Post on 13-Aug-2015
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Caro Professor,
Em 2009 os Cadernos do Aluno foram editados e distribuídos a todos os estudantes da rede estadual de ensino. Eles serviram de apoio ao trabalho dos professores ao longo de todo o ano e foram usados, testados, analisados e revisados para a nova edição a partir de 2010.
As alterações foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos próprios professores, que postaram suas sugestões e contribuíram para o aperfeiçoamento dos Cadernos. Note também que alguns dados foram atualizados em função do lançamento de publicações mais recentes.
Quando você receber a nova edição do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise as diferenças, para estar sempre bem preparado para suas aulas.
Na primeira parte deste documento, você encontra as orientações das atividades propostas no Caderno do Aluno. Como os Cadernos do Professor não serão editados em 2010, utilize as informações e os ajustes que estão na segunda parte deste documento.
Bom trabalho!
Equipe São Paulo faz escola.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
PRODUZINDO UMA CRÔNICA NARRATIVA
Caderno do Aluno de Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 2
Páginas 3 - 7
1.
NNoommee ddoo lliivvrroo aannaalliissaaddoo NNoommee ddoo jjoorrnnaall aannaalliissaaddoo
NNoommee ddaa rreevviissttaa aannaalliissaaddaa
Localizar e copiar o nome
do autor.
Localizar e copiar o nome
do autor, se houver.
Localizar e copiar o nome
do autor, se houver.
Descrever os elementos da
capa.
Descrição dos elementos da
1a página.
Descrever os elementos da
capa.
Localizar índice, se houver,
e observar um critério para
sua composição.
Localizar índice e observar
um critério para sua
composição.
Localizar índice e observar
um critério para sua
composição.
Anotar quantidade de
páginas.
Anotar quantidade de
páginas.
Anotar quantidade de
páginas.
Observar as divisões;
observar se o aluno
relacionou com o índice.
Observar se há divisões;
observar se o aluno
relacionou com o índice.
Observar as divisões;
observar se o aluno
relacionou com o índice.
Indicar capítulos, autores e
textos diferentes.
Indicar grandes temas
(política, economia etc.)
Indicar grandes temas
(política, economia etc.)
A princípio, sim. Para ser
durável o papel da capa e
das páginas mais resistente
do que o de um jornal, por
exemplo.
Não. Por ser um material a
ser descartado diariamente.
Mais durável que o do
jornal, menos do que o do
livro. Pode ser guardado
(pela razoável durabilidade
do papel).
3
2.
a) O aluno deve apontar duas diferenças visuais entre jornais e revistas (tamanho,
papel, entre outras possibilidades).
b) Alternativa I.
c) Sim, há diferenças. O aluno pode pensar em vários critérios, desde a aparência
externa até algo da parte interna que já tenha observado.
d) Pessoal, mas conduza para que concluam que jornais tratam de informações
recentes; livros tratam de informações que vêm de pesquisas ou trazem gêneros
literários, como romances, crônicas, fábulas. Um bom romance pode despertar o
interesse de leitores por centenas de anos.
e) Por pouco tempo, pois o papel é facilmente deteriorado, solta tinta, o cheiro nem
sempre agrada, as pessoas não têm onde guardá-lo etc.
f) Provavelmente no livro, devido à quantidade de páginas. Mas pode ser que não
seja assim. Analisar a resposta do aluno e verificar sua coerência.
g) Podemos destacar a efemeridade de jornais e revistas e o caráter, em geral, mais
atemporal do livro, entre outras possibilidades.
h) Escolha os livros para levar em classe, tendo em vista dois critérios: devem ser
narrativas e, se possível, estar nos gêneros romance, crônica, conto e fábula.
3. O aluno deve selecionar um romance ou outro gênero que sirva como referência para
narrativa longa e uma crônica, conto, fábula ou outro gênero narrativo curto. Depois,
deve anotar o nome das obras e de seus autores.
4. Não, pois a prioridade desses veículos é informar sobre fatos e temas da atualidade.
5. Espera-se que o aluno localize uma crônica no jornal ou na revista. Para tanto, você
deve orientá-lo, analisando com ele o índice e observando onde esse gênero textual
costuma estar em jornais e revistas. Depois, o aluno deve anotar os dados pedidos.
6. Porque são textos escritos para oferecer entretenimento ao leitor e serem lidos
rapidamente, no mesmo dia da publicação.
7. Porque são narrativas que não foram feitas para serem lidas rapidamente ou só fazer
sentido naquele momento, como é frequente nas crônicas publicadas em jornais.
8.
a) O objetivo é que o aluno aponte pelo menos uma das características da narrativa:
narrador, personagem, espaço, tempo, conflito, desenrolar da narrativa, desfecho.
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b) Observar se o aluno resgata as três características do gênero na crônica lida (1.
Narrativa curta; 2. Organizar acontecimentos banais do cotidiano em forma literária;
3. Possui tom leve, digestivo), com suas palavras.
c) Essa é uma atividade de aprendizagem entre pares, retomando elementos da
narrativa, discutindo e selecionando os que parecerem mais pertinentes à crônica
lida.
d) Com a mesma lógica do exercício anterior, os alunos trabalharão entre pares,
mas agora com toda a sala. Depois, socializarão a definição que a maioria considerar
mais clara. Se necessário, pode haver reescrita da resposta selecionada.
