve mais de 500 votos
Em 12 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos
% VotosVálidos
GOIOERÊ 5.192 16.457 31,549
JACAREZINHO 3.027 22.568 13,413
BANDEIRANTES 1.747 18.702 9,341
CARLÓPOLIS 1.691 7.762 21,786
IVAÍ 1.684 7.549 22,308
ABATIÁ 1.602 4.569 35,062
CASTRO 1.209 37.288 3,242
ROLÂNDIA 1.183 31.727 3,729
JAGUARIAÍVA 1.149 18.164 6,326
CURITIBA 1.127 982.323 0,115
Rose Mari Coletti (PSDB),
Nasceu em 1954, em Dois Vizinhos, Sudoeste do Estado. É casada com
o ex-deputado estadual Luiz Fernandes da Silva Litro, de quem herdou também
a alcunha, sendo conhecida como Rose Litro. Após a inviabilização da
25
candidatura do marido pela justiça eleitoral devido a “lei da ficha limpa”, ela se
candidatou e foi eleita com votação expressiva nos redutos eleitorais do seu
marido: sudoeste e oeste do estado, mas com votação em mais da metade dos
municípios paranaenses. Em Verê e Enéas Marques recebeu quase 22% dos
votos do município. Em sua cidade natal recebeu a sua melhor votação e 35%
dos votos daquele colégio eleitoral.
Votação obtida na eleição de 2010: 45.331
Teve votação em 248 municípios
Em 88 municípios teve mais de 100 votos
Em 24 municípios teve mais de 500 votos
Em 6 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos
% VotosVálidos
DOIS VIZINHOS 7.644 21.263 35,95
FRANCISCO BELTRÃO 2.439 43.525 5,604
VERÊ 1.235 5.630 21,936
AMPÉRE 1.070 9.877 10,833
SANTA HELENA 1.036 15.000 6,907
PALOTINA 1.008 16.182 6,229
ENÉAS MARQUES 901 4.134 21,795
SÃO JOÃO 886 6.088 14,553
MORRETES 856 10.378 8,248
MARMELEIRO 848 7.854 10,797
Roberto Aciolli (PV)
Nasceu em Arapongas em 5/8/1958. É jornalista e apresentador de TV
em programas policiais de grande audiência popular. Em 2006, foi eleito
primeiro suplente de deputado estadual pelo PV. Dois anos depois elegeu-se
vereador em Curitiba. Seus votos estão em concentrados em Curitiba onde
recebeu mais de dois terços dos seus votos e também na Região
Metropolitana.
Votação obtida na eleição: 45.708
Teve votação em 120 municípios
26
Em 16 municípios teve mais de 100 votos
Em 7 municípios teve mais de 500 votos
Em 5 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município
VotaçãoNominal
Qt VotosVálidos
% VotosVálidos
CURITIBA 31.740 982.323 3,231
COLOMBO 2.937 103.056 2,85
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2.839 124.025 2,289
ALMIRANTE TAMANDARÉ 2.090 46.594 4,486
PINHAIS 1.277 61.890 2,063
ARAUCÁRIA 895 66.198 1,352
PIRAQUARA 678 40.732 1,665
FAZENDA RIO GRANDE 494 40.748 1,212
CAMPO MAGRO 372 12.607 2,951
CAMPO LARGO 324 58.748 0,552
Rasca Rodrigues (PV).
Lindsley da Silva Rasca Rodrigues nasceu em Mandaguari no dia
26/6/1959. Foi Secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná
entre 2006 e 2010 e Presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) entre
2003 e 2005. Teve votação concentrada na Região Metropolitana de Curitiba,
litoral e sul do estado, com pequeno destaque na sua votação no colégio
eleitora da capital do estado.
Votação obtida na eleição de 2010: 18.899
Teve votação em 233 municípios
Em 31 municípios teve mais de 100 votos
Em 8 municípios teve mais de 500 votos
Em 2 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos
% VotosVálidos
CURITIBA 5.695 982.323 0,58
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 1.411 124.025 1,138
CAMPO MAGRO 865 12.607 6,861
COLOMBO 749 103.056 0,727
MALLET 614 7.439 8,254
PARANAGUÁ 593 79.018 0,75
PINHAIS 546 61.890 0,882
27
CAMPINA GRANDE DO SUL 521 21.546 2,418
GUARATUBA 426 17.078 2,494
IBIPORÃ 394 25.090 1,57
O quadro que se segue na próxima página resume as informações
contidas nos perfis traçados dos deputados que estão exercendo o primeiro
mandato na ALEP, facilitando a compreensão e comparação dos dados. Ele
realça os redutos eleitorais e as suas características no que diz respeito a
forma como receberam, seus votos. Essas informações serão discutidas a
seguir.
28
Quadro 1 - Resumo da 17ª Legislatura no período 2011 – 2012
Deputados em Primeiro Mandato
Nome e
partido
Total
de
votos
Regiões de
concentração
de eleitores
Herdeiro de
político ou
grupo
político
consolidado
Empresá
rio ou
ligado a
grupo
empresar
ial
Identifica-se
à lide-
ranças
sindicais e /
ou corpo-
rativas
Ligado
a meios
de
comuni
cação
social
1 Adelino
Ribeiro (PSL)
30.244 Cascavel e região
NÃO SIM SIM NÃO
2 André Bueno
(PDT)
55.763 Cascavel e região
SIM SIM NÃO NÃO
3 Anibelli Neto
(PMDB),
60.606 Centro e Sul SIM SIM NÃO NÃO
4 Cantora Mara
Lima (PSDB),
56.516 RMC e Londrina
NÃO SIM SIM SIM
5 Bernardo
Carli (PSDB),
33.645 Guarapuava SIM SIM NÃO NÃO
6 Cesar Silvestri
Filho (PPS)
52.589 Guarapuava SIM SIM NÃO NÃO
7 Evandro
Junior
(PSDB),
41.083 Maringá SIM SIM NÃO NÃO
8 Gilberto
Ribeiro (PSB),
103.74
0
RMC NÃO NÃO SIM SIM
9 Gilson de
Souza (PSC)
34.713 RMC NÃO NÃO SIM SIM
10 Hermas
Brandão
Junior (PSB)
46.702 Todo o estado
SIM SIM NÃO NÃO
11 Marla Tureck
(PSC),
29.442 Campo Mourão
SIM SIM NÃO NÃO
12 Nelson
Luersen
(PDT)
43.510 Sudoeste NÃO SIM SIM NÃO
13 Paranhos
(PSC)
27.263 Oeste NÃO SIM SIM NÃO
14 Pedro Lupion
(DEM),
37.304 Norte pioneiro
SIM SIM NÃO NÃO
15 Rasca
Rodrigues
(PV)
18.899
RMC NÃO NÃO SIM NÃO
16 Roberto
Aciolli (PV)
45.708 RMC NÃO NÃO SIM SIM
17 Rose Litro
(PSDB)
45.331 Sudoeste SIM SIM SIM NÃO
18 Toninho
Wandscheer
(PT).
53.457 RMC NÃO SIM SIM NÃO
29
DISCUSSÃO DOS DADOS
Ao longo deste trabalho foi possível observar uma continuidade na vida
política paranaense, fato já estudado antes em trabalhos como o de OLIVEIRA,
2001; OLIVEIRA, SALES & KUNHAVALIK, 2004; CODATO & CERVI, 2006 e
OLIVEIRA, 2012, que buscam explicitar e demonstrar, ao longo da história
social e política paranaense, o poder das elites, seu envolvimento nos negócios
públicos e privados e a presença recorrente de grupos e sujeitos ligados a elas
no cenário dos poderes instituídos do Paraná.
