Post on 18-Dec-2014
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Acessibilidade na Web:Boas práticas
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com
DeficiênciaCoordenação-Geral de Acessibilidade
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Roteiro
• Conceitos– Deficiência, Acessibilidade e Desenho Universal
• Demografia da Pessoa com Deficiência– Dados do Censo 2010– Tendências - envelhecimento da população
• Boas práticas de acessibilidade– Portal da SDH/PR– 7 mitos e 1 equívoco
• Conclusão
CONCEITOSAcessibilidade na Web
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Todos somos beneficiários da Acessibilidade...
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...mas alguns dependem dela para a equiparação de oportunidades
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“Deficiência” na Convenção: o conceito social
A deficiência é um conceito em evolução; ela é resultado da interação entre pessoas com impedimentos (físicos, mentais, intelectuais ou sensoriais) e as barreiras devidas às atitudes e ao ambiente que impedem a plena e efetiva participação dessas pessoas na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
Deficiência = impedimentos x barreiras00
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Acessibilidade na Web
“Acessibilidade na web é a possibilidade e a condição de alcance, percepção, entendimento e interação para a utilização, a participação e a contribuição, em igualdade de oportunidades, com segurança e autonomia, em sítios e serviços disponíveis na web, por qualquer indivíduo, independentemente de sua capacidade motora, visual, auditiva, intelectual, cultural ou social, a qualquer momento, em qualquer local e em qualquer ambiente físico ou computacional e a partir de qualquer dispositivo de acesso.”
http://acessibilidade.w3c.br/cartilha/fasciculo1/
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“Desenho Universal”
• “Desenho Universal é a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados, na maior medida possível, por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico”
• Projeto com Desenho Universal = projeto que garante igualdade de condições desde sua concepção
DEMOGRAFIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Acessibilidade na Web
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Demografia da Pessoa com Deficiência
• Censo IBGE– Formulário completo (amostra) - autoavaliação funcional– Perguntas do IBGE:
• Tem dificuldade permanente: de enxergar (avaliada com o uso de óculos ou lentes) / de ouvir (aparelho auditivo) / de caminhar ou subir escadas (prótese, bengala ou aparelho auxiliar) / mental ou intelectual que limite suas atividades habituais?
– Tipos de Deficiência• Visual / auditiva / motora / mental ou intelectual
– Graus de Dificuldade• Alguma dificuldade• Grande dificuldade• Não consegue de modo algum “Deficiência grave”
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Dados de 2010
• Segundo o Censo, 45,6 milhões de pessoas ou 23,9% da população
• Com deficiência visual, 35,8 milhões (18,8%), dos quais 6,6 milhões (3,4%) com deficiência grave
• Com deficiência motora, 13,3 milhões (7,0%), dos quais 4,4 milhões (2,3%) com deficiência grave
• Com deficiência auditiva, 9,7 milhões (5,1%), dos quais 2,2 milhões (1,1%) com deficiência grave
• Onde estão? => Ciclo da Invisibilidade– Carências de infraestrutura e serviços (barreiras) levam à
exclusão social das pessoas com deficiência; exclusão realimenta a falta de infra/serviços.
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Tendência: envelhecimento da população
• Segundo o Censo 2010, havia 20,5 milhões de idosos ou 10,8% da população – projetava-se 19,3 milhões
• A prevalência de deficiência visual grave (3,4%) é decomposta em 2,4% na população até 59 anos e 12,0% entre idosos
• A prevalência de deficiência auditiva grave (1,1%) é decomposta em 0,6% na pop. < 59 anos e 5,2% entre idosos
• Projeção para 2030 é de 40,5 milhões de pessoas idosas ou 18,7% da população - uma taxa de crescimento anual de 3,78%, enquanto a população total crescerá somente 0,57%
BOAS PRÁTICAS DE ACESSIBILIDADE
Acessibilidade na Web
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Boas práticas de acessibilidade
Prêmio Todos@Web (2ª edição de 2013):
Categoria Governamentais:– 1º Lugar Portal da Casa de Oswaldo Cruz– 2º Lugar PCD Legal– 3º Lugar
Novo Portal da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
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7 mitos e um equívocoPor Lêda Spelta*
1. “Acessibilidade Web é só para pessoas com deficiência visual.”