9.
I. A alternativa c.
II.
a) (V) Justificativa: o trecho selecionado corresponde a uma página do
livro, o que pode ser confirmado pela leitura da referência.
b) (V) Justificativa: não se sabe, por exemplo, para onde as personagens
vão.
c) (V) Justificativa: se Canela vai abraçar tio Arlindo e os primos, é sinal de
que se conhecem e estão se reencontrando, o que é confirmado quando o tio o
apresenta aos demais pescadores.
d) (F) Justificativa: Há uma pista gráfica - [...] - que indica que a narrativa
prossegue. Além disso, o último parágrafo lido não é conclusivo, descreve uma
cena que dá a entender que a narrativa continua.
10. O aluno deve formular uma síntese de características do gênero, mas elaborando
com suas palavras. Algumas características são: narrativa breve; temática; fatos do
cotidiano que muitos compartilham; poucas personagens; estratégias discursivas de
aproximação entre narrador e leitor; tom coloquial.
Oralidade
Páginas 8 - 10
1. Indicar pistas de que o texto A é uma narrativa mais longa do que a crônica. Uma
delas é a indicação, na referência, de apenas uma página. Outra, a indicação de que
se trata do Capítulo II do Tomo I.
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2. Rever algumas características da crônica narrativa com os alunos para que eles
possam apontar duas no texto e explicá-las.
3. O texto C não é uma crônica narrativa, pois é uma fábula, narrativa em que animais
com comportamentos humanizados são os protagonistas.
Produção Escrita
Páginas 10 - 14
Passo 1
a) O aluno deve optar por um foco narrativo, tendo em vista uma intencionalidade.
Você deve estimulá-lo a refletir sobre sua escolha.
b) O esquema indica um encaminhamento para o enredo. Você deve, novamente,
estimular o aluno a refletir sobre sua intencionalidade.
Questões (c), (d), e (e) seguem a mesma lógica dos itens anteriores.
Passo 2
Professor, observe as dúvidas e faça as intervenções, explicando o que os alunos não
tiverem entendido.
Passo 3
Observar se o aluno compreendeu o conceito de parágrafo. Sugerimos o seguinte
conceito: é a parte de um texto que possui razoável autonomia de sentido, organizada a
partir de um subtema do texto. Cada um dos parágrafos é uma subdivisão do texto,
ocupando um espaço e seguindo uma ordem lógica destinada a facilitar o entendimento
do leitor. Cada parágrafo tem caráter progressivo, isto é, o conjunto de ideias que ele
contém parte de uma ideia central (ou tópico frasal) que desencadeia outras, destinadas
a esclarecer ou complementar a primeira.
Passo 4
Professor, observe se o aluno segue o esquema tradicional da narrativa, que é
progressivo: situação inicial (parágrafo inicial), conflito (parágrafo/parágrafos que
sucedem o inicial), desenrolar da narrativa (parágrafos que narram sucessivos
acontecimentos que compõem o corpo do texto narrativo), clímax (parágrafo/parágrafos
que descrevem o os acontecimentos mais emocionantes vividos pelo herói), desfecho
(resolução do conflito). Como, neste caso particular, a narrativa proposta é uma crônica,
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verifique também se o aluno escolheu acontecimentos do cotidiano, humorísticos ou
não, para o desenrolar da história.
Passo 5
I. As perguntas servem como critério para avaliação do texto e possível conjunto de
pistas para a reescrita. Não há um gabarito específico pois os textos analisados por
meio dos itens a), b) e c) serão criados em sala.
II.
a) A ansiedade do menino para o passeio.
b) Só foi indicado o tópico frasal, faltam outras ideias para esclarecer o
leitor sobre a sequência de acontecimentos narrados.
c) O trecho seguinte deveria compor o parágrafo inicial, pois ainda faz parte
do tópico frasal: “Era o melhor passeio daquele ano, acho que talvez até o
melhor daqueles últimos anos. Eu não queria perder nada”.
d) O aluno deve copiar a versão criada pela classe para facilitar sua
reflexão.
e) Há dois tópicos.
f) A mãe achar que ele não deveria ir ao passeio, pois era caro.
g) O aluno deve copiar o texto para facilitar sua reflexão.
III. O aluno deve localizar o tópico frasal do texto do colega ou verificar se há mais
de um.
IV. O aluno deve orientar a reescrita do colega.
V. O aluno deve observar e comentar se o tópico frasal apresentado está
satisfatoriamente desenvolvido.
VI. Deve ser feita uma reescrita, com as indicações dadas pelo colega e por você,
professor.
Estudo da língua
Páginas 14 - 15
1. e 2. Escolha uma das frases grifadas e explique seu sentido aos alunos. Proceda como
nos exemplos a seguir:
• “(...) pequenas espumas que marcham alguns segundos e morrem(...)”