Para um amplo entendimento deste cenário atual, é conveniente que
façamos um pequeno exercício de volta ao passado, na gênese do Estado
Brasileiro e até um pouco antes, na formação do primeiro estado nacional do
velho continente. A reconquista da península ibérica aos mouros e a formação
do Reino de Portugal foi forjada e amalgamada na guerra, na honra, no
estamento e, sobretudo na submissão ao rei. Tudo era propriedade do rei e sob
sua concessão e boa vontade se constituíam as propriedades e a nobreza nas
terras lusitanas (FAORO, 2000). O Brasil é herdeiro de Portugal e esse sistema
foi trazido para o a América do Sul com o estabelecimento da colonização
pelos portugueses. Trouxeram toda a estrutura estamental e organização
política conforme a sua experiência, e estabeleceram um estado dependente e
espelhada na metrópole. Formaram as capitanias hereditárias, depois as
sesmarias e mais tarde a cessão ou venda de terras devolutas, já no período
imperial. O latifúndio e a monocultura, bem como a herança de capital político
social nortearam a estruturação da cultura política do brasileiro. O
patrimonialismo e sua estreita associação entre os bens e assuntos públicos e
privados, é a baliza da história paranaense, tal qual no resto do Brasil. Nossas
elites têm sido marcadas pela apropriação dos negócios do estado em
benefício próprio, não havendo diferenciação entre os interesses públicos e
privados. Geração após geração, as elites brasileiras e mais especificamente
as do Paraná, pouco mudaram (OLIVEIRA, 2001), refletindo ainda hoje na
composição da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.
Verificamos que dos dezoito deputados que exerceram mandato no
período de 2011 e 2012, nove deles são ligados diretamente a familiares que
exerceram mandatos em legislaturas anteriores, conforme se evidencia nos
30
perfis de cada parlamentar e está resumido no quadro 1, não representando
desta forma uma mudança concreta nas elites políticas.
Os deputados de primeiro mandato André Bueno, Anibelli Neto,
Bernardo Carli, Cesar Silvestri Filho, Evandro Junior, Hermas Brandão Junior,
Marla Tureck e Pedro Lupion são filhos de parlamentares que já exerceram ou
estão exercendo mandatos legislativos, com alguns deles tendo mais de um
antepassado envolvido na política estadual, mostrando a força das famílias
tradicionais paranaenses que perpetuam seus descendentes no vida política do
estado. São parlamentares que representam quadros políticos que participam
da vida pública paranaense há várias gerações, com raízes no império
brasileiro e mesmo no período colonial (OLIVEIRA, 2001).
A deputada Rose Litro não se enquadra propriamente neste grupo, uma
vez que seu marido exerceu mais de um mandato na própria ALEP, mas não é
tipicamente um herdeiro de família tradicional, tendo sua trajetória construída a
partir de seu desempenho político. A deputada não tinha experiência alguma
na vida pública e houve transferência dos votos do marido em redutos eleitorais
do sudoeste paranaense.
O fato de um candidato iniciante estar ligado a figuras já conhecidas da
política facilita em muito a sua entrada nesse meio, pois sua imagem pública
fica vinculada aquelas já eleitas, proporcionando uma transferência de capital
político e eles transformam isso em votação. Os resultados eleitorais dos novos
deputados são invariavelmente muito semelhantes aos seus mentores e
familiares em eleições anteriores, caracterizando redutos eleitorais ligados a
clãs familiares.
A composição partidária, a formação de frentes parlamentares
governistas a partir de diversos matizes partidários e a volatilidade dos
discursos dos políticos com ampla aceitação pública e, portanto, com
capacidade para “criar” sucessores e transferir-lhes ou arregimentar votos em
seu favor é favorecida por fatores estruturalmente ligados às próprias
características do sistema eleitoral e da legislação que rege as relações
político-partidárias (OLIVEIRA, 2012).
A investigação da efetividade e/ou da relatividade do poder deliberativo e
de decisão dos eleitores recebe contribuição para o entendimento e
explicitação das questões propostas. Elas indicam a pulverização do sistema
31
de representação, apontando a necessidade de qualificação para escolhas de
candidatos e para o controle de suas atuações. Também avaliam os processos
de barganha, típicos das relações entre políticos e eleitores (ao longo do
período eleitoral) e entre representantes e representados (nas esferas do
parlamento e de governo). Estas mediações subsidiam o questionamento
acerca da validez e da substância democrática, bases da ideia do “poder de
decisão popular”, via voto, e da possibilidade da “deliberação pública”, via
participação política (VITA, 2000; AVRITER, 2000).
É possível observar a partir de estudos técnicos acerca dos perfis
microrregionais comparados à compilação de dados eleitorais que há uma
relação entre o nível de dependência municipal e microrregional e as escolhas
eleitorais (IPARDES, 2005). A força do poder tradicional e seu envolvimento
capilar e paulatino nas estruturas estatais, visível nas práticas políticas
conservadoras e tendencialmente geradoras de relações barganhas, de
alianças público-privadas e de nichos de adesão popular aos grupos e/ou
personalidades políticas detentoras de poder local. Outra percepção digna de
nota, diz respeito às, ainda pouco analisadas, exceto por algumas discussões
no âmbito do Instituto de Política Econômica e Aplicada (IPEA), produções da
(Fundação) Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), segundo as quais, o
monitoramento da evolução da renda da população, tende a incrementar-se
nos três meses que antecedem os pleitos eleitorais, voltando aos patamares
anterior, findado o processo (IBGE – SIDRA; ARIAS, 2007). Acredita-se que o
impacto da mencionada variação de renda seja significativa, especialmente nos
âmbitos local e microrregional pelas suas características econômicas
peculiares.
Os outros nove deputados que exerceram mandato em 2011 e 2012
estão ligados a diferentes setores, com variadas trajetórias políticas, tais como
sindicalistas, empresários, religiosos ou profissionais de comunicação.
Dois deles são radialistas (Gilberto Ribeiro e Roberto Acioli) e
vincularam suas campanhas e consequente eleição, a suas figuras públicas,
apresentando na maioria das vezes discursos difusos, mas com forte apelo
eleitoral, se aproximando da fundamentação de Robert Michels (MICHELS;
MOSCA apud BOBBIO, MATTEUCCI & PASQUINO, 2004) acerca do conceito
e do papel social exercido pelo “líder carismático”. Também há aqueles novos
32
deputados relacionados a grupos econômicos, alguns deles já inclusos na
classificação de oriundos de famílias tradicionais e englobados naquela
rotulação, mencionados e elencados também no quadro 1. Esse grupo, além
dos já citados e que pertencem a grupos políticos tradicionais através de
parentesco, é formado por Toninho Wandescheer e Paranhos, empresários
que se elegeram deputados estaduais.
Há o caso do deputado que é proveniente do movimento comunitário, e
é representado por Adelino Ribeiro, que forjou sua trajetória política neste
segmento. Nelson Luersen e Rasca Rodrigues fizeram suas carreiras políticas
a partir de bases partidárias locais, e ganharam espaço ao longo de suas
trajetórias. A Cantora Mara Lima e Gilson de Souza são diretamente ligados à
instituição religiosa e seus discursos são direcionados aos eleitores
evangélicos, formando um pequeno grupo parlamentar com o reeleito deputado
Pastor Praczik. Mara Lima também pode ser incluída na classe empresarial,
uma vez que possui uma gravadora de músicas evangélicas, uma rádio e uma
loja de produtos religiosos.
Estes nove parlamentares são quadros políticos emergentes e que aos
poucos estão se mesclando aos grupos hegemônicos da politica paranaense,
formando uma nova elite que se estabelece na Assembleia Legislativa do
Estado do Paraná.
CONCLUSÃO
A teoria das elites nos diz que as relações sociais em sociedades
organizadas são desiguais e que a causa dessa desigualdade reside na
diferença de poder e no fato deste poder estar concentrado nas mãos de um
grupo restrito de pessoas, uma minoria rotulada como classe política, com
interesses comuns e solidária entre si. Isso permite a manutenção desse poder,
uma vez que a classe que não é da elite, apesar de ser maior, é menos
organizada ou organizada pela própria classe dominante, servindo assim para
legitimar o poder da elite (BOBBIO, N; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. 2004).