– Quem tem dificuldade para ver a tela, usar o mouse, usar o teclado, ler um texto, ouvir um som;
– Quem usa um navegador diferente;– Quem usa um equipamento muito antigo ou muito
moderno;– Para conexões de baixa velocidade;– Quem está num ambiente ou situação que limita alguns
dos seus sentidos ou movimentos, ou que requer a sua atenção.
*http://acessodigital.net/art_acessibilidade-web-7-mitos-e-um-equivoco.html
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7 mitos e um equívoco
2. “Na prática, o número de usuários beneficiados com a acessibilidade é relativamente muito pequeno.”
– As estatísticas, apenas das pessoas com deficiência visual, já trazem um número bastante significativo;
– Se considerarmos os outros públicos temos um número ainda maior;
– Além disso, aumenta-se a visibilidade do site para buscadores web.
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7 mitos e um equívoco
3. “Fazer um site acessível demora e custa caro.”– só podemos saber se o tempo e o custo do nosso projeto
são adequados, se levarmos em conta os benefícios alcançados;
– O custo da acessibilidade na elaboração de um site novo, é praticamente inexistente, as adaptações são sempre mais trabalhosas.
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7 mitos e um equívoco
4. “É melhor fazer uma página especial para as pessoas com deficiência visual.”
– Os webdesigners terão trabalho dobrado, para criação e manutenção de duas páginas;
– Geralmente a página para pessoas com deficiência não é atualizada com a mesma frequência;
– Discriminação pela não garantia do acesso em igualdade de oportunidades.
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7 mitos e um equívoco
5. “Um site acessível a pessoas com deficiência visual não é bonito.”
– Sites acessíveis podem ter imagens, fotos, vídeos, gráficos, etc. Basta observar os padrões de codificação e as diretrizes de acessibilidade.
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7 mitos e um equívoco
6. “Vamos por partes: primeiro fazemos o site, depois fazemos acessibilidade.”
– Inaugurar um prédio com degraus e, depois, quebrar tudo para colocar rampas, é desperdício de tempo e recursos. O mesmo acontece com um projeto de um site no qual se deixa para pensar a acessibilidade depois.
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7 mitos e um equívoco
7. “A gente sabe o que é bom para o usuário.”– Quanto mais “palpites” os diferentes usuários puderem
dar nos seus projetos melhor. Não tenha medo!– Só se aprende tudo sobre o usuário, sendo o usuário. E,
mesmo assim, será apenas um.
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7 mitos e um equívoco
Um grande equívoco: “Meu site é direcionado a um público específico; ele não interessa a todos os grupos de usuários.”
– Um homem com baixa visão que entra no site de um fabricante de automóveis, para escolher um modelo para a sua mãe.
– Uma jovem surda que entra numa loja virtual de CDs, para escolher um presente para o seu namorado.
– Um menino de 11 anos que entra num site direcionado à terceira idade, para pegar uma informação para a sua avó.
– Uma estudante cega que entra numa livraria virtual, para comprar livros que serão digitalizados por ela própria e lidos com o seu programa leitor de telas.
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Conclusão• Quase uma em cada quatro pessoas têm algum tipo de deficiência• Quase uma em cada vinte pessoas têm alguma deficiência
sensorial grave• Não podemos cercear o direito à liberdade de expressão e opinião,
inclusive à liberdade de buscar, receber e compartilhar informações e ideias, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
• Desafio: Desenho Universal na Web
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Coordenação-Geral deAcessibilidade
Sérgio Paulo Nascimentosergio.nascimento@sdh.gov.br
Rodrigo Abreu de Freitas MachadoRodrigo.machado@sdh.gov.br
(61) 2027-3507