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A marcha e morte das ondas (a ideia de marcha pode estar associada ao movimento
ritmado do mar, bem como o que será desenvolvido pelo nadador; já a morte parece
estar associada à ideia de ciclo que envolve a vida e as ondas).
• “(...) e as pequenas espumas que nascem e somem parecem ir mais depressa do
que ele.”
As ideias de “nascer” e “ir depressa” referem-se às espumas. O autor as personifica,
como se tivessem vontade própria.
• “(...) e o homem tem sua carne, seus ossos, seu coração, todo seu corpo a
transportar na água.”
O homem ser apresentado como “carne”, “ossos” e “coração” (separar o corpo em
partes pode sugerir seu movimento ritmado, desenvolvido, de forma harmônica, por
todas as suas partes).
• “Que ele atinja o telhado vermelho (...)”
A ideia de que o nadador atingirá o telhado apenas sob o ponto de vista ótico do
narrador. Na perspectiva em que ele vê o homem no mar, um telhado e um corpo em
movimento podem parecer próximos, o que pode criar uma imagem muito bonita.
3. No Brasil, os atos errados não geram consequências negativas para quem os pratica,
e tudo termina bem.
4. O aluno deve indicar outras frases comuns, usadas em sentido conotativo.
5. Observar se a resposta está coerente com o conceito de conotação, que são
expressões ou frases usadas em sentido figurado, que exigem do leitor uma
interpretação.
6. Observar se a resposta está coerente com o conceito de denotação, que ocorre quando
expressões ou frases devem ser compreendidas em seu sentido imediato, literal.
7. Professor, anote no quadro suas definições de conotação e denotação para que os
alunos comparem com as que escreveram.
Páginas 15 - 16
1. O aluno deve responder às perguntas indicadas. Você pode usar o exercício como
forma de avaliação, acompanhando o processo de ensino e aprendizagem e, a partir
de uma análise das respostas, observar o que está solidamente aprendido, o que
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precisa ser retomado etc. Provavelmente, aspectos próprios de algumas crônicas
como “tom leve” e “uso econômico de elementos da narrativa” precisarão ser
retomados por serem muito abstratos para a faixa etária.
2. Você deve selecionar dois textos; um deles deve, obrigatoriamente, ser uma crônica
narrativa, para que o aluno possa analisá-lo de acordo com as características do
gênero.
3. Apesar de ser uma narrativa, desenvolve seus elementos de forma mais ampla, não
concluindo o enredo. As marcas de tempo e espaço também indicam que a história
vai continuar.
4. O aluno deve retomar as características da crônica narrativa.
5. É uma fábula, pois é uma narrativa muito breve em que os protagonistas são animais,
vivendo situações humanizadas.
6. Você deve indicar todos os exercícios complementares sobre denotação e conotação que julgar pertinentes.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
CONTANDO UMA HISTÓRIA DE UM JEITO DIFERENTE
Páginas 16 - 18
2.
a) Sim, pois o texto apresenta as características dessa tipologia como enredo,
personagens, foco narrativo, marcas de tempo e espaço.
b)
OO ffooccoo nnaarrrraattiivvoo eessttáá eemm pprriimmeeiirraa oouu tteerrcceeiirraa ppeessssooaa??
1ª pessoa.
QQuuaaiiss ssããoo ooss aaccoonntteecciimmeennttooss bbáássiiccooss ddoo eennrreeddoo??
O narrador vinha dormindo muito,
aumentando seu prazer em realizar esse
ato. Até que “você” aparece em seus
sonhos e então ele perde o prazer de
dormir.
EEmm qquuee eessppaaççoo((ss)) aa hhiissttóórriiaa ooccoorrrree??
O espaço é indeterminado, um em que se
possa dormir.
GGrriiffee aass mmaarrccaass ddee ppaassssaaggeemm ddoo tteemmppoo.. QQuuaannttoo aa hhiissttóórriiaa ppaarreeccee dduurraarr??
“Dormi dias inteiros, semanas até, longas
tardes”. “ Nos últimos tempos”, “ nessas
horas”. A história parece durar semanas.
PPooddeemmooss ccoonnssiiddeerraarr oo ““vvooccêê””,, aa qquueemm oo nnaarrrraaddoorr ssee ddiirriiggee,, uummaa ppeerrssoonnaaggeemm??
Podemos considerar uma personagem, pois
esteve presente nos sonhos e os sonhos têm
estrutura semelhante às narrativas. Além
disso, a personagem interagiu com o
sonhador, já que o fez perder o último
prazer.
c) Provavelmente dormia por desilusão amorosa, para esquecer “você”. Quando
“você”, ou a pessoa amada perdida, aparece nos sonhos, ele acha inútil continuar
dormindo.
10
3.
a) Pode ser observada a presença de uma espécie de narrador, alguns elementos de
enredo, vividos por figuras que podem ser entendidas como personagens, e trechos
que despertam o imaginário do leitor.
b) A história começa com Vital cansado de andar a pé. Aparece o desejo inicial de
comprar a moto e um conflito, pois o pai é contra a compra. Vital acaba comprando a
moto e se sente bem. A sequência termina com Vital indo de moto a um show dos
Paralamas, para se encontrar com uma prima que já está na cidade.
c) Há alguns usos conotativos como “mais que união feliz”, “a vida em duas rodas
era tudo o que ele sempre quis”, “Vital passou a se sentir total, com seu sonho de
metal”.