A família como núcleo da estrutura social tem uma importância inegável,
com influência que se observa em todos os setores da vida social e na política
33
não poderia ser diferente. Ela se manifesta de diferentes maneiras e uma das
mais comuns é na transmissão do capital político entre as velhas elites e suas
descendências, com uma tradição enraizada na cultura politica de nosso país,
notadamente no estado do Paraná, em diferentes instituições políticas e sociais
(OLIVEIRA, 2001; OLIVEIRA, 2012). Como já foi discutido, nove dos dezoito
deputados que exerceram mandato pela primeira vez no período de 2011 a
2012, pertencem a famílias tradicionais que compõem as elites estaduais
desde a época da colonização da terra dos pinheirais.
Ao longo de nossa história observamos certa continuidade na formação
dos quadros políticos, com a apresentação de um número reduzido e constante
de famílias se revezando nos postos de destaque na hierarquia diretiva das
instituições politicas paranaenses, como já foi demonstrado por inúmeros
trabalhos, em destaque as pesquisas do prof. Ricardo Costa de Oliveira e sua
equipe que faz um trabalho de longa duração.
O que pudemos observar neste e em trabalhos afins, foi uma
continuidade nesse quadro de transmissão de poderes, com a metade dos
novos deputados oriundos de famílias já estabelecidas no poder,
demonstrando uma renovação relativa, visto que são os mesmos troncos
familiares que vem se alternando nos cargos e aquilo que parece novo não
deixa de ser um espelho do passado. A política e o nepotismo tem uma estreita
relação, bem como uma raiz no patrimonialismo e a cada eleição observamos
uma repetição dos nomes de família que se apresentam como candidatos e de
certa forma “herdam” um capital politico que tem se perpetuado em nosso
estado (OLIVEIRA, 2012).
Este é um trabalho de pesquisa de longa duração e muito dinâmico,
sendo imperativo que haja continuidade nas suas análises, uma vez que a
própria ALEP já mudou o seu perfil com o remanejamento após as eleições
municipais de 2012. Alguns deputados assumiram mandatos ou postos no
executivo, abrindo vagas para seus suplentes, transformando novamente a
composição da casa de leis do Paraná.
34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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35
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36
ANEXOS
QUADRO DE VOTAÇÃO DOS
DEPUTADOS ESTADUAIS REELEITOS EM 2010
Neste anexo estão dispostos os perfis dos deputados que foram
reeleitos, não sendo, portanto objeto direto deste estudo, mas incluídos neste
anexo a título de comparação como os novos deputados e para corroborar com
o perfil da ALEP nesta legislatura. Seu perfil segue o mesmo padrão
anteriormente traçado para os novos deputados e apresenta os membros do
parlamento em ordem alfabética, com dados eleitorais obtidos no Tribunal
Superior Eleitoral e informações biográficas oriundas das mesmas fontes dos
deputados em primeiro mandato, já mencionadas anteriormente.
Ademar Luiz Traiano (PSDB) nasceu em Francisco Beltrão, em 03 de janeiro de 1953. É advogado e iniciou sua vida política em 1982, como vereador de Santo Antônio do Sudoeste. Ao final do mandato, elegeu-se o primeiro Prefeito do município depois da abertura política em 1985. Em 1988, Traiano foi Presidente da Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (AMSOP). Foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1991. Entre 1995 e 1996, foi diretor administrativo e financeiro da Ferroeste, participando diretamente do processo de implantação da ferrovia. Em 1997 voltou a ocupar uma cadeira de deputado estadual. Está em seu sexto mandato e é o líder do governo na ALEP. Votação obtida na eleição de 2010: 37.991 Teve votação em 223 municípios
Em 64 municípios teve mais de 100 votos
Em 20 municípios teve mais de 500 votos
Em 7 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município Votação Nominal
Qt Votos Válidos
% Votos Válidos
FRANCISCO BELTRÃO 4.034 43.525 9,268 SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE 3.578 10.804 33,117 CURITIBA 3.035 982.323 0,309 SANTA TEREZINHA DE ITAIPU 1.680 12.065 13,925 PRANCHITA 1.070 3.656 29,267 IVAIPORÃ 1.060 16.157 6,561
37
CAPANEMA 1.046 11.485 9,108 PRUDENTÓPOLIS 960 27.802 3,453 SANTA IZABEL DO OESTE 813 6.328 12,848 CANTAGALO 780 6.743 11,568
Nascido na cidade gaúcha de Erechim em 31 de maio de 1951, Ademir Antonio Osmar Bier (PMDB) veio ainda jovem com sua família para Curitiba. Trabalhou como auxiliar de cartório, comerciante e corretor de imóveis, graduando-se em Administração de Empresas na década de 1970. Iniciou sua vida política em Marechal Cândido Rondon onde foi vice prefeito em 1985 e prefeito em 1992. Eleito em 1998 para a Assembleia Legislativa com 23.359 votos, foi reeleito em 2002 com 33.237 votos. Nesses dois mandatos, ocupou a presidência das Comissões de Finanças e Orçamento, a vice-presidência da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente além de participar da CPI do Banestado. Foi contra a privatização da COPEL. Em 2006 com 35.997 votos, acabou ficando com a suplência. Foi diretor administrativo e financeiro da Ferroeste entre 2007 e o início de 2009. Nesse mesmo ano assumiu uma cadeira na ALEP até o final do mandato. Votação obtida na eleição de 2010: 51.147
Teve votação em 271 municípios
Em 37 municípios teve mais de 100 votos
Em 24 municípios teve mais de 500 votos
Em 15 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos %
VotosVálidos MARECHAL CÂNDIDO RONDON 11.777 28.225 41,725 MEDIANEIRA 3.870 23.220 16,667 PALOTINA 2.956 16.182 18,267 MATELÂNDIA 2.368 9.126 25,948 CURITIBA 2.290 982.323 0,233 ASSIS CHATEAUBRIAND 2.078 18.903 10,993 NOVA SANTA ROSA 2.031 5.138 39,529 SANTA HELENA 1.906 15.000 12,707 PATO BRAGADO 1.553 3.410 45,543 MERCEDES 1.421 3.355 42,355
Alexandre Maranhão Khury (Alexandre Curi – PMDB) nascido no dia 9 de abril de 197, neto de Aníbal Khoury de quem foi assessor na ALEP aos 16 anos, elegeu-se vereador aos vinte anos e, dois anos depois, conquistou seu primeiro mandato como deputado estadual. Neste seu segundo mandato, foi o deputado mais votado do Paraná com 131.998 votos. Votação obtida na eleição de 2010: 134.223
Teve votação em 319 municípios
Em 149 municípios teve mais de 100 votos
Em 90 municípios teve mais de 500 votos
38
Em 48 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos %
VotosVálidos PITANGA 5.306 18.487 28,701 SENGÉS 3.768 10.675 35,297 IPORÃ 3.511 8.911 39,401 CURITIBA 3.174 982.323 0,323 TELÊMACO BORBA 2.953 36.601 8,068 ITAPERUÇU 2.718 13.401 20,282 TIBAGI 2.588 10.491 24,669 PINHALÃO 2.344 4.315 54,322 SÃO JOÃO DO IVAÍ 2.251 7.151 31,478 IVAÍ 2.046 7.549 27,103
Artagão de Mattos Leão Júnior (PMDB) nasceu em Curitiba em 1975. É filho da psicóloga Cleri Becher de Mattos Leão e do ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Artagão de Mattos Leão, é formado em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba. Elegeu-se em 2006 deputado estadual pelo PMDB com 45.791 votos.
Votação obtida na eleição de 2010: 74.063
Teve votação em 283 municípios
Em 69 municípios teve mais de 100 votos
Em 41 municípios teve mais de 500 votos
Em 20 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos %
VotosVálidos GUARAPUAVA 11.008 90.416 12,175 PITANGA 4.978 18.487 26,927 IMBITUVA 3.327 15.650 21,259 IRATI 3.234 31.606 10,232 CÂNDIDO DE ABREU 2.559 8.972 28,522 PALMITAL 2.501 8.374 29,866 INÁCIO MARTINS 2.321 6.410 36,209 TEIXEIRA SOARES 2.035 5.529 36,806 IVAIPORÃ 1.973 16.157 12,211 CURITIBA 1.867 982.323 0,19
Augustinho Zucchi (PDT). Já integrou a Comissão Executiva e atuou em diferentes cargos: 2º secretário e 3º vice-presidente. Agora é 2º vice-presidente pela segunda vez consecutiva. É natural de Itapejara d´Oeste, nascido no dia 6 de fevereiro e foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1994, com 18.622 votos. Em 2006 obteve 87.760 votos.