4.
a) a f) Verifique se os alunos reconheceram os elementos da narrativa no texto que você
escolheu.
5.
CCaarraacctteerrííssttiiccaass CCaarraacctteerrííssttiiccaass ddee nnaarrrraattiivvaass eemm tteexxttooss mmuussiiccaaiiss,, vviissuuaaiiss,, aauuddiioovviissuuaaiiss eettcc..
1a É construída, pelo menos em parte, pela combinação dos elementos da
narrativa.
2a É uma sequência de acontecimentos, vividos por personagens, não
necessariamente construídos com palavras; além disso, a história não
precisa ser apresentada por completo, com todos os seus fatos.
3a Os acontecimentos vividos devem ser apresentados como ficção, pois
estão a serviço da imaginação, estimulando-a.
Oralidade
Página 18
a) a d) Verifique se os alunos reconheceram os elementos da narrativa no filme que
você escolheu.
11
e)Nesse momento, o aluno deve retomar os elementos da narrativa e, ao final, criar
hipóteses de sentido, isto é, encontrar passagens que estimulam sua imaginação, para
eles, coerentes com o filme.
Produção escrita
Páginas 18 - 20
2.
Passo 1
• Trata-se da história de um adolescente e sua família que passa por dificuldades materiais.
Passo 2
• Espera-se que o aluno indique um dos três traços de narratividade indicados e mostre-o na letra da música.
Passo 3
QQuuaall aa sseeqquuêênncciiaa ddee aaccoonntteecciimmeennttooss ddoo tteexxttoo??
IInnddiiqquuee mmaarrccaass ddee ppaassssaaggeemm ddee tteemmppoo,, ddee eessppaaççoo ee ccoonnfflliittooss ((eelleemmeennttoo lliiggaaddoo aaoo eennrreeddoo)) nnoo tteexxttoo..
OO tteexxttoo,, ppoorr tteerr ccaarráátteerr ffiicccciioonnaall,, aapprreesseennttaa uussooss ccoonnoottaattiivvooss ddaa lliinngguuaaggeemm.. QQuuaaiiss??
- Há a história do pai de
Marvin, que trabalha
muito, mas não consegue
sustentar a família.
- O pai morre e deixa com
Marvin a responsabilidade
de cuidar da família.
- Marvin passa a trabalhar
muito; às vezes, gostaria
de fugir, mas lembra-se
das palavras do pai, que
fez uma espécie de
profecia de seu destino.
- Marvin faz as vezes de
uma espécie de narrador
de sua própria história.
- Há marcas claras de
passagem de tempo
quando o pai morre e
quando a mãe morre.
- Há vários conflitos no
texto: a morte do pai, a
perda da colheita, a morte
da mãe
- A presença de elementos
espaciais ajuda no
- Há pequenos trechos
conotativos, como “os
anjos levaram minha mãe
pelas mãos”.
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- Um dia, uma chuva forte
acaba com a plantação.
- A situação da família
está cada vez mais difícil.
- A mãe de Marvin morre
e ele se lembra do que o
pai lhe disse.
desenvolvimento do
enredo (como a referência
à colheita ou despesas do
lar; “trabalhando feito um
burro nos campos”
Passo 4
a) O aluno deve optar por um foco narrativo, tendo em vista uma intencionalidade.
Você deve estimulá-lo a refletir sobre sua escolha.
b) O aluno deve organizar uma sequência de acontecimentos, tendo em vista uma
intencionalidade. Você deve estimulá-lo a refletir sobre sua escolha.
c) O aluno deve criar algumas personagens, tendo em vista uma intencionalidade.
Você deve estimulá-lo a refletir sobre sua escolha.
d) O aluno deve organizar os fatos em uma sequência no tempo, tendo em vista
uma intencionalidade. Você deve estimulá-lo a refletir sobre sua escolha.
e) O aluno deve construir algumas ambientações, tendo em vista uma
intencionalidade. Você deve estimulá-lo a refletir sobre sua escolha.
Passo 5
Orientar os alunos para o uso adequado dos elementos do gênero história em
quadrinhos: narrativa construída por meio de imagens em sequência temporal; uso de
balões com textos que expressam emoções, sentimentos das personagens ou diálogos
entre elas; conteúdos dos balões adequados às expressões das personagens
desenhadas.
Estudo da língua
Páginas 20 - 21
1. As palavras que devem ser usadas são: expectativa, aguardar, decisão, sessão e mal.
Acreditamos que os alunos darão mais destaque às duas primeiras, pois a forma
como foram grafadas dificulta o entendimento do leitor. No caso dos outros termos,
“decisão” apresentou um desvio que não compromete o sentido, mas que não deve
ser usado na variedade padrão da língua. No caso das duas últimas, o problema é que
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os termos usados estão escritos em sentido diferente da grafia empregada. Destaque
todos esses aspectos com os alunos, explicando o porquê de cada correção.
2. Alternativa a.
3. Iniciando com a divisão silábica, você pode começar fazendo uma sondagem,
levantando o que sabem sobre o assunto e colocando na lousa. Se, nesse momento,
você achar oportuno, coloque as situações que geram problemas (como hiatos,
dígrafos, ditongos, tritongos etc.). Colocar ou não esses casos agora vai depender do
retorno que você obtiver dos alunos na sondagem. Caso não tenham critérios para
divisão silábica, você pode, gradativamente, apresentar os temas, juntamente com
exercícios do livro ou de uma gramática com exercícios.
4. Esse exercício deve ser visto como uma sistematização das discussões feitas em sala,
a partir do tema “divisão silábica”.
5. Você deve apresentar pequenos textos para que os alunos discutam as divisões
silábicas apresentadas e comentar as ocorrências de acordo com a sistematização
feita. É preferível não usar textos reais de alunos, para não criar situações
constrangedoras.
Página 21 - 22
1.
a) O aluno deve anotar o título da charge (se houver) e o nome do autor.
b) O aluno deve indicar personagens presentes na charge.
c) O aluno deve indicar os espaços presentes na charge.
d) O aluno deve indicar marcadores de passagem de tempo da charge, verbais ou
não.
e) O aluno deve indicar as ações das personagens.
f) O aluno deve localizar e interpretar trechos conotativos, se houver.
2 e 3. Verifique se os alunos fizeram as atividades conforme sua indicação e se as
resolveram adequadamente.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
VEJA ESSA CANÇÃO
Página 22 - 24
2. Essa é uma pergunta de sondagem para iniciar o estudo do gênero letra de música.
3. Ainda o processo de sondagem sobre o gênero letra de música, mas com interação
entre pares.
4. Observar se o aluno consegue mostrar as características que apontou no item anterior
na letra da música.
5. Observar se o aluno consegue mostrar as características que apontou no exercício 3
anterior na letra da música.
6. Grifar todas as rimas da letra da música.
7. Observar se o aluno foi capaz de elaborar o conceito de rima externa. Professor,
sugerimos repetição de som ao final de dois ou mais versos.
8. O aluno deve criar rimas, sem preocupação com o sentido.
9. O efeito mais imediato é o humor, mas é preciso observar outros comentários dos
alunos, do ponto de vista da pertinência.
10. Aqui o aluno se preocupa só com coerência, não com o ritmo e a rima. Assim,
perceberá, provavelmente, que esses elementos fazem falta à música.
11. O efeito mais imediato é a perda da rima, mas é preciso observar outros
comentários dos alunos, do ponto de vista da pertinência.
12. Solicita-se que o aluno apenas localize a conotação no texto: “O tempo é rei, a vida
é uma lição”.
15
13.
MMúússiiccaa CCaarraacctteerrííssttiiccaass ddoo ggêênneerroo lleettrraa ddee mmúússiiccaa
1a As letras de música são poemas
musicados.
2a A letra das canções é organizada em certo
ritmo, formado pela melodia da música.
3ª Em muitas letras, as palavras são rimadas,
ou seja, seus finais apresentam sons
parecidos.
4a Há, em geral, um forte apelo conotativo
nesses textos.
5a Esses traços aparecem em letras de
música compostas em estilos muito
diferentes.
Produção Escrita
Página 24
O objetivo da atividade é produzir uma nova letra para a mesma melodia, portanto
deve existir, além da mudança de sentido, uma preocupação com o trabalho sonoro, de
entonação e melodia.
Estudo da língua
Página 24 - 27
1.
a) Exercício de sondagem sobre o conceito de verbo: palavras que expressam
ações, fenômenos ou estados. Ações: comer, andar, trabalhar. Fenômenos: ventar,
chover. Estados: ser, estar.
b) Observar se o aluno compreendeu o conceito de verbo em comparação com o
que havia escrito.
16
c) Professor, primeiramente observe se o aluno compreendeu o conceito de locução
verbal ao realizar as atividades: verbos que aparecem juntos em uma frase e indicam
uma só ação. Depois dessa etapa, você pode formalizar a definição: locução verbal é
um expressão formada por mais de um verbo que funcionam juntos para expressar
uma só ação.
Pensamos que os alunos desta série ainda são muito jovens para compreender, de
fato, o conceito completo de locução verbal. Se achar conveniente, explique a
formação: verbo auxiliar + verbo principal em forma nominal (infinitivo, particípio
ou gerúndio). Nesse caso, será preciso explicar o que é forma nominal e quais são os
tipos de verbos auxiliares existentes em língua portuguesa:
1. de tempo: ser, estar, ter, haver, ir e andar;
2. com valor modal, isto é, indicam necessidade, probabilidade: dever, querer,
poder, necessitar;
3. com valor aspectual, isto é, os que indicam como a ação acontece: começar,
pôr, continuar.
d) Observar se o aluno compreendeu o conceito de locução verbal em comparação
com o que havia escrito.
e) O aluno deve localizar e grifar as locuções verbais presentes no texto (ver
Caderno do Professor, página 35).