39
Votação obtida na eleição de 2010: 70.217
Teve votação em 389 municípios
Em 64 municípios teve mais de 100 votos
Em 28 municípios teve mais de 500 votos
Em 15 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos
PATO BRANCO 14.723 41.632 35,365 CHOPINZINHO 5.745 11.765 48,831 BANDEIRANTES 5.228 18.702 27,954 DOIS VIZINHOS 3.824 21.263 17,984 FAXINAL 2.423 8.776 27,609 CURITIBA 2.416 982.323 0,246 ITAPEJARA D'OESTE 2.248 6.660 33,754 MANGUEIRINHA 2.125 10.133 20,971 VERÊ 1.638 5.630 29,094 MARIÓPOLIS 1.479 3.988 37,086 Luiz Carlos Caito Quintana (PMDB) é gaúcho de Santo Augusto, onde nasceu em 30 de julho de 1946. Formou-se em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas de Santo Ângelo (RS) e, em 1966, transferiu-se para Planalto, na região Sudoeste do Paraná, onde foi tabelião durante alguns anos. Iniciou a carreira pública como vereador em Planalto. Foi presidente da Câmara Municipal e da Associação de vereadores do Sudoeste do Paraná antes de eleger-se deputado estadual, em 1982, com mais de 30 mil votos. Em 1985 foi escolhido líder do partido e do governo na Casa. No ano seguinte foi reconduzido a liderança do PMDB. Em 1989 atuou como relator da Constituinte estadual e em abril de 1990 voltou a ocupar a liderança do partido e do governo. Reeleito novamente para a Assembleia nas eleições de 90, assumiu a chefia da Casa Civil na primeira gestão de Roberto Requião como governador. Em 1999, concluiu os trabalhos de revisão da Constituição Estadual, da qual foi relator em 1988, e elegeu-se 2º vice-presidente da Assembleia Legislativa, ascendendo a 1ª vice-presidência alguns meses depois. Em 2001, empenhou-se de corpo e alma na luta contra a privatização da Copel, e em 2002 assumiu as funções de corregedor geral da Assembleia Legislativa, que acumulou com o cargo de revisor da Constituição estadual. Vice-presidente do PMDB regional, reelegeu-se deputado estadual em outubro de 2002, e foi convocado pelo governador Roberto Requião para ocupar, uma vez mais, a chefia da Casa Civil.
Votação obtida na eleição de 2010: 44.574
Teve votação em 221 municípios
Em 45 municípios teve mais de 100 votos
Em 31 municípios teve mais de 500 votos
Em 14 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
40
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos %
VotosVálidos FRANCISCO BELTRÃO 6.731 43.525 15,465 UBIRATÃ 5.360 12.657 42,348 CAPANEMA 2.369 11.485 20,627 AMPÉRE 1.676 9.877 16,969 IRETAMA 1.460 6.042 24,164 PLANALTO 1.345 8.438 15,94 SANTA IZABEL DO OESTE 1.293 6.328 20,433 DOIS VIZINHOS 1.223 21.263 5,752 FLOR DA SERRA DO SUL 1.121 3.337 33,593 SALGADO FILHO 1.104 2.773 39,812
Cleiton Kiélse Bordini Crisóstomo (PMDB) foi reeleito para o quarto mandato consecutivo na Assembleia Legislativa em 2002, pelo PFL, com 52.786 votos. Foi eleito a primeira vez em 1990, pelo PMDB, com 14.460 votos. Nascido em Curitiba, em 1967, é filho do ex-deputado estadual e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Quielse Crisóstomo da Silva. Foi integrante da Mesa Executiva da Casa, onde ocupou o cargo de 3º secretário. Votação obtida na eleição de 2010: 57.084
Teve votação em 234 municípios
Em 59 municípios teve mais de 100 votos
Em 33 municípios teve mais de 500 votos
Em 17 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos %
VotosVálidos TELÊMACO BORBA 3.934 36.601 10,748 ORTIGUEIRA 3.675 11.968 30,707 CAMPINA DA LAGOA 3.282 8.979 36,552 ARARUNA 2.652 7.939 33,405 MAUÁ DA SERRA 2.605 4.664 55,853 PINHÃO 2.572 16.586 15,507 CURITIBA 2.403 982.323 0,245 URAÍ 2.325 6.496 35,791 JURANDA 2.227 4.629 48,11 NOVA TEBAS 1.879 4.334 43,355 João Douglas Fabrício (PPS) tem 41 anos, é nascido em Roncador, formado em Administração de Empresa pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam) e pós-graduado em Recursos Humanos e Desenvolvimento Gerencial. Foi professor na Fecilcam, funcionário da Cooperativa Agropecuária Mourãoense (Coamo), professor em curso de pós-graduação pelo Imep/Campo Mourão, e atuou seis anos como administrador no SEBRAE. Eleito deputado estadual em 2006 com 29.553 votos. Votação obtida na eleição de 2010: 37.291
41
Teve votação em 220 municípios
Em 34 municípios teve mais de 100 votos
Em 12 municípios teve mais de 500 votos
Em 7 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos %
VotosVálidos CAMPO MOURÃO 17.685 47.847 36,962 CURITIBA 2.089 982.323 0,213 MAMBORÊ 1.721 8.361 20,584 ARARUNA 1.551 7.939 19,536 PEABIRU 1.112 7.610 14,612 GUAIRAÇÁ 1.083 3.705 29,231 GOIOERÊ 1.069 16.457 6,496 BARBOSA FERRAZ 721 6.523 11,053 TERRA BOA 708 9.227 7,673 RONCADOR 683 6.750 10,119 Manoel Batista da Silva Júnior (Dr. Batista - PMN). Nascido em Pompéia (SP) é médico, especialista em cirurgia do aparelho digestivo. Foi vereador de Maringá e eleito deputado estadual em 2006 com 26.714 votos, sendo 18.821 eleitores de Maringá, o que equivale a 10,84% do total de votos do município. Votação obtida na eleição de 2010: 41.891
Teve votação em 146 municípios
Em 16 municípios teve mais de 100 votos
Em 7 municípios teve mais de 500 votos
Em 5 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos %
VotosVálidos MARINGÁ 27.200 187.151 14,534 SARANDI 4.235 41.897 10,108 PAIÇANDU 2.498 18.236 13,698 MANDAGUAÇU 1.643 11.355 14,469 MARIALVA 1.499 19.073 7,859 JANDAIA DO SUL 813 12.057 6,743 MANDAGUARI 616 19.024 3,238 ASTORGA 257 14.684 1,75 FLÓRIDA 243 1.742 13,949 ITAMBÉ 231 3.741 6,175
Duílio Genari ( PP) Suplente, assumiu o cargo. Já foi prefeito de Toledo e várias vezes deputado estadual. Votação obtida na eleição de 2010: 34.281
Teve votação em 188 municípios
Em 25 municípios teve mais de 100 votos
Em 12 municípios teve mais de 500 votos
42