2.
a) Alternativa I.
b) Observar se o aluno compreendeu sua explicação sobre o Modo Indicativo e
retomar, se necessário: esse modo indica certezas sejam elas ( sobre ações que estão
acontecendo, presente ), já acontecidas ( passado), ou que vão acontecer ( futuro).
3.
a) Alternativa II.
b) Observar se o aluno compreendeu sua explicação sobre o Modo Subjuntivo e
retomar, se necessário: subjuntivo é o modo que usamos para expressar
possibilidades em hipóteses.
4.
a) Alternativa I.
b) Observar se o aluno compreendeu sua explicação sobre o Modo Imperativo e
retomar, se necessário: esse modo é usado para orientar a conduta do outro.
17
Página 27
1. O aluno deve grifar as rimas do texto.
2. O aluno deve preocupar-se com o som, deixando de lado o sentido.
3. O efeito mais imediato é o humor, mas é preciso observar outros comentários dos
alunos, do ponto de vista da pertinência.
4. O aluno deve, agora, preocupar-se com o sentido, em detrimento do som.
5. O efeito mais imediato é a perda da rima, mas é preciso observar outros comentários
dos alunos, do ponto de vista da pertinência.
6. A primeira mantém as rimas e, provavelmente, o ritmo; a segunda preocupa-se com a
manutenção do sentido, portanto deve apresentar maior coerência.
7. O eu lírico, sem a amada, sente-se incompleto. Por isso essas expressões de caráter
conotativo.
“Avião sem asas” – Avião que não consegue voar.
“Fogueira sem brasa” – Fogo incapaz de exercer sua função de aquecimento.
“Futebol sem bola” – Esporte sem um de seus elementos fundamentais.
“Vão poder falar por mim” – É como se os alto-falantes fossem os transmissores dos
sentimentos do eu lírico.
“Circo sem palhaço” – O palhaço é considerado por muitos como a principal atração
do circo, pois lhe dá a graça.
“To louca pra te ter nas mãos” – não vê a hora de apossar-se de seu amor.
“Deitar no teu abraço” – Imagem de aconchego.
“Retomar o pedaço” – É como se o outro fosse uma parte do eu lírico.
“Que falta no meu coração” – É como se o outro fosse uma parte do do eu lírico.
“Eu não existo longe de você” – Não existir é imagem para demonstrar toda a tristeza
e falta de perspectiva do eu lírico sem seu amor.
“E a solidão é meu pior castigo” – Ficar sem o outro é entendido como uma forma de
ser castigado.
“Mas o relógio tá de mal comigo” – o tempo sem o amor parece não passar
18
Página 27
1. O aluno deve indicar estilos como rock, samba, rap etc.
2. O aluno deve pesquisar a definição dos estilos indicados no item anterior, anotando
as fontes de onde retirou as informações.
Página 28
Indicar os exercícios suplementares que considerar pertinentes.
19
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
ESCOLHENDO TRILHA SONORA
Página 28 - 30
1.
a) 3a pessoa.
b) Um rapaz e uma moça (Celeste).
c) Parecem estar em um restaurante ou bar, conversando: uma indicação é que a
personagem “olhava para outras mesas...”.
d) Não sabemos. Ele quer dizer algo e ela está distraída, mas depois presta atenção.
e) Ele parecia nervoso, ansioso: “Ele olhava para ela e não sabia o que dizer... Era
um momento importante, delicado, era preciso escolher bem as palavras. Suas mãos
estavam trêmulas, seu coração batia um pouco mais rápido, e, vez por outra, mordia
o lábio inferior”.
f) Ela está distraída, olhando as outras mesas.
g) Ele pode, por exemplo, pedi-la em casamento ou terminar o relacionamento ou
outra opção qualquer, mas precisa ser algo relevante.
2.
a) Provavelmente final feliz, porque a música de fundo é alegre.
b) Talvez seja triste, porque a música de fundo parece menos animada.
c) Ela pode interferir no sentido e induzir a forma de interpretar o texto.
Oralidade
Páginas 30 - 31
1. Professor, escolha um texto em que haja várias ações, seguindo as principais com os
alunos e, então, discuta a(s) cena(s) com eles.
2.
a) Os alunos devem criar algumas personagens, tendo em vista uma
intencionalidade. Você deve estimulá-los a refletir sobre suas escolhas.
20
b) Os alunos devem estabelecer posicionamentos e atitudes para as personagens,
tendo em vista a intencionalidade da cena. Você deve estimulá-los a refletir sobre
suas escolhas.
c) Os alunos devem estabelecer uma sequência de ações para suas personagens,
tendo em vista uma intencionalidade. Você deve estimulá-los a refletir sobre suas
escolhas.
d) Os alunos devem escolher alguns elementos para composição do cenário, tendo
em vista uma intencionalidade. Você deve estimulá-los a refletir sobre suas escolhas.
e) Os alunos devem escolher os figurinos das personagens, tendo em vista uma
intencionalidade. Você deve estimulá-los a refletir sobre suas escolhas.
Estudo da língua
Página 31 - 32
1.
a) O aluno deve grifar as palavras que, de alguma forma, lhe causam estranheza.
b) A partir dos termos que você tem destacado no Caderno do Professor (termos
que não são compreendidos pelo contexto) e das palavras que o aluno destacou no
exercício anterior, veja o que pode ser explicado pelo contexto.
c) Essa resposta dependerá do repertório dos alunos, mas indicamos web site,
home-page, gigabytes, orixá, hacker e videopôquer.
d) Também dependerá do repertório do aluno, mas imaginamos que tietes seja um
exemplo desse grupo.
e) Destacar a junção entre “informar” e “mar”, gerando um substantivo para a
expressão “mar de informação”. Incentivar os alunos a pensar em outros exemplos,
de músicas e propagandas, como ocorre na música de Djavan, que diz “como querer
caetanear o que há de bom”.
21
2.
PPrroocceeddiimmeennttooss ppaarraa ccoommpprreeeennssããoo ddee ppaallaavvrraass ddee uumm tteexxttoo
1º Procurar uma hipótese de sentido para a palavra dentro do contexto.
2º Observar que os termos em maiúscula indicam nomes próprios de
pessoas, lugares etc. Isso já pode ser uma primeira estratégia para uma
compreensão mínima desses termos no texto.
3º Procurar em nosso repertório de conhecimentos sobre a vida e o mundo,
para ver se, fora do contexto textual, já conhecemos algo sobre aquele
termo.
4º Observar semelhanças entre termos “novos” e termos já conhecidos.
5º Procurar o termo no dicionário ou em uma enciclopédia.
Página 32
O aluno deve pesquisar as informações indicadas, usando-as como critério de seleção
em suas buscas.
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SITUAÇÃO DE PARENDIZAGEM 5
SISTEMATIZAÇÃO
Páginas 34 - 36
1.
TTííttuulloo ddaa ccrrôônniiccaa sseelleecciioonnaaddaa Anotar o título da crônica selecionada.
TTeennddoo eemm vviissttaa qquuee uummaa ccrrôônniiccaa éé uumm tteexxttoo ccuurrttoo,, eessccoollhhaa uumm eelleemmeennttoo ddaa nnaarrrraattiivvaa ee ccoommeennttee ssuuaa pprreesseennççaa nnoo tteexxttoo
O aluno deve escolher um dos cinco
elementos da narrativa e analisar como ele
funciona no texto.
QQuuaall oo tteemmaa ddoo ccoottiiddiiaannoo qquuee aa ccrrôônniiccaa eessccoollhhiiddaa ddeesseennvvoollvvee??
O aluno deve indicar um tema central
desenvolvido na crônica. Você deve observar
e comentar se não são indicados temas
paralelos.
SSeelleecciioonnee ee ttrraannssccrreevvaa dduuaass ppaassssaaggeennss ddoo tteexxttoo qquuee ddeemmoonnssttrraamm sseeuu ttoomm lleevvee,, oouu sseejjaa,, ddee ccoonnvveerrssaa ccoomm lleeiittoorr..
O aluno deve selecionar dois trechos e
transcrevê-los, tendo como critério a leveza
da crônica.
2.
QQuuaall oo ttííttuulloo ddoo tteexxttoo ee eemm qquuee ggêênneerroo eellee ffooii eessccrriittoo??
Indicar o título do texto e indicar seu gênero.
Caso o aluno não consiga definir o gênero,
indique características desse gênero que
sirvam como pistas. Discuta-as com a classe e,
posteriormente, dê o nome do gênero.
OO nnaarrrraaddoorr eessttáá eemm pprriimmeeiirraa oouu tteerrcceeiirraa ppeessssooaa??
Indicar se o foco narrativo está em primeira ou
terceira pessoa.
HHáá mmaarrccaass ddee ppaassssaaggeemm ddee tteemmppoo?? QQuuaaiiss??
Indicar as marcas de passagem de tempo
presentes no texto.
HHáá mmaarrccaass ddee mmuuddaannççaa ddee eessppaaççoo?? QQuuaaiiss??
Indicar as marcas espaciais presentes no texto.
23
QQuuaaiiss ssããoo aass ppeerrssoonnaaggeennss?? Indicar as personagens presentes no texto.
QQuuaaiiss aaccoonntteecciimmeennttooss pprriinncciippaaiiss aa hhiissttóórriiaa ddeesseennvvoollvveeuu??
Indicar os principais acontecimentos do
enredo.
3. Retomar as três características de textos narrativos (é construído, pelo menos em
parte, pela combinação dos elementos da narrativa; é uma sequência de
acontecimentos, vividos por personagens, não necessariamente construídos com
palavras. Os acontecimentos vividos devem ser apresentados como ficção, pois estão
a serviço da imaginação, estimulando-a.
Página 36
1. O aluno deve criar uma nova versão da letra de música selecionada, preocupando-se
com os aspectos sonoros (melodia, rima, ritmo) em detrimento do sentido original.