Em 4 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos TOLEDO 19.447 65.867 29,525 ASSIS CHATEAUBRIAND 2.029 18.903 10,734 PALOTINA 1.682 16.182 10,394 OURO VERDE DO OESTE 1.396 3.412 40,914 CORBÉLIA 803 9.995 8,034 DIAMANTE D'OESTE 785 2.928 26,81 BRASILÂNDIA DO SUL 682 2.188 31,17 TUPÃSSI 676 4.829 13,999 NOVA SANTA ROSA 626 5.138 12,184 CURITIBA 571 982.323 0,058 Edson da Silva Praczyk (PRB) nasceu em 9 de dezembro de 19 66, na capital paulista. Pastor evangélico e radialista. Elegeu-se deputado estadual pela primeira vez em 1998, pelo PSDB, com 32.276 votos. Integrou as comissões de Direitos Humanos e Cidadania, da qual foi presidente; de Constituição e Justiça; de Obras Públicas, Transportes e Comunicação; de Educação, Cultura e Esportes; e de Ecologia e Meio Ambiente. Nas eleições de 2002 obteve pelo PL 46.886 votos, obtidos em 337 dos 399 municípios do Paraná. Na última legislatura foi o 5º secretário da Mesa Executiva da Assembléia. Votação obtida na eleição de 2010: 50.074
Teve votação em 337 municípios
Em 60 municípios teve mais de 100 votos
Em 16 municípios teve mais de 500 votos
Em 8 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos
CURITIBA 17.762 982.323 1,808 PONTA GROSSA 2.679 167.884 1,596 SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2.383 124.025 1,921 LONDRINA 2.370 250.851 0,945 COLOMBO 1.888 103.056 1,832 PINHAIS 1.156 61.890 1,868 ARAUCÁRIA 1.142 66.198 1,725 CASCAVEL 1.026 139.793 0,734 MARINGÁ 909 187.151 0,486 ALMIRANTE TAMANDARÉ 865 46.594 1,856 Médico e professor universitário, Luiz Eduardo Cheida (PMDB) é presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Paraná e membro titular da Comissão do MERCOSUL e Assuntos Internacionais. Foi vereador, secretário Municipal do Meio Ambiente e prefeito da cidade de Londrina (PR); secretário Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná; membro titular do CONAMA (Conselho Nacional
43
do Meio Ambiente) e membro titular do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Votação obtida na eleição de 2010: 48.247
Teve votação em 215 municípios
Em 32 municípios teve mais de 100 votos
Em 10 municípios teve mais de 500 votos
Em 6 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos %
VotosVálidos LONDRINA 29.488 250.851 11,755 BELA VISTA DO PARAÍSO 2.081 9.025 23,058 IBIPORÃ 1.670 25.090 6,656 CAMBÉ 1.194 51.351 2,325 TURVO 1.033 8.387 12,317 TAMARANA 1.018 6.028 16,888 ASSAÍ 965 9.393 10,274 CURITIBA 903 982.323 0,092 RIBEIRÃO DO PINHAL 816 7.741 10,541 ABATIÁ 512 4.569 11,206 Élio Lino Rusch (DEM) Nascido em Crissiumal (RS), a 16 de maio de 1952, Rusch veio para o Paraná em 1972. Em 1976 foi eleito vereador por Marechal Cândido Rondon, cargo que ocupou por 14 anos. Em 1990 disputou uma cadeira na Assembleia Legislativa, elegendo-se deputado com 15.624 votos. Conquistou a reeleição em 2002, alcançando 38.653 votos. Nos governos Requião chegou a ser líder da oposição e líder do seu partido. Votação obtida na eleição de 2010: 44.597
Teve votação em 208 municípios
Em 45 municípios teve mais de 100 votos
Em 25 municípios teve mais de 500 votos
Em 11 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos %
VotosVálidos LAPA 6.752 26.095 25,875 MARECHAL CÂNDIDO RONDON 6.406 28.225 22,696 GUAÍRA 2.386 16.169 14,757 PALOTINA 1.611 16.182 9,956 GUARANIAÇU 1.598 9.014 17,728 MISSAL 1.492 6.758 22,078 TOLEDO 1.484 65.867 2,253 CURITIBA 1.345 982.323 0,137 TERRA ROXA 1.286 9.431 13,636 SANTA HELENA 1.233 15.000 8,22 Enio José Verri (PT) nasceu em Maringá, em 27 de março de 1961. É deputado estadual e presidente do Partido dos Trabalhadores do Paraná.
44
Também é professor licenciado do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde foi admitido em 1997. Formado em Economia pela UEM em 1985, conquistou o título de mestre, pela mesma universidade, em 1998, com a tese “O desenvolvimento recente da indústria paranaense”. É doutor em Integração da América Latina (2003), pela USP (Universidade de São Paulo), com o trabalho “Reestruturação produtiva do Paraná nos anos 90: o papel da globalização e do Mercosul. Foi secretário de Fazenda da prefeitura de Maringá na gestão do prefeito José Cláudio Pereira Neto, entre 2001 e 2003 e também secretário de Governo do município entre 2003 e 2004. No final de 2004, assumiu o cargo de Assessor Técnico da Presidência da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. Em 2006 foi eleito deputado estadual pelo PT. Em novembro de 2009 foi eleito presidente do PT Paraná, com 75% dos votos. Em 31 de dezembro de 2009 Verri deixou a equipe do governador Roberto Requião para reassumir seu mandato na Assembleia Legislativa. Votação obtida na eleição de 2010: 87.080
Teve votação em 269 municípios
Em 83 municípios teve mais de 100 votos
Em 37 municípios teve mais de 500 votos
Em 14 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos MARINGÁ 29.600 187.151 15,816 SARANDI 3.734 41.897 8,912 PARAÍSO DO NORTE 3.636 6.841 53,15 MARIALVA 2.348 19.073 12,311 MANDAGUAÇU 2.179 11.355 19,19 PAIÇANDU 1.954 18.236 10,715 RONDON 1.924 5.633 34,156 BORRAZÓPOLIS 1.730 5.021 34,455 JATAIZINHO 1.661 6.834 24,305 IVAIPORÃ 1.563 16.157 9,674
Fabio de Souza Camargo (PTB)
Votação obtida na eleição de 2010: 37.786
Teve votação em 280 municípios
Em 50 municípios teve mais de 100 votos
Em 8 municípios teve mais de 500 votos
Em 4 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos CURITIBA 17.304 982.323 1,762 JAGUARIAÍVA 1.477 18.164 8,131 CURIÚVA 1.336 7.744 17,252 PALOTINA 1.219 16.182 7,533 NOVA LARANJEIRAS 760 5.734 13,254 COLOMBO 633 103.056 0,614
45
IBAITI 616 16.375 3,762 SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 582 124.025 0,469 LARANJEIRAS DO SUL 470 16.566 2,837 UMUARAMA 462 55.383 0,834
Fernando Scanavaca é natural de Oriente (SP), nascido em 26 de junho de 1954 e assumiu no dia 18 de dezembro de 2008 o mandato de Deputado Estadual pelo PDT, na vaga deixada por Edgar Bueno, que renunciou ao cargo para assumir a prefeitura de Cascavel em janeiro de 2009. Prefeito de Umuarama em duas oportunidades, entre 1997 e 2004. Graduou-se em Engenharia Mecânica, na cidade de Baurú (SP). Ingressou na política em 1996, elegendo-se prefeito de Umuarama, tendo obtido nova vitória em 2000.
Votação obtida na eleição de 2010: 48.369
Teve votação em 201 municípios
Em 35 municípios teve mais de 100 votos
Em 13 municípios teve mais de 500 votos
Em 6 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal
Qt
VotosVálidos
%
VotosVálidos
UMUARAMA 26.469 55.383 47,793
ALTÔNIA 3.537 11.229 31,499
CRUZEIRO DO OESTE 1.785 11.684 15,277
MARIA HELENA 1.375 3.621 37,973
ICARAÍMA 1.175 5.212 22,544
NOVA OLÍMPIA 1.080 3.470 31,124
TERRA ROXA 999 9.431 10,593
CAFEZAL DO SUL 912 2.698 33,803
IPORÃ 896 8.911 10,055
DOURADINA 831 4.444 18,699
José Francisco Bührer (PSDB) nasceu em Tijucas do Sul em 9 de agosto de 1958. Funcionário público municipal, o agora deputado estadual foi eleito para a Assembleia Legislativa com 39.013 votos, obtidos pela legenda do PSDB. Francisco Bührer foi antes vereador de São José dos Pinhais em duas legislaturas: 1989 e 1993. Foi presidente da Câmara Municipal de São José dos Pinhais em 1995 e 1996, chegando à vice-prefeito do mesmo município nas gestões de 1997 a 2000 e de 2001 até 19 de dezembro de 2002, período em que exerceu ainda o cargo de secretário municipal de articulação com a comunidade. Votação obtida na eleição de 2010: 40.004
Teve votação em 115 municípios
Em 12 municípios teve mais de 100 votos
Em 9 municípios teve mais de 500 votos
46
Em 8 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 26.224 124.025 21,144 CURITIBA 2.375 982.323 0,242 TIJUCAS DO SUL 1.931 7.681 25,14 PIÊN 1.889 6.813 27,726 MANDIRITUBA 1.532 12.482 12,274 FAZENDA RIO GRANDE 1.448 40.748 3,554 QUITANDINHA 1.264 9.603 13,163 AGUDOS DO SUL 1.137 5.099 22,298 PIRAQUARA 504 40.732 1,237 QUATRO BARRAS 436 9.946 4,384
Gilberto Berguio Martin (PMDB) Votação obtida na eleição de 2010:40.552
Teve votação em 296 municípios
Em 46 municípios teve mais de 100 votos
Em 14 municípios teve mais de 500 votos
Em 6 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos
CAMBÉ 12.171 51.351 23,702 LONDRINA 5.750 250.851 2,292 CURITIBA 2.104 982.323 0,214 JATAIZINHO 1.075 6.834 15,73 LARANJEIRAS DO SUL 1.058 16.566 6,387 BRASILÂNDIA DO SUL 1.037 2.188 47,395 JARDIM ALEGRE 972 6.906 14,075 CENTENÁRIO DO SUL 968 6.608 14,649 IBIPORÃ 861 25.090 3,432 MARUMBI 796 2.837 28,058
Jonas Guimarães (PMDB) nasceu em Lavínia-SP em 7 de maio de 1951, ainda criança veio com seus pais para Cianorte, juntamente com seus sete irmãos, dentre eles EDNO GUIMARÃES, que cumpre seu terceiro mandato como Prefeito de Cianorte, também Deputado Estadual por duas vezes. Eleito em 2006 com 37.726 votos.
Votação obtida na eleição de 2010: 47.089
Teve votação em 224 municípios
Em 43 municípios teve mais de 100 votos
Em 20 municípios teve mais de 500 votos
Em 13 municípios teve mais de 1000 votos
47
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos
CIANORTE 14.849 37.368 39,737 CIDADE GAÚCHA 3.261 6.718 48,541 TUNEIRAS DO OESTE 2.339 5.046 46,354 TERRA BOA 2.004 9.227 21,719 JUSSARA 1.781 4.095 43,492 TAPEJARA 1.613 8.617 18,719 MOREIRA SALES 1.477 7.092 20,826 RONDON 1.442 5.633 25,599 ANDIRÁ 1.299 11.832 10,979 SÃO TOMÉ 1.209 3.326 36,35
Luciana Rafagnin (PT) milita no Partido dos Trabalhadores desde 1989.
Votação obtida na eleição de 2010: 54.277
Teve votação em 188 municípios
Em 65 municípios teve mais de 100 votos
Em 26 municípios teve mais de 500 votos
Em 9 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos
FRANCISCO BELTRÃO 16.095 43.525 36,979 DOIS VIZINHOS 3.536 21.263 16,63 MARMELEIRO 2.389 7.854 30,418 REALEZA 1.923 9.848 19,527 AMPÉRE 1.708 9.877 17,293 CURITIBA 1.265 982.323 0,129 SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE 1.256 10.804 11,625 CAPANEMA 1.112 11.485 9,682 ITAPEJARA D'OESTE 1.086 6.660 16,306 RENASCENÇA 922 4.081 22,593
Luiz Roberto Accorsi Motta (PSDB) nasceu em Ariranha (SP), em 27 de setembro de 1949. Formou-se em Medicina em 1975, pela Universidade Federal do Paraná, especializando-se em Pediatria e Neonatologia. É membro da Associação Médica do Paraná e da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Em 1991 conquistou seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Curitiba, onde presidiu a Comissão de Educação, Cultura, Bem Estar Social e Ecologia e a Comissão Especial de Saúde. Elegeu-se deputado estadual em 1994, com 23.874 votos. Foi reconduzido em 1998, com 30.043 votos, e em 2002, com 48.917 votos, pela legenda do PTB.
Votação obtida na eleição de 2010: 61.820
Teve votação em 266 municípios
Em 56 municípios teve mais de 100 votos
48
Em 27 municípios teve mais de 500 votos
Em 14 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos CURITIBA 11.630 982.323 1,184 LOANDA 7.390 11.706 63,13 TERRA RICA 3.231 8.780 36,8 CAMPO MAGRO 2.941 12.607 23,328 NOVA ESPERANÇA 2.233 15.080 14,808 SANTA CRUZ DE MONTE CASTELO 2.164 5.107 42,373 JAPURÁ 2.094 5.380 38,922 SANTA ISABEL DO IVAÍ 1.976 5.360 36,866 MARILENA 1.766 4.154 42,513 BANDEIRANTES 1.506 18.702 8,053
Marcelo Rangel Cruz de Oliveira (PPS) foi eleito com 51.868 votos em 2006. Nascido a 12 de setembro, é natural de Ponta Grossa. É radialista.
Votação obtida na eleição de 2010: 67.309
Teve votação em 154 municípios
Em 34 municípios teve mais de 100 votos
Em 16 municípios teve mais de 500 votos
Em 10 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos
PONTA GROSSA 37.635 167.884 22,417 CASTRO 3.784 37.288 10,148 PALMEIRA 3.148 18.784 16,759 IRATI 3.086 31.606 9,764 PIRAÍ DO SUL 2.217 13.555 16,356 CARAMBEÍ 2.176 10.388 20,947 IMBITUVA 1.989 15.650 12,709 JAGUARIAÍVA 1.555 18.164 8,561 IPIRANGA 1.017 7.747 13,128 CURITIBA 1.001 982.323 0,102
Mauro Moraes (PSDB) nasceu em 2/3/1950 em Tomazina. Formado em
Direito e pós-graduado em Administração de Empresas. Em 1982 venceu sua
primeira candidatura a vereador de Curitiba. Em 2000 foi o vereador mais
votado da cidade, alcançando 22 mil votos.
Votação obtida na eleição de 2010: 42.062
49
Teve votação em 167 municípios
Em 13 municípios teve mais de 100 votos
Em 4 municípios teve mais de 500 votos
Em 1 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos CURITIBA 36.302 982.323 3,696 PONTAL DO PARANÁ 661 10.331 6,398 NOVA ESPERANÇA 595 15.080 3,946 SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 581 124.025 0,468 CAMPINA GRANDE DO SUL 494 21.546 2,293 ANTONINA 485 11.539 4,203 LUNARDELLI 389 3.073 12,659 COLOMBO 301 103.056 0,292 ARAUCÁRIA 235 66.198 0,355 CAMPO LARGO 185 58.748 0,315
Nelson Garcia (PSDB) é Deputado eleito para sua 6ª Legislatura, nasceu em Rolândia, em 21 de setembro de 1.958.
Votação obtida na eleição de 2010: 57.874
Teve votação em 239 municípios
Em 50 municípios teve mais de 100 votos
Em 29 municípios teve mais de 500 votos
Em 16 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos UMUARAMA 11.673 55.383 21,077 CURITIBA 2.859 982.323 0,291 CRUZEIRO DO OESTE 2.520 11.684 21,568 ALTÔNIA 2.493 11.229 22,201 TERRA BOA 2.443 9.227 26,477 DOURADINA 2.427 4.444 54,613 GUAÍRA 2.354 16.169 14,559 TAPEJARA 2.326 8.617 26,993 CIDADE GAÚCHA 2.055 6.718 30,589 ICARAÍMA 1.809 5.212 34,708
O deputado estadual Nelson Roberto Placido e Silva Justus (DEM), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná na última legislatura, nasceu em Curitiba, formou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná, em 1970, com curso de especialização na Faculdade de Direito de Coimbra. Iniciou a sua carreira profissional como professor de Português e Direito Usual na Escola Técnica de Comércio de Plácido e Silva, onde ministrou aulas por oito anos. Em 1990, elegeu-se deputado estadual para cumprir o seu primeiro mandato.