2. Indicar os exercícios complementares que julgar pertinentes.
Páginas 36 - 38
1. Alternativa c.
2. Alternativa e.
3. Observar se o aluno aponta uma, duas ou as três características indicadas (presença
de elementos da narrativa, narrativa baseada em tema cotidiano, narrativa escrita em
tom leve, de conversa).
4. Alternativa c.
5. Trechos mais propícios para análise:
“Misturando o mundo inteiro
Vamos vê no que é que dá...”
Música, aqui, é conotativo, pois o resultado é a mistura entre os povos,
miscigenação etc.
“A tribo se balançar
E o chão da terra tremer”
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A tribo balançar o chão talvez diga respeito à empolgação, à força da
coletividade entre outras interpretações.
Exercícios complementares
Página 38
O aluno deve organizar uma crônica, pondo em funcionamento as características
do gênero estudado no bimestre, bem como mantendo um diálogo intertextual com a
letra da canção. Nesse sentido, sugerimos que você selecione uma letra com alto grau de
narratividade.
AJUSTES
Caderno do Professor de Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 2
Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada
página.
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Língua Portuguesa - 5a série - Volume 2
ProPosta de questões Para aPlicação em avaliação
o texto Um dia no aeroporto servirá de base para a resolução das questões 1, 2 e 3.
Um dia no aeroporto
quando era criança, tinha loucura para visitar um aeroporto. a televisão ainda era uma novidade e só tinha visto aviões nas telas da tv. Nessa época, ficava pensando assim: será que essas imagens são de verda-de? será que não é mentira, invencionice de alguém, um truque, sei lá...
um dia, sem mais nem menos, minha família resolveu fazer uma visita a um aeroporto. Foi uma alegria só, mal podia esperar pra chegar e ver se tudo aquilo era verdade. Naquele tempo, a gente po-dia chegar perto da pista, pois havia uma espécie de “posto de observação” que fica-va a uma distância segura, mas próxima, como o pessoal que vai ver corrida de Fór-mula 1.
adorei e me senti no céu. cada um que subia, a cabeça ia junto, não sei pra que des-tino, mas isso não importava.
quer saber? Foi bom descobrir que os aviões da tela de tv eram verdadeiros...
elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
1. o texto Um dia no aeroporto é uma crônica narrativa, pois:
a) apresenta informações sobre um fato ocor-rido no Brasil, em 1970.
b) argumenta com o leitor sobre a importân-cia da aviação aérea.
c) aborda um tema cotidiano para os habitantes de uma grande cidade nos dias atuais.
d) demonstra a opinião de seu autor sobre o tema “a crise aérea brasileira”.
e) descreve a situação atual dos aeroportos brasileiros.
2. No trecho “adorei e me senti no céu. cada um que subia, a cabeça ia junto, não sei pra que destino [...]”, temos um uso conotativo da linguagem, pois:
a) “adorei”, nesse contexto, está sendo enten-dido como sinônimo de gostar.
b) “céu”, nesse contexto, está sendo entendi-do como sinônimo de cobertura.
c) “destino”, nesse contexto, está sendo en-tendido como sinônimo de futuro.
d) “subia”, nesse contexto, está sendo en-tendido como sinônimo de “subir à cabe-ça”.
e) “cabeça”, nesse contexto, está sendo enten-dido como sinônimo de imaginação.
3. com base na análise de um traço caracte-rístico do gênero, justifique por que esse texto pode ser classificado como “crônica narrativa”.
Espera-se, nessa atividade, que o aluno aponte alguma característica do gênero “crônica narrativa” e saiba demonstrá-lo dentro do texto.
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a música Festa servirá de base para a resolução das questões 4 e 5.
Festa
Ivete SangaloComposição: Anderson Cunha
Festa no guetoPode vir, pode chegarmisturando o mundo inteirovamo vê no que é que dá...
Hoje temFesta no guetoPode vir, pode chegarmisturando o mundo inteirovamo vê no que é que dá...
tem gente de toda cortem raça de toda fé
Guitarras de rock’n’rollBatuque de candomblévai lá, pra ver...
a tribo se balançare o chão da terra tremermãe Preta de lá mandou chamaravisou! avisou! avisou! avisou!...
que vai rolar a festavai rolar!o povo do guetomandou avisar... (2x)(...)
Festa. anderson cotrim cunha. universal music Publishing.
4. trata-se de uma letra de música, pois:
a) prescreve uma forma para dançar (“a tribo se balançar”).
b) indica que os convidados da festa foram chamados (“avisou! avisou! avisou! avi-sou!...”).
c) apresenta organização de rimas (fé/can-domblé, balançar/chamar) que correspon-de ao ritmo da canção.
d) informa sobre uma festa (“Festa no gueto”).
e) discute questões religiosas (fé/candom-blé).
5. Há algum trecho nesse texto que desper-ta seu imaginário, uma vez que trabalha a linguagem de forma conotativa? qual? Por quê?
Espera-se que eles destaquem trechos como: “Misturando o mundo inteiro / Vamo vê no que é que dá...” ou “A tribo se balançar / E o chão da terra tremer”, e sejam capazes de explicar, de alguma maneira, que os trechos selecionados têm sentido figurado.