50
Secretário de Estado da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico no governo Jaime Lerner. Em 1999, assumiu a presidência da Assembleia Legislativa do Paraná pela primeira vez.
Votação obtida na eleição de 2010: 43.035
Teve votação em 230 municípios
Em 52 municípios teve mais de 100 votos
Em 26 municípios teve mais de 500 votos
Em 11 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos SÃO MATEUS DO SUL 3.771 23.407 16,111 GUARATUBA 3.453 17.078 20,219 SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2.636 124.025 2,125 IRATI 2.557 31.606 8,09 CURITIBA 2.383 982.323 0,243 IVAIPORÃ 2.279 16.157 14,105 SÃO PEDRO DO IVAÍ 1.771 5.554 31,887 PRUDENTÓPOLIS 1.494 27.802 5,374 PIRAÍ DO SUL 1.169 13.555 8,624 IPIRANGA 1.123 7.747 14,496
Nereu Alves de Moura (PMDB) nasceu em São João, Sudoeste do Paraná, em 6 de julho de 1959. Eleito como deputado em 1994 com 35.619 votos, reelege-se em 1998 com 34.427 votos, sendo o mais votado do PMDB. Na eleição de 2002, faz 47.581 votos em 218 municípios paranaenses.
Votação obtida na eleição de 2010: 83.034
Teve votação em 277 municípios
Em 69 municípios teve mais de 100 votos
Em 50 municípios teve mais de 500 votos
Em 33 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos
LARANJEIRAS DO SUL 5.115 16.566 30,876 WENCESLAU BRAZ 3.683 10.825 34,023 GUARANIAÇU 3.556 9.014 39,45 CAFELÂNDIA 3.546 7.683 46,154 NOVA AURORA 2.965 7.538 39,334 CORONEL VIVIDA 2.882 13.175 21,875 CATANDUVAS 2.545 5.362 47,464 CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES 2.080 8.794 23,652 QUEDAS DO IGUAÇU 1.965 16.562 11,865 PATO BRANCO 1.961 41.632 4,71
Ney Leprevost Neto (PP) é jornalista, em 1996 foi eleito vereador, o mais jovem de Curitiba.
51
Votação obtida na eleição de 2010: 79.760
Teve votação em 231 municípios
Em 43 municípios teve mais de 100 votos
Em 13 municípios teve mais de 500 votos
Em 4 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos
CURITIBA 57.937 982.323 5,898 SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2.482 124.025 2,001 CAMPO LARGO 1.713 58.748 2,916 GUARATUBA 1.533 17.078 8,976 PINHAIS 989 61.890 1,598 COLOMBO 845 103.056 0,82 ALMIRANTE TAMANDARÉ 707 46.594 1,517 PIRAQUARA 707 40.732 1,736 CAMPO MAGRO 628 12.607 4,981 ARAUCÁRIA 617 66.198 0,932
Osmar Stuart Bertoldi (DEM) é formado em pedagogia pela Universidade Tuiuti do Paraná, com especialização em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade da Califórnia/Berkeley. É autor do livro “Ideias para uma Metrópole Sustentável”, lançado em 2006 pela Editora Esplendor.
Foi eleito vereador pela primeira vez em 1992 aos 23 anos. Na campanha seguinte duplicou sua votação, alcançando 7.442 votos, voltando a dobrar na eleição de 2000, fazendo quase 14 mil votos. Em 2004 Osmar Bertoldi foi candidato a prefeito pelo PFL. Em 2006, foi eleito deputado estadual com 27.385 votos.
Votação obtida na eleição de 2010: 39.643
Teve votação em 183 municípios
Em 22 municípios teve mais de 100 votos
Em 9 municípios teve mais de 500 votos
Em 1 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos CURITIBA 29.100 982.323 2,962 LAPA 945 26.095 3,621 SANTA MARIANA 895 7.330 12,21 COLOMBO 804 103.056 0,78 FRANCISCO BELTRÃO 692 43.525 1,59 PINHAIS 646 61.890 1,044 ALMIRANTE TAMANDARÉ 557 46.594 1,195 SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 549 124.025 0,443 CAMPO MAGRO 532 12.607 4,22 GUARATUBA 469 17.078 2,746
52
Péricles de Holleben Mello (PT) é professor universitário, formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná. Concluiu especialização em Economia Política na Alemanha e é mestre em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Nasceu em Ponta Grossa, onde foi eleito vereador pela primeira vez em 1988; reeleito em 1992, como o candidato mais votado. Em janeiro de 1995, assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa, sendo reeleito em 1998. Em 2000, se elegeu prefeito de Ponta Grossa. Entre 2005 e 2006 foi designado pelo governo do Estado a compor a diretoria-administrativa da Companhia de Saneamento do Paraná, a Sanepar.
Votação obtida na eleição de 2010: 48.806
Teve votação em 333 municípios
Em 40 municípios teve mais de 100 votos
Em 16 municípios teve mais de 500 votos
Em 5 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos
PONTA GROSSA 27.129 167.884 16,159 UNIÃO DA VITÓRIA 1.368 29.396 4,654 JAGUARIAÍVA 1.289 18.164 7,096 TELÊMACO BORBA 1.263 36.601 3,451 CURITIBA 1.147 982.323 0,117 CASTRO 988 37.288 2,65 PALMEIRA 984 18.784 5,239 SÃO MATEUS DO SUL 974 23.407 4,161 GUARATUBA 725 17.078 4,245 CARAMBEÍ 709 10.388 6,825
Plauto Miró Guimarães Filho (DEM) nasceu em Ponta Grossa (PR), no dia 20 de julho de 1963. Descendente de uma família de políticos, é neto do senador Flávio Carvalho Guimarães e seu pai, Plauto Miró Guimarães, foi prefeito de Ponta Grossa e secretário de Estado de Interior e Justiça na década de 60. É agropecuarista e empresário.
Votação obtida na eleição de 2010: 45.481
Teve votação em 141 municípios
Em 23 municípios teve mais de 100 votos
Em 15 municípios teve mais de 500 votos
Em 8 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos % VotosVálidos PONTA GROSSA 27.327 167.884 16,277 RESERVA 2.607 14.149 18,425 CASTRO 1.648 37.288 4,42 PIRAÍ DO SUL 1.424 13.555 10,505 JAGUARIAÍVA 1.288 18.164 7,091 TIBAGI 1.220 10.491 11,629 IPIRANGA 1.066 7.747 13,76
53
CARAMBEÍ 984 10.388 9,472 IMBITUVA 939 15.650 6 ARAPOTI 930 13.962 6,661
Professor Lemos (PT) ou José Rodrigues Lemos é capixaba de Barra
de São Francisco, nasceu no dia 14/10/1963. Foi presidente do Núcleo Sindical
da APP-Sindicato. Em 2009, exerceu o mandato de deputado estadual.
Votação obtida na eleição de 2010: 48.801
Teve votação em 382 municípios
Em 94 municípios teve mais de 100 votos
Em 18 municípios teve mais de 500 votos Em 3 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt VotosVálidos
% VotosVálidos
CASCAVEL 8.456 139.793 6,049
CURITIBA 5.054 982.323 0,514
CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES 1.142 8.794 12,986
TOLEDO 964 65.867 1,464
ASSIS CHATEAUBRIAND 835 18.903 4,417
LONDRINA 747 250.851 0,298
FOZ DO IGUAÇU 704 131.576 0,535
FRANCISCO BELTRÃO 646 43.525 1,484
CORBÉLIA 627 9.995 6,273
NOVA AURORA 611 7.538 8,106
Reni Clovis de Souza Pereira (PSB) é paranaense, nascido no interior do município de Santo Antonio do Sudoeste, cursou filosofia e também é advogado formado pela UNIFOZ, pós graduado em Direito nas Faculdades Integradas Curitiba. Iniciou sua vida publica como servidor concursado do Ministério da Justiça em 1993, na PRF de Foz do Iguaçu, cidade onde passou a residir. Em 2002 elegeu-se deputado estadual reelegeu-se em 2006. Votação obtida na eleição de 2010: 54.799
Teve votação em 298 municípios
Em 40 municípios teve mais de 100 votos
Em 12 municípios teve mais de 500 votos
Em 8 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos
% VotosVálidos
54
FOZ DO IGUAÇU 27.357 131.576 20,792
CURITIBA 3.588 982.323 0,365
SÃO MIGUEL DO IGUAÇU 2.749 15.460 17,781
MEDIANEIRA 2.245 23.220 9,668
SANTA TEREZINHA DE ITAIPU 2.102 12.065 17,422
PRUDENTÓPOLIS 2.088 27.802 7,51
RONCADOR 1.222 6.750 18,104
SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE 1.003 10.804 9,284
ALTAMIRA DO PARANÁ 833 2.820 29,539
ITAIPULÂNDIA 750 5.914 12,682
Nascido em Curitiba em 1965, o Deputado Estadual Reinhold
Stephanes Junior (PMDB) é formado em economia pela UFPR (Universidade
Federal do Paraná), sendo especialista em Desafios de Liderança, na
Califórnia, em Cultura, Política, Leis e Democracia pelo Instituto Friedrich
Naumann, na Alemanha. Além disso, Stephanes Junior fez especialização em
MOG – Oportunidades do Mercado Global na Harvard Business School, nos
EUA e MBA na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Foi vereador de Curitiba (2000-2004 eleito com 12.052 votos / 2004-2006
reeleito com 14.541 votos).
Em 2006, Stephanes Junior foi eleito para seu primeiro mandato na
Assembleia Legislativa do Paraná, com 378.955 votos.
Votação obtida na eleição de 2010: 43.417
Teve votação em 318 municípios
Em 70 municípios teve mais de 100 votos
Em 18 municípios teve mais de 500 votos
Em 3 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos
% VotosVálidos
CURITIBA 13.253 982.323 1,349
RIO BRANCO DO SUL 2.987 18.704 15,97
RIO NEGRO 1.052 16.898 6,226
ASSIS CHATEAUBRIAND 908 18.903 4,803
JATAIZINHO 860 6.834 12,584
PALMEIRA 844 18.784 4,493
SIQUEIRA CAMPOS 826 11.016 7,498
55
TERRA ROXA 824 9.431 8,737
LONDRINA 806 250.851 0,321
JACAREZINHO 762 22.568 3,376
Nascido em 1953, em União da Vitória, Antônio Tadeu Veneri (PT) foi durante 28 anos foi bancário. Tadeu Veneri foi eleito deputado estadual pelo PT, em outubro de 2002, com 21.325 votos. Estava no seu terceiro mandato como vereador de Curitiba.
Votação obtida na eleição de 2010: 48.862
Teve votação em 289 municípios
Em 36 municípios teve mais de 100 votos
Em 9 municípios teve mais de 500 votos
Em 3 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos
% VotosVálidos
CURITIBA 31.556 982.323 3,212
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2.540 124.025 2,048
COLOMBO 1.227 103.056 1,191
CAMPO LARGO 748 58.748 1,273
ARAUCÁRIA 746 66.198 1,127
MARINGÁ 713 187.151 0,381
PINHÃO 648 16.586 3,907
LAPA 645 26.095 2,472
PINHAIS 509 61.890 0,822
IRATI 453 31.606 1,433
Antonio Teruo Kato (PMDB) é neto de imigrantes japoneses, nasceu em Lucélia (SP), mas mudou-se para Diamante do Norte (PR) e posteriormente para São Paulo onde formou-se em Administração de Empresas na Escola Superior de Administração de Negócios (ESAN), a primeira faculdade de administração de empresas do Brasil. Em 1985, a família adquiriu a concessionária Chevrolet em Paranavaí e Teruo passou a gerenciar a empresa.
Em 1990, foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Paranavaí, onde cumpriu dois mandatos (de 1990 a 1992 e de 1994 a 1996). Dois anos depois, fundou a Coordenadoria das Ações Comerciais e Industriais do Noroeste do Paraná (Cacinpar), sendo seu primeiro presidente. De 2005 a 2006 foi diretor regional da Associação Brasileira dos Concessionários Chevrolet (Abrac) no Paraná. Em 1997, foi eleito prefeito de Paranavaí, conquistando o Prêmio Prefeito Criança da Fundação Abrinq/UNICEF em 1999/ 2000. Em 2006, Teruo foi eleito deputado estadual pelo PMDB com 39.176 votos.
56
Votação obtida na eleição de 2010: 50.271
Teve votação em 192 municípios
Em 39 municípios teve mais de 100 votos
Em 17 municípios teve mais de 500 votos
Em 12 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos
% VotosVálidos
PARANAVAÍ 22.675 45.178 50,19
ALTO PARANÁ 2.678 7.621 35,14
NOVA LONDRINA 2.136 7.036 30,358
QUERÊNCIA DO NORTE 1.897 6.247 30,367
TERRA RICA 1.694 8.780 19,294
DIAMANTE DO NORTE 1.628 3.408 47,77
NOVA ESPERANÇA 1.469 15.080 9,741
INAJÁ 1.248 1.877 66,489
MARINGÁ 1.104 187.151 0,59
SÃO JOÃO DO CAIUÁ 1.085 3.535 30,693
Valdir Luiz Rossoni (PSDB) nasceu em Bituruna (PR) no dia 23 de novembro de 1952. Empresário no ramo do agronegócio é o atual presidente da ALEP. Em 1982 se elegeu prefeito de Bituruna; em 1990 foi eleito deputado estadual com 17.601 votos. Em 1994 reeleito com 22.769 votos e em 1998 com 60.936 votos. Em 2002 recebeu 110.430 votos e filiou-se então ao PSDB, onde é o atual presidente estadual. Em 2006 foi eleito para o seu quinto mandato ao conquistar 71.991 votos, e desde o início de 2009 também ocupou o cargo de 2º Secretário da Assembleia Legislativa. É o atual presidente da ALEP. Votação obtida na eleição de 2010: 64.179
Teve votação em 270 municípios
Em 92 municípios teve mais de 100 votos
Em 37 municípios teve mais de 500 votos
Em 17 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos
% VotosVálidos
UNIÃO DA VITÓRIA 5.140 29.396 17,485
IBAITI 3.197 16.375 19,524
BITURUNA 2.887 9.360 30,844
IRATI 2.538 31.606 8,03
SENGÉS 2.133 10.675 19,981
CURITIBA 2.093 982.323 0,213
57
CRUZ MACHADO 1.831 10.168 18,007
RIO NEGRO 1.795 16.898 10,623
MANGUEIRINHA 1.787 10.133 17,635
PALMEIRA 1.760 18.784 9,37
Waldyr Ortêncio Pugliesi (PMDB) conquistou no pleito de 2006 um total de 66.513 votos e chegou ao seu nono mandato como líder público, o terceiro na Assembleia Legislativa do Paraná e também como presidente do diretório estadual de seu partido. Natural de Monte Alto (SP), Waldyr Pugliesi é formado em Odontologia pela Universidade de Uberaba (MG) e chegou em Arapongas, no Norte do Paraná no final da década de 1950. Votação obtida na eleição de 2010: 52.524
Teve votação em 284 municípios
Em 39 municípios teve mais de 100 votos
Em 18 municípios teve mais de 500 votos
Em 14 municípios teve mais de 1000 votos
Os 10 municípios com maior votação foram:
Município VotaçãoNominal Qt
VotosVálidos
% VotosVálidos
ARAPONGAS 21.043 55.630 37,827
JAGUAPITÃ 2.521 6.863 36,733
CURITIBA 2.145 982.323 0,218
COLORADO 1.876 12.829 14,623
GUARACI 1.638 3.325 49,263
ASTORGA 1.628 14.684 11,087
PAIÇANDU 1.534 18.236 8,412
ROLÂNDIA 1.402 31.727 4,419
ARAPUÃ 1.375 2.567 53,564
BOM SUCESSO 1.243 3.789 32,805